Questões de Concurso
Sobre principais teorias e autores em comunicação social
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Desde o ponto de vista das teorias contemporâneas sobre recepção
1 é verdadeira a idéia de que o emissor tem o poder pleno de controlar o clima de opinião pública sendo falsa a idéia de polissemia.
2 é falsa a idéia de que o emissor tem o poder pleno de controlar o clima de opinião pública.
3 é verdadeira a idéia de polissemia.
Está (ão) correta(s)
Quando se está diante de uma informação, ela é enquadrada nos esquemas prévios de percepção do leitor. Esses esquemas, em uma definição simples, são o conhecimento da pessoa. Essas referências vêm de algum lugar, e essa é uma das premissas mais importantes do modelo do Efeito de Enquadramento: os esquemas de recepção da informação são igualmente construídos pela mídia. Sobre a hipótese do Efeito de Enquadramento, assinale a alternativa correta.
Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas.
Estuda a teoria da comunicação centrada nos efeitos _____________. É denominada teoria da _____________________, que parte da ideia behaviorista de que a toda resposta corresponde um estímulo, pois não há resposta sem estímulo ou estímulo sem resposta.A Teoria das Mediações é o resultado de um duplo deslocamento, teórico e geográfico. Até o final dos anos 1970, os estudos de Comunicação estavam ligados a uma perspectiva norte-americana, francesa ou alemã, com alguns poucos autores fora deste circuito. No entanto, os produtos da indústria cultural se espalhavam por todo o planeta. Sobre as mediações, assinale a alternativa correta.
No processo de comunicação o emissor é a pessoa que:
A abordagem dos meios de comunicação em que o público é comparado aos tecidos do corpo humano, que, atingido por uma substância (no caso, a informação), todo o corpo social é atingido indistintamente, é chamada de
Apontado como um dos “pais fundadores” da pesquisa em comunicação, Paul Lazarsfeld
Valéria Castro Lopes utiliza a tipologia de Ernest para classificar as empresas com forte comunicação e suscetíveis às necessidades e aos interesses de funcionários e consumidores e as empresas inábeis nas relações com os empregados e clientes. Do cruzamento dessas duas dimensões, a tipologia para a cultura organizacional que é reativa e não-participativa denomina-se
O sociólogo alemão Ferdinand Tönnies desenvolveu um dos estudos clássicos sobre comunidade em 1887. Esse autor conceituava comunidade em oposição:
Inspirada em Antonio Maximiano, Margarida Kunsch destaca que o enfoque sistêmico das organizações precisa ser compreendido como conjunto de dois sistemas interdependentes que se influenciam, mutuamente,
O repertório é um conjunto de signos conhecidos ou assimilados por um indivíduo ou por um grupo de pessoas, uma espécie de estoque de experiências, fixado por um determinado código. A fim de neutralizar o ruído para transmitir informações novas de maneira eficaz, o comunicador precisa trabalhar com uma medida adequada de
Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, desenvolve uma reflexão sobre os efeitos das determinações econômicas e ideológicas no campo jornalístico, afirmando ter sido a profissão amplamente modelada pela ação de ambos os polos. Acerca dessa reflexão levada a cabo pelo autor, é correto afirmar que
I. a pujança do polo ideológico do campo jornalístico é também alimentada pelos fracassos dos jornalistas no cumprimento do seu papel de watchdog.
II. o fator econômico é uma força aparentemente muito importante na atividade jornalística, mas que possui ações restritas na determinação da práxis da comunidade profissional.
III. enquanto o polo ideológico define o jornalismo como um serviço público, o jornalismo é feito em empresas que, na sua esmagadora maioria, têm como objetivo acabar o ano com lucros.
IV. enquanto o polo ideológico define o jornalismo como um negócio, o polo econômico define o jornalismo como um serviço público.
Considerando V(verdadeiro) e F(falso), assinale a alternativa que contém a sequência correta.
Na discussão desenvolvida sobre a "objetividade jornalística" em Teorias do Jornalismo, Traquina dialoga com um conjunto de autores acerca de como esse valor constituidor do ethos jornalístico é mal interpretado e pouco entendido. A partir desse diálogo, pode-se dizer que Traquina sustenta o seguinte argumento:
I. Com a ideologia da objetividade, os jornalistas substituíram uma fé simples nos fatos por uma falsa fidelidade às regras e aos procedimentos criados para um mundo no qual nem os fatos eram postos em causa.
II. A objetividade no jornalismo não é negação da subjetividade, mas uma série de procedimentos que os membros da comunidade interpretativa utilizam para assegurar uma credibilidade não-interessada e se protegerem contra eventuais críticas ao seu trabalho.
III. Os jornalistas acreditam poder mitigar pressões contínuas como sejam os prazos, os possíveis processos de difamação e repressões dos superiores, com o argumento de que seu trabalho tem, em parte, um caráter subjetivo.
Das afirmativas apresentadas, está(ão) correta(s) some
Nelson Traquina, em Teorias do Jornalismo, desenvolve uma discussão sobre o ethos jornalístico, isto é, "uma definição de uma maneira de como se deve ser jornalista) / estar (no jornalismo)" (Nelson Traquina, 2005, 126).Analise as alternativas abaixo, considerando os elementos constituintes desse ethos, segundo Traquina.
I. Existe uma relação simbiótica entre o jornalismo e a democracia em que o conceito de liberdade está no núcleo da relação.
II. Outro valor essencial desta comunidade interpretativa é a dependência dos profissionais em relação aos outros agentes sociais.
III. A importância de manter a credibilidade leva a um trabalho constante de verificação dos fatos e de avaliação das fontes da informação.
Das afirmativas apresentadas, está(ão) correta(s) somente
Pierre Bourdieu, no livro Sobre a televisão, desenvolve uma argumentação, afirmando que os jornalistas veem a realidade a partir de "óculos", operando uma seleção e construção do real. O fragmento de texto que confirma tal observação é:
A prática do clipping, assim como a perseguição implacável pelo furo, levariam, segundo Pierre Bourdieu, no livro Sobre a televisão, a uma homogeneízação dos produtos jornalísticos: "os produtos jornalísticos são muito mais homogêneos do que se acredita. As diferenças mais evidentes, ligadas sobretudo à coloração política dos jornais (...), ocultam semelhanças profundas, ligadas em especial às restrições impostas pelas fontes e por toda uma série de mecanismos, dos quais o mais importante é a lógica da concorrência"(Pierre Bourdieu, 1997,31).Bourdieu define esse mecanismo de elaboração de informações redundantes, por parte dos jornalistas, como
Na revista Imprensa, de fevereiro de 2008, a reportagem intitulada "Audiência monotemática" se propunha a discutir os gigantescos esquemas de comunicação montados para a cobertura do carnaval de 2008, mobilizando inúmeras TV, sites, rádios e impressos (em especial, as TV): "Carnaval é sempre igual. Ivete Sangalo na Bahia, frevo em Olinda e horas e mais horas seguidas de desfile na Sapucaí. A pauta é monótona, mas a audiência sempre é boa. Nem poderia ser diferente, já que a programação nessa época é monotemática" (Imprensa, fevereiro de 2008).
Pierre Bourdieu, no livro Sobre a Televisão, oferece nos uma interessante possibilidade de reflexão acerca das estratégias comunicacionais construídas por esse veículo: ''uma parte da ação simbólica da televisão, no plano das informações, por exemplo, consiste em atrair a atenção para fatos que são de natureza a interessar a todo mundo. (...) Eles não devem chocar ninguém, não envolvem disputas, não dividem, formam consenso, interessam a todo mundo, mas de um modo tal que não tocam em nada de importante"(Pierre Bourdieu, 2007, 23).
Segundo Bourdieu, tais fatos são definidos como
Raymond Williams foi um dos "pais fundadores" dos Estudos Culturais britânicos que tiveram impacto significativo nos estudos de comunicação. Sobre as suas contribuições para a compreensão da cultura e da mídia, analise as afirmativas abaixo.
I. O autor rompe com a tradição dos estudos literários, que, até então, situavam a cultura fora do âmbito da sociedade.
II. Para o autor, o determinismo tecnológico, ao invés do determinismo econômico, era uma das chaves para compreender as instituições midiáticas.
III. Williams rompe com um marxismo "redutor", posicionando-se a favor de um marxismo complexo, que permita estudar a relação entre a cultura e as outras práticas sociais, não reduzindo a cultura a uma simples determinação econômica.
Dentre as afirmativas, está(ão) correta(s) somente