Questões de Concurso
Sobre linguagens em artes visuais em artes visuais
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”A discussão em torno dos alimentos transgênicos e outros organismos geneticamente modificados há muito saiu do âmbito acadêmico e chegou à sociedade. Também na arte a transgenia ganhou lugar, ocupando o imaginário e a criatividade de artistas. Nesse campo, o brasileiro Eduardo Kac – atualmente ligado à School of the Art Institute of Chicago (Estados Unidos) – destaca-se entre os bioartistas da atualidade, habitando a zona fronteiriça entre arte, ciência e tecnologia”. (GALINDO). Na entrevista concedida a Dolores Galindo, Eduardo Kac afirma: “O universo da ciência é muito especializado, e o artista não trabalha assim. O artista tem especificidades intelectuais, emocionais, filosóficas, e os instrumentos estão a serviço de uma visão maior. Move 36, por exemplo, inclui uma planta geneticamente modificada que passou por várias etapas. Criei uma seqüência genética especificamente para o trabalho, usando o código universal de computadores para traduzir a frase de Descartes "Cogito ergo sum" para as quatro bases que compõem o gene. Enviei a seqüência genética, com 52 bases, por e-mail para um pesquisador no Arizona que, por sua vez, fez a síntese. Em seguida, ele me mandou o material e eu enviei para um laboratório em Dakota do Norte. Já a seqüência do tomate, também usada para criar a planta, veio de uma Universidade da Califórnia e foi mandada para um laboratório de Dakota do Norte. Lá, pesquisadores juntaram ambas as seqüências genéticas e mandaram o material para um outro laboratório da Califórnia onde, finalmente, tudo foi integrado a uma célula de planta e a transformação foi feita. Depois, as sementes foram enviadas para mim em Chicago. E por que isso? Porque cada um desses lugares tinha o conhecimento específico para fazer aquele tipo de trabalho. Sou o compositor e o maestro; fico comandando os músicos. Crio uma partitura, componho uma música e orquestro quem vai tocar qual instrumento...”
GALINDO, Dolores. A Arte Transgênica. Entrevista com Eduardo Kac. Disponível em: Acesso em 24 de nov. 2012.
Considerando obras de arte contemporânea como “Move 36”, de Eduardo Kac, avalie as seguintes afirmativas.
1- Na arte contemporânea, todas as tecnologias podem ser utilizadas. As poéticas atuais, compreendidas como processos formativos e operativos da obra, são compostas a partir da intenção do artista, portanto, podem ser híbridas no que se referem às suas técnicas, suportes, meios e modos de operar.
2- Uma das características da arte contemporânea produzida com as novas tecnologias é a passagem da cultura material para a cultura imaterial, como nas imagens sintéticas, geradas diretamente no computador, por meio de linguagem e cálculo.
3- Nessa obra de Eduardo Kac há uma diluição do conceito de autoria, pois o artista divide sua autoria com os cientistas e técnicos dos laboratórios.
4- Em “Move 36” o artista abandona as técnicas tradicionais e privilegia as técnicas proporcionadas pelas novas tecnologias e pela ciência.
O correto está em:
1- Os sistemas de produção de imagem e de som têm uma relação de independência entre si, e mesmo quando são postos juntos, dependem de sincronização para que imagem e som pareçam que foram produzidos juntos.
2- A sincronização posterior serve para: transformar um filme originalmente sem som em filme sonorizado posteriormente; gravar uma dublagem em língua estrangeira dos diálogos do filme falado; ou para reduzir custos de produção, pois o filme pode ser todo rodado sem som e posteriormente ser sonorizado com economia.
3- O dissolve é um tipo de transição entre imagens, em que a primeira imagem vai se apagando para dar lugar a outra, que fica cada vez mais nítida.
4- O assincronismo serve para apresentar o som e a imagem como se eles efetivamente estivessem juntos na realidade.
O correto está em:
JANSON, H. W. História Geral da Arte. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. v. 3.
Considerando a imagem abaixo, da obra “No Moulin Rouge” (1892), o correto está em:
Acerca dessa obra e do artista, avalie as seguintes afirmativas.
1. As cabeças decepadas causam estranhamento no leitor da obra de arte, e apresentam individualidades, expressas por meio de uma retórica característica do realismo social.
2. Géricault nasceu na Rússia, em 1791. O artista dizia que: “Sem ousadia, extrema ousadia, não há beleza”.
3. O realismo social foi um movimento artístico que sofreu forte influência do pensamento artístico e filosófico da antiguidade clássica, daí sua ênfase ao belo e ideal.
4. A imagem possui um evidente naturalismo, em que o artista apresenta fortes emoções. Na leitura dessa obra, o professor deve valorizar as primeiras impressões, que mesmo contraditórias, poderão motivar pesquisas e descobertas enriquecedoras para os alunos.
O correto está em:
(JANSON, H. W, JANSON, A. “Iniciação à história da arte”).
Sobre a fotografia, marque (V) para Verdadeiro e (F) para Falso.
( ) A fotografia não é, de forma alguma, um meio assim tão neutro. Sejamos ou não capazes de perceber tal fato, a câmera altera as aparências e reinterpreta o mundo a nossa volta, fazendo com que o vejamos, literalmente, em novos termos.
( ) Como a xilogravura, a água forte, a gravura em cobre e a litografia, a fotografia é uma forma de impressão que depende de processos mecânicos.
( ) Depois de mais de dez anos de pesquisas químicas e mecânicas, o daguerreótipo, usando exposições positivas, foi trazido a público em 1839, dando origem à era da fotografia.
( ) A invenção da fotografia foi uma resposta aos anseios artísticos e forças históricas subjacentes ao Surrealismo.
( ) Por volta de 1800, grande parte da burguesia mandava fazer retratos seus e foi nos retratos, que a fotografia obteve sua aceitação mais imediata.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.
1- Lasar Segall, "Cabeça de negro". Fonte da imagem: http://www.museulasarsegall.com.br/mlsObra.asp?sSume=19&sObra=10
2 - ‘O Cavaleiro, a Morte e o Diabo’, Dürer. Fonte da imagem: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/11/13/albrecht-durer-duas-de-suas- fantasticas-gravuras-474738.asp
3 - “Mão com Esfera Refletora”, Maurits Cornelis Escher, 1935. Fonte da imagem: http://epocasaopaulo.globo.com/morar/escher-o-ilusionista-ganha-mostra-no-ccbb/
Assinale a alternativa CORRETA.
1. Distorção ( ) Exatidão
2. Fragmentação ( ) Neutralidade
3. Ênfase ( ) Unidade
4. Exagero ( ) Minimização
5. Ousadia ( ) Sutileza
Assinale a alternativa CORRETA que, nas colunas acima, relaciona uma técnica com a sua oposta.
Assinale a alternativa CORRETA que apresenta os cinco gêneros clássicos da pintura ocidental.
Assinale a alternativa CORRETA que indica o artista a que se refere o texto acima.
Assinale a alternativa CORRETA que identifica a obra acima:
Assinale a alternativa que apresenta o termo CORRETO para a descrição feita.
(STRICKLAND, C. Arte Comentada, 1999, p. 09)
De acordo com o texto acima, assinale a alternativa CORRETA que indica o período referenciado.
(Pierre Levy, 1995, in cultura digotal.br – organização Rodrigo Savazoni, Sergio Cohn – Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2009.).
Sobre a cultura digital, assinale a alternativa que contém afirmação INCORRETA:
Diante disso, pode-se considerar:
I. Asexperiênciasrealizadaspelabody artdevem ser compreendidas como uma vertente da arte contemporânea.
II. Reeditacertaspráticasutilizadasporsociedades “primitivas”,comopinturascorporais,tatuagense inscriçõesdiversassobreocorpo.
III. O body art nada mais é que a reprodução de representaçõesdocorposobresuporteintangível.
IV. O Rubbing Piece(1970),encenadoemNovaYork, por Vito Acconci(1940),emqueoartistaesfregao própriobraçoatéproduzirumaferida,éumexemplo de body art.
Assinale a alternativa correta:
Aponte o(s) item(ns) que apresenta(m) ilustre(s) artista(s) atual(is) dessa técnica:
I. Os gêmeos Otavio e Gustavo Pandolfo;
II. O inglês Banksy;
III. OfrancêsXavierProu(BlekleRat);
Qual(is) item(ns) está(ão) correto(s)?
