Questões de Farmácia - Farmacologia para Concurso

O SIGAF é uma ferramenta que proporciona ao Farmacêutico DRT (Diretor Responsável Técnico) desde o controle do fluxo dos medicamentos até o mapeamento da real necessidade da rede pública de saúde referente a medicamentos, além de executar atribuições básicas como cadastro de pacientes, controle de estoque, programação, definição de agenda para atendimento ao usuário, dispensação e cuidado farmacêutico.

O Farmacêutico DRT deverá ser cadastrado no sistema após o preenchimento de formulário devidamente validado por meio de carimbo e assinatura do gestor municipal, sendo, portanto, o responsável pela alimentação da base de dados do sistema.

O sistema SIGAF/SES-MG, embora de natureza não compulsória nas unidades da Rede Farmácia de Minas, atua como uma ferramenta centralizadora de dados da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS Estadual.

O SIGAF/SES-MG, abrange os três componentes da Assistência Farmacêutica (AF) no Estado, sendo responsável pela transferência desses dados ao sistema do Ministério da Saúde.

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Muitos fármacos são transportados por sistemas de transporte projetados para mover ácidos aminados e vitaminas através das paredes celulares. Os peptídeos, por exemplo, são agentes transportadores para a L-dopa e para a metildopa.

Um aspecto chave para o transporte de fármacos através das membranas celulares é o fato de que as membranas do trato gastrointestinal são mais permeáveis aos fármacos em sua forma não ionizada, de forma que a solubilidade de fármacos derivados de ácidos fracos aumenta à medida que estes passam do estômago para o intestino.

Na difusão passiva, a velocidade de transporte pode ser descrita pela primeira lei de Fick, que considera o gradiente de concentração do fármaco e seu coeficiente de difusão, além da espessura e da área da membrana celular.

Fármacos pouco solúveis, como os derivados de bases fracas, são pouco absorvidos pelo trato gastrointestinal quando administrados com fármacos que reduzem a secreção gástrica, como os agentes inibidores da bomba de prótons.

Desintegrantes, como a celulose microcristalina, formam micelas com o fármaco, diminuindo a dissolução e diminuindo a biodisponibilidade.

Surfactantes, como o amido, quando utilizados em pequenas concentrações, diminuem a tensão superficial, aumentando a velocidade de dissolução e, consequentemente, a biodisponibilidade.

Tensoativos, como tweens e spans, fazem a quebra do comprimido em partículas menores, aumentando a dissolução e a biodisponibilidade.

Lubrificantes, como o estearato de magnésio, quando utilizados em grandes concentrações, têm a tendência de tornar as partículas impermeáveis à água, fazendo com que se tornem menos solúveis e diminuindo a biodisponibilidade.

São mais potentes que as tinturas, sendo utilizados como fonte de drogas para outras preparações e não como forma de dosagem.

Contêm 15 a 80% de álcool, consistindo normalmente de droga extraída de material vegetal, em diferentes concentrações, apresentando, não raro, sabor desagradável.

São soluções com alta concentração de álcool, contendo substâncias aromáticas ou voláteis, cujos ingredientes ativos podem precipitar quando adicionados a preparações aquosas.

São preparações alcoólicas com menor viscosidade que os xaropes, levemente adocicadas com edulcorantes artificiais, uma vez que a sacarose não é muito solúvel em álcool.

O comprimido é combinado com agentes complexantes, formando um complexo químico de solubilização lenta.

Grânulos ou comprimidos são revestidos por uma membrana ou filme poroso de natureza polimérica, que libera o fármaco em velocidades variadas.

O fármaco é misturado a uma resina de troca iônica que faz com que ele seja liberado de acordo com as variações de pH do trato gastrointestinal.

O fármaco é misturado a uma matriz polimérica inerte, que o libera quando ele se dissolve.

Epigastralgia e dor abdominal — avaliar a função hepática.

lrritação gástrica — suspender o tratamento temporariamente até resolução.

Neuropatia periférica — substituir por estreptomicina + etambutol.

Mudança de comportamento (euforia, insônia, ansiedade e sonolência) — prescrever pirodixina.

75%

50%

25%

30%

Devem-se selecionar medicamentos com pouca evidência sobre segurança e eficácia clínica.

Quando possível, eleger medicamentos de menor toxicidade relativa e menor comodidade posológica.

Dar preferência à inclusão de associações fixas.

Priorizar formas farmacêuticas que proporcionem maior possibilidade de fracionamento e adequação à faixa etária.

Os aglutinantes são agentes usados para promover adesão das partículas durante a granulação e compressão de formas farmacêuticas sólidas.

Agentes tamponantes são substâncias adicionadas com a finalidade de diminuir a tensão superficial na interface sólido/líquido.

Dextrose, manitol, sorbitol, ciclamato sódico e esteviosídeo são exemplos de agentes lubrificantes.

Amarelo de tartrazina, clorofila e cúrcuma são exemplos de agentes antioxidantes utilizados nas formulações.

F, V, F.

V, V, F.

V, V, V.

V, F, V.

Espinheira santa.

Castanheiro da índia.

Cáscara sagrada.

Hamamélis.

O efeito antipirético dos anti-inflamatórios não esteroidais deve-se, em parte, à redução de prostaglandina responsável pela elevação do ponto de ajuste hipotalâmico para o controle da temperatura.

O ácido acetilsalicílico provoca inativação da ciclooxigenase de forma reversível e seletiva para COX-2.

Os agentes seletivos da COX-2 são antiartríticos eficientes, porém não possuem eficácia analgésica no alívio da dor.

Os efeitos indesejáveis mais comuns dos anti-inflamatórios não esteroidais são efeitos gastrintestinais, que resultam principalmente da inibição da COX-2.

Anti-inflamatórios esteroidais, antagonistas de canal de cálcio e inibidores da mono amino oxidase.

Agonistas β2 adrenérgicos, antagonistas de receptor de cisteinil-leucotrienos e antagonistas dos receptores muscarínicos.

Agonistas muscarínicos, xantinas e anti-inflamatórios não esteroidais.

Inibidores da transcriptase reversa, alcaloides da vinca e agonistas adrenérgicos.

Verapamil e diltiazem.

Quinidina e lidocaína.

Metoprolol e carvedilol.

Adenosina e digoxina.

V, V, F.

V, F, F.

F, F, V.

F, V, F.

A tetraciclina sofre quelação por antiácidos e alimentos lácteos, o que aumenta a toxicidade do antibiótico.

A “reação do queijo” ocorre na interação entre inibidores da MAO e alimentos ricos em tiramina, por exemplo, queijo, e pode levar a uma perigosa crise hipertensiva.

O uso concomitante de ácido acetilsalicílico e varfarina prejudica a terapia anticoagulante, pois o ácido acetilsalicílico pode deslocar a ligação da varfarina às proteínas plasmáticas, levando à redução do tempo de protrombina e do tempo de sangramento.

O uso concomitante de fenitoína e cetoconazol leva a um aumento das concentrações plasmáticas de cetoconazol, devido à inibição enzimática hepática causada pela fenitoína.

Ignorar a informação apresentada pelo referido aluno e retomar a continuidade da aula.

Ignorar a informação apresentada pelo referido aluno, retomar a continuidade da aula e, em particular, explicitar ao aluno como o seu comportamento foi anético e amoral, discorrendo ainda acerca das penalidades da lei às quais ele estará sujeito depois de graduado.

Usar a informação apresentada pelo referido aluno para argumentar, perante a turma, como o seu comportamento foi anético e amoral e, ainda, discorrer acerca das penalidades da lei às quais ele, e todos os demais que cometerem o mesmo erro, estarão sujeitos depois de graduados.

Usar a informação apresentada pelo referido aluno para expor, farmacologicamente, perante toda a turma, as implicações e os riscos da automedicação com corticosteroides. E, em particular, explicitar ao aluno como o seu comportamento foi anético e amoral, discorrendo ainda acerca das penalidades da lei às quais ele estará sujeito depois de graduado.

Usar a informação apresentada pelo referido aluno para expor, farmacologicamente, perante toda a turma, as implicações e os riscos da automedicação com corticosteroides, desencorajando todos de compactuarem com essa decisão do paciente.

maconha

álcool

ketamina

flunitrazepam

anfetamina

A digoxina, ao se ligar à bomba Na⁺/K⁺-ATPase das células cardíacas, aumenta os níveis intracelulares de potássio e extracelulares de sódio.

A digoxina aumenta tanto o cronotropismo cardíaco quanto o inotropismo.

A digoxina aumenta o inotropismo e o débito cardíaco, o que resulta em ativação do barorreflexo. Com isso, há menor ativação simpática, ocorrendo a bradicardia.

A hipercalemia induzida pelos inibidores da ECA pode aumentar os efeitos da digoxina, causando uma intoxicação digitálica.

A intoxicação digitálica é uma condição clínica cuja manifestação é aguda e de curta duração, uma vez que a meia-vida da digoxina é inferior a 12 horas.