Questões ENEM de Português - Interpretação de Textos

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Q1853154 Português
    Os linguistas têm notado a expansão do tratamento informal. “Tenho 78 anos e devia ser tratado por senhor, mas meus alunos mais jovens me tratam por você", diz o professor Ataliba Castilho, aparentemente sem se incomodar com a informalidade, inconcebível em seus tempos de estudante. O você, porém, não reinará sozinho. O tu predomina em Porto Alegre e convive com o você no Rio de Janeiro e em Recife, enquanto você é o tratamento predominante em São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador. O tu já era mais próximo e menos formal que você nas quase 500 cartas do acervo on-line de uma instituição universitária, quase todas de poetas, políticos e outras personalidades do final do século XIX e início do XX.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 21 abr. 2015 (adaptado).
No texto, constata-se que os usos de pronomes variaram ao longo do tempo e que atualmente têm empregos diversos pelas regiões do Brasil. Esse processo revela que
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Q1853153 Português
TEXTO I
O mito da estiagem em São Paulo
    Os estoques de água doce são inesgotáveis, na medida em que são alimentados principalmente pelos oceanos, infinitos via evaporação e precipitação, ou seja, pelo ciclo hidrológico, que depende de forças físicas as quais o homem nunca poderá interromper. Enquanto existirem, o ciclo funcionará e os estoques de água doce nos continentes serão repostos indefinidamente.
    Obviamente que a água não se distribui equitativamente pelo planeta. Há regiões com muita água, normalmente na zona tropical, na qual a evaporação é maior, e regiões áridas, onde, por razões específicas da dinâmica climática, as taxas de evaporação são maiores do que a precipitação, gerando déficit de reposição de estoques de água doce.
Disponível em: www.cartanaescola.com.br. Acesso em: 17 jan. 2015 (adaptado).
TEXTO II
    O processo de sedimentação no fundo do lago de um reservatório é um processo lento. Os sedimentos vão formando argila, que é uma rocha impermeável. Então, a água daquele lago não vai alimentar os aquíferos. Mesmo tendo muita quantidade de água superficial, ela não consegue penetrar no solo para alimentar os aquíferos. Se não for usada no consumo, ela vai simplesmente evaporar e vai cair em outro lugar, levada pelas correntes aéreas. Isso é outro motivo pelo qual os aquíferos não conseguem recuperar seu nível, porque não recebem água.
Disponível em: www.jornalopcao.com.br. Acesso em: 17 jan. 2015 (adaptado).
Os textos I e II abordam a situação dos reservatórios de água doce do planeta. Entretanto, a divergência entre eles está na ideia de que é possível
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Q1853149 Português
    A história do futebol brasileiro contém, ao longo de um século, registros de episódios racistas. Eis o paradoxo: se, de um lado, a atividade futebolística era depreciada aos olhos da “boa sociedade” como profissão destinada aos pobres, negros e marginais, de outro, achava-se investida do poder de representar e projetar a nação em escala mundial. A Copa do Mundo no Brasil, em 1950, viria a se constituir, nesse sentido, em uma rara oportunidade. Contudo, na decisão contra o Uruguai sobreveio o inesperado revés. As crônicas esportivas elegiam o goleiro Barbosa e o defensor Bigode como bodes expiatórios, “descarregando nas costas” dos jogadores os “prejuízos” da derrota. Uma chibata moral, eis a sentença proferida no tribunal dos brancos. Nos anos 1970, por não atender às expectativas normativas suscitadas pelo estereótipo do “bom negro”, Paulo César Lima foi classificado como “jogador-problema”. Ele esboçava a revolta da chibata no futebol brasileiro. Enquanto Barbosa e Bigode, sem alternativa, suportaram o linchamento moral na derrota de 1950, Paulo César contra-atacava os que pretendiam condená-lo pelo insucesso de 1974. O jogador assumia as cores e as causas defendidas pela esquadra dos pretos em todas as esferas da vida social. “Sinto na pele esse racismo subjacente”, revelou à imprensa francesa: “Isto é, ninguém ousa pronunciar a palavra ‘racismo’. Mas posso garantir que ele existe, mesmo na Seleção Brasileira”. Sua ousadia consistiu em pronunciar a palavra interdita no espaço simbólico do discurso oficial para reafirmar o mito da democracia racial.
Disponível em: https://observatorioracialfutebol.com.br. Acesso em: 22 jun. 2019 (adaptado).
O texto atribui o enfraquecimento do mito da democracia racial no futebol à
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Q1853148 Português

