Questões de Antropologia para Concurso
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Considerando esse contexto dinâmico, assinale a opção que expressa corretamente como essa relação se dá na contemporaneidade.
O trecho acima descreve a essência do seguinte gênero musical considerado a primeira forma de música popular urbana do Brasil:
I. A dança, em sua essência, é uma forma de expressão que pode ser dissociada da música, com movimentos que não necessariamente seguem qualquer ritmo musical.
II. Na dança contemporânea, a música é frequentemente utilizada como recurso para desafiar expectativas e criar uma atmosfera de desconforto ou introspecção.
III. As tradições de dança mais antigas eram estritamente centradas no indivíduo, e só adotaram acompanhamento musical com a evolução da tecnologia de instrumentos.
Está correto o que se afirma em
( ) Garante homogeneidade cultural da nacionalidade, de região a região.
( ) Registra habilidades e soluções encontradas para a resolução de problemas.
( ) Indicam os padrões de comportamento aceitos em determinado meio social.
As afirmativas são, respectivamente,
(ROUANET, Sérgio Paulo. Ética e antropologia. Estudos Avançados, v.4, n.10, p.111-150, 1990, p.116).
Isto significa, segundo Rouanet, que, como toda a ciência, a Antropologia está sujeita à
(...)
raça não é carreira
fechem o mercado George Floyd”.
Esses versos acima, trecho do poema “Raça não é Raça”, da poeta e tradutora Nina Rizzi (Revista Piauí, n.174, 2021) interroga o racismo e o conceito de raça, na medida em que estes
Minha e tua, mururé
Piso no peito da lua
Deito no chão da maré…
Pois é, pois é
Eu não sou de igarapé
Quem montou na cobra grande
Não se escancha em puraqué…”
O trecho acima, da canção “Este rio é minha rua”, de Ruy Barata e Paulo André Barata, feita, inicialmente, para a trilha do filme Brutos Inocentes (1974), de Líbero Luxardo, e depois sucesso na voz de Fafá de Belém, trata
Com essa obra, o artista procura evidenciar a presença desse conhecido personagem do folclore brasileiro, como elemento incluído na identidade nordestina, assim como revela
No filme, todos os “atores” são indígenas, entre os quais o conhecido xamã Davi Kopenawa, o que, sob o ponto de vista da antropologia, ressalta
“Tudo chegou sobrevivente num navío
Quem descobriu o Brasil?
Foi o negro que viu
a crueldade bem de frente
E ainda produziu milagres de fé no extremo ocidente”.
Esse trecho da música Milagres do Povo, 1985, que Caetano Veloso compôs para a minisérie
Tenda dos Milagres, retoma uma fala de Jorge Amado que diz: “Não sei se feliz ou infelizmente,
ao contrário de [Dorival] Caymmi, eu não tenho nenhuma fé. Sou ateu materialista convicto. Mas
vi muitos milagres do candomblé. Milagres do povo”. Esses milagres são
Com o uso desse símbolo da pátria e o cenário ao fundo, a artista tem a intenção de refletir sobre
(MILLER, Daniel. Consumo como Cultura Material. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 28, p. 33-63, jul./dez. 2007 , p. 34).
O texto acima propõe uma crítica da concepção do consumo como prática antissocial. Nessa perspectiva, uma visão antropológica do consumo deve levá-lo em conta como
(MAUSS, Marcel. “Ensaio sobre a Dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas” In: M. Mauss. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 189-190.)
Este trecho de abertura do famoso ensaio do antropólogo francês Marcel Mauss encaminha a reflexão sobre o sentido das trocas materiais entre os povos da Polinésia, da Melanésia e do Noroeste Norte-Americano, como sendo
(LITTLE, Paul. Territórios Sociais e Povos Tradicionais no Brasil: por uma antropologia da territorialidade. Brasília: UNB – Série Antropologia, 2002, p. 2.)
O trecho acima apresenta os múltiplos arranjos socioespaciais criados na sociedade brasileira ao longo da sua história. Partindo deste exemplo, podemos considerar como cerne dos estudos antropológicos da territorialidade humana: