Questões Militares
Comentadas para médico ginecologista e obstetra
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A razão entre os valores de venda das bicicletas azul e vermelha, nessa ordem, é igual a
O número de formas distintas de se fazer a arrumação de modo que os livros de Matemática nunca fiquem adjacentes é igual a
Duas dessas moedas serão sorteadas ao acaso, sucessivamente e sem reposição.
A probabilidade de que a soma dos valores das duas moedas sorteadas seja maior do que R$ 0,40 e menor do que R$ 0,70 é igual a
1º. (M – N) é o conjunto dos elementos que estão em M e não estão em N;
2º. (M ∪ N) é o conjunto dos elementos que estão em M ou estão em N, podendo estar simultaneamente em M e N.
3º. (M ∩ N) é o conjunto dos elementos que estão simultaneamente em M e em N.
Dados 3 conjuntos finitos A, B e C, pode-se afirmar corretamente que (A – B) ∪ (B – C) ∪ (C – A) equivale a
- a média vale 5; - a mediana vale 6; - a moda vale 7; e - a diferença entre o maior valor e o menor valor é 5.
O desvio padrão desse conjunto de 5 números pode ser calculado como a raiz quadrada de
A (5,0); B (7,0); C (0,24) e D (0,12).
O perímetro desse quadrilátero, em unidades de comprimento, é
A respeito dos atuais desafios para o bloco alcançar uma maior integração, avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) A finalização do acordo entre Mercosul e União Europeia tem sido dificultada pelo aumento da pressão ambiental sobre o Bloco americano e pelo protecionismo do setor agrícola de alguns membros da União Europeia.
( ) O acordo de livre-comércio entre Uruguai e China, que foi assinado em 2022, permite a entrada de produtos chineses no Uruguai sem pagar taxas de importação, estendendo a eliminação de barreiras tarifárias intrabloco a um país não americano.
( ) A reintegração da Venezuela depende de o país respeitar os acordos e tratados assumidos no protocolo de adesão ao bloco, como o compromisso com a promoção e proteção dos direitos humanos, por exemplo.
As afirmativas são, respectivamente,
Em 2023, a Volkswagen criou a campanha publicitária “Volkswagen 70 anos” para lançar a versão moderna da Kombi. As imagens mostram Maria Rita, filha de Elis Regina, dirigindo o veículo lançado pela montadora e, num dado momento, Elis aparece ao lado, dirigindo uma kombi original, e as duas cantam juntas Como Nossos Pais, de autoria de Belchior. O dueto só foi possível pelo uso de Inteligência Artificial (IA) que “trouxe à vida” a cantora morta em 1982. Enquanto muitos fãs e internautas elogiaram e se emocionaram com a propaganda, outros questionaram se é ético usar a imagem de uma pessoa que não está mais viva em um contexto fictício usando deep fake. O debate chegou ao Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária), que abriu um processo para avaliar a peça publicitária.
Adaptado de https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx9p9x01y84o
Com base no relato do episódio, analise as afirmativas sobre o aspecto ético do uso de imagens geradas por IA pela indústria audiovisual.
I. O fato de a campanha não alertar os espectadores que as imagens foram produzidas com uso de IA pode gerar desinformação e distorção da realidade.
II. A adoção da tecnologia deep fake na indústria audiovisual preocupa o sindicato de atores e cantores, que questionam o direito de recriar vozes e imagens de artistas que faleceram.
III. O uso, considerado descontextualizado por uma parcela da sociedade, de uma música escrita como crítica ao regime militar levantou dúvidas sobre o direito de herdeiros autorizarem o uso da imagem/voz de uma pessoa que já morreu para recriar cenas ficcionais.
Está correto o que se afirma em
A respeito dos tributos vigentes sobre o consumo, alvo da reforma tributária, assinale a afirmativa correta.
A respeito das comemorações cívicas e seu sentido histórico, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Com relação à Revolução Acreana, é comemorado o dia 06 de agosto, data do início da batalha comandada por Plácido de Castro.
( ) Com relação à criação do estado do Acre, é comemorado o dia 15 de junho, data em que foi assinada a Lei n° 4.070 que criou o estado do Acre, em 1962.
