Questões Militares Para fisioterapia

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Q2090091 Fisioterapia
O tratamento fisioterapêutico no Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é realizado em dois estágios, que podem ser separados em inicial ou intra-hospitalar e tardio ou ambulatorial. O tratamento inicial tem como objetivo verificar a integridade das vias aéreas, assistindo à ventilação e à circulação corpórea, visando à estabilização do paciente. O tratamento tardio consiste na detecção mais precoce das complicações neurológicas e na sua reabilitação, favorecendo o retorno do paciente à sociedade. O paciente pós-TCE poderá apresentar como sequela contratura de alguns grupamentos musculares, pois pode ter permanecido tempo significativo no leito em estado de coma sem realizar a movimentação ativa. As contraturas de tecidos moles são relatadas como comuns após o TCE. Os músculos que apresentam risco maior de encurtamentos devido aos efeitos de posição e imobilização são os flexores de quadril e de joelho; flexores plantares e inversores de tornozelo; adutores e rotadores internos do ombro; flexores de cotovelo; pronadores do antebraço; flexores dos dedos e punho; ou qualquer outro músculo que permaneça de forma persistente em uma posição encurtada. Podemos preservar a integridade musculoesquelética no paciente pós-TCE, prevenindo o encurtamento muscular por meio de alguns cuidados fisioterapêuticos. Sobre tais cuidados, analise as afirmativas a seguir.
I. Manutenção dos músculos e tecidos moles de risco em posição alongada por longos períodos do dia.
II. Realização de descarga de peso em ossos e articulações, na mesa ortostática, permitindo os movimentos de alcance e de manipulação com membro superior.
III. Realização da mobilização dos membros para ajudar a manter a flexibilidade das articulações, dos tecidos moles e músculos.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090090 Fisioterapia
A infância é um período especialmente dinâmico durante o qual a mielinização e as associações sinápticas ocorrem com grande velocidade. Durante os dois primeiros anos de vida existe um crescimento com aceleração positiva sob o ponto de vista de ganho de peso, estatura, aquisições motoras e cognitivas; no entanto, como o cérebro imaturo é vulnerável, intercorrências neurológicas durante essa fase podem interferir e mesmo interromper esse processo, determinando o comprometimento de uma vida futura normal. A epilepsia é definida como “um distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição persistente do cérebro para gerar crises epilépticas e, pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais dessa condição”. Para entender melhor as crises, em 2010, a Comissão de Terminologia, da International League Against Epilepsy (ILAE) reconheceu 3 tipos. Em relação a tais tipos de epilepsias, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Crises focais: originam-se em redes neuronais limitadas a um hemisfério. O local de início é consistente, embora possa haver variabilidade caracterizando semiologias diferentes (autonômica, motora, sensitivo-sensorial, psíquica) e não comprometem necessariamente a consciência. Essas crises podem apresentar um padrão de propagação envolvendo ambos os hemisférios e se transformar em crises epilépticas bilaterais convulsivas, ou seja, aquelas que apresentam componentes tônicos, clônicos ou tônico-clônicos.
( ) Crises generalizadas: podem ser corticais ou subcorticais, nascem em um determinado local e rapidamente se propagam, envolvendo redes neurais bilaterais, podendo ser simétricas ou assimétricas. Semiologicamente, crises generalizadas são tônico-clônicas, podem ou não estar associadas a ausências (típicas, atípicas, mioclônicas), mioclonias palpebrais, mioclonias tônicas ou atônicas e a componentes tônicos, atônicos e clônicos de forma isolada.
( ) Crises neonatais: podem ser focais ou generalizadas.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090089 Fisioterapia
Dada a extrema diversidade das formas de estimulação do organismo, e grande também a diversidade de tipos morfológicos e funcionais de receptores. As formas de energia determinam uma classificação dos receptores, divididos em cinco tipos funcionais, cada um deles subdividido em diferentes tipos morfológicos. Sobre estes tipos funcionais, analise as afirmativas a seguir.
