Questões de Concurso Militar PM-RN 2022 para Fisioterapia - Traumático Ortopédico

Foram encontradas 50 questões

Q2090198 Fisioterapia
A entorse é definida como uma lesão que alonga as fibras do ligamento. É a lesão mais comum em esportes e atividades recreacionais, mas permanece um diagnóstico difícil e um desafio terapêutico. Sem tratamento, as entorses de tornozelo podem causar instabilidade crônica e impedimento. As entorses altas do tornozelo, ou entorses sindesmóticas, que envolvem a ruptura das estruturas ligamentares entre a fíbula distal e a tíbia, proximal à articulação talocrural, ocorrem com menos frequência que as laterais, sendo uma forma menos conhecida de lesão no tornozelo do que estas. Sobre os mecanismos de lesões relacionadas a entorses sindesmóticas do tornozelo, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Inversão vigorosa do tálus, com alargamento do encaixe.
( ) Plantiflexão vigorosa, com alargamento do encaixe, quando a região anterior mais larga da cúpula talar penetrar no espaço articular; deve-se converter o torque do membro inferior.
( ) Rotação externa vigorosa do pé resultando em alargamento no encaixe do tornozelo, quando o tálus for acionado em rotação externa dentro do encaixe.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090199 Fisioterapia
O grupo de músculos isquiotibiais consiste no bíceps femoral, no semimembranáceo e no semitendíneo. Todos os três músculos do complexo isquiotibial (com exceção da cabeça curta do bíceps) trabalham com o adutor magno posterior e glúteo máximo para estender o quadril. Os isquiotibiais flexionam também o joelho e aduzem com fraqueza o quadril. Quando os isquiotibiais contraem-se, suas forças são exercidas nas articulações do quadril e do joelho simultaneamente; de modo funcional; contudo, elas podem mobilizar ativamente apenas uma das duas articulações ao mesmo tempo. Na corrida, os isquiotibiais têm três funções principais; marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Eles desaceleram a extensão do joelho no final da fase de oscilação para a frente do ciclo da marcha. Por meio de contração concêntrica, os isquiotibiais aceleram o momento de avanço (ou seja, a oscilação da perna) em, aproximadamente, 30° a menos de extensão total do joelho. Essa ação prejudica a estabilização dinâmica para o joelho que sustenta peso.
( ) No contato do pé, eles contraem-se para facilitar a extensão do quadril por meio de uma contração concêntrica, estabilizando, assim, a perna para a sustentação de peso.
( ) Ajudam o gastrocnêmio a fletir paradoxalmente o joelho durante a fase de largada no ciclo da corrida.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2090200 Fisioterapia
Além da fase aguda, a estimulação elétrica pode ser usada em outros estágios da cicatrização, para diminuir a dor e promover a reeducação neuromuscular. A corrente elétrica que atravessa os tecidos força a despolarização dos nervos. Os tipos de nervos que sofrem essa influência, bem como a taxa de despolarização das fibras, determinam os efeitos fisiológicos e terapêuticos. Historicamente, vários fisioterapeutas defenderam a estimulação elétrica como forma de redução de edemas e dor e como opção para melhorar a independência e o nível funcional dos indivíduos durante a fase aguda. Sobre os efeitos da utilização da estimulação elétrica em indivíduos durante a fase aguda, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Produzir contrações musculares. ( ) Estimular os nervos sensoriais, para auxiliar no tratamento da dor (Neuroestimulação Elétrica Transcutânea – TENS). ( ) Criar campos elétricos entre os tecidos para estimular ou alterar os processos de cicatrização.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090201 Fisioterapia
Postura e movimento são ambos governados pelo controle das forças. As mesmas forças que movem e estabilizam o corpo têm, também, o potencial de deformá-lo e lesioná-lo. Uma ampla variedade de forças externas e internas é gerada ou absorvida pelo corpo humano durante o curso das atividades diárias. Exemplos de forças externas incluem força de reação ao solo, ao atrito, à gravidade e à força aplicada por meio do contato. Cinética é o estudo das forças resultantes das alterações dos movimentos. Em relação aos conceitos e definições usados no estudo da cinética, assinale o INCORRETO.
