Questões de Concurso
Sobre principais teorias e autores em comunicação social
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O esquema tem a vantagem de pensar a comunicação como uma série de módulos. De acordo com o seu autor, o processo de comunicação se explica nos seguintes termos: “alguém percebe um evento e reage a essa situação através dos meios disponíveis, criando um produto, em uma forma e dentro de um contexto, conduzindo o conteúdo com alguma consequência”. A imprecisão — “alguém”, “alguma” — está diretamente relacionada à tentativa de criar um modelo geral que pudesse ser aplicado a várias situações. Nessa perspectiva seres humanos vivem em uma espécie de ilusão: pensamos que damos conta de falar sobre tudo ou de entender a totalidade das coisas. No entanto, o que percebemos é apenas uma parte limitada, uma espécie de resumo da realidade — seu modelo explica como esse resumo é formado.
(MARTINO, 2017, adaptado)
Essa perspectiva de comunicação é atribuída a
Sobre o terceiro momento da história da humanidade, é correto afirmar que
De acordo com Thompson (1998), o self pode ser explicado como um projeto simbólico que é construído pelo indivíduo a partir de materiais disponíveis com os quais ele cria narrativas “coerentes da própria identidade”.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Com base nesse pensamento, podemos afirmar que
Temer e Nery (2004) salientam que as transformações ocorridas nos meios de comunicação, em função da evolução tecnológica, atraíram a atenção dos pesquisadores que têm se preocupado com temas associados à pós-modernidade, até mesmo oferecendo uma abordagem mais progressista. Muitos enxergam a atual sociedade como democrática e pluralista, tendo os meios de comunicação como elemento fundamental para a divulgação de informações para públicos distintos.
TEMER, Ana Carolina Rocha Pessoa; NERY, Vanda Cunha Albieri. Para entender as teorias da comunicação. Uberlândia: Asppectus, 2004.
Nessa perspectiva, são características associadas à pós-modernidade:
No livro “A galáxia da internet”, Manuel Castells (2003, p. 109) escreve: “O individualismo em rede é um padrão social, não um acúmulo de indivíduos isolados. O que ocorre é antes que indivíduos montam suas redes, on-line e off-line, com base em seus interesses, valores, afinidades e projetos. Por causa da fl exibilidade e do poder de comunicação da Internet, a interação social on-line desempenha crescente papel na organização social como um todo. [...] o que observamos em nossas sociedades é o desenvolvimento de uma comunicação híbrida que reúne lugar físico e ciber lugar para atuar como suporte material do individualismo em rede”.
CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet: reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.
Com base no texto, podemos afirmar que individualismo em rede é
“A aparente liberdade de navegação, podendo o leitor-ouvinte-espectador da internet optar pelo caminho que deseja para entrar na matéria e criar novas dimensões. [...] Há uma mudança significativa no papel do receptor da mensagem vista na forma clássica da comunicação. Há mais condições de este receptor tentar entender a informação por vários ângulos, principalmente com as novas perspectivas de interatividade.”
FERRARI, Pollyana (Org.). Hipertexto Hipermídia: as novas ferramentas da comunicação digital. São Paulo: Contexto, 2007. p. 143.
De acordo com o que foi trazido pela autora, essa navegação recebe o nome de
Seguindo esse raciocínio, esse tempo pode ser entendido como
A problemática da subsunção do trabalho é, portanto, crucial, e a expropriação recorrente do conhecimento produzido pela classe trabalhadora faz parte, de uma ou de outra forma, dessa problemática, desde o início. A sua acumulação primitiva, primeiro, é que permite, de fato, o real domínio do capital sobre processos de trabalho que ele próprio não inventou, mas herdou do artesanato, aperfeiçoando-os, ao adicionar-lhes o trabalho de mecânicos, engenheiros e outros intelectuais. Essa reorganização dos processos de trabalho tinha como objetivo ampliar a produtividade e redundou, com a Primeira Revolução Industrial, na desqualificação generalizada da classe trabalhadora e a decorrente concentração do conhecimento no interior do capital. A isto Marx chama subsunção real do trabalho no capital, e a Segunda Revolução Industrial é definida por ele como a extensão desse processo ao setor produtor das próprias máquinas, com o que as potências do trabalho, a serviço da acumulação capitalista, ampliam- -se de forma exponencial. [...] O significado último do desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), vinculadas à Terceira Revolução Industrial, reside justamente na subsunção desse trabalho intelectual, o que vem acompanhado de uma intelectualização geral de todos os processos de trabalho convencionais e do consumo, de modo que o conjunto das relações de produção e das relações sociais em geral se altera para adequar-se às novas exigências da acumulação capitalista.
BOLAÑO, C. Trabalho, comunicação e desenvolvimento. Liinc em Revista, Rio de Janeiro, v.3, n.1, mar. 2007, p.33-42. Disponível em: http://www.ibict.br/liinc. Acesso em: 20 dez. 2023. Adaptado.
O ponto central discutido no texto é a(o)
( ) O contexto europeu dos séculos XVIII e XIX é o cenário-base das pesquisas do filósofo alemão Jürgen Habermas para entender a opinião pública, assim como a esfera pública e suas mudanças. ( ) Na Comunicação Social, a opinião pública se torna um elemento central a partir da publicação da Teoria do Agendamento de McCombs e Shaw. Tal teoria parte da compreensão do clássico “Opinião pública”, de Walter Lippmann (1922), que argumenta sobre a impossibilidade de as sociedades conhecerem de fato a realidade direta. A tese de Lippmann é de que “o mundo exterior” e “as imagens das nossas cabeças” são sempre, de certa forma, mediadas pelos mass media. ( ) O método qualitativo é preferível para pesquisas sobre comportamentos, sentimentos, pensamentos, entendimentos de “porquês”, significados e motivações – de determinado grupo de indivíduos em relação a uma questão específica. Pode ser aplicado na investigação de posicionamento de marca, interações comunicacionais, motivações e preferências de compra/consumo midiático, a saber. ( ) O modelo quantitativo é frequentemente utilizado em estudos descritivos, aqueles interessados em descobrir “o que é”, ou seja, em desvendar as características de um fenômeno como tal.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
• É preparado e provocado por um setor institucional – particularmente o setor do poder político –que faz pressão junto às mídias com fins estratégicos. • Tem um caráter inesperado, porque não pode ser previsto pelos sistemas de expectativa da vida social. • Existe com base em um calendário que pontua a organização e o desenvolvimento da vida social.
Assinale a alternativa que nomeia cada um dos conceitos acima na ordem em que foram descritos.
I. A Escola de Frankfurt, fundada na década de 1920, teve entre seus autores de maior expressão: Leo Löwenthal, Theodor Adorno, Max Horkheimer e Herbert Marcuse. II. A teoria crítica tinha a proposta de analisar os fenômenos sociais quanto a seus aspectos econômicos, culturais, históricos e ideológicos. Isso possibilitou ao campo de estudos da comunicação uma abordagem mais especulativa e menos empírica. III. A teoria funcionalista encara os media como um conjunto de sistemas sociais. Um dos conceitos mais importantes para ela é o de “função”, ou seja, o papel que determinados “fenômenos repetitivos” desempenham em um sistema para manter sua estabilidade.
Quais estão corretos?
Julgue o item seguinte, relativos às principais teorias da comunicação.
Os novos paradigmas da comunicação privilegiam os estudos
dos efeitos de longo prazo, centrados nos processos de
significação.
Julgue o item seguinte, relativos às principais teorias da comunicação.
A indústria cultural, estudada pelos teóricos da Escola de
Frankfurt, revelou-se, por sua abrangência, a forma mais
democrática de difusão da cultura e da informação na
sociedade de massa, propiciando maior conscientização dos
públicos.
Julgue o item seguinte, relativos às principais teorias da comunicação.
O estudo dos emissores, conhecido por gatekeeper, e o
estudo dos receptores tiveram baixa aceitação por
desconsiderar a relevância do conteúdo da mensagem no
processo de comunicação.