Questões Militares
Nível médio
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Q753507
Matemática
Em uma papelaria, a razão entre o número de cadernos com 200 folhas e o número de cadernos com 100 folhas, nessa
ordem, é 5/7. Se essa papelaria comprar mais 20 cadernos com 200 folhas e 60 cadernos com 100 folhas, a razão entre o número de cadernos com 200 folhas e o número de cadernos
com 100 folhas, nessa ordem, passará a ser 5/9. O número total de cadernos dessa papelaria após a compra será
Q753506
Matemática
Uma loja de materiais possui uma caixa com menos de
40 parafusos e, para vendê-los, faz pacotinhos, todos com
o mesmo número de parafusos. Sabe-se que com a quantidade
de parafusos da caixa é possível fazer pacotinhos
com 4, ou com 6 ou com 9 parafusos em cada um. e sempre
sobrarão 3 parafusos. Se cada pacotinho tiver exatamente
5 parafusos, o número de parafusos que ficarão fora dos
pacotinhos será
Q753505
Matemática
Uma empresa lançou no mercado uma garrafa de refrigerante
com 3,25 litros. Uma família comprou uma garrafa
2
desse refrigerante e durante o almoço consumiu 2/5 do total.
No jantar foram consumidos 2/3 do que ainda estava na garrafa.
Em relação à capacidade total da garrafa, a fração que
representa corretamente a quantidade de refrigerante
que restou dentro da garrafa, após o jantar, é
Q753504
Matemática
Seguindo recomendações médicas, uma pessoa caminha
300 metros e para por 3 minutos para descansar, caminha
mais 300 metros e para por mais 3 minutos, e assim sucessivamente, até completar um total de 1.5 km. Sabendo que,
sempre que esteve caminhando, essa pessoa manteve uma
velocidade constante de 4 metros por segundo, pode-se
concluir que o tempo total gasto para percorrer a distância de
1,5 km foi
Q753503
Português
Texto associado
Vide Bula
Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos. E
fiquei muito assustado. Quando meu médico me receita um
remédio e eu começo a ler a bula, fico logo aflito. Todo remédio que tomo pode causar problemas sérios aos pacientes. Visão
turva, desmaios, diarréias, batimentos cardíacos acelerados, tontura,
enjoos. É assustador. E o pior é quando resolvo ler a bula
depois de tomar o remédio. Imediatamente começo a sentir todos
esses efeitos colaterais. É tiro e quase queda.
O único alívio que sinto é quando vejo na bula que ingerindo
tal remédio eu não posso dirigir trator nem andar a cavalo. Penso
com os meus botões:
— Estou salvo!
Estou salvo porque não existe a menor possibilidade de em
São Paulo eu dirigir um trator nem subir num manga-larga. Mas, como já passei dos 60, e às vezes ando meio esquecido, vou logo
avisando aqui em casa:
— Atenção todos! Nào me deixem esquecer! Aqui na bula
diz que não posso dirigir trator nem andar a cavalo!
(Alberto Villas, vvwvv.cartacapital.com br/
politicaVide-bula-9147.html. 17.10.2013. Adaptado)
Considerando as regras de uso do acento indicativo de crase,
a expressão que substitui corretamente a expressão destacada
em - Todo remédio que tomo pode causar problemas
sérios aos pacientes. - é:
Q753502
Português
Texto associado
Vide Bula
Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos. E
fiquei muito assustado. Quando meu médico me receita um
remédio e eu começo a ler a bula, fico logo aflito. Todo remédio que tomo pode causar problemas sérios aos pacientes. Visão
turva, desmaios, diarréias, batimentos cardíacos acelerados, tontura,
enjoos. É assustador. E o pior é quando resolvo ler a bula
depois de tomar o remédio. Imediatamente começo a sentir todos
esses efeitos colaterais. É tiro e quase queda.
O único alívio que sinto é quando vejo na bula que ingerindo
tal remédio eu não posso dirigir trator nem andar a cavalo. Penso
com os meus botões:
— Estou salvo!
