Questões do Enem
Sobre noções gerais de compreensão e interpretação de texto em português
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Disponível em: www.esporte.gov.br Acesso em: 9 Ago. 2017 (adaptado)
Com base na pesquisa e em uma visão ampliada de saúde, para a prática regular de exercícios ter influência significativa na saúde dos brasileiros, é necessário o desenvolvimento de estratégias que
Nesse texto, a violência no futebol está caracterizada como um(a)

Considerando-se a função social dos posts, essa imagem evidencia a apropriação de outro gênero com o objetivo de
A língua não é uma nomenclatura, que se apõe a uma realidade pré-categorizada, ela é que classifica a realidade. No léxico, percebe-se, de maneira mais imediata, o fato de que a língua condensa as experiências de um dado povo.
FIORIN,J.Língua, modernidade e tradição. Diversitas, n.2, mar-set.2014.
TEXTO II As expressões coloquiais ainda estão impregnadas de discriminação contra os negros. Basta recordar algumas delas, como passar um "dia negro", ter um "lado negro", ser a "ovelha negra" da família ou praticar "magia negra".
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em:22 maio 2018.
O Texto II exemplifica o que se afirma no Texto I, na medida em que defende a ideia de que as escolhas lexicais são resultantes de um
SILVA, F. A. B:ZIVIANE, P;GHEZZI D.R As tecnologias digitais e seus usos.
Brasilia, Rio de Janeiro, Ipea. 2019 (adaptado)
Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil socioeconômico dos usuários da intenet no Brasil, os pesquisadores
— Me disseram... — Disseram-me.
— Hein?
— O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
— Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? —O quê? — Digo-te que você
— O "te" e o “você” não combinam. — Lhe digo?
— Também não. O que você ia me dizer?
— Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. [..] — Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... — O quê?
— O mato.
— Que mato?
— Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo! — Se você prefere falar errado...
— Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
VERISSIMO. L.F. Comédias para se ler na escola Rio de Janeiro: Objetiva. 2001 (adaptado)
Nesse texto, o uso da norma-padrão defendido por um dos personagens toma-se inadequado em razão do(a)
Fui testemunha dessa mudança ao longo de toda a minha vida. Ao passo que, na realidade, é o contrário que acontece. Cada nova técnica exige uma longa iniciação numa nova linguagem, ainda mais longa na medida em que nosso espirito é formatado pela utilização das linguagens que precederam o nascimento da recém-chegada.
ECO, U.:CARRIÉRE, L.C. Não contem como fim do livro. Rio de Janeiro: Record, 2010 (adaptado),
O texto revela que, quando a sociedade promove o desenvolvimento de uma nova técnica, o que mais impacta seus usuários é a
SILVA JR, M. G. Movidas pela dúvida. Minas faz Ciências, n. 52, dez-fev 2013 (adaptado)
Segundo os autores citados no texto, a expansão de possibilidades no campo das manifestações artísticas promovida pela internet pode pôr em risco o(a)

Para convencer o público-alvo sobre a necessidade de um trânsito mais seguro, essa peça publicitária apela para o(a)
Disponível em: www.super.abril.com.br. Acesso em 4 dez. 2018 (adaptado)
Ao divulgar a adaptação do jogo para questões relativas a ações e habilidades de mulheres notáveis, o texto busca

TEXTO II
Nas ruas, na cidade e no parque
Ninguém nunca prendeu o Delegado. O vaivém de rua em rua e sua longa vida são relembrados e recontados. Exemplo de sobrevivência, liderança, inteligência canina, desde pequenininho seu focinho negro e seus olhos delineados desenharam um mapa mental olfativo-visual de Lavras, Corria de quem precisava correr e se aproximava de quem não lhe faria mal, distinguia este daquele. Assim, tornou-se um cão comunitário. Nunca se soube por que escolheu a rua, talvez lhe tenham feito mal dentro de quatro paredes. Idoso, teve câncer e desapareceu. O querido foi procurado pela cidade inteira por duas protetoras, mas nunca encontrado.
COSTA .A .R.N. Viver o amor aos cães: Parque Francisco da Assis Carmo de Cachoeira: Irdin, 2014(adaptado)
Os dois textos abordam a temática de animais de rua, porém, em relação ao Texto I, o Texto Il
Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir “eu te amo”. Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de convívio: somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR: paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: “paciência”. Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e engolido com emergência, com fome desesperada. É uma refeição que pode durar uma vida.
