Questões Militares
Comentadas sobre brasil monárquico – primeiro reinado 1822- 1831 em história
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I. O voto era censitário.
II. Os libertos só podiam ser eleitos na primeira fase das eleições.
III. A escravidão foi expressamente declarada no texto.
IV. O voto dos analfabetos não era proibido.
V. Os governantes provinciais eram nomeados pelo Imperador.
Assinale a opção que somente contém dispositivos da Constituição monárquica brasileira.
JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?
EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.
JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?
EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.
Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar
I. O texto constitucional considerou sagrada, inviolável e irresponsável a pessoa do Imperador.
II. A constitucionalização da nação brasileira foi uma decorrência do respeito do Imperador à Assembléia Constituinte que se incumbiu da elaboração da Carta.
III. A Constituição estabeleceu que todos os portugueses residentes no Brasil naquele momento seriam considerados brasileiros.
( ) Conferiu caráter oficial à Igreja Católica.
( ) Inovando, estabeleceu uma divisão de poderes em Executivo, Legislativo, Judicial e Moderador.
( ) Foi aprovada pela reunião dos deputados em assembléia constituinte e legislativa.
( ) Estabeleceu que o sistema de voto no Brasil seria indireto e censitário.
II. Por preferirem o trabalhador imigrante e livre, os produtores de café do oeste paulista não utilizaram a mão de obra de escravos.
III. De forma semelhante ao plantio da cana nordestina, o café era produzido no século XIX com a utilização de técnicas e ferramentas tradicionais, a exemplo da foice e da enxada.
I. A Constituição brasileira de 1824, esquivando-se do federalismo, estabeleceu o sistema monárquico unitário para o País.
II. A Confederação do Equador, cujo centro de gravidade foi a Província de Pernambuco em 1824, foi um movimento de reação ao processo de centralização comandado por D. Pedro I.
III. A Constituição de 1824, outorgada pelo Imperador, foi facilmente aceita pelas regiões, pois eram frágeis as aspirações localistas naquele contexto político da história brasileira.
I . A Revolta dos Malês, liderada por escravos muçulmanos e contando com a adesão de mestiços e intelectuais baianos, pleiteava o fim da escravidão.
II . A Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates, de 1798, inspirou-se nos ideais da Revolução Francesa e pregava o fim da escravidão.
I I I . A Sabinada, rebelião liderada por escravos contra o governo central, contava com a participação de comerciantes e artesãos de Salvador.
IV. A Guerra de Canudos ficou marcada pela resistência dos sertanejos, liderados por Antônio Conselheiro, na luta contra as tropas enviadas para combatê-los.
Está correto o que se afirma em
Com esta resolução, acabava de salvar o Brasil, propondo-se a formar todo ele unido uma só nação americana.
VARNHAGEN, História da Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1917.
A Independência do Brasil, a partir da visão do historiador oficial do Império Francisco Adolfo Varnhagen, apresenta uma imagem gloriosa da atuação de D. Pedro I, no entanto os problemas com vários setores do novo País aconteceram durante a elaboração da Carta Magna. Sobre a atuação de D. Pedro I na construção da Constituição de 1824 é correto afirmar que:
( ) Houve a preocupação da não formação de um estado rival poderoso nas fronteiras brasileiras do sul e a garantia de acesso a algumas provincias, como a de Mato Grosso.
( ) O ideal de reconstrução da unidade platina encontrava na anexação do Uruguai (Província Cisplatina) ao Brasil, um dos entraves para a sua consolidação, constituindo-se num dos pólos de rivalidade entre o Brasil e Argentina e culminando com a Independência do Uruguai em 1828.
( ) No campo econômico, a disputa entre os criadores de gado gaúchos e os proprietários blancos fomentava a aliança do Império brasileiro com os colorados e a oposição à Rosas, presidente argentino.
( ) A expansão econômica paraguaia e o fortalecimento de uma certa autonomia internacional daquele país ampliou a inserção britânica no comércio da região, a qual foi favorecida pelo alto poder aquisitivo das populações daquela região.
( ) O fortalecimento do Exército Brasileiro durante as incursões à Região do Prata e, sobretudo, durante a Guerra do Paraguai, garantiu àquela instituição um caráter desestabilizador do poder monárquico, haja vista a imposição de importantes ideias ao cenário político da crise imperial.
I. O Brasil assinou o Tratado de Paz e Aliança com Portugal que, entre outros fatores, obrigava D. Pedro I a ceder o título honorário de Imperador do Brasil a D. João VI e a não aceitar união com qualquer outra colônia portuguesa.
II. Foi adotada uma política livre-cambista que, apesar da tentativa de fomentar a indústria nacional, fracassou em função dos baixos preços dos produtos britânicos.
III. A Constituição outorgada em 1824 classificou, para fins eleitorais, os cidadãos em: cidadãos passivos - não alcançavam renda suficiente para ter direitos políticos: cidadãos ativos votantes - os que possuíam renda suficiente para votar; cidadãos ativos eleitores elegíveis - os que tinham renda suficiente para ser eleito.
IV. A Confederação do equador foi um momento crítico daquele período e se caracterizou pela liderança das elites de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará. Paraíba e Bahia, atingidos pela crise dos produtos típicos da região como o açúcar e o algodão.