Alternativas
Q2090202 Fisioterapia
A fascite plantar, definida como dor provocada pela inserção da fáscia plantar, com ou sem esporão no calcanhar, afeta 10% da população. Essa condição é um processo inflamatório. Recentemente, Waugh propôs que o termo síndrome da dor crônica é a definição mais precisa de condições inflamatórias aceitáveis, como a epicondilite. Portanto, os indivíduos que sofriam da tradicional fascite plantar poderiam ser descritos com maior precisão como portadores de dor plantar no calcanhar. A etiologia da fascite plantar é pouco entendida, embora uma série de fatores tenha sido proposta. Sobre os fatores etiológicos, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2090203 Fisioterapia
A articulação do quadril e os tecidos adjacentes são propensos a lesões do tecido mole, síndromes de impacto, desequilíbrios musculares de força e flexibilidade e distúrbios articulares. Trata-se também de uma área de referência de sintomas para outras regiões. A intervenção para a articulação do quadril deve levar em consideração as influências que a coluna lombar, a pelve e as extremidades inferiores podem ter sobre essa área. O paciente avança para o estágio funcional quando não há mais nenhuma dor e quando a amplitude de movimento é igual àquela do membro não envolvido. Ele também deve estar apto a executar caminhadas normais e atividades da vida diária sem dor. Sobre os objetivos desta fase, analise as afirmativas a seguir.
I. Atingir a amplitude de movimento total livre de dor; restaurar a cinemática articular normal; melhorar a força muscular para dentro dos limites normais; melhorar o controle neuromuscular; e, restaurar a relação de pares de força muscular normal.
II. Os seguintes exercícios são recomendados para essa fase: exercícios em quatro apoios incorporando balanço para a frente e para trás (esses exercícios ajudam a alongar a cápsula articular e aplicam compressão articular); fazer investidas, agachar-se e circundução do quadril (esses exercícios estimulam a sustentação de peso enquanto aumentam a ADM e alongam a cápsula). Exercícios de cadeia aberta com pesos de caneleira ou elástico podem ser usados para desenvolver a força e a resistência de toda a musculatura do quadril (os exercícios são inicialmente executados a partir de contrações concêntricas e, então, avançam para contrações excêntricas).
III. A ponte utiliza o peso do corpo como força de resistência dos extensores e abdutores do quadril. Existe uma variedade de exercícios de ponte, do tradicional (onde o paciente deita em supino com os quadris e joelhos flexionados e os pés repousando na mesa e, então, eleva o tronco até que ele esteja em paralelo com as coxas) aos exercícios de ponte unilaterais mais difíceis. A resistência manualmente aplicada pode ser superimposta sobre a pelve ou sobre as coxas para gerar tensão muscular máxima nos músculos que se contraem.
IV. O fortalecimento do músculo glúteo médio é, muitas vezes, um importante componente do programa de reabilitação do quadril. O glúteo médio pode ser fortalecido posicionando-se em decúbito lateral, com a parte superior da perna em leve extensão e rotação externa do quadril, ou de pé com o exercício da queda pélvica.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090204 Fisioterapia
Considerando-se que, aparentemente, a fascite plantar é decorrente de danos, é bastante lógico que os exames fisioterapêuticos também se baseiem em danos. Essa abordagem deve ser investigada em vários testes aleatórios controlados. Pollard e So relataram a recuperação total de um indivíduo de 35 anos de idade, com história de três meses de fascite plantar, utilizando uma combinação de mobilizações talocrural e talocalcânea, alongamento, fortalecimento, órtese sob medida e modalidades de dor. Patla e Abbott relataram a recuperação de atividades funcionais indolores com alongamento manual do tibial posterior em dois pacientes com queixas primárias de fascite plantar. Em uma série de casos, Young e colaboradores trataram quatro pacientes usando uma abordagem fisioterapêutica com base em danos, com ênfase na terapia manual. Todos os quatro pacientes demonstraram alívio total da dor e retorno às atividades. Com base nesses estudos, as intervenções que devem incluir o tratamento reabilitacional de fascite plantar, analise as afirmativas a seguir.
I. Repouso ou pelo menos eliminação de qualquer atividade com carga axial contínua do calcanhar e força de tensão sobre a fáscia.