I. Mecanorreceptores (ou, abreviadamente, mecanoceptores): são sensíveis a estímulos mecânicos contínuos ou vibratórios. Entre estes estão os receptores que veiculam a modalidade somestésica da percepção com suas diferentes submodalidades, assim como os receptores auditivos, sensíveis a certas vibrações do ar que nos envolve, e os receptores do equilíbrio, sensíveis às variações de posição da cabeça.
II. Quimiorreceptores (ou quimioceptores): são sensíveis a estímulos químicos, ou seja, à ação específica de certas substâncias com as quais entram em contato direto. Essas substâncias podem ser veiculadas por fontes distantes através do ar, por fontes próximas por meio dos alimentos, ou mesmo através do sangue e de outros fluidos corporais. No entanto, para serem detectadas devem estar sempre dissolvidas no líquido que banha as células receptoras.
III. Fotorreceptores (ou fotoceptores): são sensíveis a estímulos luminosos e, geralmente, estão ligados à modalidade visual, embora participem também da regulação dos níveis hormonais que oscilam, sincronizados com o ciclo noite-dia. Nos animais vertebrados, associam-se a tecidos de origem não neural, formando o complexo órgão receptor da visão – o olho.
IV. Termorreceptores (ou termoceptores): são aqueles sensíveis a variações térmicas em tomo da temperatura corporal (na maioria dos mamíferos, 37° C). Muitos estão situados na superfície corporal, mas alguns se localizam dentro do cérebro, precisamente no hipotálamo.
V. Nociceptores: são sensíveis a estímulos de diferentes formas de energia, mas que têm em comum sua extrema intensidade, que põe em risco a integridade do organismo, causando lesões nos tecidos e nas células. Representam, principalmente, a submodalidade somestésica da dor.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090088 Fisioterapia
Se o mundo real é diferente do mundo percebido, torna-se muito importante compreender o que os torna diferentes, bem como isso ocorre. Em relação aos conceitos que envolvem os sistemas sensoriais, analise as afirmativas a seguir.
I. Sensação: trata-se da capacidade de vincular os sentidos a outros aspectos da existência, como o comportamento, no caso dos animais em geral, e o pensamento, no caso dos seres humanos.
II. Sentidos: as diferentes modalidades sensoriais que advêm da tradução pelo sistema nervoso das diversas formas de energia existentes no ambiente. A energia luminosa, por exemplo, em certas condições, dá origem ao sentido da visão. A energia mecânica vibratória pode originar o sentido da audição, mas pode, também, se transformar em tato ou mesmo em dor.
III. Sistemas sensoriais: representam os conjuntos de regiões do sistema nervoso, conectadas entre si, cuja função é possibilitar as sensações.
IV. Percepção: capacidade que os animais apresentam de codificar certos aspectos da energia física e química que os circunda, representando-os como impulsos nervosos capazes de ser “compreendidos” pelos neurônios.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090087 Fisioterapia
Em geral acredita-se que toda informação sensorial resulta necessariamente em percepção, tornando-se consciente. Mas não é assim. A percepção é apenas uma das consequências da sensação, e nem sempre se toma inteiramente disponível a nossa consciência, pois é filtrada pelos mecanismos de atenção, emoção, sono, dental outros. Felizmente, a percepção é mais seletiva que os sentidos: o sistema nervoso tem mecanismos para bloquear as informações sensoriais irrelevantes a cada momento da vida do indivíduo, permitindo que ele se concentre em apenas um pequeno número de informações mais importantes. Sobre a informação sensorial, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Permite o controle da motricidade. ( ) Participa da regulação das funções orgânicas. ( ) Contribui para a manutenção da vigília.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090086 Fisioterapia
O equilíbrio compreende as intervenções automáticas capazes de assegurar que o centro de gravidade do corpo se mantenha dentro do eixo de sustentação tanto em condições estáticas (posição em pé) quanto dinâmicas (marcha). Para avaliação do equilíbrio, tanto estático quanto dinâmico, algumas manobras podem ser utilizadas. Em relação às manobras de avaliação do equilíbrio, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Teste Romberg para avaliação do equilíbrio estático: é realizado em pé, pés unidos e olhos fechados. No caso de alteração do equilíbrio, o paciente apresentará oscilação da postura e aumentará a sua base de sustentação.