Devagar, devagarinho


    Desacelerar é preciso. Acelerar não é preciso. Afobados e voltados para o próprio umbigo, operamos, automatizados, falas robóticas e silêncios glaciais. Ilustra bem esse estado de espírito a música Sinal fechado (1969), de Paulinho da Viola. Trata-se da história de dois sujeitos que se encontram inesperadamente em um sinal de trânsito. A conversa entre ambos, porém, se deu rápida e rasteira. Logo, os personagens se despedem, com a promessa de se verem em outra oportunidade. Percebe-se um registro de comunicação vazia e superficial, cuja tônica foi o contato ligeiro e superficial construído pelos interlocutores: “Olá, como  vai? / Eu vou indo, e você, tudo bem? / Tudo bem, eu vou indo correndo, / pegar meu lugar no futuro. E você? / Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono / tranquilo, quem sabe? / Quanto tempo... / Pois é, quanto tempo... / Me perdoe a pressa / é a alma dos nossos negócios... / Oh! Não tem de quê. / Eu também só ando a cem”.


    O culto à velocidade, no contexto apresentado, se coloca como fruto de um imediatismo processual que celebra o alcance dos fins sem dimensionar a qualidade dos meios necessários para atingir determinado propósito. Tal conjuntura favorece a lei do menor esforço — a comodidade — e prejudica a lei do maior esforço — a dignidade.


    Como modelo alternativo à cultura fast, temos o movimento slow life, cujo propósito, resumidamente, é conscientizar as pessoas de que a pressa é inimiga da perfeição e do prazer, buscando assim reeducar seus sentidos para desfrutar melhor os sabores da vida.


SILVA, M. F. L. Boletim UFMG, n. 1 749, set. 2011 (adaptado).


Nesse artigo de opinião, a apresentação da letra da canção Sinal fechado é uma estratégia argumentativa que visa sensibilizar o leitor porque

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Q1853145 Português
Imagem associada para resolução da questão HENFIL.Disponível em: https:medium.com. Acesso em: 29 out.2018(adaptado).

Nessa tirinha, produzida na década de 1970, os recursos verbais e não verbais sinalizam a finalidade de
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Q1853143 Português

Sinhá


Se a dona se banhou

Eu não estava lá

Por Deus Nosso Senhor

Eu não olhei Sinhá

Estava lá na roça

Sou de olhar ninguém

Não tenho mais cobiça

Nem enxergo bem


Para que me pôr no tronco

Para que me aleijar

Eu juro a vosmecê

Que nunca vi Sinhá

[...]

Por que talhar meu corpo

Eu não olhei Sinhá

Para que que vosmincê

Meus olhos vai furar

Eu choro em iorubá

Mas oro por Jesus

Para que que vassuncê

Me tira a luz.


CHICO BUARQUE; JOÃO BOSCO. Chico. Rio de Janeiro: Biscoito Fino, 2011 (fragmento).


No fragmento da letra da canção, o vocabulário empregado e a situação retratada são relevantes para o patrimônio linguístico e identitário do país, na medida em que

