Questões Militares Sobre interpretação de textos em português

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Q680794 Português

Analise as assertivas a seguir a respeito do texto I e marque a alternativa correta:

I. A personificação do zero dá um caráter lúdico à história narrada.

II. A origem da palavra zero remete a ideias tais como: vazio, esterilidade e morte.

III. Os indianos foram os primeiros a usar matematicamente o conceito do zero.  

Alternativas
Q680477 Português

Leia:

Uma raposa faminta viu algumas uvas lindas e suculentas. Como não conseguiu apanhá-las, disse que elas estavam verdes.”

Assinale a alternativa que contém a correta mudança dos verbos destacados acima para o pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

Alternativas
Q680466 Português

                         A distribuição da água no planeta

      Dois terços da Terra são cobertos por água, mas 97,5% desse volume é salgado. Dos 2,5% da água que é doce, quase dois terços estão congelados nas calotas polares. A maior parte do que sobra se esconde no subsolo e não é de acesso fácil. O que está pronto para uso humano fica sobretudo nos rios e lagos e significa 0,4% da água doce do planeta. Mas nem essa porção está totalmente disponível. Para que não se esgotem os recursos, é preciso usar no máximo a mesma quantidade de água renovada pelas chuvas, dentro de um ciclo natural do qual participam os oceanos, a atmosfera, as florestas e as demais coberturas vegetais do planeta. (...)

      Relatórios internacionais recentes afirmam que a falta de alimentos já é uma realidade global. No futuro, a situação poderá ser ainda mais crítica, se não houver água. (...) Para nutrir a população mundial crescente, será necessário duplicar a atual produção de comida. Isso exigirá um aumento de pelo menos 14% na retirada de água para irrigar lavouras. Além do uso intensivo de água, há o risco de impactos negativos, como a ameaça de mais desmatamento, poluição por agrotóxicos e erosão dos solos.

                   ADEODATO, Sérgio. Guia do Estudante: Atualidades e vestibular.

                                                             Abril: São Paulo, 2009 (texto adaptado). 

Assinale a alternativa incorreta quanto à previsão para o futuro do planeta, segundo o texto.
Alternativas
Q680465 Português

                         A distribuição da água no planeta

      Dois terços da Terra são cobertos por água, mas 97,5% desse volume é salgado. Dos 2,5% da água que é doce, quase dois terços estão congelados nas calotas polares. A maior parte do que sobra se esconde no subsolo e não é de acesso fácil. O que está pronto para uso humano fica sobretudo nos rios e lagos e significa 0,4% da água doce do planeta. Mas nem essa porção está totalmente disponível. Para que não se esgotem os recursos, é preciso usar no máximo a mesma quantidade de água renovada pelas chuvas, dentro de um ciclo natural do qual participam os oceanos, a atmosfera, as florestas e as demais coberturas vegetais do planeta. (...)

      Relatórios internacionais recentes afirmam que a falta de alimentos já é uma realidade global. No futuro, a situação poderá ser ainda mais crítica, se não houver água. (...) Para nutrir a população mundial crescente, será necessário duplicar a atual produção de comida. Isso exigirá um aumento de pelo menos 14% na retirada de água para irrigar lavouras. Além do uso intensivo de água, há o risco de impactos negativos, como a ameaça de mais desmatamento, poluição por agrotóxicos e erosão dos solos.

                   ADEODATO, Sérgio. Guia do Estudante: Atualidades e vestibular.

                                                             Abril: São Paulo, 2009 (texto adaptado). 

Segundo o texto, pode-se afirmar que
Alternativas
Q680464 Português

                         A distribuição da água no planeta

      Dois terços da Terra são cobertos por água, mas 97,5% desse volume é salgado. Dos 2,5% da água que é doce, quase dois terços estão congelados nas calotas polares. A maior parte do que sobra se esconde no subsolo e não é de acesso fácil. O que está pronto para uso humano fica sobretudo nos rios e lagos e significa 0,4% da água doce do planeta. Mas nem essa porção está totalmente disponível. Para que não se esgotem os recursos, é preciso usar no máximo a mesma quantidade de água renovada pelas chuvas, dentro de um ciclo natural do qual participam os oceanos, a atmosfera, as florestas e as demais coberturas vegetais do planeta. (...)

      Relatórios internacionais recentes afirmam que a falta de alimentos já é uma realidade global. No futuro, a situação poderá ser ainda mais crítica, se não houver água. (...) Para nutrir a população mundial crescente, será necessário duplicar a atual produção de comida. Isso exigirá um aumento de pelo menos 14% na retirada de água para irrigar lavouras. Além do uso intensivo de água, há o risco de impactos negativos, como a ameaça de mais desmatamento, poluição por agrotóxicos e erosão dos solos.