( ) Teste de passo Fukuda para avaliação do equilíbrio dinâmico: é realizado sobre três círculos concêntricos desenhados no chão, cujos raios têm 0,5 m de diferença entre si. Esses círculos são divididos em 12 partes iguais, por retas que cruzam o centro, formando um ângulo de 30°. O paciente marcha, elevando os joelhos, aproximadamente, 45° sem deslocar se, executando 60 passos (um por segundo) com os braços estendidos e os olhos fechados. São considerados resultados patológicos se houver deslocamento maior do que 1 m e/ou rotação superior a 30°.
( ) Avaliação da marcha usual: na ponta dos pés, nos calcanhares e em linha reta para avaliar o equilíbrio dinâmico.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2090085 Fisioterapia
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune neurológica crônica e progressiva que compromete os axônios dos neurônios do sistema nervoso central. Devido à destruição da bainha de mielina, o impulso nervoso tende a ser prejudicado, alterando os movimentos, sensações e muitas funções do organismo. Com sintomas variados, a referida patologia é vista como incapacitante à realização das atividades diárias do paciente. Conforme o nome da doença, o processo de desmielinização poderá ocorrer em múltiplos locais do sistema nervoso central e comprometer, predominantemente, o nervo óptico; a medula cervical; o tronco encefálico; e, a substância branca periventricular. Não é conhecida a razão para tal predileção; porém, pode haver relação com a distribuição vascular, o que permitiria maior concentração de citocinase nas células inflamatórias nessas regiões. Dessa forma, não há dois pacientes cuja doença siga o mesmo curso e cada indivíduo sofre variações ao longo do desenvolvimento da doença. (KALB R. C., 2000.)
Diversos tratamentos foram propostos para a esclerose múltipla, mas nem todos se mostraram eficazes. O tratamento divide-se em curativo; profilático; sintomático; e, de reabilitação. O fisioterapeuta, como integrante de uma equipe que trabalha com o paciente com EM, necessita ser sensível aos desejos do paciente nas estratégias de trabalho para possibilitar a ele que preserve sua dignidade e seu estilo de vida. Em relação aos objetivos gerais do tratamento fisioterapêutico, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Otimizar o desempenho nas atividades e habilidades de vida diária; maximizar a habilidade funcional; prevenir incapacidades e desvantagens desnecessárias.
( ) Melhorar a qualidade de vida do indivíduo; preservar a integridade musculoesquelética; preservar a capacidade aeróbica; minimizar a fadiga, dentro do possível.
( ) Auxiliar o paciente na conquista de objetivos e definição de expectativas; prover o auxílio necessário à vida.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2090084 Fisioterapia
Afasia é uma das patologias de linguagem mais complexas, que gera muitos questionamentos entre os profissionais que trabalham na reabilitação do sujeito afásico, os quais devem entender e ter a distinção bem clara entre afasia e sujeito afásico. Algumas patologias como acidentes vasculares encefálicos; tumores cerebrais; aneurismas; traumatismos cranioencefálicos; e, infecções podem causar distúrbios de linguagem. Dessa forma, a afasia pode ser definida como perda ou deterioração da linguagem adquirida por dano cerebral. Dentre os principais quadros de afasia, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Afasia de broca: é a afasia que tem como causa mais conhecida a lesão no córtex auditivo de associação, no giro superior do lobo temporal do hemisfério esquerdo. É uma afasia fluente, mas há deficit de compreensão. Há fala fluente com aparente gramaticalidade (melodia e ritmos adequados). É caracterizada pela emissão de fala e repetição fluentes, mas sem sentido, com má compreensão de palavras e frases. Decorre, tipicamente, de uma isquemia no córtex temporal póstero-superior, na distribuição da divisão inferior da Artéria Cerebral Média (ACM) esquerda.
( ) Afasia de Wernicke: é decorrente de lesão na parte inferior da terceira circunvolução frontal do hemisfério esquerdo. É considerada uma afasia não fluente; não há linguagem expressiva; há presença de fala laboriosa e com significado; presença de agramatismo; pausas de grau variado; anomia; reconhecimento das incorreções da fala; melhor desempenho na leitura do que na escrita; problemas de compreensão em grau mais leve. Os indivíduos com esta afasia frequentemente têm dificuldade de entender frases sintaticamente complexas ou semanticamente reversíveis (como “toque no nariz depois de tocar no pé”), mas, não têm muitos problemas para entender frases simples e semanticamente não reversíveis. Esse conjunto de síndromes geralmente, está associado a uma isquemia ou outras lesões do córtex frontal póstero-inferior esquerdo, na distribuição da divisão superior da Artéria Cerebral Média (ACM) esquerda.
( ) Afasia de condução: é ocasionada por lesão que rompe os axônios que conectam a área Wernicke com área de broca. É caracterizada pela dificuldade que o paciente apresenta em repetir palavras, principalmente as palavras sem significado, embora haja compreensão e produção de fala e linguagem adequadas; a fala é fluente e com significado; compreensão relativamente boa com preservação da leitura e escrita.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2090083 Fisioterapia
Ataxia é o termo geral utilizado para descrever a coordenação anormal de movimentos, sendo caracterizada por deficiência na velocidade, amplitude de deslocamento, precisão direcional e força de movimento. A dismetria é caracterizada por amplitude incorreta de movimento e força mal direcionada e reflete a deficiência na regulação da força muscular. Há uma quantidade excessiva de movimento (hipermetria) ou quantidade insuficiente de movimento (hipometria). Os movimentos hipermétricos podem ser melhor observados em movimentos curtos, rápidos e intencionais e durante os ajustes posturais. Por outro lado, os movimentos hipométricos são mais observados em movimentos lentos e de pequena amplitude. (SHEPHERED, R. e JANET, C. 2008.)
Em relação às manobras que são utilizadas para realizar a avaliação da coordenação motora, analise as afirmativas a seguir.
I. Prova index-nariz: tocar a ponta do nariz com o indicador. Essa prova deverá ser realizada acompanhada ou não pelo auxílio da visão.
II. Prova index-nariz-index: consiste em tocar o nariz com o index e, posteriormente, o index do examinador de forma repetida e com deslocamento de posição do index do examinador.
III. Prova calcanhar-joelho: paciente em decúbito dorsal, deve tocar o joelho com o calcanhar do lado oposto e deslizar o calcanhar ao longo da crista da tíbia.
IV. Prova dos movimentos alterados: efetuar movimentos sucessivos de pronação e supinação das mãos.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090082 Fisioterapia
As epilepsias e síndromes epilépticas do lactente foram classificadas nessa faixa etária, segundo a International League Against Epilepsy (ILAE), sete epilepsias, das quais três se destacam por serem de maior interesse e relevância: síndrome de West, síndrome de Dravet e epilepsia mioclônica do lactente. Sobre estas epilepsias e síndromes epilépticas do lactente, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Síndrome de West: conhecida também como epilepsia mioclônica grave da infância, as crianças são normais antes das crises, que começam durante o 1º ano de vida e são febris. A etiologia está relacionada à mutação neuronal nos canais de cálcio do gene SCN1A. No início, essas crises febris são rápidas, unilaterais e ocorrem durante a subida da temperatura. Com a evolução, tendem a ser progressivamente mais longas, resistentes ao tratamento e podem determinar status epiléptico. Durante a fase inicial, são predominantemente clônicas; a partir do 2º ano de vida, passam a ser generalizadas, com ataques mioclônicos maciços, ocorrendo várias vezes durante o dia, sem associação com estado febril, provocando quedas ao solo e evoluindo para crises tônico-clônicas generalizadas. Crises focais também ocorrem associadas a fenômenos autonômicos como palidez, cianose labial, fenômenos atônicos e/ou automatismos. Concomitantemente, observa-se lento e progressivo retardo psicomotor e cognitivo. Observa-se também comprometimento motor, da linguagem e da marcha, caracterizando uma síndrome cerebelar e piramidal.
( ) Síndrome de Dravet: caracteriza-se pela tríade crises em espasmos, deterioração mental e atraso neuropsicomotor. O traçado eletroencefalográfico apresenta alterações tão específicas que recebe o nome de hipsarritmia. Tem início entre 3 e 7 meses de idade, com pico aos 5 meses; meninos são mais afetados, e a incidência varia entre 2,9 e 4,5/100.000. Pode não ter uma causa determinante ou etiologia variável (erros inatos de metabolismo; lesões cerebrais hemorrágicas; insulto hipóxico-isquêmico; distúrbios da migração neuronal; e, esclerose tuberosa). Os espasmos são divididos em três tipos: flexor, extensor e mistos.
