Questões Militares
Para pedagogia
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Sobre a tecnologia e sua apropriação pelo homem ao longo da história da humanidade, Kenski (2003) afirma que “Desde o início da civilização, o predomínio de um determinado tipo de tecnologia transforma o comportamento pessoal e social de todo o grupo. Não é por acaso que todas as eras foram, cada uma à sua maneira, ‘eras tecnológicas’. Assim tivemos a Idade da Pedra, do Bronze....até chegarmos ao momento tecnológico atual, da Sociedade da Informação ou Sociedade Digital. As tecnologias existentes em cada época, disponíveis para utilização por determinado grupo social, transformaram radicalmente as suas formas de organização social, a comunicação, a cultura e a própria aprendizagem”. (p.2).
A respeito do conceito de tecnologia e de suas implicações na história da humanidade, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir.
( ) Não há como separar o homem da natureza.
( ) A tecnologia se materializa em artefatos construídos pelo homem com o objetivo de transformar e dominar a natureza.
( ) As tecnologias foram desenvolvidas para ajudar o homem a superar obstáculos naturais e a sobreviver com melhor qualidade de vida.
( ) Há apenas uma forma de se compreender a tecnologia, uma vez que há uma polissemia em sua acepção, sendo este termo utilizado indistintamente em todos os campos do conhecimento.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Analise as asserções relativas à Doutrina Social da Igreja e a relação proposta entre elas.
I. Todos têm o direito de ter uma parte de bens suficientes para si e suas famílias, e aquele que se encontra em extrema necessidade tem o direito de tomar, dos bens dos outros, o que necessita,
PORQUE
II. Deus destinou a terra com tudo o que ela contém para uso de todos os homens e povos, de modo que os bens criados devem chegar equitativamente às mãos de todos.
Sobre essas asserções, é correto afirmar que
Em relação à encíclica Redemptor Hominis, o Papa João Paulo II dá continuidade a reflexões traçadas em documentos anteriores do Magistério Eclesial.
A respeito desse documento, é incorreto afirmar que
Acerca do que a Declaração Conciliar Dignitatis Humanae, a Constituição Pastoral Gaudium et Spes bem como o Catecismo da Igreja Católica ensinam sobre a liberdade e a dignidade humanas, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma.
( ) O homem tem o direito de agir em consciência e em liberdade, a fim de tomar pessoalmente as decisões morais.
( ) É na liberdade que o homem pode se converter ao bem. Os homens de hoje procuram com ardor a liberdade, mas nem sempre com razão.
( ) A liberdade verdadeira é um sinal privilegiado da imagem divina no homem, pois Deus quis deixar o homem entregue à sua própria decisão.
( ) O homem nunca deve ser forçado a agir contra a própria consciência. Nem deve também ser impedido de atuar segundo ela, sobretudo em matéria religiosa.
( ) A dignidade do homem exige que ele proceda segundo a própria consciência e por livre adesão. Mas há razões maiores para a sua salvação ou em prol do bem comum que justificam a coação externa.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é:
“A consciência moral é um juízo da razão pelo qual a pessoa humana reconhece a qualidade moral de um ato concreto que vai praticar, que está prestes a executar ou que já realizou.” (CIC, 1778)
De fato, é correto afirmar que a consciência moral
“O encontro da Igreja com o mundo atual foi descrito em páginas admiráveis na última Constituição do Concílio. Toda pessoa inteligente, toda alma honrada deve conhecer essas páginas. Elas levam, sim, de novo a Igreja ao meio da vida contemporânea, mas não para dominar a sociedade, nem para dificultar o autônomo e honesto desenvolvimento de sua atividade, mas para iluminá-la, sustentá-la e consolá-la. Essas páginas, assim o pensamos, assinalam o ponto de encontro entre Cristo e o homem moderno e constituem a mensagem de Natal deste ano de graça ao mundo contemporâneo”.
(Paulo VI, na Mensagem do Natal de 1965)
A esse respeito, avalie as asserções e a relação proposta entre elas.
I. O texto acima se refere à Populorum Progressio, Carta Magna da Pastoral Social da Igreja Católica,
PORQUE
II. ela fornece pistas para uma ação eficaz, seja do ponto de vista pastoral, seja do ponto de vista social e político; e, em conjunto com os demais documentos do Concílio Vaticano II, ela representa uma mudança decisiva quanto à postura da Igreja diante dos principais desafios da atualidade.
Sobre essas asserções, é correto afirmar que
Nesse sentido, é correto afirmar que a inter-relação entre essas dimensões se dá porque a Eucaristia
I. A exegese atual ensina que a Bíblia foi escrita por homens, com métodos e processos literários comuns àqueles que são usados para a composição dos demais livros humanos.
II. Ao narrar o pecado do casal primordial, o autor do texto quer denunciar o mal e que o leitor descubra sua raiz; quer que o homem se responsabilize pelo mal presente na realidade, que se posicione e transforme a situação.
III. Para interpretar a narração de Gênesis, importa considerar que, quando a Bíblia fala de paraíso, ela não está interessada numa realidade passada, mas no presente, pois reflete o que estava acontecendo quando o autor compôs esse relato.
IV. A exegese afirma que, para escrever o livro do Gênesis, seu autor utilizou como fontes tanto a Tradição oral ininterrupta quanto uma revelação direta de Deus e, ainda, recorreu ao fundo comum da cultura dos povos do Oriente Médio Antigo.
Está correto apenas o que se afirma em:
Avalie o que se afirma sobre o sacramento da Confirmação do Batismo, um dos sacramentos da iniciação cristã.
I. A unção com o santo crisma designa um pertencimento, já que por ela o confirmando recebe «a marca», o selo do Espírito Santo.
II. O sacramento da Confirmação tem sua origem na descida do Espírito Santo, em forma de uma pomba, sobre Jesus de Nazaré, após seu batismo por João.
III. A imposição das mãos é justificadamente reconhecida, pela Tradição católica, como a origem do sacramento da Confirmação que, de certo modo, perpetua na Igreja a graça do Pentecostes.
IV. Desde o surgimento da Igreja se crismava impondo as mãos e ungindo com óleo perfumado para ressignificar a missão do cristão como sacerdote, rei e profeta, pois quando se recebia uma missão, desde o Antigo Testamento, se era ungido.
Está correto apenas o que se afirma em
No que concerne aos sacramentos, segundo a Teologia Católica, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir.
( ) O Batismo constitui o vínculo sacramental da unidade, o fundamento da comunhão entre todos os cristãos.
( ) O sacramento do batismo é chamado de “banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo”; é também chamado de “iluminação”.
( ) Batizar (batizeis, em grego) significa “mergulhar”, “imergir”. A imersão na água simboliza a sepultura do catecúmeno na morte de Cristo, de onde sai pela ressurreição com Ele como uma mesma criatura.
( ) Os sacramentos formam um organismo no qual cada sacramento particular tem o seu lugar vital. Neste organismo, o Batismo ocupa um lugar único, como “sacramento dos sacramentos”, pois é a porta pela qual se chega a todos os demais.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Avalie o que se afirma sobre os sacramentos da Igreja.
I. A ordem tem primazia sobre todos os demais sacramentos, pois ao cristão ordenado compete administrá-los.
II. Pelo Batismo, a pessoa se torna cristã e membro da Igreja. Esse é um sacramento da participação na própria natureza divina.
III. Pelo Batismo, a pessoa é destinada a ser portadora da palavra, a testemunha da verdade, a representante da Graça de Cristo no mundo.
IV. Cada sacramento deve-se considerar tanto a partir da Igreja, enquanto sacramento fundamental, quanto da vida individual do cristão, onde surge como a manifestação da vida de Graça nos momentos existenciais fundamentais da vida humana.
Está correto apenas o que se afirma em
No que concerne à Mariologia, segundo a Escritura, a Tradição e o Magistério Eclesial, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma.
( ) A Igreja atribuiu vários títulos à Maria; “Mãe de Deus” é o mais importante deles.
( ) A Igreja afirma que Maria é Mãe de Deus e da própria Igreja porque experimenta sua proteção e maternidade espiritual.
( ) A humanidade pode conhecer o amor infinito de Deus e participar da própria natureza divina devido à encarnação do Verbo no ventre de Maria.
