A European Society for Clinicai Nutrition and Metabolism (E...

O tema central desta questão está relacionado à dietoterapia para pacientes pré-dialíticos, uma área da nutrição que se foca na adequação da dieta para pacientes com doença renal crônica. Para resolver esta questão, é necessário compreender o papel da proteína na dieta desses pacientes e como ajustar o seu consumo com base na taxa de filtração glomerular (TFG).

A European Society for Clinical Nutrition and Metabolism (ESPEN) fornece diretrizes para o manejo dietético de pacientes em diferentes estágios da doença renal. Os pacientes pré-dialíticos, com TFG igual a 40 ml/min, necessitam de uma ingestão proteica adequada para evitar tanto desnutrição quanto sobrecarga de produtos nitrogenados, que os rins comprometidos não conseguem eliminar eficazmente.

Alternativa correta: C - 0,6 g/kg/dia

A escolha da alternativa C se justifica porque, segundo as diretrizes da ESPEN, para pacientes com TFG entre 30 e 59 ml/min (estágio 3 da doença renal crônica), a recomendação é de 0,6 g de proteína por kg de peso corporal por dia. Essa quantidade ajuda a reduzir a carga de solutos nos rins e a retardar a progressão da doença renal, ao mesmo tempo em que previne a perda de massa magra.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - 0,8 g/kg/dia: Esta quantidade é geralmente recomendada para indivíduos saudáveis, mas é alta para pacientes pré-dialíticos com a TFG descrita, podendo sobrecarregar os rins.
• B - 0,7 g/kg/dia: Embora esteja próxima, ainda é um pouco elevada. A redução para 0,6 g/kg/dia é mais eficaz para retardar a progressão da insuficiência renal.
• D - 0,5 g/kg/dia: Esta quantidade pode ser considerada muito baixa, potencialmente levando à desnutrição ou perda de massa muscular se não adequadamente supervisionada.
• E - 0,4 g/kg/dia: Assim como a alternativa D, uma ingestão tão baixa pode provocar desnutrição e não é geralmente recomendada, exceto em casos altamente específicos e sob supervisão rigorosa.

Para interpretar e resolver questões como esta, é importante que o aluno conheça as diretrizes específicas para cada estágio da doença renal e entenda como ajustar a dieta de acordo com a função renal remanescente.

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