Questões Militares de Português - Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Foram encontradas 3.653 questões

Q1372406 Português
É exemplo da presença da linguagem informal no texto, exceto:
Alternativas
Q1371682 Português
Ao perguntar, no último quadrinho, se o certo "não seria 'a diferença entre os humanos e os outros animais'?", o efeito de sentido causado pelo vocábulo "outros" é
Alternativas
Q1371680 Português

TEXTO V

Vídeo da Leo Burnett para campanha brasileira de adoção de animais mostra o lado nada fofo da venda de cachorros

Imagem associada para resolução da questão


A nova campanha criada pela agência Leo Burnett para a ONG paulistana PEA - Projeto Esperança Animal - chama a atenção pela qualidade e reforça a conscientização contra a compra de animais e a favor da adoção.

O vídeo de lançamento da campanha “Nada fofo” mostra de forma brilhante os bastidores cruéis da indústria dos filhotes de cães para venda em pet shops e feiras. Com o uso de bonecos animados manualmente e uma música composta especialmente para a peça, o vídeo de pouco mais de dois minutos e meio cativa e educa.

A ideia é mostrar ao possível comprador de filhotes que não se pode deixar levar pelo olhar inocente dos pequenos, é preciso agir com a razão. [...]

(Texto adaptado) Disponível em: <https://acontecendoaqui.com.br/propaganda/>. Acesso em: 10 jul. 2019.


De acordo com a imagem e o texto que se refere a ela, no slogan “Comprar um filhote de raça pode ser nada fofo", é correto concluir que

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Q1371678 Português

TEXTO IV

GATO E SAPATO

(Compositores: Sérgio Sá e Cristina Reis; intérprete: Patrícia Marx)

Teto de sol ou de lua

Comida de quem lhe der

Cama pelo chão da rua

Aos pés de um poste qualquer


Feito de gato e sapato

Vida sem dono de cão

Voz que não pode falar, de fato

Mas uiva cada vez mais

Por compaixão


Oh, mundo gigante!

Ah, busca constante

Onde tudo é quase nada

Pois nada é bastante...


Bicho esquecido da gente

Gente a vagar que nem bicho

Numa mistura indigente

Catando resto de lixo


Na Bíblia a verdade grita

Leis sagradas no Alcorão

Lições de amor no Bhagavad-Gita

Aos mestres dizemos sim, vivendo não

Disponível em: : <https://www.letras.mus.br/patricia-marx/2000345>. Acesso em: 10 jul. 2019 

O par de versos da música "Gato e sapato" em que o eu lírico faz referência a uma relação entre teoria e prática é:
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Q1371677 Português

TEXTO IV

GATO E SAPATO

(Compositores: Sérgio Sá e Cristina Reis; intérprete: Patrícia Marx)

Teto de sol ou de lua

Comida de quem lhe der

Cama pelo chão da rua

Aos pés de um poste qualquer


Feito de gato e sapato

Vida sem dono de cão

Voz que não pode falar, de fato

Mas uiva cada vez mais

Por compaixão


Oh, mundo gigante!

Ah, busca constante

Onde tudo é quase nada

Pois nada é bastante...


Bicho esquecido da gente

Gente a vagar que nem bicho

Numa mistura indigente

Catando resto de lixo


Na Bíblia a verdade grita

Leis sagradas no Alcorão

Lições de amor no Bhagavad-Gita

Aos mestres dizemos sim, vivendo não

Disponível em: : <https://www.letras.mus.br/patricia-marx/2000345>. Acesso em: 10 jul. 2019 

É correto afirmar que o verso "Feito de gato e sapato", na segunda estrofe da música, se refere a um ser
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Q1371676 Português

TEXTO III

O FAZENDEIRO, SEU FILHO E O BURRO

    Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:

    - Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?

    O fazendeiro, então, ordenou ao filho:

    - Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.

    O filho assim o fez.

    Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram:

    - Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.

    - Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé. Trocaram então as posições.

    Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:

    - A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas. -

    Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel - pediu o pai.

    Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.

    - Oh!!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, [...] carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.

    O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.

(Texto adaptado) Disponível em:  <http://www.botucatu.sp gov.br/Eventos/2007/contHistorias/bauhistorias.pdf>  Acesso em: 10 jul. 2019.

Imagem associada para resolução da questão "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descrevi sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro. O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”. Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava. (Texto adaptado). Disponível em:<http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2019. 


Tanto o texto I quanto o texto III nos mostram a relação do homem com um animal. No primeiro, com um cachorro; no segundo, com um burro. A partir dessa premissa, é correto afirmar que
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Q1371674 Português

TEXTO III

O FAZENDEIRO, SEU FILHO E O BURRO

    Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:

    - Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?

    O fazendeiro, então, ordenou ao filho:

    - Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.

    O filho assim o fez.

    Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram:

    - Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.

    - Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé. Trocaram então as posições.

    Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:

    - A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas. -

    Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel - pediu o pai.

    Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.

    - Oh!!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, [...] carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.