II. Calçados com boa absorção de impactos no calcanhar e sustentação do arco longitudinal medial e da banda da fáscia plantar são recomendáveis. O fisioterapeuta deve identificar qualquer sobrecarga do tecido que esteja ocorrendo, bem como quaisquer deficiências biomecânicas (inflexibilidade do flexor plantar e fraqueza) e adaptações funcionais (correr na ponta dos pés, comprimento da passada encurtado, inversão do pé).
III. Exercícios de fortalecimento. Uma série de exercícios de fortalecimento é prescrita para a fascite (enrugar a toalha, pegar bolinhas com os pés.)
IV. Um regime de alongamento do gastrocnêmio e da banda fascial medial é especialmente importante antes de levantar-se pela manhã e após períodos de tempo sedentários durante o dia, bem como antes e depois de exercícios.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090205 Fisioterapia
O músculo esquelético possui consideráveis capacidades regenerativas e o processo de sua regeneração após a lesão constitui uma cascata de eventos bem estudados. A capacidade de regeneração está primariamente baseada no tipo e na extensão da lesão. O processo essencial da regeneração muscular é semelhante, seja qual for a causa da lesão, embora o resultado e o tempo de regeneração variem de acordo com o tipo, a gravidade e a extensão da lesão. De forma mais ampla, existem três fases no processo de cicatrização de músculos lesionados: a fase destrutiva, a fase de reparo e a fase de remodelamento. Em relação a estas fases, analise as afirmativas a seguir.
I. Fase destrutiva: as fibras musculares e suas bainhas de tecido conjuntivo são totalmente rompidas, surgindo um espaço entre as extremidades das fibras musculares rompidas quando elas se retraem. Essa fase é caracterizada pela necrose do tecido muscular, degeneração e infiltração pelos leucócitos polimorfonucleares (PMN) durante a formação de hematomas e edemas no local da lesão.
II. Fase de reparo: a fase de reparo envolve geralmente as seguintes etapas: - formação de hematoma: o espaço entre as extremidades rompidas das fibras é preenchido inicialmente por hematoma. Durante o primeiro dia, este é invadido por células inflamatórias, incluindo fagócitos, que começam a desfazer o coágulo sanguíneo. - formação da matriz: o sangue derivado do encadeamento cruzado de fibronectina e fibrina forma a matriz primária, que age como suporte e local de ancoragem para a invasão de fibroblastos. A matriz dá a força inicial para o tecido da lesão suportar as forças aplicadas sobre ele. Os fibroblastos iniciam a síntese de proteínas da matriz extracelular. - formação de colágeno: a produção de colágeno do tipo 1 pelos fibroblastos aumenta a resistência à tensão do músculo lesionado. A proliferação excessiva de fibroblastos pode levar à formação de tecido cicatricial denso, criando uma barreira mecânica que restringe ou retarda consideravelmente a regeneração completa das fibras musculares.
III. Fase de remodelamento: nessa fase, o músculo regenerado amadurece e contrai-se com a reorganização do tecido cicatricial. Há, muitas vezes, restauração incompleta da capacidade funcional do músculo lesionado. A patologia dos danos musculoesqueléticos varia dependendo da causa inicial. Os danos musculares podem se desenvolver durante a imobilidade prolongada por hospitalização. Uma das consequências potenciais da lesão muscular ou da inatividade é a atrofia. A quantidade de atrofia muscular depende do uso antes do repouso e da função do músculo. Músculos antigravidade (como o quadríceps) tendem a ter atrofia maior do que os músculos antagonistas (como os isquiotibiais).
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090206 Fisioterapia
Nenhuma discussão sobre a anatomia do pé é completa sem a menção aos vários arcos, os quais sustentam o pé por meio de três mecanismos: relação óssea entre os tarsais e os metatarsais; suporte ligamentar a partir da aponeurose plantar e dos ligamentos plantares; e, suporte muscular. Existem três arcos principais: longitudinais medial e lateral e transverso. Em relação aos três arcos principais, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) O arco transverso é importante na função do pé durante as atividades de sustentação de peso. É composto pelo calcâneo, pelo tálus, pelo navicular, pelo cuneiforme medial e pelos primeiros metatarsais (dois sesamoides). Enquanto um pouco da integridade do arco depende da arquitetura óssea, também é fornecida sustentação pelos ligamentos e pelos músculos, incluindo o ligamento calcaneonavicular plantar (mola), a fáscia plantar, o tibial posterior, o fibular longo, o flexor longo dos dedos, o Flexor Longo do Hálux (FLH) e o Fibular Longo (FL). O grupo muscular do sóleo e do gastrocnêmio também foi observado como tendo efeito sobre o arco e pode achatá-lo com encurtamento adaptativo. Além de ser a fonte principal do movimento no plano frontal, o arco também é a principal estrutura de sustentação de peso do pé.
( ) O arco longitudinal lateral que é mais estável e menos móvel do que o longitudinal medial consiste do calcâneo, do cuboide e do quinto metatarsal. O ligamento plantar longitudinal superior e profundo suporta as articulações calcaneocubóidea e cubometatarsal, junto com os músculos fibular curto, longo e terceiro, abdutor do dedo mínimo e flexor curto dos dedos.
( ) O arco longitudinal medial forma a convexidade do dorso do pé e consiste de cabeças metatarsais 1 a 5, incluindo os sesamoides (arco I); cuneiformes 1 a 3 e cuboide (arco II); e, navicular e cuboide (arco III). O adutor do hálux, o fibular longo e os tibiais, posterior e anterior, adicionam sustentação dinâmica a esse arco.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090207 Fisioterapia
Síndrome do Impacto Subacromial (SIS), como entidade patológica, tem o seu desenvolvimento estreitamente relacionado à disfunção biomecânica do complexo do ombro. A fisiopatologia da SIS e das disfunções do manguito rotador pode envolver fatores intrínsecos e extrínsecos. Sobre estes fatores, analise as afirmativas a seguir.
I. Formato do acrômio: a morfologia do acrômio é um importante fator diagnóstico de impacto no manguito rotador. O efeito mecânico desse osso é considerado como a teoria extrínseca para o impacto. Bigliani e colaboradores descreveram três formas acromiais.
II. Quantidade de vascularização para o manguito: a circulação do manguito rotador é unidirecional, com o fluxo atravessando o marco da inserção do supraespinal. Com o braço aduzido lateralmente, os vasos dentro do tendão do supraespinal não são perfurados. Outras posições do braço, como sua elevação acima de 30°, aumentam a pressão intramuscular no supraespinal de modo que pode impedir a perfusão sanguínea normal. A avascularidade parece aumentar com a idade, começando bem cedo, logo aos 20 anos. Reduzir a dor e o edema e controlar a inflamação.
III. Funcionamento correto dos estabilizadores dinâmicos: se os estabilizadores dinâmicos são fracos ou estão lesionados, ocorre aumento da translação entre a cabeça do úmero e o lábio glenoidal, o que pode causar um aumento no desgaste do lábio, dependência dos limitadores estáticos e sobrecarga excêntrica dos limitadores dinâmicos. Isso, por sua vez, resulta em instabilidade e/ou impacto.
IV. Posição do braço durante as atividades: a posição do braço adotada durante as atividades contribui significativamente para o desenvolvimento do impacto subacromial. Por causa do vetor tangencial da contração do deltoide, a tendência para a translação superior da cabeça do úmero é maior entre 60 e 90° de elevação. Assim, as atividades repetitivas nesse alcance de elevação colocam alta demanda sobre o manguito rotador para contrabalançar essa tendência. Além disso, as atividades repetitivas que ocorrem durante os níveis mais altos de elevação do braço trazem a inserção do tubérculo maior e do supraespinal mais próximos do arco coracoacromial.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090208 Fisioterapia
Com as possíveis exceções da luxação traumática aguda do ombro e a incapacidade traumática aguda da elevação do braço (ruptura maciça do manguito rotador), um período inicial de, no mínimo,seis semanas de intervenção conservadora baseada na prática do fisioterapeuta é indicado para as lesões no ombro. Uma série de princípios podem ser usados para orientar o fisioterapeuta na reabilitação conservadora do ombro. Considerando estes princípios, analise as afirmativas a seguir.
I. Reabilitar o ombro de acordo com o estágio de cicatrização e o grau de irritabilidade. O grau de irritabilidade de cada condição pode, muitas vezes, indicar o estágio de cicatrização ao fisioterapeuta. Tal grau pode ser determinado indagando- -se sobre o vigor, a duração e a intensidade da dor. Uma irritabilidade maior está associada com condições agudamente inflamadas. O sinal característico para inflamações agudas do ombro é dor em repouso, que é difusa em sua distribuição e muitas vezes irradiada do local da condição primária. A dor acima do cotovelo indica menos gravidade do que a abaixo dele. O grau de movimento e a velocidade do avanço no tratamento são orientados pelos sinais e sintomas.
II. Reabilitar o ombro em planos escapulares em vez de planos retos de flexão, extensão e abdução. Os exercícios realizados no plano escapular, em vez de no plano reto, são mais funcionais. Alavancas curtas de braço devem ser, inicialmente, usadas com exercícios, diminuindo, desse modo, o torque no ombro. Isso pode ser atingido flexionando-se o cotovelo ou exercitando se com o braço mais próximo ao corpo.
III. Obter uma plataforma escapular estável o mais cedo possível. Atingir a posição com atrito articular o mais rápido possível. Por definição, a posição com atrito articular do ombro é aquela posição que abastece a articulação com a máxima quantidade possível de estabilidade passiva por meio das estruturas inertes. Todos os exercícios de ADM para o ombro começam nos estágios iniciais de flexão com o objetivo de atingir a elevação total. Dada a proteção proporcionada pela articulação pelo sistema de limitação passiva dos tecidos inertes, talvez deva-se pensar sobre a possibilidade de fornecer exercícios de ADM iniciados nas amplitudes finais de elevação. A exceção a isso é representada pelo paciente cuja condição exclui tais exercícios, isto é, após cirurgias no ombro, capsulite adesiva ou instabilidade.
IV. Reproduzir forças e índices de carga que suprirão as demandas funcionais do paciente à medida que a reabilitação avança.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090209 Fisioterapia
O foco principal das intervenções terapêuticas aplicáveis às síndromes de restrição dos movimentos é aliviar os sintomas e desempenhar um papel importante na educação dos pacientes contra os excessos habituais. Curiosamente, apesar da ampla inclusão da correção postural nas intervenções terapêuticas, existem dados experimentais limitados para sustentar sua eficácia. Os programas de exercícios terapêuticos para a correção de desequilíbrios musculares objetivam, tradicionalmente, a recuperação do comprimento normal dos músculos, para que os padrões de movimento sejam satisfatórios. As intervenções em quaisquer desequilíbrios musculares dividem-se em três estágios. Sobre tais estágios, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Estabelecimento de padrões motores ideais para otimizar a proteção das articulações e dos tecidos moles adjacentes.
( ) Recuperação da elasticidade natural dos músculos. Sempre que houver inibição da atividade muscular, os músculos devem ser alongados durante o período inibitório. No caso de músculos hipertônicos, recomenda-se utilizar as técnicas de energia muscular, para produzir facilitação e alongamento mínimos. O encurtamento adaptativo real dos músculos resulta no aumento da resistência para ativar o máximo de unidades motoras, seguido de alongamentos musculares vigorosos.
( ) Fortalecimento dos músculos inibidos e fracos. Recomenda-se aplicar fortalecimentos vigorosos no início, evitando substituições e reforços dos padrões insatisfatórios de movimento.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090210 Fisioterapia
Os exercícios de flexibilidade para alongar a cápsula articular e os músculos da cintura escapular são componentes essenciais do processo de reabilitação do ombro. A preparação da cadeia cinética começa ainda nos estágios iniciais, enquanto o ombro está se recuperando da lesão ou da cirurgia. A preparação da cadeia cinética permite a sequência normal da velocidade e da força quando o paciente retorna a suas atividades normais ou recreativas. De acordo com Kibler, a progressão para a fase funcional do processo de reabilitação requer alguns critérios sejam satisfeitos. Sobre estes critérios, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A progressão da cicatrização do tecido (cicatrizado ou suficientemente estabilizado para o movimento ativo e a carga no tecido).