Estou salvo porque não existe a menor possibilidade de em
São Paulo eu dirigir um trator nem subir num manga-larga. Mas, como já passei dos 60, e às vezes ando meio esquecido, vou logo
avisando aqui em casa:
— Atenção todos! Nào me deixem esquecer! Aqui na bula
diz que não posso dirigir trator nem andar a cavalo!
(Alberto Villas, vvwvv.cartacapital.com br/
politicaVide-bula-9147.html. 17.10.2013. Adaptado)
Na frase - Não me deixem esquecer! a forma verbal destacada
está no modo imperativo, expressando um pedido,
uma recomendação. Também está no modo imperativo a forma
verbal destacada em:
Q753501
Português
Texto associado
Vide Bula
Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos. E
fiquei muito assustado. Quando meu médico me receita um
remédio e eu começo a ler a bula, fico logo aflito. Todo remédio que tomo pode causar problemas sérios aos pacientes. Visão
turva, desmaios, diarréias, batimentos cardíacos acelerados, tontura,
enjoos. É assustador. E o pior é quando resolvo ler a bula
depois de tomar o remédio. Imediatamente começo a sentir todos
esses efeitos colaterais. É tiro e quase queda.
O único alívio que sinto é quando vejo na bula que ingerindo
tal remédio eu não posso dirigir trator nem andar a cavalo. Penso
com os meus botões:
— Estou salvo!
Estou salvo porque não existe a menor possibilidade de em
São Paulo eu dirigir um trator nem subir num manga-larga. Mas, como já passei dos 60, e às vezes ando meio esquecido, vou logo
avisando aqui em casa:
— Atenção todos! Nào me deixem esquecer! Aqui na bula
diz que não posso dirigir trator nem andar a cavalo!
(Alberto Villas, vvwvv.cartacapital.com br/
politicaVide-bula-9147.html. 17.10.2013. Adaptado)
A frase do texto que permanece correta após o acréscimo das
vírgulas está em:
Q753500
Português
Texto associado
Vide Bula
Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos. E
fiquei muito assustado. Quando meu médico me receita um
remédio e eu começo a ler a bula, fico logo aflito. Todo remédio que tomo pode causar problemas sérios aos pacientes. Visão
turva, desmaios, diarréias, batimentos cardíacos acelerados, tontura,
enjoos. É assustador. E o pior é quando resolvo ler a bula
depois de tomar o remédio. Imediatamente começo a sentir todos
esses efeitos colaterais. É tiro e quase queda.
O único alívio que sinto é quando vejo na bula que ingerindo
tal remédio eu não posso dirigir trator nem andar a cavalo. Penso
com os meus botões:
— Estou salvo!
Estou salvo porque não existe a menor possibilidade de em
São Paulo eu dirigir um trator nem subir num manga-larga. Mas, como já passei dos 60, e às vezes ando meio esquecido, vou logo
avisando aqui em casa:
— Atenção todos! Nào me deixem esquecer! Aqui na bula
diz que não posso dirigir trator nem andar a cavalo!
(Alberto Villas, vvwvv.cartacapital.com br/
politicaVide-bula-9147.html. 17.10.2013. Adaptado)
Atente para a relação de sentido estabelecida pelo termo só na frase que inicia o texto: Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos.
Assinale a alternativa que apresenta uma mensagem com sentido semelhante ao da frase original do texto.
Q753499
Português
Texto associado
Vide Bula
Eu só comecei a ler bulas quando passei dos 60 anos. E
fiquei muito assustado. Quando meu médico me receita um
remédio e eu começo a ler a bula, fico logo aflito. Todo remédio que tomo pode causar problemas sérios aos pacientes. Visão
turva, desmaios, diarréias, batimentos cardíacos acelerados, tontura,
enjoos. É assustador. E o pior é quando resolvo ler a bula
depois de tomar o remédio. Imediatamente começo a sentir todos
esses efeitos colaterais. É tiro e quase queda.
O único alívio que sinto é quando vejo na bula que ingerindo
tal remédio eu não posso dirigir trator nem andar a cavalo. Penso
com os meus botões:
— Estou salvo!
Estou salvo porque não existe a menor possibilidade de em
São Paulo eu dirigir um trator nem subir num manga-larga. Mas, como já passei dos 60, e às vezes ando meio esquecido, vou logo
avisando aqui em casa:
— Atenção todos! Nào me deixem esquecer! Aqui na bula
diz que não posso dirigir trator nem andar a cavalo!
(Alberto Villas, vvwvv.cartacapital.com br/
politicaVide-bula-9147.html. 17.10.2013. Adaptado)
No texto, o autor conta que ele
Q753498
Português
Considerando a regência do verbo pensar, a expressão
destacada em - Quero pensar na minha vida... - pode ser
corretamente substituída, preservando-se o sentido do texto
original e de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa,
por:
Q753497
Português
No primeiro quadrinho, o termo mas, por ter valor adversativo,
introduz uma informação que
Q753496
Português
Assinale a alternativa em que a concordância está em conformidade
com a norma-padrão da língua portuguesa.
Q753495
Português
Texto associado
Corajosos tecladores
Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tomando invasivo
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras,
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de convívio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail” - grita o peixeiro. E nós mandamos
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por ai. “Não reclamei na
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inaugurou
uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comunicação
virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de
se pronunciar diretamente, mas que no conforto da internet não
hesitam em expor e ofender o outro.
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, http: goo.gL 1L5DuR. 27.10.2013. Adaptado)
*boom: crescimento muito rápido, expansão súbita
Assinale a alternativa em que o termo destacado apresenta
sentido e função equivalentes aos do termo destacado na
frase:
O movimento de veículos nas ruas de São Paulo não para
nunca, nem mesmo de madrugada.
Q753494
Português
Texto associado
Corajosos tecladores
Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tomando invasivo
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras,
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de convívio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail” - grita o peixeiro. E nós mandamos
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por ai. “Não reclamei na
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inaugurou
uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comunicação
virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de
se pronunciar diretamente, mas que no conforto da internet não
hesitam em expor e ofender o outro.
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, http: goo.gL 1L5DuR. 27.10.2013. Adaptado)
*boom: crescimento muito rápido, expansão súbita
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, um
sinônimo e um antônimo para o termo destacado em: Dia
após dia, nossos dedos ganham destreza e coragem nos
teclados enquanto nossa lingua gagueja preguiçosa num
simples telefonema para a peixaria.
Q753493
Português
Texto associado
Corajosos tecladores
Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tomando invasivo
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras,
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de convívio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail” - grita o peixeiro. E nós mandamos
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por ai. “Não reclamei na
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inaugurou
uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comunicação
virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de
se pronunciar diretamente, mas que no conforto da internet não
hesitam em expor e ofender o outro.
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, http: goo.gL 1L5DuR. 27.10.2013. Adaptado)
*boom: crescimento muito rápido, expansão súbita
No contexto do último parágrafo, a expressão trincheiras
digitais pode ser interpretada com o sentido de
Q753492
Português
Texto associado
Corajosos tecladores
Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tomando invasivo
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras,
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de convívio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail” - grita o peixeiro. E nós mandamos
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por ai. “Não reclamei na
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inaugurou
uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comunicação
virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de
se pronunciar diretamente, mas que no conforto da internet não
hesitam em expor e ofender o outro.
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, http: goo.gL 1L5DuR. 27.10.2013. Adaptado)
*boom: crescimento muito rápido, expansão súbita
Na passagem - “Não reclamei na hora, mas vou mandar um
e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu frases assim? -, o
termo em destaque tem sentido equivalente ao da expressão:
Q753491
Português
Texto associado
Corajosos tecladores
Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tomando invasivo
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras,
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de convívio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail” - grita o peixeiro. E nós mandamos
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por ai. “Não reclamei na
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inaugurou
uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comunicação
virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de
se pronunciar diretamente, mas que no conforto da internet não
hesitam em expor e ofender o outro.
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, http: goo.gL 1L5DuR. 27.10.2013. Adaptado)
*boom: crescimento muito rápido, expansão súbita
Os corajosos tecladores, na opinião da autora, são pessoas
Q753490
Português
Texto associado
Corajosos tecladores
Recebi um torpedo: “Posso te ligar?”
