Questões Militares
Para pedagogo
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O Ratio Studiorum teve caráter universalista e popular: universalista porque consistia em um plano adotado indistintamente por todos os jesuítas e popular porque se destinava aos filhos dos colonos e aos indígenas.
Para realizar seu trabalho pedagógico com os nativos e colonos brasileiros, o padre Anchieta utilizou amplamente o idioma tupi.
Na vigência do Estado Novo, durante a ditadura de Vargas, foi aprovada a Reforma Capanema, por meio da qual foram reorganizados a estrutura educacional brasileira e o ensino médio, que passou a ser organizado verticalmente em um ciclo único chamado secundário.
Rosângela Menta Mello. Metodologia de ensino.
Internet: < www.estagiocewk.pbworks.com> (com adaptações).
Com relação ao assunto tratado no texto, julgue o item subsequente.
De acordo com o modelo andragógico, aplicável na educação de adultos, a metodologia de ensino deve estar embasada em uma organização curricular flexível, visando atender as especificidades de cada aluno.
Rosângela Menta Mello. Metodologia de ensino.
Internet: < www.estagiocewk.pbworks.com> (com adaptações).
Com relação ao assunto tratado no texto, julgue o item subsequente.
A metodologia da mediação dialética, fundamentada na teoria histórico-crítica da educação, explicita teoricamente a conversão do saber objetivo em saber escolar, isto é, a transformação do conceito da ciência de referência da disciplina escolar, produzido pela pesquisa, em conceito de ensino dessa ciência.
Rosângela Menta Mello. Metodologia de ensino.
Internet: < www.estagiocewk.pbworks.com> (com adaptações).
Com relação ao assunto tratado no texto, julgue o item subsequente.
Sequências didáticas são um conjunto de atividades ordenadas, estruturadas e articuladas para o alcance de certos objetivos educacionais, que têm princípio e fim conhecidos pelo professor, mas não estão claros para o estudante.
Rosângela Menta Mello. Metodologia de ensino.
Internet: < www.estagiocewk.pbworks.com> (com adaptações).
Com relação ao assunto tratado no texto, julgue o item subsequente.
As três modalidades básicas de métodos de ensino são: individualizado, socializado e socioindividualizado, sendo a instrução programada exemplo de método de ensino socioindividualizado.
Embora não pertençam a um sistema formal de educação, as ações educativas no ambiente empresarial objetivam, geralmente, a aprendizagem formal, pois têm características formalmente estruturadas, como planejamento, objetivo e avaliação.
A atuação do pedagogo empresarial, voltada para o entendimento dos comportamentos humanos no contexto organizacional, deve estar pautada na dimensão técnica.
Uma das responsabilidades do pedagogo em uma empresa é encontrar soluções práticas para as questões que envolvam a otimização da produtividade dos empregados dessa empresa.
Em um planejamento de ensino, os objetivos do ensino são definidos com base nos assuntos que serão estudados em cada disciplina, selecionados e organizados a partir do acervo cultural da humanidade e traduzidos em linguagem escolar para facilitar sua apropriação pelos estudantes.
No planejamento do ensino, utiliza-se como um critério de seleção de procedimentos de ensino a compatibilidade entre as características dos estudantes e os objetivos estabelecidos para o ensino e a aprendizagem.
No planejamento de ensino de acordo com a perspectiva andragógica, considera-se a participação dos estudantes nas diversas fases do processo de ensino-aprendizagem, incluindo- se o diagnóstico das necessidades educativas, a elaboração de planos de trabalho e a definição das formas de avaliação.
Ao elaborar a justificativa de um plano de ensino, o professor deve responder a três questões básicas do processo didático: por que, para que e como ensinar.
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)
Considere alguns usos da partícula “que”, na coluna da direita, e os classifique morfologicamente conforme a coluna da esquerda. A seguir, marque a alternativa que apresenta a classificação correta.
(1) Pronome
(2) Conjunção
( ) “O que consigo” (1º§).
( ) “comigo que formam” (2º§).
( ) “Mas que seria” (3º§).
( ) “mais que o esforço” (3º§).
Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. Pasmo e desolo-me. O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço. O que consigo é um produto, em mim, não de uma aplicação de vontade, mas de uma cedência dela. Começo porque não tenho força para pensar; acabo porque não tenho alma para suspender. Este livro é a minha cobardia.
A razão por que tantas vezes interrompo um pensamento com um trecho de paisagem, que de algum modo se integra no esquema, real ou suposto, das minhas impressões, é que essa paisagem é uma porta por onde fujo ao conhecimento da minha impotência criadora. Tenho a necessidade, em meio das conversas comigo que formam as palavras deste livro, de falar de repente com outra pessoa, e dirijo-me à luz que paira, como agora, sobre os telhados das casas, que parecem molhados de tê-la de lado; ao agitar brando das árvores altas na encosta citadina, que parecem perto, numa possibilidade de desabamento mudo; aos cartazes sobrepostos das casas ingremadas, com janelas por letras onde o sol morto doira goma húmida.
Por que escrevo, se não escrevo melhor? Mas que seria de mim se não escrevesse o que consigo escrever, por inferior a mim mesmo que nisso seja? Sou um plebeu da aspiração, porque tento realizar; não ouso o silêncio como quem receia um quarto escuro. Sou como os que prezam a medalha mais que o esforço, e gozam a glória na peliça [...].
Escrever, sim, é perder-me, mas todos se perdem, porque tudo é perda. Porém eu perco-me sem alegria, não como o rio na foz para que nasceu incógnito, mas como o lago feito na praia pela maré alta, e cuja água sumida nunca mais regressa ao mar.
(PESSOA, Fernando. Livro do Desassossego: composto por Bernardo Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Org. Richard Zenith. 3ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.)
Avalie as afirmativas abaixo acerca de itens coesivos presentes no texto.
I. Em “Este livro...” (1º§) o termo em destaque se refere ao próprio livro em que o texto foi colocado, uma vez que ele está “próximo”.
II. No trecho “A razão por que tantas...” (2º§) a parte destacada, em verdade, cumpre o sentido da conjunção “porque”.
III. Em “Porém eu perco-me...” e “mas como...” (4º§) os termos em destaque poderiam ser permutados sem ocasionar perda de sentido para o texto.
Estão corretas as afirmativas