Questões de Engenharia de Produção para Concurso
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Para se trabalhar com o MRP I, é necessário um estoque de segurança de produtos intermediários para se garantir o atendimento à demanda.
A execução de um sistema de MRP I em uma empresa demanda, entre outros dados, o tempo de setup.
O MRP I considera parâmetros como políticas e tamanho do lote (lotes mínimos, máximos, múltiplos, fixos), estoques de segurança e lead times.
O lead time estimado de produção maior que o lead time real ocasiona recebimento tardio, ou seja, falta de estoque.
O tempo de estocagem deve-se à formação de estoques intermediários (buffers) entre centros produtivos e, portanto, não entra no cálculo do tempo de manufatura.
O tempo de transporte deve ser considerado ao se calcular o tempo de manufatura, pois compreende o tempo de deslocamento dos materiais (lote) entre o final do processamento de um centro produtivo até a sua estocagem no centro seguinte.
O tempo de processamento básico inclui tempos de paradas para limpezas, ajustes e quebras de máquinas e é fundamental para se calcular o tempo de manufatura.
Para se calcular o tempo de manufatura, deve-se considerar a atividade de inspeção de máquina, que está vinculada ao tempo de preparação do lote (setup).
O tempo de carga e descarga, por ser considerado como o tempo de carregamento de máquina, não tem impacto sobre o cálculo do tempo de manufatura.
O cálculo do tempo-padrão deve considerar as tolerâncias por parada de máquina, necessidades fisiológicas do trabalhador, tempo de recuperação pelo desgaste físico e mental do trabalhador e tolerâncias especiais, como a rotatividade (turnover) dos trabalhadores. A estimativa dessas tolerâncias, que é de fácil mensuração, utiliza-se da amostragem do trabalho.
O estudo de tempos tem como finalidade determinar, por exemplo, o custo do produto, balancear a linha de produção, determinar necessidade de equipamento e mão de obra.
Tempo-padrão é o tempo necessário para se executar determinada tarefa ou operação específica, independentemente da qualificação do executor e do treinamento por ele recebido.
Uma das formas de se calcular o fator de avaliação, que é utilizado no cálculo do tempo-padrão, é considerar fatores como habilidade e condições físicas do operador, consistência nos movimentos, condições do ambiente, máquinas e ferramentas e esforço durante a operação.
Para o cálculo do tempo-padrão necessita-se do tempo selecionado, que é obtido por meio da cronometragem. A estimativa do número de observações que devem ser realizadas na cronometragem pode ser calculada de várias formas, as quais incluem o método simplificado, que utiliza medidas da média e da amplitude da amostra.
O controle da capacidade de mão de obra depende do grau de detalhamento do apontamento da produção, que, embora seja uma atividade que não agrega valor diretamente ao produto, deve ser bem avaliada e controlada de forma centralizada por meio do sistema.
Com base nos dados obtidos pelo MRP I sobre o que, quanto e quando produzir, o MRP II promove o cálculo da necessidade de mão de obra e identifica se a empresa terá um estouro de capacidade e, ante essa possibilidade, estabelece ações para se solucionar o problema (horas extras, turnos adicionais, subcontratações etc.).
O MRP II calcula a quantidade necessária de mão de obra e de equipamentos para se produzir determinada quantidade de produto.
A identificação de atrasos no lead time de produção tem impacto pouco significativo sobre o controle da capacidade de mão de obra.
Uma forma utilizada para se ajustar a capacidade é variar o número de horas produtivas trabalhadas pelos empregados com horas extras.
A subcontratação é uma estratégia que pode ser utilizada pela empresa para ajustar a capacidade. O atendimento aos níveis de qualidade deve ficar totalmente vinculado à empresa contratada, de modo que a empresa contratante fique isenta de qualquer problema de qualidade que ocorra no processo.