Questões de Filosofia - Conceitos Filosóficos para Concurso
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(KANT, Fundamentação da metafísica dos costumes. In: AA, IV, p. 432).
Assinale a alternativa que preencha as lacunas corretamente.
“Finalmente há um imperativo que, sem pôr no fundamento como condição qualquer outro objetivo a ser alcançado mediante uma certa conduta, ordena imediatamente essa conduta. Este imperativo é categórico. Ele não diz respeito à matéria da ação e ao que deve seguir-se dela, mas à forma e ao princípio do qual ela mesma decorre, e o essencialmente bom da ação consiste na disposição, seja qual for seu resultado. Este imperativo pode chamar-se de imperativo da moralidade”.
(KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. In: MARCONDES, D. Textos básicos de filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000)
De acordo com o trecho e as características da ética kantiana, é correto afirmar:
(REICH, W.T. (Ed.). Encyclopedia of bioethics. New York: The Free Press, London: Collier. Macmillan Publishers, 1978).
Os princípios morais que orientam as condutas nas diferentes áreas que poderiam ser incluídas no campo bioético foram definidos no Relatório Belmont (Belmont Report*) de 1979, conforme afirma Clotet.
(CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003. 246 p. p. 23-24). *(The Belmont Report. Ethical principles and guidelines for the protection of human subjects of research. The National Comission for the Protection of Human Subjects of Biomedical and Behavioral Research. Department of Health, Education and Welfare. 1979; Abril, 18, p. 2-5.)
Assinale a alternativa que lista corretamente os primeiros princípios orientadores da Bioética principialista (ou principista).
Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte.
“Em Indústria cultural: o esclarecimento como mistificação das massas, Adorno e Horkheimer apontam que a __________, destinada à mera diversão, existiu sempre como uma sombra da __________, a qual, por sua vez, excluía a participação das massas. A indústria cultural resolve tal antítese da pior maneira possível, dissolvendo uma esfera na outra e provocando grandes perdas em ambas, reduzindo-as a simples diversão, entretenimento, prolongamento da rotina de trabalho na realidade do capitalismo tardio. Para cumprir sua função, a arte da indústria não pode se tornar aborrecimento, evitando então a necessidade de qualquer tipo de reflexão através do cumprimento de um modelo idêntico para toda obra, que não exige ligações entre as suas partes, que não precisa fazer sentido e cujo conteúdo não importa (ADORNO; HORKHEIMER, 2006, p. 113).”
(BUENO, S. F.; SANITÁ, K. C. A Relação entre Arte e Sociedade à
Luz do Conceito de Autonomia Estética de Adorno. In: Scielo
BR. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/trans/a/vx3yQ6FhCvdfBPcMQ8SYQ8k
/?lang=pt# >. Acesso em: 08/08/2021).
Leia o trecho abaixo para responder à questão seguinte.
“Com a promulgação da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008, a Filosofia volta a ser uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, função que ela não desempenhava desde 1961 (Lei nº 4.020/61). Segundo a nova lei, o ensino de Filosofia (assim como o de Sociologia) assume um caráter de obrigatoriedade em todas as séries do ensino médio, a última etapa da educação básica no país. Diante desse cenário, profissionais envolvidos com o ensino, principalmente com o ensino de Filosofia – sejam eles professores universitários, de ensino médio ou mesmo estudantes – são novamente convocados a pensar questões fundamentais sobre a disciplina: é preciso saber por que, afinal de contas, deve-se ensinar Filosofia para os jovens do ensino médio, e quais conteúdos e metodologias devem ser empregados para atingir esses objetivos.”
(DA SILVA, T. C.. A Filosofia no Ensino Médio: Por que, o que e
como ensiná-la? In: Humanidades em diálogo. Vol. IV, N. I,
Jun. 2011. p. 201).