( ) Desde o momento em que o Filho de Deus se encarnou em Maria, Ele traz nossa humanidade consigo; devido a isso, ela é chamada “Mãe de Deus”.
( ) Maria é mãe do homem Jesus, porém, a tradição cristã acabou por conferir-lhe o título devocional de “Mãe de Deus” que, teologicamente, é impróprio.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Avalie o que se afirma sobre o que a Igreja ensina em relação à mariologia.
I. A mariologia bíblica é cristocêntrica e eclesial, porque Jesus, o Messias esperado, é o grande exemplo de fé para a Igreja.
II. Mais importante do que ressaltar em Maria seus privilégios (expressos nos dogmas), é destacar sua participação no mistério de Cristo.
III. No Evangelho segundo João, Maria aparece como a perfeita discípula, que acolhe a proposta de Deus e a aprofunda no coração, refletindo os fatos. Por isso é fiel até a cruz.
IV. Os dogmas marianos são sistematizados como balizas. A imaculada conceição de Maria, por exemplo, denota toda a inteireza daquela que foi agraciada; isso simboliza o desejo de Deus para toda a humanidade.
Está correto apenas o que se afirma em
Para responder a questão, considere os excertos adaptados do artigo “Por uma eclesiologia a duas vozes”, da teóloga e biblista francesa Anne-Marie Pelletier, publicado em L’Osservatore Romano, em 01-10-2018.
[...] a franqueza da carta que o Papa Francisco dirigiu ao “povo de Deus” não abole a clareza da Palavra de Deus. O Papa confirma, sim, a visão exposta recentemente na Gaudete et Exsultate, ao recordar uma verdade fundmental, mas obstinadamente diminuída apesar da Lumen Gentium: o chamado à santidade, consubstancial pelo batismo, portanto, universal, transversal a todas as vocações, para além das distinções hierárquicas que se multiplicaram ao longo da história. A expressão “povo de Deus”, muitas vezes olhada com suspeita após o seu retorno nos textos do Concílio, readquire agora todo o seu peso e a sua urgência. E é justamente essa realidade teológica que o Papa Francisco crê que deve recordar hoje com urgência, porque é o exato antídoto ao veneno do clericalismo que está por trás dos abusos criminosos de poder.
Esse diagnóstico, que aponta para a fonte dos dramas atuais, para a responsabilidade de uma autoridade desviada em uma instituição eclesiástica prioritariamente masculina, leva a ver nas mulheres, no seio do “povo de Deus”, as primeiras interessadas no apelo do papa a reagir.
São elas, de fato, as primeiras a saber o que são os abusos de poder eclesial. [...] É uma experiência que
elas fazem todos os dias. Uma experiência que confirma a memória coletiva de uma palavra que pretendeu
controlar a sua consciência e o seu corpo, e que sempre preferiu falar no seu lugar, ao invés de ouvi-las.[...]
Em outras palavras, a eclesiologia agora deve ser formulada a duas vozes, conjugando o masculino e o
feminino. É apenas assim que realmente será possível fazer mudanças, que a instituição eclesial poderá
se desvincular da representação de um sacerdócio ministerial que continua sempre, em maior ou menor
medida, se arrogando hierarquicamente a identidade sacerdotal de toda a Igreja. É assim que o sacerdócio
batismal poderá encontrar a sua plena existência e o seu pleno exercício no seio da Igreja.
Correlativamente, o sacerdócio ministerial será restituído à sua verdadeira grandeza, a do serviço à vida e à
santidade do povo dos batizados, vivido em uma fidelidade humilde e devota, a imagem de Cristo, que “veio
para servir e não para ser servido”. [...]
Avalie as afirmações abaixo, considerando tanto a perspectiva eclesiológica quanto os elementos da Teologia Moral apontados no texto da professora Anne-Marie Pelletier e presentes no cerne da mudança conciliar (Concílio Ecumênico Vaticano II).
I. A autêntica visão eclesiológica do Concílio Vaticano II, alicerçada na categoria “povo de Deus”, supõe que os fiéis devam ouvir e servir os sacerdotes e os bispos.
II. Defender os pobres e vulneráveis, especialmente as crianças, e cumprir as políticas sobre abuso sexual é legitimar a Teologia Moral da Igreja tanto em seu aspecto sexual quanto social.
III. O modelo de comunhão eclesial é aquele em que os fiéis estão ativamente envolvidos nas políticas da Igreja e não podem errar quando mostram concordância universal em assuntos de fé e morais.
IV. A mudança do foco eclesiológico de uma Igreja de autoridade, controle e poder para uma Igreja de diálogo, serviço e comunhão prioriza segurança, proteção e assistência às crianças e demais pessoas vulneráveis e não segurança, proteção e assistência à reputação institucional da Igreja.
Está correto apenas o que se afirma em
Para responder a questão, considere os excertos adaptados do artigo “Por uma eclesiologia a duas vozes”, da teóloga e biblista francesa Anne-Marie Pelletier, publicado em L’Osservatore Romano, em 01-10-2018.
[...] a franqueza da carta que o Papa Francisco dirigiu ao “povo de Deus” não abole a clareza da Palavra de Deus. O Papa confirma, sim, a visão exposta recentemente na Gaudete et Exsultate, ao recordar uma verdade fundmental, mas obstinadamente diminuída apesar da Lumen Gentium: o chamado à santidade, consubstancial pelo batismo, portanto, universal, transversal a todas as vocações, para além das distinções hierárquicas que se multiplicaram ao longo da história. A expressão “povo de Deus”, muitas vezes olhada com suspeita após o seu retorno nos textos do Concílio, readquire agora todo o seu peso e a sua urgência. E é justamente essa realidade teológica que o Papa Francisco crê que deve recordar hoje com urgência, porque é o exato antídoto ao veneno do clericalismo que está por trás dos abusos criminosos de poder.
Esse diagnóstico, que aponta para a fonte dos dramas atuais, para a responsabilidade de uma autoridade desviada em uma instituição eclesiástica prioritariamente masculina, leva a ver nas mulheres, no seio do “povo de Deus”, as primeiras interessadas no apelo do papa a reagir.
São elas, de fato, as primeiras a saber o que são os abusos de poder eclesial. [...] É uma experiência que
elas fazem todos os dias. Uma experiência que confirma a memória coletiva de uma palavra que pretendeu
controlar a sua consciência e o seu corpo, e que sempre preferiu falar no seu lugar, ao invés de ouvi-las.[...]
Em outras palavras, a eclesiologia agora deve ser formulada a duas vozes, conjugando o masculino e o
feminino. É apenas assim que realmente será possível fazer mudanças, que a instituição eclesial poderá
se desvincular da representação de um sacerdócio ministerial que continua sempre, em maior ou menor
medida, se arrogando hierarquicamente a identidade sacerdotal de toda a Igreja. É assim que o sacerdócio
batismal poderá encontrar a sua plena existência e o seu pleno exercício no seio da Igreja.
Correlativamente, o sacerdócio ministerial será restituído à sua verdadeira grandeza, a do serviço à vida e à
santidade do povo dos batizados, vivido em uma fidelidade humilde e devota, a imagem de Cristo, que “veio
para servir e não para ser servido”. [...]
Avalie o que se afirma a respeito dos excertos.
I. O “sacerdócio batismal” é comum a todos os consagrados pelo Espírito Santo como sacerdócio santo.
II. Ao “sacerdócio ministerial” pertence à identidade sacerdotal da Igreja pela participação no sacerdócio de Cristo.
III. A categoria “povo de Deus”, na Constituição Dogmática Lumen Gentium, expressa a igual dignidade de todos na Igreja.
IV. “O chamado à santidade”, expresso na Lumen Gentium, pode chegar a todos a partir do exemplo daqueles que recebem o santo sacramento da Ordem.
Está correto apenas o que se afirma em
(BUYST, Ione. O Concílio Vaticano II e a renovação litúrgica. 50 anos depois. Disponível em: http://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/4522- ione-buyst-2. Acesso em: 14 fev. 2019.)
Há mais de 50 anos, o Concílio Ecumênico Vaticano II indicou que seriam necessárias sérias mudanças para a Igreja, dentre as quais os aspectos apontados acima pela doutora Ione Buyst.
A esse respeito, é correto afirmar que, em seu depoimento, aparecem referências aos seguintes documentos desse Concílio: