Questões Militares
Sobre teorias e práticas para o ensino religioso em pedagogia
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“Quanto à evolução da compreensão de ‘capelania’, considera-se a origem histórica da palavra portuguesa capela, do latim cappella, que significava manto ou capa [...]. Com o passar do tempo, esse termo passou a designar qualquer oratório e, com isso, o sacerdote que era encarregado desses oratórios passou a ser chamado capellanus, capelão. Em torno do século 14, a palavra capelania passou a designar qualquer pequeno templo destinado a acolher o Cristo no acolhimento dos irmãos mais necessitados [...]. Os vocábulos ‘capelão’ e ‘capelães’ na língua portuguesa, originam-se de capellanus e capellani, do latim.”
(ALVES, Gisleno Gomes de Faria (org.). Manual do Capelão.
São Paulo: Hagnos, 2017, p. 65. Edição Kindle)
Considerando os conceitos supracitados do vocábulo capelania, como pode ser pensado o campo de atuação dessa função?
O ambiente de capelania é promissor no que se refere à unidade das igrejas, uma vez que segundo Gisleno Alves (2017, p. 256-257) em sua obra Manual do Capelão, incentiva a vivência de uma espiritualidade refletida a partir do evangelho. Um dos movimentos que buscou uma unidade entre os evangélicos foi o 1º Congresso de Evangelização Mundial, ocorrido em 1974 em Lausanne, liderado por Billy Graham e, atualmente, continuado em diversas reflexões.
Na perspectiva de Gisleno Alves (2017), uma interação entre os evangélicos no que concerne a proposta de movimentos como o Movimento Lausanne é reconhecida como:
A perspectiva (errônea) de que Deus automaticamente faz, ponto a ponto, e prega o sermão como se ele fosse escrito para hoje, pode ser considerada
“O sermão é um mecanismo de construção de ponte que une o mundo antigo do texto bíblico ao mundo moderno da congregação. [...] O pregador ajuda os ouvintes a reviver o drama e o poder espiritual do texto para os ouvintes originais e depois os ajuda a entender como a mensagem original se relaciona a situações similares em suas próprias vidas.”
(OSBORNE, Grant R. A espiral hermenêutica: uma nova abordagem
à interpretação bíblica. São Paulo: Vida nova, 2009, p. 561)
Considerando o texto acima, um sermão possui por objetivo:
Qual era a proposta do amilenarismo?
“A busca pelo Jesus histórico começou com a suposição de que seria possível extrair a história a partir dos evangelhos, da mesma forma como se extrai a ervilha a partir da vagem; terminou com o reconhecimento que o processo era mais parecido com o de descascar uma cebola, em que a história e a interpretação estão misturadas em cada camada.”
(CARSON, D.A.; MOO, D.J.; MORRIS, L. Introdução ao Novo
Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2002, p. 59)
A questão da busca do Jesus histórico é um tema muito importante na reflexão teológica. Vários teólogos se debruçaram sobre o tema. Em especial, Albert Schweitzer, segundo Carson, Moo, Morris (2002), possuía uma proposta de que:
Qual era a proposta da doutrina do Filioque?
“Com toda certeza gostaria de ter compreendido o que Paulo dizia em sua Carta aos Romanos. Contudo, o que me impedia de compreendê-lo era [...] aquela primeira frase do 1o capítulo: ‘Por que no evangelho é revelada a justiça de Deus’ (Rm 1:17), pois eu odiava a expressão ‘a justiça de Deus’, que haviam me ensinado [...] que Deus que é justo, pune os pecadores injustos [...]. Por fim, a medida em que meditava a respeito da relação que havia entre aquelas palavras [...] como está escrito: ‘o justo viverá pela fé’, comecei a entender a justiça de Deus como aquela justiça por meio da qual o justo vive pelo dom de Deus (a fé) [...].”
(Lutero apud MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica. Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 518-519)
Em 1545, um ano de sua morte, Lutero escreve em uma obra autobiográfica a respeito de sua compreensão sobre a justiça de Deus e a justificação, assumindo que:
“A regeneração é o ato secreto de Deus em que ele concede vida espiritual a nós”.
(GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 617. Edição Kindle)
No que diz respeito à regeneração, considerando a perspectiva calvinista, como é nomeada a graça que chama as pessoas de maneira eficaz e ao mesmo tempo lhes dá a regeneração?
O ensino bíblico sobre a divindade e a humanidade plenas de Cristo é tão abrangente que nelas se acredite desde os tempos mais primitivos da história da Igreja. [...] O entendimento mais precioso a esse respeito foi formulado aos poucos, tendo sua definição em Calcedônia, no ano de 451 d.C.
(GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 492-493. Edição Kindle)
Qual foi a doutrina assumida no Concílio de Calcedônia a respeito da divindade e da humanidade de Cristo?
“O Novo Testamento é a fonte primária da cristologia. Entretanto, as reflexões do Novo Testamento sobre o significado de Cristo devem ser estabelecidas no contexto do Antigo Testamento. [...] A noção básica parece ser [...] um tipo de relacionamento como aquele que Jesus desfrute com o Pai; todavia, o relacionamento entre Jesus e o Pai é ao mesmo tempo, anterior e fundamento para o relacionamento existente entre os cristãos e Deus.”
(MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica.
Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 407-408)
Nesse horizonte, identifica-se um título cristológico que estabelece um vínculo entre Jesus e os cristãos, qual seja:
“Deixe que o teu amor constranja meu coração
Que o teu amor liberte o pecador
Que cada alma humana caída
Possa experimentar a graça que me encontrou
Que toda a humanidade possa comigo provar
De tua soberania, de teu amor sem fim.”
(Hino Jesus faria um pecador morrer? In: MCGRATH, A. E.
Teologia Sistemática, histórica e filosófica. Uma Introdução à
Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 536)
Segundo Mcgrath (2005), o hino acima, no que concerne às doutrinas da natureza humana, pecado e graça, afirma:
Para o teólogo Wayne Grudem (2019, p. 390-391), a natureza essencial (metafísica) do ser humano considera a discussão sobre quantas partes se compõe o ser humano em relação ao corpo, alma e/ou espírito.
Para Grudem, a perspectiva em que o “espírito” não é uma parte separada do ser humano, mas outro termo para “alma” é denominada:
“Se for preciso haver união entre Deus e o homem em algum nível, é o Deus infinito que precisa adaptar-se à finitude do homem. [...] Na encarnação, Deus precisou assumir a forma humana, assim como precisou aceitar tornar possível a unidade de sua palavra como a palavra de homens para formar a Sagrada Escritura.”
(GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD,
2015, p. 244. v. 1.)
Considerando o texto acima, qual é a proposta que assegura a perspectiva de Geisler acerca do esvaziamento (aspecto kenótico) de Cristo?
Artigo III
“Afirmamos que a Palavra escrita é, em sua totalidade, revelação dada por Deus. Negamos que a Bíblia seja um mero testemunho a respeito da revelação ou que somente se torne revelação mediante encontro, ou que dependa das reações de homens para ter validade.”
(Declaração de Chicago sobre a inerrância da Bíblia (1978).
In: GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 990. Edição Kindle)
A Declaração de Chicago a respeito da inerrância da bíblia sustenta que:
“O adjetivo ‘canônico’ é normalmente utilizado em relação às Escrituras. Essa expressão deriva da palavra grega Kanon (cujo significado é ‘regra’, ‘norma’, ‘padrão de julgamento’), utilizada como sinal de que foram fixados limites [...] quanto aos textos que devem ser contados como bíblicos.”
(MCGRATH, A. E. Teologia Sistemática, histórica e filosófica.
Uma Introdução à Teologia Cristã. São Paulo: Shedd, 2005, p. 199)
A partir dessas intuições, os reformadores do século XVI defendiam que:
Entre os teólogos do século XX que deixaram grandes contribuições para o pensamento teológico-trinitário, destaca-se K. Rhaner. Segundo Mcgrath (2005, p. 381), é dele o axioma: “A trindade econômica é a trindade imanente e vice-versa”.
Qual é o significado desse axioma?
A teologia do século XX foi marcada por leituras e métodos hermenêuticos aplicados ao texto bíblico. O teólogo R. Bultmann possuía um método, comenta Mondin (2003, p. 175ss) que “sacudiu o mundo teológico” introduzindo novas concepções teológicas diferentes de uma proposta mais apologética e dialética.
O método teológico cunhado por R. Bultmann é denominado:
Segundo Norman Geisler (2015, p. 15-16), a existência de Deus a partir do teísmo é o alicerce da teologia evangélica. No entanto, há outras cosmovisões para se pensar a realidade de Deus que se apresentam como incompatíveis com as reivindicações do pensamento evangélico.
Nesse sentido, a cosmovisão deísta assume que:
“Deus não precisa de nós, nem do restante da criação para nada; porém, tanto nós quanto o restante da criação podemos glorificá-lo.”
(GRUDEN, W. Teologia Sistemática ao alcance de todos.
Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019, p. 132. Edição Kindle)
O texto supracitado refere-se a um atributo incomunicável de Deus que revela sua independência. Esse atributo é conhecido como: