Questões Militares Sobre história
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Esse movimento intelectual – que atingiu sua maturidade e maior expressão na França do século XVIII – tinha como fundamentos a crença inabalável na razão e a ideia de que o progresso do homem pode ser infinito, desde que o espírito humano, através do livre exercício de suas faculdades, se liberte do emaranhado de superstições, tolices, misticismo, ignorância, etc, a que até então estivera subordinado.
(Ricardo de Moura Faria et al. História, vol. 1, 1989. Adaptado.)
O fragmento faz referência
Leia o registro de um contemporâneo da peste negra.
Eis que, em outubro do ano de 1347 da Encarnação do Senhor, (...) muitos genoveses, em doze galeras, fugindo à cólera divina que se abatera sobre eles em razão da sua iniquidade, acostaram no porto da cidade de Messina. Os genoveses transportavam consigo (...) uma doença tal que quem quer que tivesse falado com um deles era atingido por essa enfermidade mortal (...). As pessoas odiavam-se umas às outras a ponto de, se um filho fosse atingido pelo mal, o pai se recusar terminantemente a ficar do seu lado; e se ousasse aproximar-se dele, seria de tal modo atingido pelo mal que não haveria modo de escapar à morte (...).
(Michel de Piazza. Historia secula ab anno 1337 ad annum 1361.
Apud Georges Duby. A Europa na Idade Média, 1988.)
A partir do trecho, pode-se afirmar que a peste negra era encarada
como
No tempo de Péricles, a população de Atenas era de, aproximadamente, 400 mil habitantes. Mas os cidadãos com direitos plenos não passavam de 40 mil. (...)
(Luiz Koshiba. História: origens, estruturas e processos, 2000.)
Na época tratada no fragmento, eram considerados cidadãos em Atenas apenas os
Observe a capa do exemplar n.º 16 do jornal ex-, publicado em novembro de 1975.
(www.revistamaneira.com.br)
Sobre as intenções dos editores, é correto afirmar que
O vozerio interrompido e sempre repetido com que os negros levam de um lado para o outro cargas sobre varas, o chiado de um tosco carro de bois de duas rodas, em que as mercadorias são conduzidas pela cidade, os frequentes tiros de canhão dos castelos e dos navios de todos os países do mundo que entram e o estrondo de foguetes com que os habitantes quase que diariamente e já pela manhã festejam os dias santos, confundem-se num estardalhaço ensurdecedor.
(J. B. Spix e C. F. P. von Martius. Viagem pelo Brasil, 1817-1820.)
O texto, relativo à cidade do Rio de Janeiro no final da segunda
década do século XIX, faz referência
Observe a charge francesa, datada do final do século XIX
A imagem refere-se
A Assembleia Nacional elimina inteiramente o regime feudal (...). Todas as justiças senhoriais são suprimidas sem indenização alguma (...). Todos os cidadãos, sem distinção de nascimento, poderão ser admitidos a todos os empregos e dignidades eclesiásticas, civis e militares.
(Decreto de 7 de agosto de 1789. Assembleia Nacional, França.)
A partir do decreto, pode-se inferir que
Conservamos a narrativa de uma crise de fome que ocorreu em 1033, na Borgonha. (...) O cronista teria afirmado (...) quea solução era fazer penitência. O céu enviava esse flagelo,era preciso aplacar a cólera de Deus e prostrar-se dianteDele, lamentar seus próprios pecados.
(Georges Duby. Ano 1000 ano 2000, na pista de nossos medos.)
Estado que vive uma tragédia por causa das chuvas, com 29 mortes confirmadas até agora, Alagoas não recebeu um centavo sequer do governo federal para programas de prevenção.Os dados constam de levantamento da ONG Contas Abertas.Os repasses para Pernambuco – que também contabiliza 12mortos, milhares de desabrigados e desalojados – correspondema 0,24% (R$ 172 mil) do total previsto para prevenção.O Rio de Janeiro, que foi atingido pelas chuvas em marçoe abril, figura como último da lista de contemplados, comR$ 10,6 mil, ou 0,02%.
(O Globo, 23 de junho de 2010. Adaptado.)
A partir dos textos, pode-se concluir que
O povo, em muitas coisas, julga melhor do que o indivíduo, seja quem for. Além disso, a multidão é mais incorruptível (...) e, se um indivíduo se deixa dominar pela ira ou por outra paixão semelhante, necessariamente corrompe o seu juízo; em compensação, é difícil que todos juntos se inflamem de cólera ou pequem.
(Aristóteles, 384-322 a.C. Política.)
As considerações do filósofo grego permitem afirmar que
Entre as músicas associadas a mensagem política do cartaz, é possível identificar o samba
A partir de 1890, quando a capoeira foi criminalizada, através do artigo 402 do Código Penal, como atividade proibida (com pena que poderia levar de dois a seis meses de reclusão), a repressão policial abateu-se duramente sobre seus praticantes. Os capoeiristas eram considerados por muitos como “mendigos ou vagabundos”. Outras práticas afro-brasileiras, como o samba e os candomblés, foram igualmente perseguidas.
(Revista de História da Biblioteca Nacional, 21 jul.08)
A criminalização descrita no trecho pode ser associada
JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?
EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.
JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?
EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.
Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar
(HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 45)
Entre as razões para o pioneirismo britânico, é possível citar
Os três produtos representados nas imagens estiveram relacionados à interiorização da colonização, principalmente entre os séculos XVII e XVIII. O processo histórico que explica essa relação é
A obra O banqueiro e sua mulher (1514), de Quentin Matsys, retrata o casal