Questões Militares de Comunicação Social - Gêneros e Formatos Jornalísticos
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Texto 1
A noticiabilidade é constituída pelo complexo de requisitos que se exigem para os eventos – do ponto de vista da estrutura do trabalho nos aparatos informativos e do ponto de vista do profissionalismo dos jornalistas –, para adquirir a existência pública de notícia.
WOLF, Mauro. Teorias da
comunicação de massa. São Paulo,
Martins Fontes: 2003.
Texto 2
É reducionista definir noticiabilidade somente como conjunto de elementos por meio dos quais a empresa jornalística controla e administra a quantidade e o tipo de acontecimentos ou apenas como o conjunto de elementos intrínsecos que demonstram a aptidão ou potencial de um evento para ser transformado em notícia. Noticiabilidade seria a soma desses dois conjuntos, acrescentada daquele terceiro que trata de questões ético-epistemológicas.
SILVA, Gislene. Para pensar critérios de
noticiabilidade. Estudos em Jornalismo
e Mídia, Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 95-
107, jan. 2005. ISSN 1984-6924.
Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/jorn
alismo/article/view/2091>. Acesso em:
24 jul. 2019 (adaptado).
Com base na leitura dos textos apresentados, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
I. Os estudos de seleção de notícias partem geralmente do conceito de gatekeeper (seletor de notícia), aplicado ao jornalismo no estudo clássico de David Manning White, divulgado nos anos 50 e difundido nos estudos acadêmicos de comunicação na década de 60.
PORQUE
II. A necessidade de se pensar sobre critérios de noticiabilidade surge diante da constatação de que não há espaço nos veículos informativos para a publicação ou veiculação da infinidade de acontecimentos que ocorrem no dia a dia.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
Texto 1
A primeira aproximação entre a etnografia, nos moldes da descrição densa proposta por Geertz, e o jornalismo dialógico, conforme perspectiva de Medina, é a necessidade da imersão na realidade, nos espaços onde as situações sociais se desenrolam. O repórter e o antropólogo precisam observar, sentir o cheiro, tocar e, de certa forma, se colocar em relação, em contato com os contextos e personagens sobre os quais tratam. Seja o pesquisador que passará semanas ou meses acompanhando uma comunidade alternativa (ou mesmo uma dinâmica urbana), seja o repórter que tem apenas parcos dias para investigar uma questão, o trabalho dos dois depende, antes de tudo, de um único procedimento, a observação empírica.
ROVIDA, Mara Ferreira. Etnografia e reportagem jornalística: aproximação
possível para uma metodologia de pesquisa empírica.
Líbero, São Paulo, v. 18, n. 35, p.77-88, jun.2015. Disponível em: <https://casperlibero.edu.br/wp-content/uploads/2015/08/MaraRovida.pdf>. Acesso em 24 jul. 2019.
Texto 2
Pesquisar, checar dados, rechecar com outras fontes, cruzar informações, descobrir mentiras antes que elas sejam publicadas, enterrar-se em calhamaços de documentos, pedir ajuda a quem entende para estudar papéis técnicos e balanços, andar muito, ouvir muito, perguntar muito e ter a sorte de contar com uma boa equipe, com um editor competente e um programador visual ainda mais… eis o caminho da boa reportagem.
CAMPOS, Pedro Celso. A reportagem. In: Observatório da Imprensa. Abril, 2002. Disponível em
<http://observatoriodaimprensa.com.br/primeiras-edicoes/a-reportagem/> Acesso em 24 jul. 2019.
Com base nesse cenário, assinale a alternativa correta.