É curioso como, pouco a pouco, vai se tomando invasivo
simplesmente telefonar para alguém. As mensagens de texto
entraram com tal força em nossas vidas, pessoas lidas em letras,
ícones e interjeições, que surpreender uma pessoa num “alô” é
quase ter a chance de vê-la nua.
Rapidamente nos adaptamos ao confortável esconderijo
da palavra escrita e fomos mudando nossos hábitos de convívio numa velocidade assustadora. Dia após dia, nossos dedos
ganham destreza e coragem nos teclados enquanto nossa língua
gagueja preguiçosa num simples telefonema para a peixaria.
“Manda um e-mail” - grita o peixeiro. E nós mandamos
a lista, abandonando para sempre a possibilidade de ganhar de
brinde a receita de moqueca da mãe dele.
Mas a preguiça verbal não para por ai. “Não reclamei na
hora, mas vou mandar um e-mail.” Quem de nós ainda não ouviu
frases assim?
O conforto de nossas deliciosas trincheiras digitais inaugurou
uma nova categoria: os corajosos tecladores. Falam de
preservação da privacidade, citam até a gentileza, cercam-se de
boas intenções para esconder o maior aliado do boom* da comunicação
virtual: a covardia. Trata-se de pessoas sem coragem de
se pronunciar diretamente, mas que no conforto da internet não
hesitam em expor e ofender o outro.
(Denise Fraga. Folha de S.Paulo, http: goo.gL 1L5DuR. 27.10.2013. Adaptado)
*boom: crescimento muito rápido, expansão súbita
Uma ideia condizente com o que se afirma no texto é:
Q753489
Português
Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente,
as lacunas, de acordo corn a norma-padrão escrita da
língua portuguesa.
____________melhorias nos indicadores socioeconòmicos,
o que_______________ na percepção que os moradores de
favelas têm do lugar que_____________.
Q753488
Português
Texto associado
Classe média já chega a 65% m s favelas, diz pesquisa
Morar em favelas, pelo menos no Rio de Janeiro, pode não
ser tão ruim quanto parece para quem está de fora. Amparados
por melhorias nos indicadores socioeconòmicos, 85% dos jovens
das comunidades cariocas disseram ao Data Popular que gostam
do lugar onde moram. E 70% disseram que continuariam a morar
na comunidade mesmo se a renda dobrasse.
Os resultados fazem parte de um levantamento, realizado
em 2012, pelo Data Favela, união entre o Data Popular e Celso
Athayde, ex-dirigente da Central Única de Favelas (Cufa).
E mostram urn retrato não só do Rio de Janeiro, mas de todas
as comunidades do Brasil. É um contingente formado por
12 milhões de pessoas, cuja renda soma 56.1 bilhões de reais por
ano. com uma maioria de membros da classe média.
Embora o conceito de classe média gere polêmica, segundo
o Data Favela. hoje 65% dos moradores estão nessa faixa
de renda, contra 37% em 2002. Há 10 anos. apenas 4 em cada
10 moradores tinham celular. Hoje são nove. Computadores
estavam em apenas 3% dos lares, agora estão em 40%. A média
de anos de estudo subiu no mesmo período: foi de quatro para
seis anos.
Segundo a pesquisa, os jovens desempenham papel preponderante
na atividade econômica e na organização social das
favelas. São eles. por exemplo, que orientam os pais na aquisição
de serviços, como TV por assinatura, e decidem as marcas de
alimentos e o consumo de eletrônicos.
A pesquisa incluiu levantamento qualitativo apenas no Rio
de Janeiro. E a visão dos jovens mostrou-se otimista: 51% deles
consideram que a comunidade melhorou nos últimos dois anos,
e 63% acreditam que vai continuar melhorando. Mesmo assim,
o preconceito ainda persiste, na visão deste grupo, fazendo com
que 49% deles prefiram não dizer onde vivem.
(Exame, http: goo.gl 4fMqxx. 20.02.2013. Adaptado)
O trecho destacado em - Segundo a pesquisa, os jovens
desempenham papel preponderante na atividade econômica e na organização social das favelas. - pode ser corretamente substituído, de acordo com a norma-padrão da língua
portuguesa, sem alterar o restante da estrutura do texto e preservando
a informação original, por