Questões de Concurso
Sobre geografia cultural em geografia
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A territorialidade é uma “abstração” também no sentido ontológico de que, enquanto “imagem” ou símbolo de um território, existe e pode inserir-se eficazmente como uma estratégia político-cultural, mesmo que o território ao qual se refira não esteja concretamente manifestado — como no conhecido exemplo da “Terra Prometida” dos judeus, ou seja, o poder no seu sentido simbólico também precisa ser devidamente considerado em nossas concepções de território.
Rogério Haesbaert. Dos múltiplos territórios à multiterritorialidade. Internet: <www.ufrgs.br> (com adaptações).
Para o autor do texto precedente,
Considerando a tríade cidade, ambiente e cultura, julgue (C ou E) o seguinte item.
As periferias enquanto espaço social são lugares de construção
cultural cotidiana influenciadas pela cultura de massas, que é
parte da indústria cultural, e retroalimentam esse setor da
economia quando suas manifestações culturais são apropriadas
e transformadas em produtos consumidos em escala local,
regional e global.
João Pessoa, cidade do Nordeste além de abrigar muita história e tradições culturais é conhecida como uma das capitais de melhor qualidade de vida do Nordeste.
Sobre o município de João Pessoa é CORRETO afirmar que:
I. Conhecida como "Porta do Sol", devido ao fato de, no município, estar localizada a Ponta do Seixas que é o ponto mais oriental das Américas
II. Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, João Pessoa recebeu o título de "segunda capital mais verde do mundo".
III. De acordo com o IBGE a população estimada de João Pessoa em 2016 é de 801.718 habitantes.
Está(ão) CORRETA(S):
O Centro Histórico de João Pessoa está localizado na cidade de João Pessoa, capital do estado brasileiro da Paraíba. Foi reconhecido como patrimônio nacional do Brasil no dia 6 de dezembro de 2007, tendo sido inscrito nos Livros do Tombo Histórico e Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Sobre os patrimônios históricos do município de João Pessoa é CORRETO afirmar que:
I. A Igreja da Ordem Terceira de São Francisco é uma representação do estilo artístico do Barroco.
II. Uma representação do estilo artístico do rococó temos a Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
III. O Teatro Santa Roza, inaugurado em 1889, é em estilo barroco com fachada greco-romana e um dos teatros mais antigos do Brasil.
Está(ão) CORRETO(S):
Além da capital do estado amazonense, o mapa registra
importante centro cultural, que é a cidade de
Leia o texto a seguir
[Esse conceito] traz a marca da atividade produtiva dos homens e de seus esforços para habitar o mundo, adaptando-o às suas necessidades. Ela é marcada pelas técnicas materiais que a sociedade domina e moldada para responder às convicções religiosas, às paixões ideológicas ou aos gostos estéticos dos grupos. Ela constitui desta maneira um documento-chave para compreender as culturas, o único que subsiste frequentemente para as sociedades do passado.
CLAVAL, Paul. A geografia cultural. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2001. [Adaptado]
Inserido nos estudos da Geografia Cultural, o conceito expresso
no texto refere-se à
O samba “Rancho da Praça Onze”, criado em 1965 por João Roberto Kelly e Chico Anysio, retrata um lugar que praticamente deixou de existir na geografia da cidade, mas que permanece vivo em sua memória, devido à sua relevância histórica e cultural. Veja um trecho do samba:
A Praça existe alegre ou triste
Em nossa imaginação
A Praça é nossa e como é nossa
No Rio quatrocentão
(Disponível em: https://www.letras.mus.br/dalva-de-oliveira/1590370/. Acesso em 25/07/2016)
Assinale a alternativa que contém a intervenção no espaço físico da cidade do Rio de Janeiro que levou à transformação da Praça Onze.
É com base nos cálculos feitos com os dados mensais, de 2002 até junho deste ano, que se chega à projeção de queda da igualdade em 2085.” Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/asmais/2015/09/1675183-no-ritmo-atual-fim-da-desigualdade-entre-homens-e-mulheres-demoraria-240-anos.shtml (acesso em 19/03/2016)
As projeções assinaladas na reportagem acima demonstram que no Brasil persistem enormes desafios que dificultam a redução das desigualdades de gênero de forma mais célere. Entre as razões, abaixo, que dificultam esse processo, pode-se destacar:
Tanto o planejamento urbano quanto os símbolos patrimoniais ou culturais da formação territorial histórica, dimensões do espaço vivido nas metrópoles que impactam as pessoas, podem ser analisados no viés geográfico crítico.
O fato de a Geografia Humanista considerar o espaço um lugar, extensão carregada de significações, possibilita que ela trate de questões práticas como as que envolvam a percepção ambiental e a valoração arquitetônica.
Na transição do século XIX/XX, o crescimento do Rio de Janeiro, então capital federal, dependia imensamente da provisão de carvão fornecido pelas florestas da mata atlântica. Com a abolição da escravatura, os ex-escravos, quilombolas e pequenos agricultores viram no fabrico de carvão uma atividade possível. Junto com os lenhadores, os carvoeiros penetravam por toda a parte nas serranias do Rio de Janeiro, onde não se tinham estabelecido os sitiantes.
Uma pesquisa feita na floresta do maciço da Pedra Branca revelou a existência de 35 ruínas de moradias e 185 platôs de antigas carvoarias. No entanto, apesar do grande desmatamento realizado pelos carvoeiros e lenhadores, a floresta voltou graças à eficiente sucessão ecológica.
No entanto, a paisagem florestal ainda guarda outro tipo de vestígio dessa ancestral relação que se manifesta em sua estrutura e composição florística. No ecossistema, observa-se a presença de espécies exóticas de uso ritual, como o comigoninguém-pode e a espada-de-são-jorge. Destaca-se também a presença de figueiras que, por questões culturais, foram mantidas intactas quando da derrubada da floresta para a implantação de roçados.
Adaptado de: OLIVEIRA, R. A paisagem como esconderijo: invisibilidade social e florestas urbanas do Rio de Janeiro do século XIX. In: Ferreira et al (org). Metropolização do espaço: gestão territorial e relações urbanorurais. Rio de Janeiro: Consequência, 2013, p. 519-526.
O texto acima destaca um procedimento metodológico caro à
Geografia Cultural, que consiste em:
I. As guerras e as perseguições sociais, étnicas e políticas podem ocasionar deslocamentos ou movimentos de populações.
II. Os movimentos populacionais podem ocorrer internamente ou externamente, inclusive de um país para outro.
III. Nos estados do sul e do sudeste do Brasil, encontra-se a maior concentração de descendentes de alemães, italianos e japoneses.
Está correto o que se afirma em
O sertão retratado por Guimarães Rosa na obra “Grande Sertão: Veredas" mantém a dimensão complexa e migrante do termo. Grande, fugidio e “sem lugar", é fortemente marcado pela geografia e clima do cerrado, pela bacia do Rio São Francisco, pelo tráfego intenso de tropeiros e pelo apogeu e declínio da jagunçagem, entre o fim do século dezenove e o início do século vinte.
(Adaptado de http://www.revistasagarana.com.br/revista30/grandesertao.htm)
Na perspectiva da Geografia, a obra de Guimarães Rosa, embora literária, pode ser entendida como uma forma de
Dorme o sol à flor do Chico, meio-dia
Tudo esbarra embriagado de seu lume
Dorme ponte, Pernambuco, Rio, Bahia
Só vigia um ponto negro: o meu ciúme
O ciúme lançou sua flecha preta
E acertou no meio exato da garganta
Quem nem alegre nem triste nem poeta
Entre Petrolina e Juazeiro canta
Velho Chico vens de Minas
Assinale a afirmativa INCORRETA sobre o Rio São Francisco: