Questões Militares Para médico clínico

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Q422162 Direito Constitucional
Em virtude da Emenda Constitucional 45, os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos:
Alternativas
Q422161 Direito Constitucional
A prova obtida com violação do sigilo das comunicações telefônicas sem autorização judicial:
Alternativas
Q422159 Direito Constitucional
Em relação aos direitos e garantias fundamentais previstos pela Constituição Federal, é correto afirmar que:
Alternativas
Q422140 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


      Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
      Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
      Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
      O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
      O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
      Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


Em “NA VERDADE ela não gostava muito de viajar.” (§ 3) a locução em destaque expressa, no contexto, ideia de:
Alternativas
Q422139 Português
Leia o texto abaixo e responda a questão proposta:


      Guedes, um policial adepto do Princípio da Singeleza, de Ferguson - se existem duas ou mais teorias para explicar um mistério, a mais simples é a mais verdadeira jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfína Delamare. Ela, por sua vez, nunca havia visto um policial em carne e osso. O tira, como todo mundo, sabia quem era Delfina Delamare, a cinderela órfã que se casara com o milionário Eugênio Delamare, colecionador de obras de arte, campeão olímpico de equitação pelo Brasil, o bachelor mais disputado do hemisfério sul. Os jornais e revistas deram um grande destaque ao casamento da moça pobre que nunca saíra de casa, onde tomava conta de uma avó doente, com o príncipe encantado; e desde então o casal jamais deixou de ser notícia.
      Houve um tempo em que os tiras usavam paletó, gravata e chapéu, mas isso foi antes de Guedes entrar para a polícia. Ele possuía apenas um terno velho, que nunca usava e que, de tão antigo, já entrara e saíra de moda várias vezes. Costumava vestir um blusão sobre a camisa esporte, a fim de esconder o revólver, um Colt Cobra 38, que usava sob o sovaco. [...]
      Delfina Delamare nem sempre acompanhava o marido nas viagens. Na verdade ela não gostava muito de viajar. [...] Ela preferia ficar no Rio, trabalhando em suas obras filantrópicas.
      O encontro entre Delfina e Guedes deu-se numa das poucas circunstâncias possíveis de ocorrer. Foi na rua, é claro, mas de maneira imprevista, para um e outro. Delfina estava no seu Mercedes, na rua Diamantina, uma rua sem saída no alto do Jardim Botânico. Quando chegou ao local do encontro Guedes já sabia que Delfina não estava dormindo, como chegaram a supor as pessoas que a encontraram, devido à tranqüilidade do seu rosto e à postura confortável do corpo no assento do carro. Guedes, porém, havia tomado conhecimento, ainda na delegacia, do ferimento letal oculto pela blusa de seda que Delfina vestia.
      O local já havia sido isolado pelos policiais. A rua Diamantina tinha árvores dos dois lados e, naquela hora da manhã, o sol varava a copa das árvores e refletia na capota amarelo-metáfico do carro, fazendo-a brilhar como se fosse de ouro.
      Guedes acompanhou atentamente o trabalho dos peritos do Instituto de Criminalística. Havia poucas impressões digitais no carro, colhidas cuidadosamente pelos peritos da polícia. Foram feitas várias fotos de Delfina, alguns closes da mão calibre 22. No pulso da mão esquerda, um relógio de ouro. Dentro da bolsa, sobre o banco do carro, havia um talão de cheques, vários cartões de crédito, objetos de maquiagem num pequeno estojo, um vidro de perfume francês, um lenço de cambraia, uma receita de papel timbrado do médico Pedro Baran (hematologia, oncologia) e um aviso de correio do Leblon para Delfina Delamare apanhar correspondência registrada, Esses dois documentos Guedes colocou no bolso. Havia no porta-luvas, além do documento do carro, um livro, Os Amantes, de Gustavo Flávio, com a dedicatória “Para Delfina que sabe que a poesia é uma ciência tão exata quanto a geometria, G.F.” A dedicatória não tinha data e fora escrita com uma caneta de ponta macia e tinta preta. Guedes colocou o livro debaixo do braço. Esperou a perícia terminar o seu lento trabalho no local; aguardou o rabecão chegar e levar o corpo da morta numa caixa de metal amassada e suja para ser autopsiado no Instituto Médico Legal. Delfina recebeu dos homens do rabecão o mesmo tratamento dos mendigos que caem mortos na sarjeta.

FONSECA, Rubem. Bufo & Spailanzani. 24a ed. rev. pelo autor. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 13-14.


“Guedes [...] jamais supôs que um dia iria encontrar a socialite Delfina Delamare.” / “Na verdade ela não gostava muito de viajar.” Esses trechos, situados, respectivamente, no início do primeiro e no terceiro parágrafos, sugerem que o narrador:
Alternativas
Q346081 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

Não estão presentes todos os critérios necessários para o diagnóstico de pneumonia.
Alternativas
Q346080 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

Faz-se necessária a reposição volêmica com cristalóides com o objetivo de adequar o transporte de O2 ao nível tissular.
Alternativas
Q346079 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

Deve-se prescrever de imediato concentrado de hemácias em virtude dos resultados encontrados no estudo da série vermelha do hemograma.
Alternativas
Q346078 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

Os achados clínicos classificam a condição hepática desse paciente no grupo C de Child Turcotte.
Alternativas
Q346077 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

Os exames laboratoriais são compatíveis com o diagnóstico de cirrose hepática de natureza alcoólica.
Alternativas
Q346076 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

A endoscopia digestiva alta deve ser reservada para o caso de paciente apresentar sangramento de maior intensidade.
Alternativas
Q346075 Medicina
Acerca desse caso clínico, julgue os itens seguintes.

O sinal da macicez móvel traduz a presença de pelo menos 2 litros na cavidade abdominal.
Alternativas
Q346074 Medicina
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue os seguintes itens.

Essa forma da doença tem um mau prognóstico em pacientes idosos, podendo gerar inúmeras seqüelas
Alternativas
Q346073 Medicina
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue os seguintes itens.

Deve-se prescrever antibiótico de largo espectro e de boa penetração liquórica até que se chegue a um diagnóstico de certeza.
Alternativas
Q346072 Medicina
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue os seguintes itens.

Deve-se considerar o diagnóstico de meningite carcinomatosa tendo em vista a faixa etária do paciente e os resultados dos exames laboratoriais.
Alternativas
Q346071 Medicina
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue os seguintes itens.

A análise do líquor indica fortemente a possibilidade de meningite bacteriana, apesar da inexistência de bactérias no material examinado.
Alternativas
Q346070 Medicina
Com relação ao caso clínico apresentado, julgue os seguintes itens.

Os sinais de Kernig e Brudizinski reforçam a possibilidade de o paciente apresentar meningite.
Alternativas
Q346069 Medicina
Um paciente com 14 anos de idade, do sexo masculino, pardo, estudante, natural e procedente de Brazlândia – DF, informa apresentar, há 7 dias, quadro clínico constituído de edema vespertino de membros inferiores e facial, matutino, associados a hematúria e oligúria. Quinze dias antes do surgimento desses sintomas, foi-lhe aplicada uma injeção de penicilina benzatina em virtude de amigdalite. O exame físico mostra PA de 170 mmHg × 100 mmHg, freqüência cardíaca de 80 bpm e edema dos membros inferiores. O exame clínico restante não mostrou alterações.

Com relação a esse quadro clínico, julgue os próximos itens.

O paciente pode voltar a sua atividade normal após melhora clínica. Pode ocorrer hematúria após realização de exercícios físicos por um período de até 2 anos
Alternativas
Q346068 Medicina
Um paciente com 14 anos de idade, do sexo masculino, pardo, estudante, natural e procedente de Brazlândia – DF, informa apresentar, há 7 dias, quadro clínico constituído de edema vespertino de membros inferiores e facial, matutino, associados a hematúria e oligúria. Quinze dias antes do surgimento desses sintomas, foi-lhe aplicada uma injeção de penicilina benzatina em virtude de amigdalite. O exame físico mostra PA de 170 mmHg × 100 mmHg, freqüência cardíaca de 80 bpm e edema dos membros inferiores. O exame clínico restante não mostrou alterações.

Com relação a esse quadro clínico, julgue os próximos itens.

O tratamento deve incluir medidas tais como repouso, restrição hídrica e do sal na dieta, uso de anti-hipertensivos e de antibióticos.
Alternativas
Q346067 Medicina
Um paciente com 14 anos de idade, do sexo masculino, pardo, estudante, natural e procedente de Brazlândia – DF, informa apresentar, há 7 dias, quadro clínico constituído de edema vespertino de membros inferiores e facial, matutino, associados a hematúria e oligúria. Quinze dias antes do surgimento desses sintomas, foi-lhe aplicada uma injeção de penicilina benzatina em virtude de amigdalite. O exame físico mostra PA de 170 mmHg × 100 mmHg, freqüência cardíaca de 80 bpm e edema dos membros inferiores. O exame clínico restante não mostrou alterações.

Com relação a esse quadro clínico, julgue os próximos itens

A biópsia renal não está indicada nessa fase de apresentação clínica da doença.
Alternativas
Respostas
1401: D
1402: C
1403: A
1404: D
1405: E
1406: E
1407: C
1408: E
1409: E
1410: C
1411: E
1412: C
1413: C
1414: C
1415: C
1416: E
1417: C
1418: C
1419: E
1420: C