Questões de Concurso Sobre antropologia
Foram encontradas 742 questões

No filme, todos os “atores” são indígenas, entre os quais o conhecido xamã Davi Kopenawa, o que, sob o ponto de vista da antropologia, ressalta
“Tudo chegou sobrevivente num navío
Quem descobriu o Brasil?
Foi o negro que viu
a crueldade bem de frente
E ainda produziu milagres de fé no extremo ocidente”.
Esse trecho da música Milagres do Povo, 1985, que Caetano Veloso compôs para a minisérie
Tenda dos Milagres, retoma uma fala de Jorge Amado que diz: “Não sei se feliz ou infelizmente,
ao contrário de [Dorival] Caymmi, eu não tenho nenhuma fé. Sou ateu materialista convicto. Mas
vi muitos milagres do candomblé. Milagres do povo”. Esses milagres são

Com o uso desse símbolo da pátria e o cenário ao fundo, a artista tem a intenção de refletir sobre
(MILLER, Daniel. Consumo como Cultura Material. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 28, p. 33-63, jul./dez. 2007 , p. 34).
O texto acima propõe uma crítica da concepção do consumo como prática antissocial. Nessa perspectiva, uma visão antropológica do consumo deve levá-lo em conta como
(MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas” In: M. Mauss. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 189-190.)
Este trecho de abertura do famoso ensaio do antropólogo francês Marcel Mauss encaminha a reflexão sobre o sentido das trocas materiais entre os povos da Polinésia, da Melanésia e do Noroeste Norte-Americano, como sendo
(LITTLE, Paul. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: UNB – Série Antropologia, 2002, p. 2.)
O trecho acima apresenta os múltiplos arranjos socioespaciais criados na sociedade brasileira ao longo da sua história. Partindo deste exemplo, podemos considerar como cerne dos estudos antropológicos da territorialidade humana:
(GOLDMAN, Márcio. A Possessão e a Construção Ritual da Pessoa no Candomblé. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social), Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1984, pp. 162-163.
Este trecho da dissertação de mestrado do antropólogo Márcio Goldman aborda a relação entre os orixás e seus filhos no Candomblé, na linha da construção antropológica da noção de pessoa. Segundo o estudo clássico de Marcel Mauss, a formação da noção de “pessoa/eu”, enquanto categoria do espírito humano,
(LÉVI-STRAUSS, Claude. As Estruturas elementares do parentesco. Petrópolis: Vozes. 1982, p. 34).
Esta tese do antropólogo francês, elaborada em meados do século XX, abriu um novo caminho para os estudos das relações de parentesco na Antropologia Social. O seu pressuposto fundamental é
Neste trecho a autora problematiza a dicotomia entre
Essa formulação descreve a seguinte perspectiva teórica da etnologia contemporânea:
Assinale a opção que indica o princípio que orienta este modo de fazer antropologia.
“(…) a grande diferença [entre arte indígena e arte ocidental] reside na inexistência entre os povos indígenas de uma distinção entre artefato e arte, ou seja, entre objetos produzidos para serem usados e outros para serem somente contemplados, distinção esta que nem a arte conceitual chegou a questionar entre nós, por ser tão crucial à definição do próprio campo.” (LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/Arte, 2009: p.14)
Assinale a opção que corresponde a princípios característicos da arte indígena descrita pela autora.
De acordo com o trecho descrito, na estrutura de organização parental dos Achuar