    O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.

(Texto adaptado) Disponível em:  <http://www.botucatu.sp gov.br/Eventos/2007/contHistorias/bauhistorias.pdf>  Acesso em: 10 jul. 2019.

No trecho, "Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro.", primeiro parágrafo do texto, os termos sublinhados fazem referência, respectivamente, ao ____________/ e ao____________ As lacunas são completadas pelas palavras
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Q1371672 Português

TEXTO III

O FAZENDEIRO, SEU FILHO E O BURRO

    Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:

    - Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?

    O fazendeiro, então, ordenou ao filho:

    - Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.

    O filho assim o fez.

    Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram:

    - Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.

    - Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé. Trocaram então as posições.

    Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:

    - A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas. -

    Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel - pediu o pai.

    Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.

    - Oh!!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, [...] carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.

    O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água.

(Texto adaptado) Disponível em:  <http://www.botucatu.sp gov.br/Eventos/2007/contHistorias/bauhistorias.pdf>  Acesso em: 10 jul. 2019.

O texto III traz ao leitor um ensinamento que pode ser traduzido no ditado popular:
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Q1371671 Português
Obtém-se o efeito de humor na tirinha com
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Q1371670 Português
No primeiro quadrinho, quando a mãe do Franjinha diz: "Franjinha! Já falei pra você...", o uso da palavra "já" expressa uma ideia de
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Q1371669 Português


    "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descreví sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.

    O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”.

    Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava.


(Texto adaptado). Disponível em: <http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf> Acesso em: 10 jul. 2019

A figura do narrador, no texto I, estabelece uma relação com o cachorro que se dá
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Q1371668 Português


    "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descreví sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.

    O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”.

    Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava.


(Texto adaptado). Disponível em: <http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf> Acesso em: 10 jul. 2019

Dos fragmentos a seguir, todos do texto I, aquele que se apresenta como motivo para um dos vários comportamentos de Marley é:
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Q1371666 Português


    "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descreví sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.

    O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”.

    Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava.


(Texto adaptado). Disponível em: <http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf> Acesso em: 10 jul. 2019

Considerando o fragmento "Ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo ...'', o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, pelo trecho:
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Q1371665 Português


    "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descreví sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.

    O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”.

    Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava.


(Texto adaptado). Disponível em: <http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf> Acesso em: 10 jul. 2019

Ao afirmar, no primeiro parágrafo, que Marley "atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais", o autor diz que o cão
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Q1371664 Português


    "Nunca ninguém disse que ele era um grande cachorro — ou mesmo um bom cachorro. Ele era tão selvagem quanto uma banshee irlandesa e tão forte quanto um touro. Ele atravessava a vida alegremente com um gosto mais frequentemente associado aos desastres naturais. Ele foi o único cão que conheci que foi expulso da escola de adestramento”. E continuei: “Marley mastigava almofadas, destruía telas, babava e revirava latas de lixo. Quanto à sua mente, vamos apenas dizer que ele perseguiu seu rabo até o dia em que morreu, aparentemente convencido de que estava a ponto de realizar um grande feito canino”. Ele não era só isso, no entanto, e descreví sua intuição e empatia, sua delicadeza com crianças, seu coração puro.

    O que eu realmente queria contar era como este animal tocara nossas almas e nos ensinara algumas das lições mais importantes de nossas vidas. “Uma pessoa pode aprender muito com um cão, mesmo com um cão maluco como o nosso”, escrevi. “Marley me ensinou a viver cada dia com alegria e exuberância desenfreadas, aproveitar cada momento e seguir o que diz o coração. Ele me ensinou a apreciar coisas simples — um passeio pelo bosque, uma neve recém-caída, uma soneca sob o sol de inverno. E enquanto envelhecia e adoecia, ensinou-me a manter o otimismo diante da adversidade. Principalmente, ele me ensinou sobre a amizade e o altruísmo e, acima de tudo, sobre lealdade incondicional”.

    Era um conceito interessante que só então, após a morte dele, eu compreendia inteiramente. Marley como mentor. Como professor e exemplo. Seria possível para um cachorro — qualquer cachorro, mas principalmente um absolutamente incontrolável e maluco como o nosso — mostrar aos seres humanos o que realmente importava na vida? Eu acreditava que sim. Lealdade. Coragem. Devoção. Simplicidade. Alegria. E também as coisas que não tinham importância. Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. Enquanto eu escrevia a coluna de despedida para Marley, descobri que tudo estava bem à nossa frente, se apenas pudéssemos ver. Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver. Terminei minha coluna, entreguei-a ao meu editor e peguei o carro para voltar para casa, sentindo-me de algum modo mais leve, quase flutuando, como se tivesse me livrado de um peso que nem sabia que carregava.


(Texto adaptado). Disponível em: <http://colegioplante.com.br/wp-content/uploads/2016/05/IVIarley-Eu-John-Grogan.pdf> Acesso em: 10 jul. 2019

De acordo com a intenção do narrador, é possível dizer que o objetivo principal desse texto é
Alternativas
Q1370292 Português

TEXTO VII

INCLUIR É VIVER A BELEZA DA DIVERSIDADE


Incluir é viver a beleza da diversidade,

É respeitar as nossas muitas diferenças.

É superar limites

E compreender nossas distintas realidades. 


Incluir é agir.


Incluir é aprender hoje, amanhã e sempre

A conviver com nossas incompletudes,

Acreditando que podemos evoluir

Se para isso conjugarmos o verbo agir


Incluir é sentir.


Incluir é verbo/ação pela busca de irmos além

Da simples integração e aceitação: é movimento

De inteireza, de inteira interação,

De corpo, alma e sentimento. 


Incluir é viver acreditando que como humanos,

Podemos sempre seguir adiante:

Se nossa realidade imediata nos limita,

Boas doses de sonho alimentam um outro dia.


Incluir è aprender.

Incluir é viver.


Incluir é aprender a estar em processo

Dinâmico e permanente de busca, de

aprimoramento

Sabendo-se ser, toda hora, todo dia

Ser em construção

Aprendendo com Ana, Paula, Maria, Pedro, Antonia, Freire e João.


Incluir é pensar.


Incluir é verbo/ação quando juntos estamos,

Em qualquer idade,

Agindo, sendo, vivendo e pensando

No como fazer para (re) aprender

A viver com amorosidade.


Incluir é verbo/ação quando deixarmos

Um pouco de lado o simples falar

E passarmos com amor, coragem,

Ideal e muita vontade, a agir.


Incluir é agir.

(Autor: João Beauclair)

Considerando o texto de João Beauclair, responda o que se pede.
I. A inclusão acontece por meio do aprender, do pensar e do atuar. II. Ao especificar "Aprendendo com Ana, Paula, Maria, Pedro, Antonia, Freire e João.”, o eu- -lírico busca estabelecer que o conhecimento pertence a determinadas pessoas. III. A inclusão ocorrerá aceitando-se a realidade e aguardando a concretização do sonho que alimentará outros dias. IV. O uso da expressão, “Se para isso conjugarmos o verbo agir'' no 4a verso da 3a estrofe, aponta, por meio de uma metáfora, uma condição para evoluir. V. O uso predominante das formas verbais no infinitivo sugere que as ações expressas por elas remetem, de modo unânime, a todas as pessoas.

Dentre as alternativas, assinale aquela que representa as assertivas corretas.
Alternativas
Q1370291 Português

TEXTO VII

INCLUIR É VIVER A BELEZA DA DIVERSIDADE


Incluir é viver a beleza da diversidade,

É respeitar as nossas muitas diferenças.

É superar limites

E compreender nossas distintas realidades. 


Incluir é agir.


Incluir é aprender hoje, amanhã e sempre

A conviver com nossas incompletudes,

Acreditando que podemos evoluir

Se para isso conjugarmos o verbo agir


Incluir é sentir.


Incluir é verbo/ação pela busca de irmos além

Da simples integração e aceitação: é movimento

De inteireza, de inteira interação,

De corpo, alma e sentimento. 


Incluir é viver acreditando que como humanos,

Podemos sempre seguir adiante:

Se nossa realidade imediata nos limita,

Boas doses de sonho alimentam um outro dia.


Incluir è aprender.

Incluir é viver.


Incluir é aprender a estar em processo

Dinâmico e permanente de busca, de

aprimoramento

Sabendo-se ser, toda hora, todo dia

Ser em construção

Aprendendo com Ana, Paula, Maria, Pedro, Antonia, Freire e João.


Incluir é pensar.


Incluir é verbo/ação quando juntos estamos,

Em qualquer idade,

Agindo, sendo, vivendo e pensando

No como fazer para (re) aprender

A viver com amorosidade.


Incluir é verbo/ação quando deixarmos

Um pouco de lado o simples falar

E passarmos com amor, coragem,

Ideal e muita vontade, a agir.


Incluir é agir.

(Autor: João Beauclair)

Em várias passagens do poema, incluir denota a humildade de sentir-se completo, então o eu-lírico mostra-se numa constante busca. Em que verso abaixo a construção NÃO traz essa noção da constância?
Alternativas
Q1370290 Português
Analise, no contexto, o fragmento do TEXTO VI “É verdade... Mas, se quiser que eu vá buscar aí pra cortar; vai ficar mais caro!”, para assinalar a alternativa que contém uma informação CORRETA.
Alternativas
Q1370289 Português
Leia o TEXTO VI, atendo-se às formas de comunicações verbais e não verbais, e marque a assertiva CORRETA.
Alternativas
Q1370284 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma explicação INCORRETA
Alternativas
Respostas
1041: C
1042: B
1043: D
1044: C
1045: C
1046: A
1047: B
1048: B
1049: E
1050: B
1051: E
1052: E
1053: C
1054: B
1055: D
1056: A
1057: C
1058: E
1059: A
1060: C