                   ADEODATO, Sérgio. Guia do Estudante: Atualidades e vestibular.

                                                             Abril: São Paulo, 2009 (texto adaptado). 

O texto tem como objetivo
Alternativas
Q678502 Português

    “Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de ‘um minutinho’; estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. ‘policial’, vou deixar o carro aqui só um minutinho’. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do ‘minutinho’ ninguém sabe.”

(http://www.diariodeumpm.net/2010/03/17/desculpas-inusitadas-paranao-ser-multado)

Numere a segunda coluna de acordo com a primeira, identificando as figuras de linguagem apresentadas.

I. Comparação (equivalência expressa entre dois elementos)

II. Metáfora (comparação implícita entre dois elementos)

III. Metonímia (substituição de um termo por outro, existindo entre eles uma ligação de sentido)

IV. Prosopopéia (atribuição a seres inanimados ou irracionais de características humanas)

V. Pleonasmo (repetição de uma ideia expressa na frase)

( ) “um grande vento frio cavalgando as ondas”

( ) “duas aves dançam” / “espumas assanhadas”

( ) “como os veteranos fazem a guerra”

( ) Minha alma é um poço de alegria.

( ) Gosto de ler Rubem Braga.

( ) As crônicas de Rubem Braga, eu sempre as leio.

Assinale a alternativa que apresenta, de cima para baixo, a resposta correta.

Alternativas
Q678501 Português

    “Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de ‘um minutinho’; estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. ‘policial’, vou deixar o carro aqui só um minutinho’. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do ‘minutinho’ ninguém sabe.”

(http://www.diariodeumpm.net/2010/03/17/desculpas-inusitadas-paranao-ser-multado)

Assinale a alternativa ERRADA, quanto à relação entre o fragmento apresentado e a ideia que ele traduz.
Alternativas
Q678500 Português

    “Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de ‘um minutinho’; estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. ‘policial’, vou deixar o carro aqui só um minutinho’. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do ‘minutinho’ ninguém sabe.”

(http://www.diariodeumpm.net/2010/03/17/desculpas-inusitadas-paranao-ser-multado)

Assinale a alternativa ERRADA.
Alternativas
Q678499 Português

    “Outra coisa que me intriga é não saber a medida exata de ‘um minutinho’; estrelas no céu, gotas de água no mar, a extensão do universo, nada disso se compara ao incalculável minutinho. ‘policial’, vou deixar o carro aqui só um minutinho’. Pronto! Foi-se a ordem natural das coisas. Um dia tem 24 horas, um ano tem doze meses e a copa é a cada quatro anos, mas a porcaria do ‘minutinho’ ninguém sabe.”

(http://www.diariodeumpm.net/2010/03/17/desculpas-inusitadas-paranao-ser-multado)

Dentre os fragmentos abaixo, o que melhor traduz a ironia que a expressão um minutinho expressa é:
Alternativas
Q678497 Português

    “Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

    Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”

(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

Uma palavra pode ser empregada em seu sentido denotativo (comum, objetivo, como consta nos dicionários) ou conativo (figurado, simbólico, dependendo do contexto em que se encontra). Lembrando isso, assinale a alternativa ERRADA.
Alternativas
Q678490 Português

    “Talvez tenha acabado o verão. Há um grande vento frio cavalgando as ondas, mas o céu está limpo e o sol é muito claro. Duas aves dançam sobre as espumas assanhadas. As cigarras não cantam mais. Talvez tenha acabado o verão.

    Estamos tranquilos. Fizemos este verão com paciência e firmeza, como os veteranos fazem a guerra. Estivemos atentos à lua e ao mar; suamos nosso corpo; contemplamos as evoluções de nossas mulheres, pois sabemos o quanto é perigoso para elas o verão.”

(Rubem Braga: O desaparecido, in A traição das elegantes. Rio de Janeiro: Editora Sabiá, 1967.)

Assinale a alternativa que se justifica pelo texto.
Alternativas
Q678458 Português

Leia atentamente as assertivas a seguir, todas referentes ao texto 3 desta prova.

I – A partir de conceitos matemáticos construiu-se uma narrativa poética em terceira pessoa cujo tema é a traição numa relação amorosa.

II – O adjetivo ordinária (V. 63) está carregado de um tom moralizante e deixa entrever um juízo de valor relativo ao comportamento feminino no relacionamento entre a Hipotenusa e o Quociente.

