Homem de 46 anos com história de internação recente
por covid-19, tendo recebido alta hospitalar há 15 dias,
vinha evoluindo bem, porém com dificuldade para deambulação e fraqueza para realizar as atividades diárias.
Há 2 horas, apresentou dispneia de início súbito, sem
tosse, febre ou qualquer outro sintoma. Ao exame físico,
apresentava-se taquipneico, PA 62 x 32 mmHg, perfusão
periférica lentificada. Aparelho respiratório: murmúrios
vesiculares presentes, sem ruídos adventícios, frequência respiratória de 38 incursões por minuto. Aparelho
cardiovascular: ritmo cardíaco regular, em 2 tempos, sem
sopros, frequência de 120 bpm. Abdome: ruídos presentes, flácido, indolor à palpação. Sem alterações ao
exame físico neurológico. Solicitada gasometria arterial
na urgência, que evidenciou pH 7,48, PO2
45 mmHg,
PCO2
22 mmHg, Bicarbonato 22 mEq/L, saturação de
O2
82%, lactato 0,8 mmol/L. Realizado ecocardiograma
transtorácico à beira leito, que evidenciou disfunção de
ventrículo direito. Não há disponibilidade de angiotomografia no serviço.
A conduta adequada é: