Questões Militares
Para médico do trabalho
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Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover, como ensinou Axel Honneth. (l. 34 a 37)
Nesse parágrafo, os vocábulos que estabelecem a coesão textual, retomando referentes anteriormente introduzidos no texto, são
Releia os seguintes trechos do texto:
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. (l. 12 e 13) Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trata de um respeito mútuo... (l. 20 e 21) Assim, quando alguém te disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres... (l. 30)
Sem alterar as relações de sentido dos enunciados destacados, as locuções sublinhadas poderiam ser
substituídas, respectivamente, por
Considere o trecho abaixo transcrito:
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal. (l. 12 a 15)
A análise dos constituintes dos períodos que constam desse parágrafo está incorreta no seguinte
enunciado:
Leia os enunciados a seguir.
I O título do texto reúne, de certa forma, a tese e a antítese, ou seja, as ideias que autor defende e refuta ao longo do texto.
II No segundo parágrafo, o autor apresenta, como estratégia de persuasão do leitor, uma avaliação inteiramente pessoal e subjetiva.
III Para o autor, em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais, a única possibilidade de se estabelecer o respeito mútuo reside na defesa liberal-igualitária da tolerância.
IV Ao afirmar que “’Quem tolera’ acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma ‘permissão’ como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema” (l. 9 a 11), o autor dá a entender que, para ele, a tolerância não é uma virtude.
As afirmações que contêm interpretações permitidas pelo texto são