Questões de Concurso
Comentadas sobre geografia cultural em geografia
Foram encontradas 390 questões
Sertão das águas (fragmentos)
Milton NascimentoVem e me abraça me leva pra beira do igarapé, mapas escorrem das mãos .......................................
remansos e correnteza. Sertão das Águas, ............................
pode chover se quiser. ..................................
sertão veredas do Grão-Pará. Sertão canoa das populações ribeirinhas que vivem dos frutos da mata e que não podem a floresta ver destruída. Não venha o fogo queimar, nem trator correr, arrastar pra que a vida queira pulsar e correr.
O grito dessas pessoas no fundo dos seringais, devia ser escutado em Beléns e Manais. ..................................
O poema acima expressa um protesto veemente contra a destruição da Amazônia. A partir da interpretação do mesmo e dos seus conhecimentos geográficos, considera-se uma verdade sobre este fato:
Os livros didáticos muitas vezes apresentam o Nordeste brasileiro como uma região de “perdas” e de eternos problemas climáticos. Ainda que essa afirmação seja válida para identificar algumas questões socioespaciais e econômicas nordestinas, a diversidade socioeconômica e geográfica da região indica outros aspectos importantes do quadro regional, como é o caso do(da, dos)
“A indústria do turismo transforma tudo o que toca em artificial, cria um mundo fictício e mistificado de lazer, ilusório, onde o espaço se transforma em cenário para o "espetáculo", para uma multidão amorfa mediante a criação de uma série de atividades que conduzem à passividade, produzindo apenas a ilusão da evasão, e, desse modo, o real é metamorfoseado, transfigurado, para seduzir e fascinar. Aqui, o sujeito se entrega às manipulações, desfrutando a própria alienação e a dos outros. O espaço produzido pela indústria do turismo perde o sentido, é o presente sem espessura, quer dizer, sem história, sem identidade; nesse sentido, é o espaço do vazio.” (YÁZIGI, Eduardo; CARLOS, Ana Fani Alessandri; CÁSSIA, Rita de; CRUZ, Ariza da. (orgs.), p. 25-39, 1999.) O texto acima faz referência a um
O sertão retratado por Guimarães Rosa na obra “Grande Sertão: Veredas" mantém a dimensão complexa e migrante do termo. Grande, fugidio e “sem lugar", é fortemente marcado pela geografia e clima do cerrado, pela bacia do Rio São Francisco, pelo tráfego intenso de tropeiros e pelo apogeu e declínio da jagunçagem, entre o fim do século dezenove e o início do século vinte.
(Adaptado de http://www.revistasagarana.com.br/revista30/grandesertao.htm)
Na perspectiva da Geografia, a obra de Guimarães Rosa, embora literária, pode ser entendida como uma forma de
Somente com a adoção da integração de conteúdos é possível compreender as complexas interações existentes no espaço.
O ensino geográfico pautado por estratégias enciclopedistas não propicia a reflexão a respeito da construção e apropriação do espaço.
A construção da cidadania no ambiente escolar, fruto da compreensão do espaço e de suas diversas formas de construção, deve ser desassociada das dimensões política e ideológica.
As mudanças no mundo do trabalho, na concepção de escola e na relação ensino-aprendizagem, bem como o intenso processo de industrialização e urbanização, influenciaram o currículo da geografia brasileira a partir da década de 1970, o que fez emergir, na década seguinte, uma geografia escolar preocupada com
Yves Lacoste, em seu livro “A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra”, tece uma crítica ao que ele denomina “Geografia dos Professores”. De acordo com o autor, essa Geografia, ao reproduzir os conhecimentos geográficos nas escolas,
Ruy Moreira, no livro O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes da renovação (2009), destaca como autores que influenciaram a renovação da geografia brasileira, os seguintes:
I - Representando uma renovação, efetua uma crítica apenas à insuficiência da análise tradicional, não indo aos fundamentos e à sua base social, propondo uma ótica prospectiva com a finalidade de atuar no planejamento estatal.
II - Fundamentada no positivismo, privilegia a descrição, a enumeração e a classificação dos fatos, em que o homem seria um elemento a mais na paisagem.
III - Com enfoque predominante na relação formada entre espaço e cultura, está assentada na subjetividade, na experiência, na intuição e nos sentimentos, colocando o homem no centro do debate científico.
IV - Desenvolvendo uma prática de contestação radical ao que existia até então, seus autores postulam um posicionamento de transformação da realidade e assumem um conteúdo político na análise científica.
Dentre as caracterizações acima, aquelas que correspondem às correntes de pensamento da Geografia Humanística e da Geografia Crítica, respectivamente, são as descritas APENAS em
reconhecimento e o registro da diversidade cultural, nesse e em
outros domínios das práticas culturais, e sim a busca do significado
de tais comportamentos: são experiências humanas - de
sociabilidade, de trabalho, de entretenimento, de religiosidade -
e que só aparecem como exóticas, estranhas ou até mesmo
perigosas quando seu significado é desconhecido. O processo de
acercamento e descoberta desse significado pode ser trabalhoso,
mas o resultado é enriquecedor, permite conhecer e participar de
uma experiência nova, compartilhando-a com aqueles que a vivem
como se fosse "natural", posto que se trata de sua cultura.
J. G. C. Magnani. Quando o campo é a cidade: fazendo
antropologia na metrópole. 1996 (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
reconhecimento e o registro da diversidade cultural, nesse e em
outros domínios das práticas culturais, e sim a busca do significado
de tais comportamentos: são experiências humanas - de
sociabilidade, de trabalho, de entretenimento, de religiosidade -
e que só aparecem como exóticas, estranhas ou até mesmo
perigosas quando seu significado é desconhecido. O processo de
acercamento e descoberta desse significado pode ser trabalhoso,
mas o resultado é enriquecedor, permite conhecer e participar de
uma experiência nova, compartilhando-a com aqueles que a vivem
como se fosse "natural", posto que se trata de sua cultura.
J. G. C. Magnani. Quando o campo é a cidade: fazendo
antropologia na metrópole. 1996 (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
O Dicionário Cartográfico do Prof. Cêurio de Oliveira, uma importante publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística na década de 80 do século passado, diz que o vocábulo cartografia foi criado pelo historiador português Visconde de Santarém, em carta de 8 de dezembro de 1839, escrita em Paris, e dirigida ao historiador brasileiro Adolfo Varnhagem.
O termo usado antes da divulgação e consagração do termo cartografia era:
Sendo assim,marque a alternativa correta.
Com relação à metodologia e aos recursos utilizados no ensino da Geografia, bem como aos seus objetivos, julgue os próximos itens.
Cada lugar geográfico se diferencia dos demais, logo importa levar o aluno a comparar locais de modo a constatar os processos, as potencialidades e as relações estabelecidos entre os lugares.
Com relação à metodologia e aos recursos utilizados no ensino da Geografia, bem como aos seus objetivos, julgue os próximos itens.
Relações espaciais entre atributos, físicos e sociais, são percebidas por meio da análise de mapas.
Com relação à metodologia e aos recursos utilizados no ensino da Geografia, bem como aos seus objetivos, julgue os próximos itens.
Representar no mapa o espaço cotidiano vivido pelos alunos auxilia na aquisição de conceitos de orientação e de escala.