MEDEIROS, M Disponível em: http://porumavidasimples.blogspot.com.br. Acesso em: 20 Ago. 2017 (Adaptado)
Nesse texto de opinião, as marcas linguísticas revelam uma situação distensa e de pouca formalidade, o que se evidencia pelo(a)
Partindo a pé do Museu Mineiro pelo trajeto mais curto até a próxima atração com tradução em Libras, serviço de
alimentação e venda de livros, o leitor do mapa passará em frente ao(à)
Espaço e memória
O termo “Na minha casa...” é uma metáfora que guarda múltiplas acepções para o conjunto de pessoas, de adeptos, dos que creem nos orixás. Múltiplos deuses que a diáspora negra trouxe para o Brasil. Refere-se ao espaço onde as comunidades edificaram seus templos, referência de orgulho, aludindo ao patrimônio cultural de matriz africana, reelaborado em novo território.
O espaço é fundamental na constituição da história de um povo. Halbwachs (1941, p. 85), ao afirmar que “não há memória coletiva que não se desenvolva em um quadro espacial”, aponta para a importância de aspecto tão significativo no desenvolvimento da vida social.
Lugar para onde está voltada a memória, onde aqueles que viveram a condição-limite de escravo podiam pensar-se como seres humanos, exercer essa humanidade e encontrar os elementos que lhes conferiam e garantiam uma identidade religiosa diferenciada, com características próprias, que constituiu um “patrimônio simbólico do negro brasileiro (a memória cultural da África), afirmou-se aqui como território político-mítico-religioso para sua transmissão e preservação” (SODRÉ, 1988, p. 50).
BARROS, J. F. P. Na minha casa. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.
Na construção desse texto acadêmico, o autor se vale de estratégia argumentativa bastante comum a esse gênero textual, a intertextualidade, cujas marcas são
TEXTO I
Os séculos de escravidão são um aspecto triste da história brasileira. Tabu e vergonha, quando se pensa nas dores e humilhações desumanas por que passaram homens e mulheres negros trazidos da África; mas também — por que não? — orgulho, quando se evocam as lutas e estratégias de resistência e sobrevivência dos escravos, ex-escravos e descendentes. Histórias transmitidas de geração em geração, como narrativas que dão sentido e identidade.
Povos remanescentes de quilombolas são grupos unidos por esse passado comum, que têm território como base da reprodução física, social, econômica e cultural de sua coletividade. São reconhecidos na Constituição de 1988 como detentores de direitos territoriais coletivos e fazem parte do conjunto dos povos e comunidades tradicionais.
LOSCHI, M. Território e tradição. Retratos: a revista do IBGE,
n. 2, ago. 2017 (adaptado).
TEXTO II
exiba ao pai
nossos corações
feridos de angústia
nossas costas chicoteadas
ontem
no pelourinho da escravidão
hoje
no pelourinho da discriminação
sabes que em cada coração de negro
há um quilombo pulsando
em cada barraco
outro palmares crepita
os fogos de Xangô iluminando
nossa luta atual e passada
NASCIMENTO, A. Axés do sangue e da esperança.
Retratos: a revista do IBGE, n. 2, ago. 2017.
Na comparação entre os textos I e II, percebe-se que ambos apresentam, em relação à história dos africanos escravizados, um(a)
TEXTO I
TEXTO II
Quem pensa na frente anda com segurança no banco de trás
As consequências de uma colisão no trânsito podem ser minimizadas com o simples ato de SEMPRE utilizar o cinto de segurança, INCLUSIVE NOS PASSAGEIROS DO BANCO DE TRÁS.
A utilização do cinto e dos assentos infantis no banco traseiro é uma determinação prevista em lei e sujeita à multa, mas a maior razão de seu uso é em RESPEITO À VIDA.
Disponível em: http://portfolio-rocha.blogspot.com.br.
Acesso em: 20 dez. 2012 (adaptado).