( ) Epilepsia mioclônica do lactente: tem início entre 4 e 24 meses em uma criança normal. As crises são breves e generalizadas, com abalos mioclônicos que variam de intensidade tanto entre os eventos como de uma criança para a outra. No início, são ocasionais e, geralmente, passam a ser perceptíveis para os pais quando aumentam em frequência e apresentam queda de cabeça, associada ou não a movimentos de rotação dos olhos para cima. Quando a criança começa a se levantar e desenvolve a marcha, podem ocorrer quedas, consideradas, frequentemente, como um processo natural de desenvolvimento do equilíbrio. As crises mioclônicas envolvem o tronco e os membros, determinando a queda abrupta da cabeça e do tronco associada à elevação dos membros superiores e flexão dos inferiores.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2090081 Fisioterapia
Na avaliação dos nervos cranianos, os doze pares de nervos cranianos são classicamente numerados em sequência crânio- -caudal, segundo a ordem de emergência do encéfalo. A maioria dos nervos cranianos (do III ao XII) apresenta sua origem no troncoencefálico, enquanto o nervo olfatório (I) origina-se do telencéfalo e o nervo óptico (II) tem sua origem no diencéfalo. O posicionamento do indivíduo para a avaliação dos nervos cranianos irá variar de acordo com o nervo a ser testado. Da mesma forma, a ação do examinador também deverá variar de acordo com o nervo a ser testado (TEIXEIRA, A. et al., 2007). Com relação ao nervo olfatório, o fisioterapeuta posiciona um objeto que tem odor forte e facilmente identificável abaixo da área nasal do paciente, na tentativa de avaliar a capacidade de perceber o odor. Uma cápsula de amônia é tipicamente empregada para esse teste. Em relação às alterações mais frequentes, analise as afirmativas a seguir.
I. Anosmia (ausência de olfação); hiposmia (diminuição da olfação). II. Cacosmia (distorção de odores, perversão do olfato). III. Fantosmia (o paciente sente odores que não existem; podem ser intermitentes ou constantes). IV. Parosmia (maus odores).
Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q2090080 Fisioterapia
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica progressiva do sistema extrapiramidal que apresenta como características: bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postural. Além disso, outros achados clínicos também são importantes, como: distúrbio da marcha, faces em máscara, alteração da voz, disartria, sialorreia, disfunção olfatória, hipotensão ortostática, hiperidrose, disfunção sexual, câimbras, dores, parestesias, disfagia, incontinência urinária, micrografia, distúrbios do sono, depressão e demência. Normalmente, o início da doença ocorre entre os 50 e 70 anos; porém, com menos frequência podemos encontrar pacientes abaixo dos 40 anos com Parkinson e menos frequente ainda podemos encontrar pacientes abaixo dos 21 anos. Na doença de Parkinson ocorre a degeneração progressiva dos neurônios da substância negra, que se localiza no mesencéfalo. A degeneração da substância negra produzirá como resultado a diminuição na produção de dopamina e consequentemente disfunção da via nigroestriatal e perda da dopamina estriatal. Quando os pacientes começam a apresentar os sintomas, eles já perderam 80% dos neurônios da substância negra. O tratamento da DP tem base no uso de terapia medicamentosa que influencia marcadamente o desempenho motor, contudo o tratamento com drogas não pode abolir todos os sintomas, sendo assim a Fisioterapia é então recomendada. Devido à diversidade de sinais e sintomas, a doença de Parkinson atinge os pacientes de várias formas, deixando-os experimentar combinações diferentes destes sintomas. Os sintomas podem ser leves ou graves ou ocorrer com frequência ou esporadicamente. Devido a essa diversidade, ao longo do tempo, foram desenvolvidas escalas para avaliar e monitorar a evolução da doença e a eficácia de tratamentos. A escala é um instrumento que uniformiza o exame neurológico com critérios objetivos, independente do avaliador. (VERONEZI, R. et al., 2010.)
Em relação às escalas mais utilizadas em estudos clínicos para a Doença de Parkinson (DP), analise as afirmativas a seguir.
I. Escala de Hoehn & Yahr: ferramenta de classificação mais completa, pois abrange sintomas além dos motores, incluindo funcionamento mental, humor e interação social. É composta por 42 questões, divididas em quatro partes. A pontuação dessa escala varia entre 0 e 199, considerando a atividade do medicamento no paciente quando: em “on” (sob efeito do levodopa) e “off” (sem efeito do levodopa).
II. Questionário da doença de Parkinson (PDQ-39): aborda aspectos da experiência pessoal de pacientes com DP, com objetivo de avaliar a qualidade de vida; composto por 39 questões, divididas em 8 categorias. A pontuação desta escala varia entre 0 e 100.