Obra de Poty tem destino incerto – Poty Lazzarotto era amigo do já falecido marido de dona Eunice Sena da Paz, de 76 anos, e costumava frequentar a casa da família para comer churrasco e beber as pingas de coleção trazidas da Bahia. Em 1972, no auge de uma dessas “bebedeiras”, o desenhista lançou-se à missão de esboçar inúmeras lendas brasileiras em uma parede azul, próxima à garagem. Depois, “retocou” os desenhos com tinta, envernizou e assinou.
Quase 40 anos depois, a pintura ainda está lá, como parte da intimidade da família. “Ela está tão integrada à casa que ninguém nunca pensava nela como obra de arte”, diz Maria Luíza da Paz, uma das filhas de Eunice. Mas o sossego das lendas brasileiras está comprometido desde que a família decidiu colocar a casa à venda – com os filhos crescidos e casados, o imóvel de 600 metros quadrados ficou muito grande para a viúva.
(...) A família está pensando em modos de proteger a obra de arte. “O comprador terá que assinar um compromisso de que a manterá na parede”, diz Maria Luíza. A favor da pintura, está o fato de que na região do Batel, onde o imóvel está situado, é proibido construir prédios – embora estabelecimentos comerciais sejam permitidos.
Maria Luíza entrou em contato com a administração do Museu Oscar Niemeyer para verificar o interesse do espaço pela pintura. “Pensamos em ir até lá conhecer”, diz a assessora cultural do MON, Ariadne Mattei Manzi. De acordo com ela, há interesse em adquirir a obra, mas como “não há verba suficiente para a compra de muitas obras”, ela espera poder negociar a doação com a família.
A especialista em restauro e conservação do museu, Suely Deschermayer, diz que é possível extrair a obra da parede. “Há uma técnica especial para isso, que deve ser feita por um profissional de restauro da área de pintura mural.” (...)”
(Pequeno trecho retirado da matéria da jornalista Annalice Del Vecchio, publicado no jornal Gazeta do Povo de 21/09/2008)
Partindo-se da premissa de que a pintura realizada na parede e abordada no texto seja realmente do artista Poty Lazzarotto (vez que se trata da única obra do gênero imputada ao artista), temos que:
I. Ao contrário do que induz a matéria, a proprietária
das paredes pintadas pelo Poty só poderia colocar
à venda a obra física, nada mais
II. A proprietária da parede jamais poderia negociar
a transferência da imagem (exploração) através
de decalque para terceiros sem a permissão do
herdeiro detentor dos direitos autorais do falecido
artista, pois, se assim procedesse, estaria realizando
um ilícito chamado contrafação, que nada
mais é que a reprodução mecânica da obra sem o
consentimento do detentor dos direitos autorais.
III. O detentor dos direitos autorais do falecido artista
tem o direito de catalogação da peça, reprodução
e de exploração sem contrapartida pecuniária ao
detentor da obra física.
IV. A cópia da obra em questão pela especialista credenciada
em restauro terá a mesma proteção autoral
de que goza a original.
Assinale a alternativa correta:
I. A construção de uma pintura abstrata geométrica não é necessariamente tributária, como a de uma pintura figurativa, de uma atração exercida pela linha horizontal inferior.
II. As cores e tonalidades de uma pintura figurativa abstrata geométrica (...) são suscetíveis de combinações expressivas que a pintura figurativa, por definição, não pode conhecer. Tal arranjo de cores que pareceria falso numa pintura primitiva (...) torna-se, pelo contrário, perfeitamente coerente e legítimo numa pintura abstrata, porque o pintor realizou nele a expressão de um sentimento plástico particular que corresponde a ele.
III. Numa pintura abstrata geométrica, não se pode identificar as imagens de objetos pertencentes ao mundo real que nos é familiar, e tampouco encontrar nela pontos de referência para imaginar com certeza os sinais de uma terceira dimensão.
IV. A pintura abstrata geométrica não é suscetível de constituir-se em zonas de atração, em toda a extensão do suporte que é aplicada.
Assinale a alternativa correta: