Questões ENEM de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto
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Gírias das redes sociais caem na boca do povo
Nem adianta fazer a egípcia! Entendeu? Veja o glossário
com as principais expressões da internet
Lacrou, biscoiteiro, crush. Quem nunca se deparou com ao menos uma dessas palavras não passa muito tempo nas redes sociais. Do dia para a noite, palavras e frases começaram a definir sentimentos e acontecimentos, e o sucesso desse tour foi parar no vocabulário de muita gente. O dialeto já não se restringe só à web. O contato constante com palavras do ambiente on-line acaba rompendo a barreira entre o mundo virtual e o mundo real. Quando menos se espera, começamos a repetir, em conversas do dia a dia, o que aprendemos na internet. A partir daí, juntamos palavras já conhecidas do nosso idioma às novas expressões.
Glossário de expressões
Biscoiteiro: alguém que faz de tudo para ter atenção o tempo inteiro, para ter curtidas.
Chamar no probleminha: conversar no privado.
Crush: alguém que desperta interesse.
Divou: estar muito produzida, sair bem em uma foto, assim como uma diva.
Fazer a egípcia: ignorar algo.
Lacrou/sambou: ganhar uma discussão com bons argumentos a ponto de não haver possibilidade de resposta.
Stalkear : investigar sobre a vida de alguém nas redes sociais.
Disponível em: https://odia.ig.com.br. Acesso em: 19 jun. 2019 (adaptado).
Embora migrando do ambiente on-line para o vocabulário das pessoas fora da rede, essas expressões não são consideradas como características do uso padrão da língua porque
Google, Apple, Facebook, Amazon, Microsoft. Esse conjunto de grupos empresariais — ocasionalmente designado como Gafam, Big Tech ou Big Five — é conhecido por sua hegemonia na indústria de tecnologia digital. Nós utilizamos seus sistemas operacionais, fazemos compras e buscas por meio de suas plataformas, mantemos contas em suas redes sociais e conhecemos os nomes e rostos de seus fundadores. Isso ocorre, muitas vezes, sem que sequer tenhamos consciência: quando mandamos áudios por WhatsApp ou vemos stories no Instagram, não é óbvio que esses serviços pertençam à Facebook Inc. Similarmente, o usuário padrão ignora que o sistema Android é desenvolvido pela Google e que ela pertence à Alphabet Inc., conglomerado que também é proprietário do YouTube. Os problemas associados a essa concentração de poder econômico, político e cultural têm sido um foco cada vez maior de atenção pública. Muito se fala sobre como filtros-bolha, bots e desinformação fragilizam a democracia, e manchetes sobre violações da privacidade e da liberdade de expressão dos usuários pelas empresas se tornaram comuns nesta década.
Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 29 maio 2019 (adaptado).
Esse texto problematiza os resultados do desenvolvimento tecnológico da sociedade contemporânea, denunciando o(a)
O impacto das tecnologias de informação na geração do artigo científico:
tópicos para estudo
O interesse pela comunicação científica e pela produção da literatura científica foi intenso nas décadas de 1960 e 1970 e produziu estudos hoje considerados clássicos, mas diminuiu gradualmente de meados de 1970 em diante. Agora, no entanto, há um fato novo, que traz de volta o tópico à discussão e consideração. O estágio atual da tecnologia da comunicação permite, com o auxílio do computador pessoal, contatos muito abrangentes, rápidos e eficientes, entre pessoas localizadas em qualquer lugar, desde que tenham acesso a redes de comunicação. O desenvolvimento nessa área tem sido muito grande e continua em passo muito acelerado. A internet está se tornando presente e acessível em toda parte, especialmente aos professores e pesquisadores nas universidades, permitindo, além da conversa reservada entre duas ou mais pessoas, acesso a uma gama imensa de informações e serviços. O impacto potencial das novas formas de comunicação para o periódico científico e para as bibliotecas universitárias e de pesquisa é enorme. Não é só a comunicação informal que é afetada. A edição de trabalhos, acabados ou não, e a sua distribuição, mediante as várias possibilidades que o meio eletrônico oferece, são tão fáceis que podem tornar cada usuário um editor e distribuidor. As iniciativas nessa área, documentadas na literatura, incluem a presença de editoras comerciais, universidades e indivíduos. Quer dizer: o fluxo da informação científica está sendo alterado.
MUELLER, S. P. M. Disponível em: http://revista.ibict.br.
Acesso em: 18 abr. 2015 (adaptado).
De acordo com o texto, o uso das tecnologias de
informação e comunicação no ambiente acadêmico está
D’SALETE, M. Cumbe. São Paulo: Veneta, 2018, p. 10-11 (adaptado).
A sequência dos quadrinhos conjuga lirismo e violência ao
LICHTENSTEIN, R. Garota com bola. Óleo sobre tela, 153 cm x 91,9 cm.
Museu de Arte Moderna de Nova York, 1961.
Disponível em: www.moma.org. Acesso em: 4 dez. 2018.
A obra, da década de 1960, pertencente ao movimento artístico Pop Art, explora a beleza
e a sensualidade do corpo feminino em uma situação de divertimento. Historicamente, a
sociedade inventou e continua reinventando o corpo como objeto de intervenções sociais,
buscando atender aos valores e costumes de cada época. Na reprodução desses
preceitos, a erotização do corpo feminino tem sido constituída pela
TEXTO I
HAZOUMÉ, R. Nanawax. Plástico e tecido. Galerie Gagosian, 2009.
Disponível em: www.actuart.org. Acesso em: 19 jun. 2019.
TEXTO II
As máscaras não foram feitas para serem usadas; elas se concentram apenas nas possibilidades antropomórficas dos recipientes plásticos descartados e, ao mesmo tempo, chamam a atenção para a quantidade de lixo que se acumula em quase todas as cidades ou aldeias africanas.
FARTHING, S. Tudo sobre arte. Rio de Janeiro: Sextante, 2011 (adaptado).
Disponível em: https://g1.globo.com. Acesso em: 18 jun. 2019 (adaptado).
No texto, os recursos verbais e não verbais empregados têm por objetivo
LEMOS, A. Artistas brasileiras. Belo Horizonte: Miguilim, 2018.