III – É coerente com o tom moralizante da Poesia Matemática associar o nome dado ao elemento masculino da relação amorosa narrada, Quociente, ao adjetivo consciente, isto é, aquele que faz uso da razão.

IV – A quebra de paradigmas científicos requerida pela Teoria da Relatividade einsteiniana é associada, à quebra de paradigmas morais nas sociedades modernas.

Dentre as afirmativas acima

Alternativas
Q678455 Português
Assinale a alternativa que contém uma inferência alheia ao movimento argumentativo do texto 2.
Alternativas
Q678454 Português
Quanto ao texto 1, é possível afirmar que
Alternativas
Q678451 Português
Assinale a alternativa que traz uma síntese das ideias apresentadas nos textos 1 e 2.
Alternativas
Q678163 Português

                                                   Texto 3

                                                CONSOADA

                                           (Manuel Bandeira)

                           Quando a Indesejada das gentes chegar

                                    (Não sei se dura ou caroável),

                                          Talvez eu tenha medo.

                                          Talvez sorria, ou diga:

                                              — Alô, iniludível!

                             O meu dia foi bom, pode a noite descer.

                                 (A noite com os seus sortilégios.)

                           Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

                                                 A mesa posta,

                                      Com cada coisa em seu lugar.

Disponível em: <http://www.poesiaspoemaseversos.com.br>  Acesso em: 29 Abr 2014.  


                                                          Texto 4

                            AUTOSSABOTAGEM: O MEDO DE SER FELIZ     

                           (Raphaela de Campos Mello – Outubro de 2012)

      A cada passo dado você sente que a felicidade se afasta alguns metros? Talvez esteja, inconscientemente, queimando chances de se realizar. Repense as próprias atitudes para interromper esse ciclo destrutivo.

      Por medo dos riscos e das responsabilidades da vida, podemos acabar inconscientemente com as nossas realizações. Isso se chama autossabotagem. São atitudes forjadas por uma parte de nós que não nos vê como merecedoras do sucesso ou que subestima nossa capacidade de lidar com a vitória.

      Pode ser aquela espinha que apareceu no nariz no dia daquele encontro especial ou da gripe que a pegou na véspera daquela importante reunião.

      "Muitos desses comportamentos destrutivos estão quase fora do domínio da consciência", afirma o psicólogo americano Stanley Rosner, coautor do livro O Ciclo da Auto-Sabotagem - Por Que Repetimos Atitudes que Destroem Nossos Relacionamentos e Nos Fazem Sofrer (ed. BestSeller).

      "A autonomia, a independência e o sucesso são apavorantes para algumas pessoas porque indicam que elas não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas", diz o autor.

      O filósofo e psicanalista paulista Arthur Meucci, coautor de A Vida Que Vale a Pena Ser Vivida (ed. Vozes) comenta sobre os ganhos secundários. "Há jovens que saem de casa para tentar a vida, enquanto outros permanecem na zona de conforto, porque continuam recebendo atenção dos pais e se eximem de enfrentar as dificuldades da fase adulta", afirma.

      O problema é que, ao fazermos isso, não nos desenvolvemos plenamente. "Todo mundo busca a felicidade, a questão é ter coragem de viver, o que significa correr riscos e assumir responsabilidades", diz ele.

Disponível em:<http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/autossabotagem-o-medo-deser-feliz (Texto adaptado). Acesso em 29 Abr 2014


Os termos “Consoada” (texto 3, título) e “se eximem” (texto 4; 6º parágrafo) podem significar, respectivamente:
Alternativas
Q678161 Português

                                                      Texto 5

                                                    O QUASE

                                  (Sarah Westphal Batista da Silva)

      Ainda pior que a convicção do não, e a incerteza do talvez, é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu ainda está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

      Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor, não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos na frouxidão dos abraços, na indiferença dos “Bom Dia” quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até para ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

      Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência, porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.

Disp. em: <www.pensador.uol.com.br> . Acesso em: 29 Abr 2014.  
Indique o par de vocábulos que se enquadra num mesmo campo semântico, de acordo com o texto 5.
Alternativas
Q678158 Português

                                                   Texto 3

                                                CONSOADA

                                           (Manuel Bandeira)

                           Quando a Indesejada das gentes chegar

                                    (Não sei se dura ou caroável),

                                          Talvez eu tenha medo.

                                          Talvez sorria, ou diga:

                                              — Alô, iniludível!

                             O meu dia foi bom, pode a noite descer.

                                 (A noite com os seus sortilégios.)

                           Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

                                                 A mesa posta,

                                      Com cada coisa em seu lugar.

Disponível em: <http://www.poesiaspoemaseversos.com.br>  Acesso em: 29 Abr 2014.  


                                                          Texto 4

                            AUTOSSABOTAGEM: O MEDO DE SER FELIZ     

                           (Raphaela de Campos Mello – Outubro de 2012)

      A cada passo dado você sente que a felicidade se afasta alguns metros? Talvez esteja, inconscientemente, queimando chances de se realizar. Repense as próprias atitudes para interromper esse ciclo destrutivo.

      Por medo dos riscos e das responsabilidades da vida, podemos acabar inconscientemente com as nossas realizações. Isso se chama autossabotagem. São atitudes forjadas por uma parte de nós que não nos vê como merecedoras do sucesso ou que subestima nossa capacidade de lidar com a vitória.

      Pode ser aquela espinha que apareceu no nariz no dia daquele encontro especial ou da gripe que a pegou na véspera daquela importante reunião.

      "Muitos desses comportamentos destrutivos estão quase fora do domínio da consciência", afirma o psicólogo americano Stanley Rosner, coautor do livro O Ciclo da Auto-Sabotagem - Por Que Repetimos Atitudes que Destroem Nossos Relacionamentos e Nos Fazem Sofrer (ed. BestSeller).

      "A autonomia, a independência e o sucesso são apavorantes para algumas pessoas porque indicam que elas não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas", diz o autor.

      O filósofo e psicanalista paulista Arthur Meucci, coautor de A Vida Que Vale a Pena Ser Vivida (ed. Vozes) comenta sobre os ganhos secundários. "Há jovens que saem de casa para tentar a vida, enquanto outros permanecem na zona de conforto, porque continuam recebendo atenção dos pais e se eximem de enfrentar as dificuldades da fase adulta", afirma.

      O problema é que, ao fazermos isso, não nos desenvolvemos plenamente. "Todo mundo busca a felicidade, a questão é ter coragem de viver, o que significa correr riscos e assumir responsabilidades", diz ele.

Disponível em:<http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/autossabotagem-o-medo-deser-feliz (Texto adaptado). Acesso em 29 Abr 2014


Ainda no texto 3, ao utilizar a expressão “a Indesejada das gentes”, o autor faz uso da figura de linguagem conhecida como:
Alternativas
Q678157 Português

                                                   Texto 3

                                                CONSOADA

                                           (Manuel Bandeira)

                           Quando a Indesejada das gentes chegar

                                    (Não sei se dura ou caroável),

                                          Talvez eu tenha medo.

                                          Talvez sorria, ou diga:

                                              — Alô, iniludível!

                             O meu dia foi bom, pode a noite descer.

                                 (A noite com os seus sortilégios.)

                           Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,

                                                 A mesa posta,

                                      Com cada coisa em seu lugar.

Disponível em: <http://www.poesiaspoemaseversos.com.br>  Acesso em: 29 Abr 2014.  


                                                          Texto 4

                            AUTOSSABOTAGEM: O MEDO DE SER FELIZ     

                           (Raphaela de Campos Mello – Outubro de 2012)

      A cada passo dado você sente que a felicidade se afasta alguns metros? Talvez esteja, inconscientemente, queimando chances de se realizar. Repense as próprias atitudes para interromper esse ciclo destrutivo.

      Por medo dos riscos e das responsabilidades da vida, podemos acabar inconscientemente com as nossas realizações. Isso se chama autossabotagem. São atitudes forjadas por uma parte de nós que não nos vê como merecedoras do sucesso ou que subestima nossa capacidade de lidar com a vitória.

      Pode ser aquela espinha que apareceu no nariz no dia daquele encontro especial ou da gripe que a pegou na véspera daquela importante reunião.

      "Muitos desses comportamentos destrutivos estão quase fora do domínio da consciência", afirma o psicólogo americano Stanley Rosner, coautor do livro O Ciclo da Auto-Sabotagem - Por Que Repetimos Atitudes que Destroem Nossos Relacionamentos e Nos Fazem Sofrer (ed. BestSeller).

      "A autonomia, a independência e o sucesso são apavorantes para algumas pessoas porque indicam que elas não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas", diz o autor.

      O filósofo e psicanalista paulista Arthur Meucci, coautor de A Vida Que Vale a Pena Ser Vivida (ed. Vozes) comenta sobre os ganhos secundários. "Há jovens que saem de casa para tentar a vida, enquanto outros permanecem na zona de conforto, porque continuam recebendo atenção dos pais e se eximem de enfrentar as dificuldades da fase adulta", afirma.

      O problema é que, ao fazermos isso, não nos desenvolvemos plenamente. "Todo mundo busca a felicidade, a questão é ter coragem de viver, o que significa correr riscos e assumir responsabilidades", diz ele.

Disponível em:<http://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/noticias/autossabotagem-o-medo-deser-feliz (Texto adaptado). Acesso em 29 Abr 2014


Acerca da postura do autor diante da morte, no texto 3, pode-se afirmar que:
Alternativas
Q678156 Português

                                                       Texto 1

                             O MENINO QUE TINHA MEDO DE POESIA

                                    (Pedro Gabriel – Março de 2014)

           ─ Mãe, acho que tem um poema debaixo da minha cama!

      Quando menino, a poesia me assustava. Parecia ter dentes afiados, pernas desajeitadas, mãos opressoras. E nem as mãos da professora mais dócil conseguiam me acalmar. Não compreendia uma palavra, uma metáfora, uma rima pobre, rica ou rara. Não entendia nada. Tentava adivinhar o que o poeta queria dizer com aquela frase entupida de imagens e sentidos subjetivos. Achava-me incapaz de pertencer àquilo. Não conseguia mergulhar naquele mundo. Eu, sem saber nadar em versos, afogava-me na incompreensão de um soneto; ela – a tão sagrada poesia – não me afagava e me deixava morrer na praia, entre um alexandrino e um heptassílabo.

      Toda vez que eu era obrigado a decorar poesia, sentia vontade de sumir, de virar um móvel e ficar imóvel até tudo se acabar. Por dentro, sentia azia, taquicardia, asma espontânea, tremelique e gagueira repentina. Por fora, fingia que estava tudo bem. Eu sempre escolhia o poema mais curto da lista que a escola sugeria. Naquele dia, sobrouPneumotórax, de Manuel Bandeira, e eu queria ser aquele paciente para não precisar declamá-lo. Eu queria tossir, repetir sem parar: trinta e três… Trinta e três… Ter uma doença pequena, uma desculpa qualquer, um atestado médico assinado pelo meu avô que me deixasse em casa – não a semana toda, mas só o tempo da aula.

      Depois, para a prova de francês, não tive escolha: fui obrigado a decorar Le dormeur du Val, de Rimbaud. Eu lembro que, antes de ficar em pé de frente para o meu professor, eu queria que alguém me desse dois tiros no peito. Queria ser esse soldado e dormir, tranquilo, na paz celestial daquele vale até que a turma toda esquecesse a minha existência. Ou que a guerra fosse declarada finda. Ou que eu fosse declamado culpado. A Primeira Guerra Mundial parecia durar menos do que aqueles 15 minutos de exame. Minha boca está seca até hoje. Minhas mãos estão molhadas até agora. Só eu sei o que suei por você, querida Poesia.

      Aos 17, a poesia ainda me apavorava. Podia ser o verso mais delicado do mundo, eu tinha medo. Podia ser o poeta mais simpático da face da Terra, eu desconfiava. Desconversava, lia outra coisa. Ou não lia nada. Talvez por não querer entendê-la. Talvez por achar não merecê- la. E assim ficava à mercê da minha rebeldia. Não queria aprender a contar sílabas, queria ser verso livre. Tolo! Até a liberdade exige teoria!

      Se hoje eu pudesse falar com aquele menino, diria-lhe que a poesia não é nenhum decassílabo de sete cabeças. Que se ela o assusta é porque ela o deseja. Que se ele sente medo é porque ele precisa dela. Não há mais monstro debaixo da sua cama. O monstro agora está em você.

        - Filho, acho que tem um poema por dentro de quem você ama

Disponível em: <www.intrinseca.com.br/site/2014/.../o-menino-que-tinha-medo-de-poesia>. (texto adaptado) Acesso em: 29 Abr 2014

Observe os fragmentos em destaque:

“─ Mãe, acho que tem um poema debaixo da minha cama!” (texto1; 1º parágrafo)

“─ Filho, acho que tem um poema por dentro de quem você ama…” (texto1; 7º parágrafo)

O jogo de ideias criado em forma de diálogo pode ser interpretado como:

Alternativas
Respostas
4701: A
4702: C
4703: D
4704: D
4705: C
4706: A
4707: B
4708: B
4709: C
4710: D
4711: C
4712: E
4713: E
4714: C
4715: E
4716: A
4717: B
4718: E
4719: C
4720: B