( ) ADM livre de dor de no mínimo 120° de elevação.
( ) Controle escapular, com assimetria escapular do lado dominante/não dominante, menor do que 1,5 cm com o teste de deslizamento lateral.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090211 Fisioterapia
Os danos cervicais têm as mesmas causas que em quaisquer outras áreas do corpo, isto é, um comprometimento micro ou macrotraumático das estruturas que compõem o complexo articular. O fisioterapeuta deve discutir o diagnóstico, o prognóstico e a intervenção com o paciente. É importante descrever a anatomia básica e a função da coluna cervical de maneira fácil de entender. É necessário esclarecer as expectativas do paciente e do fisioterapeuta. Os pacientes devem perceber, logo no início, que são responsáveis por sua própria recuperação e que devem participar ativamente do tratamento. Todos os pacientes com dor no pescoço devem receber orientação ergonômica sobre redução de posturas e/ou movimentos repetitivos. Como tratamento básico para todos os pacientes, os programas de fisioterapia ativa são muito úteis para os músculos do pescoço e dos ombros. Sobre o programa de tratamento reabilitacional, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q2090212 Fisioterapia
Osteoporose é um distúrbio esquelético sistêmico caracterizado por diminuição de massa óssea e deterioração da microarquitetura óssea. Resulta da combinação de fatores genéticos e ambientais que afetam a massa óssea máxima e a taxa de perda óssea. Esses fatores incluem medicamentos; dieta; raça; sexo; estilo de vida; e, atividade física. Em relação à osteoporose, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Osteoporose primária tipo l: ocorre em mulheres e homens devido à formação diminuída de osso e produção renal diminuída de 1,25 (OH)2 D3 que ocorre mais tarde na vida. A consequência é a perda de osso cortical e trabecular e risco aumentado para fraturas do quadril, de ossos longos e de vértebras.
( ) Osteoporose primária tipo 2: resulta de deficiência gonadal (como estrogênio e testosterona). Deficiência de estrogênio ou de testosterona, independentemente da idade de ocorrência, resulta em perda óssea acelerada. Os mecanismos exatos dessa perda óssea potencial são numerosos; entretanto, basicamente ocorrem recrutamento e responsividade aumentados dos precursores de osteoclastos, bem como aumento na reabsorção óssea, que ultrapassa a sua formação. Após a menopausa, as mulheres apresentam perda óssea acelerada de 1 a 50% por ano nos primeiros 5 a 7 anos. O resultado final é a diminuição no osso trabecular e risco aumentado de fraturas de Colles e vertebrais.
( ) Osteoporose secundária (também chamada de osteoporose tipo 3): ocorre de forma secundária a medicamentos, especialmente glicocorticoides ou outras condições que causam aumento da perda óssea por vários mecanismos.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090213 Fisioterapia
A dor de cabeça cervicogênica foi descrita como uma síndrome de um “caminho final comum – não uma entidade”. A dor no pescoço pode surgir de lesões nos músculos cervicais, nos ligamentos, nos discos e nas articulações. A partir dos segmentos cervicais inferiores, a dor é referida ao ombro e ao membro superior. A partir dos segmentos superiores, a dor no pescoço é referida à cabeça e manifesta-se como cefaleia. As dores de cabeça cervicogênicas, também conhecidas por dores de cabeça cervicais, são livremente definidas como “qualquer dor de cabeça com início no pescoço”. É muito difícil definir e classificar essa condição por causa de sua distribuição variável e das características dos sintomas. A World Cervicogenic Headache Society a definiu como dor referida percebida em qualquer parte da cabeça e causada por uma fonte nociceptiva primária nos tecidos musculoesqueléticos inervados por nervos cervicais. De acordo com a International Headache Society (IHS), a dor de cabeça cervicogênica é definida como aquela que atende a critérios específicos. Sobre tais critérios, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Dor localizada no pescoço e na região occipital que se projeta para a testa, a região orbital, as têmporas, o vértice ou os ouvidos.
( ) Dor precipitada ou agravada por movimentos específicos do pescoço ou por postura sustentada do pescoço.
