Questões de Concurso Sobre filosofia

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Q1691128 Filosofia

Não se pode fugir à filosofia. Pode perguntar-se apenas se é consciente ou inconsciente, boa ou má, confusa ou clara. Quem recusar a filosofia está realizando um ato filosófico de que não tem consciência.

                                                                      Karl Jaspers. In: Angélica Sátiro. Pensando melhor: iniciação ao filosofar. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 39.


Quanto ao assunto do texto precedente, é corretor afirmar que a filosofia pressupõe constante disponibilidade para

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Q1691127 Filosofia
O lazer é uma criação da civilização industrial e apareceu como fenômeno de massa como características específicas que nunca existiram antes do século XX, quando a nova expressão histórica do lazer surgiu como contraponto explícito ao período de trabalho.
                                                              Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 76 (com adaptações).
A partir das informações do texto apresentado, é correto afirmar que a diminuição da jornada de trabalho criou o tempo liberado, que difere do tempo
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Q1691126 Filosofia
Os primeiros pensadores centraram a atenção na natureza e elaboraram diversas concepções de cosmologia. Note que dizemos cosmologia, conceito que se contrapõe à cosmogonia de Hesíodo. Enquanto no período mítico a cosmogonia relata o princípio como origem no tempo (o nascimento dos deuses), as cosmologias dos pré-socráticos procuram a racionalidade constitutiva do universo.
                                                               Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 40 (com adaptações).
Com referência ao assunto do texto anterior, é correto afirmar que os pré-socráticos são também conhecidos como filósofos da
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Q1691125 Filosofia
A originalidade da pólis é que ela estava centralizada na ágora (praça pública), espaço onde se debatiam os problemas de interesse comum, regidos pela ética (essa invenção grega, compreendida como a ciência da conduta). Separavam-se na pólis o domínio público e o privado: isso significava que ao ideal de valor de sangue, restrito a grupos privilegiados em função do nascimento ou fortuna sobrepunha-se a justa distribuição dos direitos dos cidadãos como representantes dos interesses da cidade.
                                                                  Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 39 (com adaptações).
Considerando-se as informações do texto anterior, é correto afirmar que a ágora consistia em um espaço para o cidadão grego, aquele que fora educado a partir da ciência da conduta, tornar pública a expressão viva dos interesses do povo. Tal expressão se dava por meio
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Q1691124 Filosofia
No século XIX, o filósofo alemão Hegel faz uma leitura otimista da função do trabalho na célebre passagem "do senhor e do escravo", descrita na Fenomenologia do espírito: dois indivíduos lutam entre si e um deles sai vencedor, podendo matar o vencido. Este, no entanto, prefere submeter-se, para poupar a própria vida. A fim de ser reconhecido como senhor, o vencedor conserva o outro como servo. O servo submetido tudo faz para o senhor, mas, com o tempo, o senhor descobre que não sabe fazer mais nada, porque, entre ele e o mundo, colocou o servo, e ele é que domina a natureza.
                                                                 Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 69 (com adaptações).
Considerando-se as informações do texto precedente, é correto afirmar que, de acordo com Hegel, o servo recupera a sua liberdade porque o trabalho se torna a
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Q1691123 Filosofia
Se o trabalho nos dá a chave das relações fundamentais entre o homem e a natureza, convém lhe atribuir um alto significado metafísico. Meditar sobre o trabalho é compreender que o homem não é nem um puro espírito (cuja atividade jamais encontraria obstáculos), nem um ser puramente biológico (incapaz de recuo com relação à natureza e preocupado apenas com a satisfação imediata do instinto).
                                                       Denis Huisman e André Vergez. Curso moderno de filosofia   In: Cassiano Cordi e outros. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007, p. 228 (com adaptações).