( ) Com relação ao Movimento Autonomista de criação do Estado do Acre, é comemorado o dia 17 de novembro, data da assinatura do Tratado de Petrópolis (1903).
As afirmativas são, respectivamente,
I. Hematoquezia. II. Dismenorreia. III. Oligomenorreia. IV. Sangramento uterino aumentado.
( ) A coibição de manifestação de afeto em estabelecimento aberto ao público, inclusive o de propriedade de ente privado, constitui atentado contra os direitos da pessoa, desde que comprovadamente praticado em razão da orientação sexual da vítima. ( ) A interdição do estabelecimento por prazo determinado é uma das penalidades previstas à pessoa jurídica de direito privado que praticar qualquer dos atos de discriminação previsto na legislação. ( ) Para uma mesma infração, não pode ser aplicada à pessoa jurídica de direito privado mais de uma sanção dentre as previstas na legislação. ( ) Quando a infração cometida por pessoa jurídica de direito privado estiver associada a preconceito por condição econômica caberá tanto a aplicação da pena de advertência quanto da de multa.
“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”
Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo
Por Salvador Nogueira
É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.
Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.
No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.
A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.
Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.
Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.
E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.
No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.
“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”
Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo
Por Salvador Nogueira
É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.
Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.
No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.
A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.
Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.
Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.
E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.
No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.
“TUDO ERRADO, MAS TUDO BEM”
Em 1977, um cientista da Exxon alertou os diretores da petroleira americana sobre a iminência do aquecimento global. A reação da companhia? Criar o negacionismo
Por Salvador Nogueira
É difícil precisar quando nasceu o negacionismo sobre a mudança climática. Mas dá para dizer que ele surgiu de mãos dadas com a própria constatação do aquecimento global.
Era 1977. O tema era quase desconhecido do público, e os maiores interessados no fenômeno, as companhias de petróleo, queriam saber o quanto deviam se preocupar com ele. James Black, cientista sênior da Exxon, trouxe uma mensagem reta aos diretores da petroleira. Avisou que havia um consenso científico de que a maneira mais provável pela qual a humanidade está influenciando o clima é por meio da liberação de CO2 com a queima de combustíveis fósseis.
No ano seguinte, 1978, ele já alertava que a duplicação da quantidade de CO2 na atmosfera elevaria as temperaturas médias globais em dois a três graus – número consistente com o consenso atual.
A Exxon ouviu o recado. E fingiu ter entendido o exato oposto. Quando, dez anos depois, o cientista da Nasa James Hansen participou de uma audiência no Congresso americano para dizer que o aquecimento produzido pelo homem era uma realidade, a reação de um conglomerado de empresas de petróleo, gás e carvão foi fundar a Coalizão Global do Clima. A Exxon estava no meio. E a missão inconfessa (mas documentada) do projeto era basicamente lançar dúvidas – sobre a realidade das mudanças climáticas e sobre o papel humano no fenômeno.
Um memorando trocado entre as companhias diz: “A vitória virá quando o cidadão médio estiver incerto sobre a ciência do clima”, contou o cientista Kenneth Kimmel, que expôs a manipulação, em 2015.
Fundada em 1989, a tal Coalizão Global do Clima foi dissolvida em 2002. Mas os milhões de dólares promovendo o negacionismo foram suficientes para fazer com que o então presidente americano George W. Bush, alegando prejuízos à economia e incertezas científicas, retirasse, em 2001, os EUA do Protocolo de Kyoto, primeira tentativa de promover de forma multilateral a redução das emissões de gases-estufa por todos os países.
E, claro, a história se repetiria mais de uma década depois, com o Acordo de Paris. Assinado em 2015 por Barack Obama, ele foi rejeitado por Donald Trump. Agora, com Joe Biden, o país voltou, tentando recuperar o tempo perdido.
No âmbito da ciência, a única coisa que mudou nos últimos 40 anos foi o grau de convicção de que as mudanças climáticas são uma realidade. E nem é mais questão de futuro. A Terra já aqueceu 1 °C enquanto o pessoal semeava suas falsas incertezas.
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/coluna-carbono-zero-tudo-errado-mas-tudo-bem. Acesso em 07 mar. 2022.