Questões Militares
Sobre análise sintática em português
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Textualmente, a palavra “onde” retoma
“ A época em que vivemos tem uma característica que afeta profundamente as relações interpessoais e, portanto, a vida em sociedade: a desconfiança que criamos em relação ao outro.
Precisamos dos outros. Sem eles não há vida social possível. Convivemos com os outros, como colegas e estranhos, boa parte de nossa vida: no trabalho, nos espaços públicos das cidades, no trânsito, nos transportes coletivos etc. E que tipo de vida é essa, se estamos sempre prontos a pensar que o outro aí está para nos prejudicar?
Nós temos pouco a fazer para mudar este mundo. Os mais novos farão isso. Mas bem que eles poderiam contar com nossa pequena colaboração: a de mostrar a eles que o outro faz parte de nossa vida e que temos com ele uma relação de interdependência.
Por isso, melhor ter apreço e respeito do que desconfiança e hostilidade. Só assim o clima social pode melhorar.”
(Adapt de Eu desconfio, tu desconfias. Rosely Saião, Folha de São Paulo, 21 set. 2010: Equilíbrio, p. 12.)
Nas questões abaixo o número entre parênteses indica o parágrafo
em que se encontra a expressão ou a palavra analisada
Leia:
Os moradores de países ricos usam mais o Google para pesquisar sobre acontecimentos futuros. Já as pessoas de países pobres se interessam mais pelo passado.
O termo destacado classifica-se, sintaticamente, como
Observe:
“Ó cavaleiro, quem és? — que mistério,
Quem te força da morte no império pela noite assombrada a vagar?”
Assinale a alternativa cujo termo em destaque tem a mesma função sintática de “Ó cavaleiro”.
Quanto à classificação dos objetos em destaque, coloque C para correto e E para errado. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) “A Literatura, não responde às perguntas, fechando-as, porque as amplia, multiplica suas respostas.” (objeto direto).
( ) “O Romantismo viu no elemento indígena uma possibilidade de afirmação específica do caráter nacional, por isso o idealizou.” (objeto indireto)
( ) “O romance Memórias de um Sargento de Milícias promove algumas relações dialógicas.” (objeto direto)
( ) “O Modernismo retomou a temática indígena a fim de valorizar a arte primitiva.” (objeto indireto)
Leia:
“Ao contrário do que sugerem os críticos da gestão do facebook, a rede hoje é um fenômeno global, e não apenas norte-americano.”
O sujeito do verbo em destaque classifica-se como
Observe a oração destacada a seguir:
“Olhar para as intrigantes imagens criadas por Escher é uma experiência inesquecível.” (linha 4, texto 1)
Em qual das opções abaixo a expressão em destaque exerce função sintática distinta daquela da expressão destacada acima?
Texto 1
O MENINO QUE TINHA MEDO DE POESIA
(Pedro Gabriel – Março de 2014)
─ Mãe, acho que tem um poema debaixo da minha cama!
Quando menino, a poesia me assustava. Parecia ter dentes afiados, pernas desajeitadas, mãos opressoras. E nem as mãos da professora mais dócil conseguiam me acalmar. Não compreendia uma palavra, uma metáfora, uma rima pobre, rica ou rara. Não entendia nada. Tentava adivinhar o que o poeta queria dizer com aquela frase entupida de imagens e sentidos subjetivos. Achava-me incapaz de pertencer àquilo. Não conseguia mergulhar naquele mundo. Eu, sem saber nadar em versos, afogava-me na incompreensão de um soneto; ela – a tão sagrada poesia – não me afagava e me deixava morrer na praia, entre um alexandrino e um heptassílabo.
Toda vez que eu era obrigado a decorar poesia, sentia vontade de sumir, de virar um móvel e ficar imóvel até tudo se acabar. Por dentro, sentia azia, taquicardia, asma espontânea, tremelique e gagueira repentina. Por fora, fingia que estava tudo bem. Eu sempre escolhia o poema mais curto da lista que a escola sugeria. Naquele dia, sobrouPneumotórax, de Manuel Bandeira, e eu queria ser aquele paciente para não precisar declamá-lo. Eu queria tossir, repetir sem parar: trinta e três… Trinta e três… Ter uma doença pequena, uma desculpa qualquer, um atestado médico assinado pelo meu avô que me deixasse em casa – não a semana toda, mas só o tempo da aula.
Depois, para a prova de francês, não tive escolha: fui obrigado a decorar Le dormeur du Val, de Rimbaud. Eu lembro que, antes de ficar em pé de frente para o meu professor, eu queria que alguém me desse dois tiros no peito. Queria ser esse soldado e dormir, tranquilo, na paz celestial daquele vale até que a turma toda esquecesse a minha existência. Ou que a guerra fosse declarada finda. Ou que eu fosse declamado culpado. A Primeira Guerra Mundial parecia durar menos do que aqueles 15 minutos de exame. Minha boca está seca até hoje. Minhas mãos estão molhadas até agora. Só eu sei o que suei por você, querida Poesia.
Aos 17, a poesia ainda me apavorava. Podia ser o verso mais delicado do mundo, eu tinha medo. Podia ser o poeta mais simpático da face da Terra, eu desconfiava. Desconversava, lia outra coisa. Ou não lia nada. Talvez por não querer entendê-la. Talvez por achar não merecê- la. E assim ficava à mercê da minha rebeldia. Não queria aprender a contar sílabas, queria ser verso livre. Tolo! Até a liberdade exige teoria!
Se hoje eu pudesse falar com aquele menino, diria-lhe que a poesia não é nenhum decassílabo de sete cabeças. Que se ela o assusta é porque ela o deseja. Que se ele sente medo é porque ele precisa dela. Não há mais monstro debaixo da sua cama. O monstro agora está em você.
- Filho, acho que tem um poema por dentro de quem você ama…
Disponível em: <www.intrinseca.com.br/site/2014/.../o-menino-que-tinha-medo-de-poesia>. (texto adaptado) Acesso em: 29 Abr 2014
Texto 2
Agora, o estudo envolvendo essa paciente é o primeiro a confirmar que essa região do cérebro é responsável pelo medo nos seres humanos. A descoberta pode levar a tratamentos para transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Tratamentos de psicoterapia que seletivamente amorteçam a hiperatividade na amígdala podem curar pacientes com TEPT.
Estudos anteriores com a mesma paciente revelaram que ela não conseguia reconhecer expressões faciais de medo, mas não se sabia se ela tinha a capacidade de sentir medo. Para descobrir, os pesquisadores deram vários questionários padronizados à paciente, que sondaram os diferentes aspectos do medo, desde o medo da morte até o medo de falar em público.
Além disso, durante três meses ela carregou um diário que informatizava sua emoção, e que, aleatoriamente, pedia-lhe para classificar o seu nível de medo ao longo do dia. O diário também indicava emoções que ela estava sentindo em uma lista de 50 itens. Sua pontuação média de medo foi de 0%, enquanto para outras emoções ela mostrou funcionamento normal.
Em todos os cenários, ela não mostrou nenhum medo. Baseado no seu passado, os pesquisadores encontraram muitas razões para ela reagir com medo. Ela própria contou que não gosta de cobras, mas quando entrou em contato com duas, não sentiu medo. Além disso, já lhe apontaram facas e armas, ela foi fisicamente abordada por uma mulher duas vezes seu tamanho, quase morreu em um ato de violência doméstica, e em mais de uma ocasião foi explicitamente ameaçada de morte.
O que mais se sobressai é que, em muitas destas situações a vida da paciente estava em perigo, mas seu comportamento foi desprovido de qualquer senso de desespero ou urgência. E quando ela foi convidada a lembrar como se sentiu durante as situações, respondeu que não sentiu medo, mas que se sentia chateada e irritada com o que aconteceu.
Segundo os pesquisadores, sem medo, pode-se dizer que o sofrimento dela não tem a intensidade profunda e real suportada por outros sobreviventes de traumas. Essencialmente, devido aos danos na amígdala, a mulher está imune aos efeitos devastadores do transtorno de estresse pós-traumático.
Mas há uma desvantagem: ela tem uma incapacidade de detectar e evitar situações ameaçadoras, o que provavelmente contribuiu para a frequência com que ela enfrentou riscos.
Os pesquisadores dizem que esse tipo de paciente é muito raro, mas para entender melhor o fenômeno, seria ótimo estudar mais pessoas com a condição.
Disponível em<:http://hypescience.com> (texto adaptado de http://www.livescience.com). Acesso em: 29 Abr 2014
(Raphaela de Campos Mello – Outubro de 2012)
Assinale a alternativa em que o termo em destaque possui classificação sintática diferente daquele destacado no trecho a seguir:
“ Achava-me incapaz de pertencer àquilo.”(texto 1; 2º parágrafo)
Acerca dos sujeitos dos verbos “entrou” e “estabeleceram” presentes em:
“Em 1565, entrou com Estácio de Sá na baía de Guanabara, onde estabeleceram os fundamentos do que viria a ser a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”. (Texto 2, linha 29).
Podemos afirmar que
“É o retorno à juventude, ao amor, neste filme em boa medida autobiográfico...”, temos, respectivamente,
Observe as frases:
I- A sindicância feita pela diretoria revelou quantos são, quanto ganham e no que trabalham os pais que não pagaram as mensalidades.
II- Entre esses pais, há cinco empresários, dois empregados do setor privado e um funcionário público.
III- Muitos pediram, sem merecimento, um novo prazo, e um deles chegou a agredir fisicamente o diretor.
Assinale (F) falso ou (V) verdadeiro para as afirmações abaixo e, em seguida, marque a alternativa com a seqüência correta.
( ) Na frase I, a ausência da vírgula no trecho em destaque confere o exato sentido da oração.
( ) Na frase II, a vírgula foi empregada para separar orações coordenadas assindéticas.
( ) Nas frases II e III, a conjunção e introduz sujeitos diferentes, por isso uma vírgula foi indevidamente omitida na frase II.
( ) Na frase III, há vírgulas empregadas para isolar um termo
deslocado, o que evidencia uma quebra na sequência sintática.
Observe:
A professora me assustou quando, em conversa informal, negou a crença em Deus.
Em qual das frases abaixo o termo destacado exerce função sintática idêntica a em Deus?
Observe:
Carlos e Sandro, meus amigos, sofreram um acidente.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação incorreta em relação à frase acima.
Observe:
O livro apresenta profundos questionamentos a seus leitores.
A estrutura sintática do período acima é a seguinte: sujeito + verbo + objeto direto + objeto indireto. Assinale a alternativa em que há a mesma sequência sintática acrescida de um vocativo e de um aposto.