Com referência ao assunto do texto anterior, é correto afirmar que, de acordo com Jean Lacroix, o trabalho não somente humaniza o universo, torna-o incessantemente mais habitável e cria obras úteis, mas também humaniza
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Q1691122 Filosofia
O belo é sempre extravagante. Não estou querendo insinuar que seja voluntária e friamente extravagante, pois nesse caso seria um monstro descarrilado dos trilhos da vida. Quero dizer que o belo sempre contém um pouco de extravagância ingênua não deliberada e inconsciente e que essa extravagância é o que o leva particularmente a ser belo.
                                                                   Charles Baudelaire. A exposição universal de 1855.   In: Cassiano Cordi e outros. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007, p. 298 (com adaptações).
Considerando-se as informações do texto precedente, é correto afirmar que, de acordo com Charles Baudelaire, a extravagância é uma 
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Q1691121 Filosofia
Um dos princípios que fundamentam a vida social na sociedade atual é a autonomia do indivíduo, que, isolado do conjunto, é responsabilizado por suas ações. Na verdade, porém, a ação individual é regida por valores éticos e morais que foram socialmente elaborados e formam a maneira de pensar e interpretar o mundo.                                                                                           Cassiano Cordi e outros. Para filosofar
São Paulo: Scipione, 2007, p. 65 (com adaptações).
Com relação ao assunto abordado no texto precedente, é correto afirmar que refletir sobre a ética supõe entender o papel da moral no contexto da estrutura econômica e política, sendo a ética construída
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Q1691120 Filosofia
No momento em que a arte rompe com a ideia de ser cópia do real para ser considerada criação autônoma que tem a função de revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e sua capacidade de falar ao sentimento.
                                                               Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 403 (com adaptações).

