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Q535709 Matemática
Considere um troféu maciço, totalmente de ouro, composto de duas esferas idênticas acopladas a um bastão cilíndrico. Suponha que cada esfera tenha 6,0 cm de diâmetro e que o bastão tenha 0,12 m de comprimento e diâmetro da base medindo 4,0 cm. Considerando a densidade do ouro igual a 19,3 g/cm³, a massa do troféu é, aproximadamente, (Considere ∏ = 3 )
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Q535708 Matemática
Um prato foi lançado de um ponto P e cairá em algum lugar, caso não seja interceptado por um atirador de exibição. Sabendo-se que a trajetória plana desse prato segue o gráfico da equação y=-x²+2x (dada altura y em dam), e que o atirador encontra-se no mesmo ponto de lançamento do prato, para que este último intercepte e destrua o prato no ponto mais distante do chão, o ângulo de inclinação da trajetória retilínea do tiro será
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Q535707 Matemática
Certo incêndio provocado por um balão em mata seca queimou 2,8 hectares. Sabe-se que, no local do incêndio, havia, em média, 1 árvore a cada 5 metros quadrados. Sendo assim, quantas árvores foram queimadas?
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Q535706 Matemática
Há 19 anos, Patrícia tinha um quarto da idade que terá daqui a 14 anos. A idade de Patrícia, daqui a 25 anos será
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Q535705 Literatura

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

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Q535704 Literatura

“Uma das grandes preocupações desses autores era opor-se à burguesia. Criticavam o comportamento abjeto, como o adultério feminino; revelavam também o lado corrupto do clero e a hipocrisia de muitos fieis extremosos, como as beatas. Os escritores, apesar das críticas, mostravam-se impassíveis diante dos fatos narrados, distantes da situação. Apelavam ainda para as impressões sensoriais e, com isso, tornava-se frequente a sexualização do amor.”

O texto acima caracteriza o

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Q535703 Literatura
Caracterizam o estilo barroco, EXCETO:
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Q535702 Literatura
A relação contexto histórico/estilo de época NÃO está correta em:
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Q535701 Literatura
Ilustram corretamente o Modernismo brasileiro, os grandes autores e suas respectivas obras, EXCETO:
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Q535700 Português

TELEFONE, UM INIMIGO NECESSÁRIO 

Anna Veronica Mautner

    Na vida nossa de cada dia, muitos tornam o número de telefone acessível, nem sempre com disposição para atender as exigências que disso decorrem. Existe aí uma responsabilidade em relação ao "outro". Se eu dou meu número para alguém, estou anunciando que sou acessível.

    No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei. Mas, hoje, meu número de celular não está em lista oficial nenhuma, só é acessível se eu der. A partir daí, torno-me responsável por atendê-lo. O processo funciona em mão dupla. Quando ligo para alguém, imagino que vá me atender - senão, por que teria me dado seu número?

    A relação com a telefonia é uma escolha pessoal. Há quem ama falar, há quem é lacônico. Seja como for, tornar-se acessível significa perder graus de liberdade e, ao mesmo tempo, ganhar em acessibilidade. 

    O telefone me torna pública, mas também pode preservar minha privacidade. Para me garantir e me defender, posso usar a secretária eletrônica ou o bina, aliás, inventado e patenteado por um brasileiro. 

    Tudo isso é muito recente. Há cinquenta anos, o telefone era uma raridade reservada para pessoas da classe A. A linha era comprada a preço de ouro. Muitas lojas não tinham mais do que um aparelho - muitas vezes com cadeado; outras, com cadeado só das 13h às 15h, quando ilegalmente recebiam o resultado do jogo do bicho - não disponível para fregueses.

    E, então, um dia, privatizaram a companhia telefônica, e a cidade foi inundada por telefones. Logo depois chegaram os celulares, que invadiram definitivamente nossa vida. 

     Tudo isso transformou as relações interpessoais de maneira avassaladora. Não atender o celular pode ser visto quase como um estelionato. Você está privando o outro do acesso a você - que você prometeu quando deu o número.