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Q1853142 Português
Intenso e original, Son ofSaul retrata horror do holocausto
    Centenas de filmes sobre o holocausto já foram produzidos em diversos países do mundo, mas nenhum é tão intenso como o húngaro Son of Saul, do estreante em longa-metragens László Nemes, vencedor do Grande Prêmio do Júri no último Festival de Cannes.
    Ao contrário da grande maioria das produções do gênero, que costuma oferecer uma variedade de informações didáticas e não raro cruza diferentes pontos de vista sobre o horror do campo de concentração, o filme acompanha apenas um personagem.
    Ele é Saul (Géza Rõhrig), um dos encarregados de conduzir as execuções de judeus como ele que, por um dia e meio, luta obsessivamente para que um menino já morto — que pode ou não ser seu filho — tenha um enterro digno e não seja simplesmente incinerado.
    O acompanhamento da jornada desse prisioneiro é no sentido mais literal que o cinema pode proporcionar: a câmera está o tempo todo com o personagem, seja por sobre seus ombros, seja com um close em primeiro plano ou em sua visão subjetiva. O que se passa ao seu redor é secundário, muitas vezes desfocado.
    Saul percorre diferentes divisões de Auschwitz à procura de um rabino que possa conduzir o enterro da criança, e por isso pouco se envolve nos planos de fuga que os companheiros tramam e, quando o faz, geralmente atrapalha. “Você abandonou os vivos para cuidar de um morto”, acusa um deles.
    Ver toda essa via crucis é por vezes duro e exige certa entrega do espectador, mas certamente é daquelas experiências cinematográficas que permanecem na cabeça por muito tempo.
    O longa já está sendo apontado como o grande favorito ao Oscar de filme estrangeiro. 8e levar a estatueta, certamente não faltará quem diga que a Academia tem uma preferência por quem aborda a 2ª Guerra. Por mais que exista uma dose de verdade na afirmação, premiar uma abordagem tão ousada e radical como Son of Saul não deixaria de ser um passo à frente dos votantes.
Carta Capital, n. 873, 22 out. 2015.
A resenha é, normalmente, um texto de base argumentativa. Na resenha do filme Son ofSaul, o trecho da sequência argumentativa que se constitui como opinião implícita é
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Q1853141 Português

A volta do marido pródigo


    — Bom dia, seu Marrinha! Como passou de ontem?

    — Bem. Já sabe, não é? Só ganha meio dia. [...]

    Lá além, Generoso cotuca Tercino:

    — [...] Vai em festa, dorme que-horas, e, quando chega, ainda é todo enfeitado e salamistrão!...

   — Que é que hei de fazer, seu Marrinha... Amanheci com uma nevralgia... Fiquei com cisma de apanhar friagem...

    — Hum...

    — Mas o senhor vai ver como eu toco o meu serviço e ainda faço este povo trabalhar...

    [...]

   Pintão suou para desprender um pedrouço, e teve de pular para trás, para que a laje lhe não esmagasse um pé. Pragueja:

    — Quem não tem brio engorda!

    — É... Esse sujeito só é isso, e mais isso... — opina Sidu.

   — Também, tudo p’ra ele sai bom, e no fim dá certo...— diz Correia, suspirando e retomando o enxadão. —“P’ra uns, as vacas morrem ... p’ra outros até boi pega a parir...”.

    Seu Marra já concordou:

    — Está bem, seu Laio, por hoje, como foi por doença, eu aponto o dia todo. Que é a última vez!... E agora, deixa de conversa fiada e vai pegando a ferramenta!


ROSA, J. G. Sagarana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1967.


Esse texto tem importância singular como patrimônio linguístico para a preservação da cultura nacional devido

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Q1853140 Português
    O documentário O menino que fez um museu, direção de Sérgio Utsch, produção independente de brasileiros e britânicos, gravado no Nordeste em 2016, mais precisamente no distrito Dom Quintino, zona rural do Crato, foi premiado em Londres, pela Foreign Press Association (FPA), a associação de correspondentes estrangeiros mais antiga do mundo, fundada em 1888.
    De acordo com o diretor, O menino que fez um museu foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados Unidos-Europa entre os finalistas. O documentário conta a história de um Brasil profundo, desconhecido até mesmo por muitos brasileiros. É apresentado com o carisma de Pedro Lucas Feitosa, 11 anos.
    Quando tinha 10 anos, Pedro Lucas criou o Museu de Luiz Gonzaga, que fica no distrito de Dom Quintino. A ideia surgiu após uma visita que o garoto fez, em 2013, quando tinha 8 anos, ao Museu do Gonzagão, em Exu, Pernambuco. Pedro decidiu criar o próprio lugar de exposição para homenagear o rei e o local escolhido foi a casa da sua bisavó já falecida, que fica ao lado da casa dele, na rua Alto de Antena.
Disponível em: www.opovo.com.br. Acesso em: 18 abr. 2018.
No segundo parágrafo, uma citação afirma que o documentário “foi o único trabalho produzido por equipes fora do eixo Estados Unidos-Europa entre os finalistas”.
No texto, esse recurso expressa uma estratégia argumentativa que reforça a
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Q1853139 Português

A draga


A gente não sabia se aquela draga tinha nascido ali, no Porto, como um pé de árvore ou uma duna.