Desde o século XIX, algumas reflexões relativas à estética vêm sendo revistas e reconstruídas, de modo que a arte como pensamento deixou de focar apenas no belo e no feio para tratar do assunto da 
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Q1691119 Filosofia
Para Marx, a alienação não é puramente teórica, porque se manifesta na vida real quando o produto do trabalho deixa de pertencer a quem produziu. Isso ocorre porque, na economia capitalista, prevalece a lógica de mercado, em que tudo tem um preço, ou seja, adquire um valor de troca, diferentemente de quando fabricamos o que é necessário para a existência (casas, roupas, livros), produtos que têm utilidade vital, valor de uso.
                                                               Maria Lúcia de Aranha. Filosofia: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 70 (com adaptações).
Com relação ao assunto do texto precedente, é correto afirmar que, no novo contexto capitalista, de acordo com a perspectiva marxista, também pensada pelos frankfurtianos, quando o operário vende a sua força de trabalho mediante salário, esta se transforma em 
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Q1691118 Filosofia
No Discurso do Método e nos Princípios de Filosofia, Descartes elabora o célebre argumento do cogito, cuja proposição fundamental é “Penso, logo existo”. Para que tal formulação fosse um silogismo, seria preciso acrescentar
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Q1691117 Filosofia
Muitos imaginaram repúblicas e principados que jamais foram vistos e que nem se soube se existiram na verdade, porque há tamanha distância entre como se vive e como se deveria viver que aquele que abandona o que se faz por aquilo que se deveria fazer aprende antes a arruinar-se que a preservar-se. Eis por que é necessário a um príncipe que quiser manter-se, aprender a poder não ser bom e a valer-se ou não disso segundo a necessidade.
                                             Nicolau Maquiavel. O Príncipe. Ed. Martins Fontes (com adaptações).
Considerando-se o texto precedente, é correto afirmar que Maquiavel recomenda ao príncipe, isto é, ao governante, que este
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Q1691116 Filosofia
Após a proclamação da República no Brasil, a filosofia positivista se tornou a principal concepção filosófica difundida nos meios intelectuais do país. Com relação a esse assunto, é correto afirmar que o positivismo consiste na doutrina para a qual o conhecimento objetivo da realidade
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Q1691115 Filosofia
Um dos princípios básicos do existencialismo, tal como proposto por Jean-Paul Sartre no ensaio O existencialismo é um humanismo, é o de que
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Q1691114 Filosofia
O conceito de estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social na qual os indivíduos existem isoladamente. Para Hobbes, ele é um estado de guerra permanente dos indivíduos entre si, no qual reina o medo da morte violenta. Nele, a única lei que existe é a da força do mais forte. Para Rousseau, ao contrário, o estado de natureza não é de guerra e medo, mas de felicidade e inocência. Nele, as pessoas se comunicam por gritos, gestos e música, e vivem do que a natureza fornece. Esse estado, entretanto, chega ao fim quando surge a primeira cerca, ou seja, quando surge a propriedade privada. A partir de então, nesse estado de sociedade, passa a prevalecer a guerra de todos contra todos.
                Marilena Chauí. Iniciação à Filosofia [Manual do Professor]. p. 504 (com adaptações).
Considerando-se as informações do texto precedente e aspectos a ele relacionados, é correto concluir que
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Q1691113 Filosofia
Segundo algumas das principais teorias políticas dos séculos XVII e XVIII, contrato social consiste em uma concepção que busca explicar
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Q1691112 Filosofia
No seu livro Introdução à filosofia ocidental, o professor Antony Flew diz que filosofia consiste em argumentos “sempre, do início ao fim” e, como não há argumentos no pensamento oriental (ou conforme ele pensa), por consequência não existe filosofia no pensamento oriental. De modo similar, refere-se à tradição filosófica africana. Contudo, quando ele diz que sem argumentação e clarificação não há filosofia, tecnicamente falando, ele identifica filosofia com uma argumentação tipicamente ocidental. Em outras palavras, ele quer dizer que, se a atividade reflexiva não estiver baseada na argumentação e clarificação típicas do pensamento ocidental (recomendado pela tradição analítica anglo-saxã), ela não é filosofia. Em primeiro lugar, a essência da filosofia não é o argumento, mas a reflexão, o que faz com que não tomemos a argumentação tipicamente ocidental como padrão para a filosofia. Em qualquer lugar existe reflexão acerca das questões fundamentais sobre o ser humano e o mundo (seja qual for a forma de reflexão empreendida), isto é, filosofia.
Joseph I. Omoregbe. Filosofia Africana: Ontem e Hoje.  Internet:<www.filosofiaafricana.weebly.com> (com adaptações).
A partir da crítica apresentada no texto anterior, de Joseph Omoregbe, infere-se que, para esse autor, 
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Q1691111 Filosofia
Quanto à sua formulação lógica, o raciocínio “Todo homem é mortal. Sócrates é homem. Logo, Sócrates é mortal.” consiste em
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Q1691110 Filosofia

A partir do século XIII, desenvolveu-se um cenário intelectual que adquiriria um caráter de notável unidade, sobretudo com os manuais de Toletus, de Rubio e dos conimbricenses. Trata-se, de acordo com Étienne Gilson, “daquele aristotelismo cristianizado e de método essencialmente dialético. (...) Na origem desse movimento de ideias está o ensino dos mestres da Faculdade de Artes, que não têm outra função fora comentar ou, como se dizia na época, ‘ler’ sucessivamente diante de seus alunos todos os tratados conhecidos de Aristóteles”.


O texto precedente aborda características

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Q1691109 Filosofia
No filme Matrix, de 1999, o protagonista Neo descobre que aquilo que ele pensava ser a realidade é, na verdade, uma sofisticada simulação de computador cujo propósito é aprisionar as mentes dos seres humanos. Após alguns percalços, sob a orientação do personagem Morpheus, Neo é retirado do domínio das máquinas e passa a experienciar o mundo real.
Considerando-se essas informações, é correto afirmar que a referida obra, ao tratar da oposição entre o que é e o que equivocadamente se julga ser a realidade, aborda o dualismo filosófico entre
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Respostas
1501: A
1502: B
1503: A
1504: D
1505: A
1506: A
1507: B
1508: A
1509: C
1510: E
1511: A
1512: C
1513: D
1514: D
1515: A
1516: A
1517: B
1518: B
1519: C
1520: E