    O celular foi uma revolução tão grande quanto a difusão do telefone fixo. Se ligo para o fixo de alguém que não me atende, só sei que a pessoa não está lá. Mas, com o celular, temos que aprender a mentir melhor. Vamos desenvolvendo jeitinhos. Se fulano não me atende, ligo de um número que ele não conhece e descubro se não está lá ou se não quer me atender. Inventamos o bina e depois inventamos jeitinhos para driblá-lo.

     A barreira da invisibilidade ainda não foi vencida. Se é meu amigo ou meu inimigo, não sou capaz de distinguir antes de atender e ouvir a voz. Só depois de atender, o enigma se desfaz. Uma educação para o uso do telefone se faz cada dia mais necessária. 

Folha de São Paulo, 05 fev.2013

VOCABULÁRIO

Lacônico: breve, conciso.

A posição do pronome oblíquo é facultativa em
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Q535699 Português

TELEFONE, UM INIMIGO NECESSÁRIO 

Anna Veronica Mautner

    Na vida nossa de cada dia, muitos tornam o número de telefone acessível, nem sempre com disposição para atender as exigências que disso decorrem. Existe aí uma responsabilidade em relação ao "outro". Se eu dou meu número para alguém, estou anunciando que sou acessível.

    No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei. Mas, hoje, meu número de celular não está em lista oficial nenhuma, só é acessível se eu der. A partir daí, torno-me responsável por atendê-lo. O processo funciona em mão dupla. Quando ligo para alguém, imagino que vá me atender - senão, por que teria me dado seu número?

    A relação com a telefonia é uma escolha pessoal. Há quem ama falar, há quem é lacônico. Seja como for, tornar-se acessível significa perder graus de liberdade e, ao mesmo tempo, ganhar em acessibilidade. 

    O telefone me torna pública, mas também pode preservar minha privacidade. Para me garantir e me defender, posso usar a secretária eletrônica ou o bina, aliás, inventado e patenteado por um brasileiro. 

    Tudo isso é muito recente. Há cinquenta anos, o telefone era uma raridade reservada para pessoas da classe A. A linha era comprada a preço de ouro. Muitas lojas não tinham mais do que um aparelho - muitas vezes com cadeado; outras, com cadeado só das 13h às 15h, quando ilegalmente recebiam o resultado do jogo do bicho - não disponível para fregueses.

    E, então, um dia, privatizaram a companhia telefônica, e a cidade foi inundada por telefones. Logo depois chegaram os celulares, que invadiram definitivamente nossa vida. 

     Tudo isso transformou as relações interpessoais de maneira avassaladora. Não atender o celular pode ser visto quase como um estelionato. Você está privando o outro do acesso a você - que você prometeu quando deu o número.

    O celular foi uma revolução tão grande quanto a difusão do telefone fixo. Se ligo para o fixo de alguém que não me atende, só sei que a pessoa não está lá. Mas, com o celular, temos que aprender a mentir melhor. Vamos desenvolvendo jeitinhos. Se fulano não me atende, ligo de um número que ele não conhece e descubro se não está lá ou se não quer me atender. Inventamos o bina e depois inventamos jeitinhos para driblá-lo.

     A barreira da invisibilidade ainda não foi vencida. Se é meu amigo ou meu inimigo, não sou capaz de distinguir antes de atender e ouvir a voz. Só depois de atender, o enigma se desfaz. Uma educação para o uso do telefone se faz cada dia mais necessária. 

Folha de São Paulo, 05 fev.2013

VOCABULÁRIO

Lacônico: breve, conciso.

Em “No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei.”, o verbo destacado está flexionado no
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Q535698 Português

TELEFONE, UM INIMIGO NECESSÁRIO 

Anna Veronica Mautner

    Na vida nossa de cada dia, muitos tornam o número de telefone acessível, nem sempre com disposição para atender as exigências que disso decorrem. Existe aí uma responsabilidade em relação ao "outro". Se eu dou meu número para alguém, estou anunciando que sou acessível.

    No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei. Mas, hoje, meu número de celular não está em lista oficial nenhuma, só é acessível se eu der. A partir daí, torno-me responsável por atendê-lo. O processo funciona em mão dupla. Quando ligo para alguém, imagino que vá me atender - senão, por que teria me dado seu número?

