Um paciente de 85 anos internado em um hospital geral com p...

Vamos analisar a questão proposta. Estamos lidando com um paciente idoso que apresenta sintomas específicos após internação. Os detalhes fornecidos no enunciado são essenciais para a identificação do diagnóstico e tratamento corretos.

Alternativa Correta: D - delirium – haloperidol 5 mg VO.

Justificativa: O paciente internado começa a apresentar sintomas como obnubilação da consciência (confusão mental), insônia noturna, agitação psicomotora, alucinações visuais, déficits de memória e desorientação. Esses sinais são típicos de delirium, um estado de confusão aguda comum em pacientes hospitalizados, especialmente em idosos. O tratamento indicado para casos de delirium frequentemente inclui o uso de antipsicóticos de baixa dose, como o haloperidol, que ajuda a controlar a agitação e alucinações.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Delirium – clonazepam 2 mg VO. O clonazepam é um benzodiazepínico, mais indicado para tratar ansiedade e insônia. Ele não é a primeira escolha para delirium, pois pode agravar a confusão e a sedação. Portanto, essa alternativa está incorreta.

B - Demência – memantina 10 mg VO. Demência é uma condição crônica e progressiva, diferente de delirium, que é agudo e reversível. A memantina é usada no tratamento da demência, porém, os sintomas apresentados pelo paciente são mais agudos e típicos de delirium.

C - Esquizofrenia – haloperidol 5 mg VO. Apesar do haloperidol ser usado na esquizofrenia, o diagnóstico de esquizofrenia não é coerente com a idade de início dos sintomas e o contexto agudo descrito. Assim, essa alternativa não é apropriada.

E - Demência – rivastigmina 1,5 mg VO. Assim como na alternativa B, o diagnóstico de demência não se encaixa, pois os sintomas são de início agudo e associados a uma condição médica subjacente (pneumonia), caracterizando delirium.

Para resolver questões como esta, é fundamental reconhecer os sintomas característicos de delirium e diferenciar de outros transtornos psiquiátricos e neurológicos. Além disso, entender os tratamentos padrão para cada condição é crucial.

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