Questões de Arquitetura para Concurso

O projeto não demonstra preocupação com o entorno, expressando uma abrupta interferência no skyline da paisagem.

Apesar do projeto homenagear a cultura nativa dos povos Kanak, Renzo Piano introduz uma tipologia alheia à arquitetura nativa destes povos.

Os pavilhões, apesar do desenho contemporâneo, fazem uma analogia à tipologia nativa e sua implantação fluida de modo a criar visadas denota uma clara preocupação com a paisagem.

Renzo Piano faz parte do grupo de arquitetos que acredita em uma linguagem universal, produzindo uma arquitetura que não faz concessões à regionalização e nem à dinâmica morfológica da região.

Utilizou-se de linhas sinuosas e curvas, que mudam de largura ou direção, que se transformaram em composições orgânicas inspiradas em formas animais e vegetais.

As artes aplicadas de inspiração Art Noveau, expressam um conteúdo, rígido, pouco fluido, com destaque para as linhas retas, esféricas, formas geométricas e natureza abstrata.

O Art Noveau foi um movimento revivalista. Inspirou-se em motivos extraídos do Egito Antigo, África e Oriente.

Não se pode afirmar que o Art Noveau teve importância no processo histórico da decoração de interiores, pois ficou restrito às camadas mais abastadas da sociedade, a burguesia.

"Ajustar'' a nova intervenção ao conteúdo arquitetônico existente. O skyline possibilita ao arquiteto exercitar parâmetros de escalas, gabaritos, cheios e vazios e, assim, introduzir a nova intervenção de maneira mais consistente e adequada à morfologia do lugar.

A paisagem nada tem de fixo, pois quando a sociedade passa por um processo de mudança, a paisagem transforma-se para se adaptar às novas necessidades da sociedade, tornando o skyline uma ferramenta ultrapassada.

O skyline é importante apenas em áreas de interesse histórico, pois ajuda a estabelecer as necessárias relações entre a intervenção contemporânea e a tipologia pré-existente.

O Skyline é um instrumento aceitável em projetos urbanos, de grandes escalas, sendo de pouca utilidade em projetos arquitetônicos.

Para Gehl, uma cidade bem planejada deve ser pensada em três diferentes escalas: a grande (tratamento holístico da cidade abrangendo bairros, funções e instalações de tráfego); a média (planejamento dos bairros; organização dos edifícios e do espaço público); e a pequena (paisagem humana percebida por aqueles que caminham na cidade).

Gehl, apesar das críticas à urbanística modernista, aponta para a grande importância das avenidas expressas para carros como forma de interligar a cidade na sua macro escala.

As formas de segregação espacial presentes na cidade tradicional, segundo Gehl, são benéficas, pois estão de acordo com a setorização e uso de solo, permanecendo cada área com sua vocação própria. O que ele chama de "efeito Brasília".

Para Gehl, é importante que haja uma remodelação urbana, inclusive nos centros históricos da cidade, que não mais atendem as demandas sociais contemporâneas.

Distinguibilidade.

Reversibilidade.

Flexibilidade.

Adaptabilidade.