( ) Resistência ou limitação dos movimentos acessórios ativos ou fisiológicos passivos do pescoço, sensibilidade anormal dos músculos do pescoço ou ambos.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090214 Fisioterapia
A dor referida para o quadril é comum e deve ser avaliada na ausência de trauma agudo ou quando os sintomas não se originam claramente do quadril. A dor pode ser referida à região do quadril a partir de uma série de origens neuromusculoesqueléticas, EXCETO:
Alternativas
Q2090215 Fisioterapia
Os testes de força muscular voluntários devem permanecer um tanto subjetivos até o surgimento de uma forma mais adequada de medir a contração muscular. Cyriax acreditava que, se uma estrutura fosse isolada e, em seguida, submetida a um certo nível de tensão, seria possível chegar a uma conclusão sobre sua integridade. Seu trabalho introduziu, também, o conceito de reatividade dos tecidos. Reatividade significa que a aplicação de tensões e movimentos diferentes pode alterar os sinais clínicos e os sintomas. Esse conhecimento é usado para medir quaisquer mudanças sutis na condição do paciente. A dor que ocorre de forma consistente com a resistência em músculos com qualquer comprimento pode ser indício de rupturas no ventre muscular. De acordo com Cyriax, os testes de força podem levar aos seguintes achados, EXCETO:
Alternativas
Q2090216 Fisioterapia
A resistência e a capacidade aeróbia são a característica de executar um trabalho ou de participar de determinada atividade usando os mecanismos de captação e de liberação de oxigênio, bem como os mecanismos de liberação de energia do corpo. As indicações clínicas para a utilização desse tipo de teste e as medições para essa categoria têm como base os dados obtidos na história e na revisão de sistemas. Essas indicações incluem patologia, fisiopatologia e lesões em sistemas específicos. Sobre a estes sistemas e possíveis interações, analise as afirmativas a seguir.
I. Sistema cardiovascular (taxa cardíaca, ritmo e pressão arterial anormais). II. Sistema metabólico / endócrino (osteoporose). III. Sistema neuromuscular (fraqueza muscular generalizada, perda de resistência). IV. Sistema pulmonar (taxa, ritmo, padrão respiratório anormal).
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090217 Fisioterapia
A articulação talocrural é formada pelo tálus e pela parte distal da tíbia. O tálus, em forma de sela, é o elo entre o pé e a perna por meio da articulação do tornozelo, considerada a base mecânica deste, ele distribui o peso corporal para trás, em direção ao calcanhar e para a frente até a parte média do pé. Essa capacidade provém da superfície articular maciça do tálus, que espalha e concentra forças. É dividido em cabeça (anteriormente), colo e corpo (posteriormente). Sobre as estruturas desta divisão, analise as afirmativas a seguir.
I. Corpo: a superfície em forma de cúpula do corpo articula-se com a tíbia. É convexo na direção ântero-posterior e levemente côncavo nas direções médio-lateral e superior. A forma dessa superfície articular pode ser comparada à de um cone com a base e o ápice virados de modo lateral e medial, respectivamente. Como a região superior do corpo do tálus tem a forma de cunha, com a porção mais ampla anterior, nenhum movimento em varo/valgo é possível quando o tornozelo é posicionado em dorsiflexão máxima, a menos que o encaixe ou os ligamentos tibiofibulares estejam comprometidos.
II. Colo: o colo é uma região estreita entre a cabeça e o corpo do tálus e é medialmente inclinado. Suas superfícies ásperas servem de inserções para os ligamentos. Inferior ao colo está o sulco do tálus que, quando o tálus e o calcâneo estão articulados, cobre o seio do tarso e é ocupado pelos ligamentos interósseo talocalcâneo e cervical.
III. Cabeça: a superfície plantar da cabeça possui três áreas articulares, separadas por bordas lisas. A área maior, localizada em uma posição mais posterior, é oval, levemente convexa e repousa sobre uma projeção da parte medial do calcâneo tipo prateleira chamada sustentáculo do tálus. As outras duas conectam o tálus com o navicular e o ligamento calcaneonavicular plantar.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
21: A
22: B
23: E
24: C
25: A
26: A
27: A
28: A
29: A
30: A
31: A
32: D
33: E
34: B
35: A
36: E
37: E
38: C
39: A
40: A