— E que fosse uma casa de peixes?


Meia dúzia de loucos e bêbados moravam dentro dela, enraizados em suas ferragens.


Dos viventes da draga era um o meu amigo Mário-pega--sapo.


[...]


Quando Mário morreu, um literato oficial, em necrológio caprichado, chamou-o de Mário-Captura-8apo! Ai que dor!


Ao literato cujo fazia-lhe nojo a forma coloquial.


Queria captura em vez de pega para não macular (sic) a língua nacional lá dele...


[...]


Da velha draga


Abrigo de vagabundos e de bêbados, restaram as expressões: estar na draga, viver na draga por estar sem dinheiro, viver na miséria 


Que ora ofereço ao filólogo Aurélio Buarque de Hollanda


Para que as registre em seus léxicos


Pois que o povo já as registrou.


BARROS, M. Gramática expositiva do chão: poesia quase toda. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1990 (fragmento).


Ao criticar o preciosismo linguístico do literato e ao sugerir a dicionarização de expressões locais, o poeta expressa uma concepção de língua que

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Q1853138 Português
    Um asteroide de cerca de um mil metros de diâmetro, viajando a 288 mil quilômetros por hora, passou a uma distância insignificante — em termos cósmicos — da Terra, pouco mais do dobro da distância que nos separa da Lua. Segundo os cálculos matemáticos, o asteroide cruzou a órbita da Terra e somente não colidiu porque ela não estava naquele ponto de interseção. Se ele tivesse sido capturado pelo campo gravitacional do nosso planeta e colidido, o impacto equivaleria a 40 bilhões de toneladas de TNT, ou o equivalente à explosão de 40 mil bombas de hidrogênio, conforme calcularam os computadores operados pelos astrônomos do programa de Exploração do Sistema Solar da Nasa; se caísse no continente, abriria uma cratera de cinco quilômetros, no mínimo, e destruiria tudo o que houvesse num raio de milhares de outros; se desabasse no oceano, provocaria maremotos que devastariam imensas regiões costeiras. Enfim, uma visão do Apocalipse.
Disponível em: http://bdjur.stj.jus.br. Acesso em: 23 abr. 2010.
Qual estratégia caracteriza o texto como uma notícia alarmante?
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Q1689072 Português

Seu nome define seu destino. Será?


“O nome próprio da pessoa marca a sua identidade e a sua experiência social e, por isso, é um dado essencial na sua vida”, diz Francisco Martins, professor do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília e autor do livro Nome próprio (Editora UnB). “Mas não dá para dizer que ele conduz a um destino específico. É você quem constrói a sua identidade. Existe um processo de elaboração, em que você toma posse do nome que lhe foi dado. Então, ele pesa, mas não é decisivo”. De acordo com Martins, essa apropriação do nome se dá em várias fases: na infância, quando se desenvolve a identidade sexual; na adolescência, quando a pessoa começa a assinar o nome; no casamento, quando ela adiciona (ou não) o sobrenome do marido ao seu. “O importante é a pessoa tomar posse do nome, e não ficar brigando com ele”.


CHAMARY, J. V.; GIL, M. A. Knowledge, jul. 2010.


Pronomes funcionam nos textos como elementos de coesão referencial, auxiliando a manutenção do tema abordado. No trecho da reportagem, o vocábulo “nome” é retomado pelo pronome destacado em

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Q1689071 Português

TEXTO I


Disponível em: http://iasdcentralcampinas.org.br. Acesso em: 5 jun. 2018. 


TEXTO II 


Disponível em: http://listaloficial.com.br. Acesso em: 5 jun. 2018. 


   Analisemos o conceito de saúde formulado na histórica VIII Conferência Nacional de Saúde, no ano de 1986. Também conhecido como “conceito ampliado” de saúde, foi fruto de intensa mobilização, que se estabeleceu em diversos países da América Latina, como resposta à crise dos sistemas públicos de saúde. Recordemos seu enunciado: em sentido amplo, a saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, é principalmente resultado das formas de organização social, de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.


BATISTELLA, C. Abordagens contemporâneas do conceito de saúde.

Disponível em: www.epsjv.fiocruz.br. Acesso em: 5 jun. 2018 (adaptado).

Com base no conceito ampliado de saúde, podemos interpretar que as imagens dos textos I e II
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Q1689070 Português

TEXTO I


   A dupla Claudinho e Buchecha foi formada por dois amigos de infância que eram vizinhos na comunidade do Salgueiro. Os cantores iniciaram sua carreira artística no início dos anos 1990, cantando em bailes funk de São Gonçalo (RJ), e fizeram muito sucesso com a música Fico assim sem você, em 2002. Buchecha trabalhou por um bom tempo como office boy e Claudinho atuou como peão de obras e vendedor ambulante.


Disponível em: http://dicionariompb.com.br. Acesso em: 19 abr. 2018 (adaptado).


TEXTO II


   Ouvi a canção Fico assim sem você no rádio e me apaixonei instantaneamente. Quando isso acontece comigo, não posso fazer nada a não ser trazer a música pra perto de mim e então começar a cantar e tocar sem parar, até que ela se torne minha. A canção caiu como uma luva no repertório do disco e eu contava as horas pra poder gravá-la.


CALCANHOTTO, A. Fico assim sem você. Disponível em: www.adrianapartimpim.com.br. Acesso em: 19 abr. 2018 (adaptado).

A letra da canção Fico assim sem você, que circulava em meios populares, veiculada pela grande mídia, começou a integrar o repertório de crianças cujas famílias tinham o hábito de ouvir o que é conhecido como MPB. O novo público que passou a conhecer e apreciar essa música revela a
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Q1689069 Português
A Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF) aprovou o aumento da suspensão de dois para quatro anos em casos de atletas flagrados por doping. Em sincronia com o próximo Código Mundial Antidoping, da Agência Mundial de Doping (WADA), a nova punição entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2015. Até lá, a penalidade continua sendo de dois anos.
Disponível em: http://globoesporte.com. Acesso em: 15 ago. 2013.
Com base na decisão da Associação Internacional das Federações de Atletismo, considera-se que as penalidades previstas para esse esporte indicam um(a)

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Q1689067 Português

As cartas de amor

deveriam ser fechadas

com a língua.

Beijadas antes de enviadas.

Sopradas. Respiradas.

O esforço do pulmão

capturado pelo envelope,

a letra tremendo

como uma pálpebra.

Não a cola isenta, neutra,

mas a espuma, a gentileza,

a gripe, o contágio.

Porque a saliva acalma um machucado.

As cartas de amor

deveriam ser abertas com os dentes.


CARPINEJAR, F. Como no céu. Rio de Janeiro: Bertrand Russel, 2005.


No texto predomina a função poética da linguagem, pois ele registra uma visão imaginária e singularizada de mundo, construída por meio do trabalho estético da linguagem. A função conativa também contribui para esse trabalho na medida em que o enunciador procura

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Q1689066 Português

TEXTO I

Participação feminina em projetos submetidos à Fapesp* 



Mulheres na ciência. Pesquisa Fapesp, n. 259, set. 2017.


TEXTO II


   As ações “Meninas Internacionais no Dia das TIC” são comemoradas todos os anos no mundo todo. O evento tem como objetivo criar um ambiente global que capacita e incentiva mulheres jovens a considerar a área crescente de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), permitindo que tanto as profissionais quanto as empresas de tecnologia colham os benefícios de uma maior participação feminina nesse setor.
   Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT), atualmente existem cerca de 260 milhões de usuárias de internet a menos na comparação com os homens conectados. E, para reverter esse cenário, o evento busca proporcionar atividades de capacitação, além de discutir assuntos factuais sobre o mercado de trabalho.

Disponível em: www.em.com.br. Acesso em: 21 maio 2018.

Em ambos os textos, constata-se que a participação das mulheres nas diferentes áreas de conhecimento
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Q1689065 Português

Ação coloca baleia encalhada às margens do Rio Sena


As pessoas em Paris acordaram com uma notícia inusitada: uma baleia encalhada foi encontrada nas margens do Sena, perto de Notre Dame. Para deixar tudo ainda mais surreal, cientistas forenses foram vistos estudando o fenômeno. O público ficou impressionado com as cenas e bombou as redes sociais de comentários e fotos. Horas mais tarde, a verdade por trás do espetáculo bizarro foi revelada. Embora parecesse muito com um animal real, tudo não passava de uma instalação artística criada pelo coletivo belga Capitão Boomer. A escultura gigante media 17 metros e simulava o cheiro de uma baleia morta, com todos os seus detalhes, incluindo o sangue. O projeto foi desenvolvido para aumentar a conscientização sobre o impacto provocado pelos seres humanos no meio ambiente, em todas as espécies, incluindo as baleias.


Disponível em: http://exame.abril.com.br. Acesso em: 16 ago. 2017 (adaptado).


Essa notícia tem sua relevância informativa estabelecida ao apresentar um fato inesperado relativo ao(à)

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Q1689064 Português

Como a solidão pode comprometer a sua saúde


   Segundo estudo, solitários têm risco 39% maior de apresentar sintomas mais intensos de um resfriado. Ter muitos amigos nas redes sociais não diminui o risco.

   Você se sente sozinho? Uma nova pesquisa, publicada na revista Health Psychology, sugere que seu nível de solidão pode impactar diretamente na gravidade e na resposta do organismo a uma doença.

   Para o atual estudo, os pesquisadores avaliaram níveis de solidão de 159 pessoas, entre 18 e 55 anos, além da quantidade de amigos que elas tinham nas redes sociais. Depois, os voluntários receberam, por via nasal, doses iguais de vírus de resfriado comum. Eles, então, ficaram isolados por cinco dias em um hotel para que os sintomas manifestados fossem avaliados pelos especialistas.

   Todas as pessoas que participaram do estudo tiveram a mesma chance de ficar doentes, mas aquelas que relataram sentir-se mais solitárias manifestaram sintomas de resfriado, como dor de garganta, espirro e coriza, mais graves do que as que não se sentiam sozinhas. Segundo os resultados, os participantes solitários apresentaram uma probabilidade 39% maior para os sintomas mais agudos.


Disponível em: http://veja.abril.com.br. Acesso em: 1 dez. 2017 (adaptado).


Nessa reportagem, a referência à pesquisa é acionada como uma estratégia argumentativa para
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Q1689063 Português

CAPTCHA, herói ou vilão?


   Todas as pessoas que já utilizaram a web para realização de tarefas como criar um perfil em uma rede social, fazer um cadastro em um sistema de comércio eletrônico ou em um portal de notícias, entre tantas outras, já se depararam com o CAPTCHA. Esse teste apresenta-se como um conjunto de caracteres que aparecem em imagens distorcidas (conforme Figura 1) e que as pessoas precisam decifrar e digitar num campo de formulário. Elas precisam realizar essa tarefa para provar que são seres humanos, e não robôs. O uso do CAPTCHA com esse objetivo presume, portanto, que qualquer ser humano, mas nenhum robô, seria capaz de executar a tarefa proposta.


 Figura 1


   Para as empresas que utilizam o CAPTCHA, ele é o “herói” que tem a missão de diferenciar pessoas de robôs. Para as pessoas que precisam passar pelo teste do CAPTCHA para executarem suas tarefas, certamente ele é um vilão. Em muitos casos, quando tentam passar pelos testes, veem-se obrigados a repetir diversas vezes até conseguirem acertar. Além de problemas com a falta de segurança e da experiência ruim para a maioria das pessoas, outro fator negativo para o CAPTCHA são as suas barreiras de acessibilidade. Isso representa um grande problema, principalmente para as pessoas que são cegas, têm baixa visão ou dificuldades de aprendizagem, como a dislexia, as quais podem ficar impedidas de realizar importantes tarefas na web.


Disponível em: http://acessodigital.net. Acesso em: 30 out. 2015 (adaptado).

Os efeitos causados pelo surgimento de novas tecnologias podem contribuir positiva ou negativamente para a sociedade. De acordo com o texto, a ferramenta CAPTCHA causa impacto social porque
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Respostas
81: B
82: A
83: E
84: B
85: C
86: A
87: E
88: D
89: C
90: D
91: B
92: E
93: E
94: A
95: E
96: A
97: D
98: C
99: E
100: A