    A relação com a telefonia é uma escolha pessoal. Há quem ama falar, há quem é lacônico. Seja como for, tornar-se acessível significa perder graus de liberdade e, ao mesmo tempo, ganhar em acessibilidade. 

    O telefone me torna pública, mas também pode preservar minha privacidade. Para me garantir e me defender, posso usar a secretária eletrônica ou o bina, aliás, inventado e patenteado por um brasileiro. 

    Tudo isso é muito recente. Há cinquenta anos, o telefone era uma raridade reservada para pessoas da classe A. A linha era comprada a preço de ouro. Muitas lojas não tinham mais do que um aparelho - muitas vezes com cadeado; outras, com cadeado só das 13h às 15h, quando ilegalmente recebiam o resultado do jogo do bicho - não disponível para fregueses.

    E, então, um dia, privatizaram a companhia telefônica, e a cidade foi inundada por telefones. Logo depois chegaram os celulares, que invadiram definitivamente nossa vida. 

     Tudo isso transformou as relações interpessoais de maneira avassaladora. Não atender o celular pode ser visto quase como um estelionato. Você está privando o outro do acesso a você - que você prometeu quando deu o número.

    O celular foi uma revolução tão grande quanto a difusão do telefone fixo. Se ligo para o fixo de alguém que não me atende, só sei que a pessoa não está lá. Mas, com o celular, temos que aprender a mentir melhor. Vamos desenvolvendo jeitinhos. Se fulano não me atende, ligo de um número que ele não conhece e descubro se não está lá ou se não quer me atender. Inventamos o bina e depois inventamos jeitinhos para driblá-lo.

     A barreira da invisibilidade ainda não foi vencida. Se é meu amigo ou meu inimigo, não sou capaz de distinguir antes de atender e ouvir a voz. Só depois de atender, o enigma se desfaz. Uma educação para o uso do telefone se faz cada dia mais necessária. 

Folha de São Paulo, 05 fev.2013

VOCABULÁRIO

Lacônico: breve, conciso.

Todas as palavras destacadas abaixo têm natureza adverbial, EXCETO:
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Q535697 Português

TELEFONE, UM INIMIGO NECESSÁRIO 

Anna Veronica Mautner

    Na vida nossa de cada dia, muitos tornam o número de telefone acessível, nem sempre com disposição para atender as exigências que disso decorrem. Existe aí uma responsabilidade em relação ao "outro". Se eu dou meu número para alguém, estou anunciando que sou acessível.

    No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei. Mas, hoje, meu número de celular não está em lista oficial nenhuma, só é acessível se eu der. A partir daí, torno-me responsável por atendê-lo. O processo funciona em mão dupla. Quando ligo para alguém, imagino que vá me atender - senão, por que teria me dado seu número?

    A relação com a telefonia é uma escolha pessoal. Há quem ama falar, há quem é lacônico. Seja como for, tornar-se acessível significa perder graus de liberdade e, ao mesmo tempo, ganhar em acessibilidade. 

    O telefone me torna pública, mas também pode preservar minha privacidade. Para me garantir e me defender, posso usar a secretária eletrônica ou o bina, aliás, inventado e patenteado por um brasileiro. 

    Tudo isso é muito recente. Há cinquenta anos, o telefone era uma raridade reservada para pessoas da classe A. A linha era comprada a preço de ouro. Muitas lojas não tinham mais do que um aparelho - muitas vezes com cadeado; outras, com cadeado só das 13h às 15h, quando ilegalmente recebiam o resultado do jogo do bicho - não disponível para fregueses.

    E, então, um dia, privatizaram a companhia telefônica, e a cidade foi inundada por telefones. Logo depois chegaram os celulares, que invadiram definitivamente nossa vida. 

     Tudo isso transformou as relações interpessoais de maneira avassaladora. Não atender o celular pode ser visto quase como um estelionato. Você está privando o outro do acesso a você - que você prometeu quando deu o número.

