Questões de Geografia - História da Geografia para Concurso

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Q2009718 Geografia
“Em meio aos desdobramentos do processo de redemocratização após a Ditadura Militar no cenário brasileiro, Estados e municípios construíam suas propostas curriculares. Em 1988, no Estado de São Paulo é publicada a proposta curricular criada pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (CENP). Na Geografia, a proposta contou com uma equipe de professores que visava realizar uma reorientação metodológica com base em princípios fundadores da disciplina, iniciativa conhecida, na época, como Geografia Crítica” (CABRAL; CECIM, STRAFORINI, 2021). No que concerne ao movimento de renovação do ensino de Geografia no fim dos anos 1980, baseado na Geografia Crítica, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) Buscava desenvolver no aluno a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar a realidade visando sua transformação.
( ) Visava levar ao aluno a compreensão do espaço geográfico produzido pela sociedade, suas desigualdades e contradições.
( ) Apontava para a ênfase na formação do cidadão e em sua capacidade de transformação social a partir de uma visão crítica da realidade.
( ) A realidade do aluno não importava em um ensino crítico, pois era fundamental analisar apenas a sociedade como um todo.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Alternativas
Q2008274 Geografia
Leia o texto a seguir.
Sem Facebook
Das minhas relações mais próximas, só três comungam comigo não ter facebook. Não pensem que tenho críticas, sou um entusiasta, apenas não quero usar. Pouco dou conta dos meus amigos, onde vou arranjar tempo para mais? Minha etiqueta me faz responder a tudo, teria que largar o trabalho se entrasse na rede social. Só recentemente minhas filhas me convenceram que se não respondesse um spam ninguém ficaria ofendido. A cidade ganhou a parada. Acabou o pequeno mundo onde todos se conheciam, onde não se podia esconder segredos e pecados. Viver na urbe é cruzar com desconhecidos, sentir a frieza do anonimato. Essa é a realidade da maioria. Meu apreço com as redes sociais é por acreditar que elas são um antídoto para o isolamento urbano. São uma novidade que imita o passado, uma nova versão, por vezes mais rica, por vezes mais pobre, da antiga comunidade. Detalhe: não quero retroceder, a simpatia é pelo resgate da nossa essência social. Vivemos para o olhar dos outros, essa é a realidade simples, evidente. Quem pensa o contrário vai à conversa da literatura de autoajuda, que idolatra a autossuficiência e acredita que é possível ser feliz sozinho. É uma ilusão tola. Nascemos para vitrine. Quando checamos insistentemente para saber como reagiram às nossas postagens, somos desvelados no pedido amoroso. O viciado em rede social é obcecado pela sociabilidade. Está em busca de um olhar, de uma aprovação, precisa disso para existir. Ou vamos acreditar que a carência, o desespero amoroso e a busca pelo reconhecimento são novidades da internet? Sei que o facebook é o retrato da felicidade fingida, todos vestidos de ego de domingo, mas essa é a demanda do nosso tempo. Critique nossos costumes, não o espelho. Sei também que as redes são usadas basicamente para frivolidades, é certo, mas isso somos nós. Se a vida miúda de uma cidadezinha fosse transcrita, não seria diferente. Fofoca, sabedoria de almanaque, dicas de produtos culturais, troca de impressões e às vezes até um bom conselho, além de ser um amplificador veloz para mobilizações. Também apontam que amigos virtuais não substituem os presenciais. Todos se dão conta, e justamente usam a rede na esperança de escapar dela. O objetivo final é ser visto e conhecido também fora. Usamos esse grande palco para ensaiar e se aproximar dos outros, fazer o que sempre fizemos. O facebook é a nostalgia da aldeia e sua superação.
CORSO, Mário. Sem Facebook. Disponível em: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/ blogs/. (adaptado) 30
Em suas aulas, o professor de Geografia pode utilizar o conteúdo do texto como ponto de partida para abordar, EXCETO
Alternativas
Q2008268 Geografia
Leia o texto a seguir:
“Mais do que nunca, é hoje uma necessidade imperiosa conhecer de forma inteligente (não decorando informações e sim compreendendo processos, as dinâmicas, as potenciais mudanças, as possibilidades de intervenção) o mundo em que vivemos, desde a escala local até a nacional e a mundial. E isso, afinal de contas, é ensino de geografia”. VESENTINI, J. W. O Ensino da geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004. p. 7-12).
As proposições citadas e adotadas por um professor de Geografia vão ao encontro das ideias de Vesentini, EXCETO
Alternativas
Q2008267 Geografia
Considerando que a paisagem é uma categoria fundamental para o conhecimento geográfico, avalie as afirmativas a seguir:
I. A paisagem é forma, ou seja, um conjunto de objetos que revelam a realidade sem deformá-la, uma vez que, independentemente de quem seja o observador, a realidade revelada é a mesma.
II. A paisagem é a parte visível do espaço que pode ser descrita através dos elementos ou objetos que a compõem.
III. As paisagens são formadas por elementos naturais, isto é, criados pela natureza e por elementos humanos ou sociais, ou seja, construídos pelos homens operando em sociedade.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2008266 Geografia
O professor, ao lecionar, tem entre seus objetivos formar nos alunos uma série de conceitos que permitam a compreensão da sua disciplina. No caso da Geografia, existem importantes categorias geográficas a serem analisadas e desenvolvidas, para se chegar a um raciocínio geográfico. Para cada uma dessas categorias, é possível encontrar uma congregação de autores que se dedicam a explicá-las e exemplificá-las, em função da corrente do pensamento geográfico de que são adeptos.
No caso específico da Geografia Humanística, esta corrente refere-se a uma categoria geográfica como sendo o espaço que se torna familiar ao indivíduo, o espaço do vivido, do experienciado e do imediato.
A categoria conceituada pela supracitada corrente é:
Alternativas
Respostas
171: B
172: C
173: E
174: D
175: A