III. Questionário de qualidade de vida na doença de Parkinson (PDQL): tem como objetivo medir a saúde física e emocional, além de refletir áreas de funções que são importantes para os portadores da DP. É um questionário com 37 itens subdivididos em quatro categorias, que são os sintomas parkinsonianos e sistêmicos, função emocional e social.
IV. Escala unificada de avaliação da doença de Parkinson (UPDRS): ferramenta de classificação simples, que oferece alguns pontos de referência para ajudar o avaliador a determinar o estágio da doença do paciente, tendo como base os sintomas motores.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2090079 Fisioterapia
A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). O paciente de Parkinson poderá apresentar as seguintes alterações, EXCETO:
Alternativas
Q2090078 Fisioterapia
A sensibilidade corporal é, possivelmente, a modalidade sensorial mais antiga entre os animais. Originou-se da sensibilidade da própria célula, como nos protozoários, capazes de modificar o trajeto de seu movimento quando são atingidos por estímulos físicos ou químicos provenientes do meio. Os organismos multicelulares desenvolveram um sistema nervoso; os primeiros neurônios tiveram uma natureza sensorial, permitindo que os animais percebessem os estímulos externos que tocavam o seu corpo, assim como os estímulos internos resultantes da movimentação e do funcionamento dos órgãos. As extremidades receptoras das fibras sensoriais formam especializações morfofuncionais características e, por isso, recebem denominações diferentes, que incluem os nomes dos histologistas que primeiro as descreveram. Em relação a tais estruturas, analise as afirmativas a seguir.
I. Os corpúsculos de Meissner e de Pacini são semelhantes em forma e função; ambos são encapsulados, isto é, envolvidos por estruturas conjuntivas que formam uma espécie de bolsa em tomo da extremidade receptora da fibra. Localizam-se na derme profunda (os de Pacini) e na borda da derme com a epiderme (os de Meissner). Por serem fásicos, são sensíveis a estímulos vibratórios rápidos (os de Pacini) e mais lentos (os de Meissner). Isso lhes confere grande importância na identificação de texturas dos objetos que entram em contato com a pele glabra (sem pelos). Provavelmente, é através desses receptores que identificamos com a mão as superfícies lisas e as mais rugosas e conseguimos diferenciá-las. Ambos os receptores, juntos, respondem por cerca de 50% da inervação sensorial da mão.
II. Os corpúsculos de Ruffini são encapsulados, situados na derme profunda, e ligados a fibras sensoriais mielínicas rápidas. Diferem dos corpúsculos de Meissner e de Pacini por serem tônicos, o que não lhes confere sensibilidade vibratória. Entretanto, parecem sensíveis à indentação e ao estiramento da pele e, também, ao estiramento dos ligamentos de tendões. Respondem por cerca de 20% da inervação sensorial da mão.
III. Os discos de Merkel são pequenas arborizações das extremidades receptoras de fibras sensoriais mielínicas. Na ponta de cada uma delas existe uma expansão em forma de disco, estreitamente associada a uma ou duas células epiteliais. Como essas células epiteliais, observadas ao microscópio eletrônico, apresentam vesículas secretoras, especula-se que elas exerçam influências hormonais sobre o processo de transdução que os discos de Merkel efetuam. Estes são tônicos, situados na epiderme, e parecem envolvidos com informações de tato e pressão contínuas, que talvez contribuam para a percepção estática da forma dos objetos. Representam cerca de 25% da inervação da mão; são particularmente densos nos dedos, lábios e genitália externa.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2025592 Fisioterapia
Na avaliação da marcha na fase de apoio no plano sagital, podem ocorrer desvios do tronco. Relacione os desvios constantes na 1ª coluna de acordo com as possíveis causas constantes na 2ª coluna, de cima para baixo e, em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA.
1. Inclinação lateral do tronco.  2. Inclinação posterior do tronco.  3. Inclinação anterior do tronco que resulta em flexão de quadril. 4. Flexão anterior da parte superior do tronco. 
( ) Fraqueza ou paralisia do glúteo máximo na perna de apoio ou pelve rotacionada anteriormente.  ( ) Fraqueza ou paralisia do glúteo médio na perna de apoio ou quadril doloroso.  ( ) Fraqueza do quadríceps ou contraturas em flexão do quadril e joelho.  ( ) Pelve rotacionada posteriormente. 
Alternativas
Q2025591 Fisioterapia