A segurança no trânsito tem sido tema de diversas
campanhas. Da comparação entre os textos,
depreende-se que ambos
Muitos imigrantes de Hunsrück, localizada no sudoeste da Alemanha, chegaram ao Brasil no século 19 trazendo consigo uma variante do alemão, o hunsrückisch. Em contato com o português, essa variante se fundiu com algumas palavras, dando origem a uma nova língua falada no Brasil há quase 200 anos, considerada uma língua de imigração.
A partir de 2007, línguas de imigração se tornaram línguas cooficiais em 19 municípios, sendo ensinadas nas escolas municipais. Em 2012, o hunsrückisch se tornou patrimônio histórico e cultural do Rio Grande do Sul, falado também em Santa Catarina e no Espírito Santo.
Disponível em: www.dw.com.Acesso em: 11 jun. 2019 (adaptado).
Ao informar que o hunsrückisch é falado em algumas regiões do país, o texto revela que o Brasil
Os números preocupantes sobre a saúde do brasileiro indicam que alguns hábitos alimentares favoreceram o crescimento da incidência dos índices de sobrepeso e obesidade e, paralelamente, de doenças como diabetes e hipertensão arterial. Isso sinaliza que o Brasil precisa reforçar suas políticas públicas para a conscientização sobre alimentação adequada. Entre as diversas ações em curso, merece destaque a questão da rotulagem dos produtos industrializados.
O “modelo semafórico nutricional”, que indica as quantidades de ingredientes como açúcar, gorduras e sal na parte frontal da embalagem, de acordo com recomendações de consumo diário adotadas em alguns países da Europa e EUA, ou das “figuras geométricas” na cor preta com inscrições como “alto em açúcar” ou “alto em gordura saturada”, adotado no Chile, são algumas das alternativas. Esse seria, segundo alguns representantes do setor, o modelo mais eficiente na transmissão da mensagem ao consumidor. Mas cabe a pergunta: mais eficiente em informar ou em aterrorizar?
Disponível em: www.gazetadopovo.com.br. Acesso em: 11 dez. 2017.
Apoiando-se na premissa de que alguns dados contidos nas embalagens dos alimentos podem influenciar hábitos alimentares, esse texto faz uma crítica a quê?
E.C.T.
Tava com um cara que carimba postais
E por descuido abriu uma carta que voltou
Tomou um susto que lhe abriu a boca
Esse recado veio pra mim, não pro senhor
Recebo craque colante, dinheiro parco embrulhado
Em papel carbono e barbante e até cabelo cortado
Retrato de 3X4
Pra batizado distante
Mas, isso aqui, meu senhor, é uma carta de amor
[...]
Mas esse cara tem a língua solta
A minha carta ele musicou
[...]
Ouvi no rádio a minha carta de amor
CARLINHOS BROWN; MARISA MONTE; NANDO REIS. Cássia Eller.
Rio de Janeiro: Polygram, 1994 (fragmento).
Considerando-se as características do gênero carta
de amor, o conflito gerador do fato relatado na letra da canção deve-se à
A invenção de Hugo Cabret
O livro conta a jornada de Hugo Cabret, um menino órfão que mora em uma estação de trem parisiense, nos anos 1930. Seu trabalho é a manutenção do relógio da estação, porém a tarefa que lhe tem uma importância maior é completar a construção de um autômato — espécie de robô — deixado a ele pelo pai. Junto de sua mais nova amiga, Isabelle, sobrinha do amargo mercador de brinquedos, Hugo embarca em uma enorme aventura em busca de respostas para suas inúmeras perguntas.
O que chama atenção antes mesmo do início da leitura é o visual do livro. Muito bonito, colorido e simbólico. Brian, além de escrever, ilustrou toda a sua obra. E são essas mesmas ilustrações que constroem o grande clímax ao redor da leitura. O autor simula a experiência do cinema em suas páginas, colocando, por exemplo, páginas pretas no início, representando a escuridão das salas de cinema. Os desenhos, que estão presentes na maioria das páginas, não são apenas ilustrações. São parte complementar da história, pois substituem as palavras em vários trechos.
Leitura rápida, experimental e muito interessante — ainda mais se você é amante da história do cinema.
Disponível em: www.cantodosclassicos.com. Acesso em: 1 dez. 2017 (adaptado).
Nesse texto, os elementos constitutivos do gênero são
utilizados para atender à função social de