Questões Militares
Comentadas sobre medicina intensiva em medicina
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A decisão por cuidados paliativos exclusivos na Unidade de Terapia Intensiva é, por vezes, complexa.
Quais os melhores critérios a serem levados para a definição de que um paciente esteja evoluindo para a terminalidade?
Paciente em pós-operatório de retosigmoidectomia eletiva apresenta mal-estar súbito e parada cardiorrespiratória em fibrilação ventricular. Durante os 2 primeiros ciclos de ressuscitação cardiopulmonar, recebeu 1mg de epinefrina, 2 choques no desfibrilador, permanecendo sem pulso, porém evoluindo para o ritmo de assistolia, mesmo após checagem de cabos e derivações.
Qual o medicamento deve ser administrado a seguir?
Paciente etilista inveterado, admitido na UTI com quadro de dor abdominal intensa em andar superior, associada à hipotensão e desidratação pronunciada.
O exames apresentam:
Global de leucócitos = 22.000 (VR 5.000 a 10.000)
Lactato = 3,5 (VR < 2,0) Albumina = 3,0 (VR 4 a 6)
Amilase sérica = 700 (VR < 130)
Libapse sérica = 800 (VR < 50)
Cálcio sérico = 7,6 (VR 8,8 a 10,3)
Sobre o manejo inicial deste paciente, é correto afirmar que a
Paciente transferido para a UTI devido ao quadro de instabilidade hemodinâmica de etiologia a esclarecer. Avaliação ultrassonográfica à beira leito apresenta linhas A em todos os campos pulmonares, razão entre a área diastólica do ventrículo direito e a área diastólica do ventrículo esquerdo de 0,8, TAPSE de 10mm, gradiente da regurgitação tricúspide 35mmHg e tempo de aceleração pulmonar de 45ms. Observa-se, ainda, abaulamento do septo interventricular com um ventrículo esquerdo em formato de “D”.
Considerando os achados descritos, é correto afirmar que a provável etiologia do choque é
Assinale a alternativa correta em relação a interpretação/ manejo desta paciente.
Assinale a melhor abordagem.
Analise os critérios a seguir.
I. Reconhecimento de uma causa conhecida e irreversível do coma.
II. Demonstração de um coma aperceptivo com ausência de reflexos do tronco encefálico.
III. Evidência de falência do centro respiratório por meio de teste de apneia.
IV. Ausência de perfusão sanguínea e de atividade elétrica ou metabólica encefálica constatadas por exames complementares.
São princípios fundamentais de morte encefálica (definidas pela Resolução CFM nº 2.173/17)
Paciente do sexo feminino, dois anos de idade, chega à emergência pálida, taquipneica e sonolenta. Apresenta história de febre há dois dias, vômitos cinco vezes ao dia e diarreia.
Ao exame, a paciente mostra-se em regular estado geral, com mal-estar geral, descorada acianótica, anictérica, afebril e taquidispneica. Também apresenta tórax com retração intercostal e FR = 40 rpm. Ao exame de aparelho respiratório, a paciente apresenta murmúrio vesicular simétrico sem ruídos adventícios.
Ao exame de aparelho cardiovascular, a paciente apresenta 2 BRNF (bulhas rítmicas normofonéticas) sem sopros, FC = 160 bpm, pulsos centrais, perfusão de 5 segundos, PA = 70/30 mmHg, abdome sem alterações. Sistema nervoso obnubilado e sem sinais meníngeos.
O problema clínico predominante nesse caso é:
Conforme a sua fisiopatologia, o choque é classificado em hipovolêmico, cardiogênico, obstrutivo ou distributivo. O choque distributivo designa os casos de choque séptico, anafilático, neurogênico e de choque por insuficiência suprarrenal.
De acordo com a abordagem da sepse, analise as assertivas abaixo:
I - O cateter de artéria pulmonar é uma importante ferramenta no manejo do choque séptico e deve ser usado rotineiramente.
II - Várias meta-análises envolvendo os estudos ProCESS, ARISE e ProMIS confirmaram que a utilização do protocolo EDGT na fase inicial do choque séptico não tem beneficio na mortalidade.
III - O reconhecimento da sepse é uma emergência médica e seu tratamento imediato salva vidas.
IV - Paciente em ventilação mecânica tem alterada a avaliação de responsividade a volume através das manobras de elevação passiva das pernas e o índice de variação da veia cava inferior ao Ultrassom.
Estão CORRETAS as assertivas:
A respeito do acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH), julgue o item subsecutivo.
Se em um paciente de setenta anos de idade, com diagnóstico de AVCH e com alteração do nível de consciência, observam-se abertura ocular apenas a estímulos dolorosos, resposta verbal com sons incompreensíveis e extensão como melhor resposta motora, então esse paciente apresenta nove pontos na Escala de Coma de Glasgow.