Na avaliação fisioterapêutica, os testes musculares são úteis na identificação de padrões de inervação comprometidos. Relacione os níveis das raízes correspondentes constantes na 1ª coluna de acordo com miótomos a serem testados constantes na 2ª coluna, e, em seguida, marque a alternativa que contém a sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo.


1. Nível C5, C6..

2. Nível L3, L4. 

3. Nível T1. 

4. Nível L5. 


( ) Extensão do hálux e dorsiflexão do tornozelo.

( ) Flexão do cotovelo.

( ) Abdução e adução dos dedos. 

( ) Extensão do joelho.

Alternativas
Q2025590 Fisioterapia

Com relação aos padrões capsulares, dentre as assertivas abaixo, marque “V” para as verdadeiras e “F” para as falsas. Em seguida, marque a alternativa que corresponde à sequência de respostas CORRETA, na ordem de cima para baixo:



( ) São padrões característicos de restrição de amplitude de movimento (ADM) articular decorrentes de efusão articular, inflamação sinovial ou fibrose capsular. ( ) As restrições não envolvem um número fixo de graus, mas sim a perda de proporção de um movimento em relação ao outro.

( ) No complexo do cotovelo, a perda de flexão é menor que a perda da extensão.

( ) No quadril, ocorre perda máxima de rotação externa, extensão e adução sendo que a perda da flexão é mínima.

Alternativas
Q2025589 Fisioterapia
Com relação às úlceras de pressão, analise as assertivas abaixo e marque a alternativa CORRETA:

I. A derme superficial pode tolerar uma isquemia durante 2 a 8 horas antes que ocorra um colapso. A musculatura profunda e os tecidos conjuntivo e adiposo toleram pressão por no máximo 2 horas. II. O primeiro sinal clínico de ulceração de pressão é o aparecimento de um eritema passível de empalidecimento com elevação da temperatura da pele. Se a pressão é aliviada, os tecidos podem se recuperar em 24 horas. III. A maioria das úlceras de pressão se desenvolvem sobre 4 áreas ósseas primárias: epicôndilo lateral, maléolo medial,cabeça umeral e sacro. IV. O fisioterapeuta deve atuar na prevenção e tratamento das úlceras de pressão através de esquemas de posicionamento, mudança de lado, indicação de aparelhos de alívio de pressão, educação do paciente, familiares e cuidadores.
Alternativas
Q2025588 Fisioterapia
Considerando os traumatismos raquimedulares, marque a alternativa INCORRETA: 
Alternativas
Q2025587 Fisioterapia
Marque a alternativa que apresenta a evolução adequada de um programa de reabilitação para um indivíduo internado após infarto do miocárdio: 
Alternativas
Respostas
241: A
242: B
243: A
244: D
245: B
246: B
247: B
248: A
249: A
250: A
251: C
252: D
253: D
254: A
255: D
256: C
257: A
258: B
259: D
260: A