    O celular foi uma revolução tão grande quanto a difusão do telefone fixo. Se ligo para o fixo de alguém que não me atende, só sei que a pessoa não está lá. Mas, com o celular, temos que aprender a mentir melhor. Vamos desenvolvendo jeitinhos. Se fulano não me atende, ligo de um número que ele não conhece e descubro se não está lá ou se não quer me atender. Inventamos o bina e depois inventamos jeitinhos para driblá-lo.

     A barreira da invisibilidade ainda não foi vencida. Se é meu amigo ou meu inimigo, não sou capaz de distinguir antes de atender e ouvir a voz. Só depois de atender, o enigma se desfaz. Uma educação para o uso do telefone se faz cada dia mais necessária. 

Folha de São Paulo, 05 fev.2013

VOCABULÁRIO

Lacônico: breve, conciso.

Todas as palavras em destaque estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO:
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Q535696 Português

TELEFONE, UM INIMIGO NECESSÁRIO 

Anna Veronica Mautner

    Na vida nossa de cada dia, muitos tornam o número de telefone acessível, nem sempre com disposição para atender as exigências que disso decorrem. Existe aí uma responsabilidade em relação ao "outro". Se eu dou meu número para alguém, estou anunciando que sou acessível.

    No tempo em que existia lista telefônica, isso poderia ser discutível, pois os números ficavam públicos de certa forma, por lei. Mas, hoje, meu número de celular não está em lista oficial nenhuma, só é acessível se eu der. A partir daí, torno-me responsável por atendê-lo. O processo funciona em mão dupla. Quando ligo para alguém, imagino que vá me atender - senão, por que teria me dado seu número?

    A relação com a telefonia é uma escolha pessoal. Há quem ama falar, há quem é lacônico. Seja como for, tornar-se acessível significa perder graus de liberdade e, ao mesmo tempo, ganhar em acessibilidade. 

    O telefone me torna pública, mas também pode preservar minha privacidade. Para me garantir e me defender, posso usar a secretária eletrônica ou o bina, aliás, inventado e patenteado por um brasileiro. 

    Tudo isso é muito recente. Há cinquenta anos, o telefone era uma raridade reservada para pessoas da classe A. A linha era comprada a preço de ouro. Muitas lojas não tinham mais do que um aparelho - muitas vezes com cadeado; outras, com cadeado só das 13h às 15h, quando ilegalmente recebiam o resultado do jogo do bicho - não disponível para fregueses.

    E, então, um dia, privatizaram a companhia telefônica, e a cidade foi inundada por telefones. Logo depois chegaram os celulares, que invadiram definitivamente nossa vida. 

     Tudo isso transformou as relações interpessoais de maneira avassaladora. Não atender o celular pode ser visto quase como um estelionato. Você está privando o outro do acesso a você - que você prometeu quando deu o número.

    O celular foi uma revolução tão grande quanto a difusão do telefone fixo. Se ligo para o fixo de alguém que não me atende, só sei que a pessoa não está lá. Mas, com o celular, temos que aprender a mentir melhor. Vamos desenvolvendo jeitinhos. Se fulano não me atende, ligo de um número que ele não conhece e descubro se não está lá ou se não quer me atender. Inventamos o bina e depois inventamos jeitinhos para driblá-lo.

     A barreira da invisibilidade ainda não foi vencida. Se é meu amigo ou meu inimigo, não sou capaz de distinguir antes de atender e ouvir a voz. Só depois de atender, o enigma se desfaz. Uma educação para o uso do telefone se faz cada dia mais necessária. 

Folha de São Paulo, 05 fev.2013

VOCABULÁRIO

Lacônico: breve, conciso.

Com base numa leitura global do texto, é possível fazer as seguintes afirmações, EXCETO:
Alternativas
Q468017 Espanhol
Lee la siguiente crónica del escritor argentino Roberto Arlt y resuelve las cuestiones

                                    El origen de algunas palabras de nuestro léxico popular

      Ensalzaré con esmero el benemérito “fiacún”. Yo, cronista meditabundo y aburrido, dedicaré todas mis energías a hacer el elogio del “fiacún”, a establecer el origen de la “fiaca”, y a dejar determinados de modo matemático y preciso los alcances del término […] No hay porteño, desde la Boca a Núñez, y desde Núñez a Corrales, que no haya dicho alguna vez:
      - Hoy estoy con “fiaca”.
      O que se haya sentado en el escritorio de su oficina y mirando al jefe, no dijera:
      - ¡Tengo una “fiaca”!
      […]
      De ello deducirán seguramente mis asiduos y entusiastas lectores que la “fiaca” expresa la intención de “tirarse a muerto”, pero ello es un grave error.
      Confundir la “fiaca” con el acto de tirarse a muerto es lo mismo que confundir un asno con una cebra o un burro con un caballo. Exactamente lo mismo.
      […]
      Y, hoy, el “fiacún” es el hombre que momentáneamente no tiene ganas de trabajar […]
      Aclaración. No debe confundirse este término con el de “tirarse a muerto”, pues tirarse a muerto supone premeditación de no hacer algo, mientras que la “fiaca” excluye toda premeditación, elemento constituyente de la alevosía según los juristas. De modo que el “fiacún” al negarse a trabajar no obra con premeditación, sino instintivamente, lo cual lo hace digno de todo respeto.


                                                            ARLT, Roberto. Aguafuertes porteñas. Buenos Aires: E. Santiago Rueda Editor, 2005, p. 47-49. (Fragmento)


Según el narrador, la diferencia entre fiacún y tirarse a muerto es que
Alternativas
Q468016 Espanhol
Lee la siguiente crónica del escritor argentino Roberto Arlt y resuelve las cuestiones

                                    El origen de algunas palabras de nuestro léxico popular

      Ensalzaré con esmero el benemérito “fiacún”. Yo, cronista meditabundo y aburrido, dedicaré todas mis energías a hacer el elogio del “fiacún”, a establecer el origen de la “fiaca”, y a dejar determinados de modo matemático y preciso los alcances del término […] No hay porteño, desde la Boca a Núñez, y desde Núñez a Corrales, que no haya dicho alguna vez:
      - Hoy estoy con “fiaca”.
      O que se haya sentado en el escritorio de su oficina y mirando al jefe, no dijera:
      - ¡Tengo una “fiaca”!
      […]
      De ello deducirán seguramente mis asiduos y entusiastas lectores que la “fiaca” expresa la intención de “tirarse a muerto”, pero ello es un grave error.
      Confundir la “fiaca” con el acto de tirarse a muerto es lo mismo que confundir un asno con una cebra o un burro con un caballo. Exactamente lo mismo.
      […]
      Y, hoy, el “fiacún” es el hombre que momentáneamente no tiene ganas de trabajar […]
      Aclaración. No debe confundirse este término con el de “tirarse a muerto”, pues tirarse a muerto supone premeditación de no hacer algo, mientras que la “fiaca” excluye toda premeditación, elemento constituyente de la alevosía según los juristas. De modo que el “fiacún” al negarse a trabajar no obra con premeditación, sino instintivamente, lo cual lo hace digno de todo respeto.


                                                            ARLT, Roberto. Aguafuertes porteñas. Buenos Aires: E. Santiago Rueda Editor, 2005, p. 47-49. (Fragmento)


De acuerdo a la crónica, fiaca es lo mismo que
Alternativas
Q468015 Espanhol
Analiza la siguiente tira y resuelve las cuestiones

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De acuerdo a la tira, se nota que chatear significa
Alternativas
Q468014 Espanhol
Analiza la siguiente tira y resuelve las cuestiones

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La ironía de la tira está en el hecho de que el funcionario
Alternativas
Q468013 Espanhol
Analiza la siguiente tira y resuelve las cuestiones

imagem-001.jpg


De acuerdo a la tira, la definición CORRECTA para oficina es:
Alternativas
Q383954 História
Observe as imagens.

imagem-018.jpg

imagem-019.jpg

A opção que melhor define o grande medo é:
Alternativas
Respostas
61: C
62: C
63: A
64: B
65: C
66: C
67: B
68: A
69: D
70: C
71: B
72: D
73: D
74: A
75: C
76: A
77: B
78: A
79: D
80: D