Questões de Artes Plásticas para Concurso

Folclore é vida, é presente todos os dias nos hábitos das pessoas. É também pretérito, é memória, pelo que vivenciaram nossos antepassados e souberam transmiti-lo aos seus descendentes, costurando as pontes e os fios da trama que moldaram nossa identidade, aquele sentido de pertencimento a um lugar especial. Marlei Sigrist, folclóroga, pesquisadora, membro da Comissão Sul-Mato-Grossense de Folclore (CSMFL) e da International Organization of Folk Art (IOV) e integrante da Academia Feminina de Letras e Artes de Mato Grosso do Sul.
Extraído de https://www.fundacaodecultura.ms.gov.br/folclore-sulmato-grossense-e-rico-e-diverso-esta-presente-nocotidiano-mas-ainda-e-pouco-conhecido/ acesso em 28 de outubro de 2021
São elementos do folclore sul-mato-grossense:

O Barroco é carregado de dualismo e dramaticidade, pois é fruto de seu contexto histórico e das oposições ideológicas empreendidas pela Igreja Católica e pela Igreja Protestante.




Caravaggio - A Deposição do Corpo de Cristo –1603-4- óleo sobre tela 300x203 Pinacoteca Vaticana – Roma.
O elemento visual utilizado para representar essa contradição é:

Analise a obra e o texto a seguir.

Um grupo de pessoas caminha por uma ponte. Uma menina aparece no plano principal. Leva as mãos à garganta (ou queixo) enquanto arregala os olhos. Ela parece sufocar. A personagem nos absorve para dentro de suas órbitas tristes e melancólicas. No segundo plano, homens vestidos com trajes formais caminham como zumbis em nossa direção. Olhares estáticos que contrastam com o torvelinho e o caos que se avolumam sob um céu em chamas. (Consuelo Holanda in “Arte em Movimento”).

A estética expressionista apresentada acima representa como elemento comum:

A impressão de uma árvore de natal com luzes vermelhas, azuis e verdes dentro de um ambiente completamente escuro. Um forte ruído que chama a atenção das pessoas que circulam pela Tate Modern em Londres. Esses são alguns dos elementos que compõem a instalação Babel, do artista plástico carioca Cildo Meireles, que levou oito meses para ser finalizada. Trata-se de uma obra de arte de cinco metros de altura feita por mais de 900 rádios dos mais diferenciados modelos e épocas, todos sintonizados em estações mundiais. A experiência provoca confusão no espectador que tem os sentidos submetidos a ruídos e falas nas mais diversas línguas. Muito se diz e nada se entende, mais ou menos como a nossa comunicação baseada no excesso de informações e na falta de entendimento entre todos.



(extraído de https://www.saopaulo.sp.gov.br/ultimasnoticias/cultura-silencio-e-sons-percorrem-asinstalacoes-de-cildo-meireles/acesso em 04 de novembro de 2021)
O objetivo do artista Cildo Meirelles ao reviver o mito mesopotâmico, tão representativo da cultura judaico-cristã na modernidade é promover a reflexão sobre a:

Utilize os textos para responder a questão:

TEXTO I

O que torna os lares de hoje tão atraentes, tão

envolventes? 1956 – Richard Hamilton.

TEXTO II

O culto ao corpo aliado à beleza que pode ser criada e cultivada nas academias, músculo a músculo, protagonizando histórias a serem vividas no cinema e nas revistas por celebridades aparentemente sensuais e felizes, aparece como uma premonição da contemporaneidade no trabalho pioneiro de Richard Hamilton. Sim! Pioneirismo por se tratar de um tema tão atual ainda em 1956, quando o narcisismo corporal e a cultura das celebridades era ainda incipiente, ocupando um mass media que ainda não aparecia em selfies ou nas incriadas rede sociais.

O corpo como um templo ao consumo, seja o consumo da aparência atlética ou da felicidade, conquistada pela posse de um sem-fim de objetos que facilitam o cotidiano, tornando-se imprescindível tê-los um a um, montando uma rede de propriedade e afetos que chamamos lar. (Trecho extraído do e-book “Arte em Movimento” 50 análises para Enem e Vestibulares – Consuelo Holanda e Nathália de Freitas)

A obra colagem de Richard Hamilton é um dos primeiros ícones da Pop Art. A partir da análise dos textos acima, é possível inferir que a Pop Art: