Questões de Concurso Comentadas sobre brasil monárquico – segundo reinado 1831- 1889 em história

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Ano: 2010 Banca: IFC Órgão: IFC-SC Prova: IFC - 2010 - IFC-SC - Professor - História |
Q498878 História
Uma das expressões consagradas acerca do universo agrário no Brasil é de José de Souza Martins na obra O Cativeiro da Terra. Segundo o autor: “(...) num regime de terras livres, o trabalho tinha que ser cativo; num regime de trabalho livre, a terra tinha que ser cativa.”
                                                                                          (MARTINS, J. O cativeiro da terra. 7ed. São Paulo: HUNITEC, 1998. p 32.)

A que contexto histórico o autor se refere:
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Q480504 História
Houve um momento da história do Brasil Império em que a unidade territorial do Brasil sofreu sérias ameaças. Nesse momento, os debates políticos giravam em torno de temas como: a centralização ou descentralização do poder; o grau adequado de autonomia de que deveriam gozar as províncias; o modelo mais adequado de organização das Forças Armadas. A alternativa que traz a denominação correta do período em referência é:
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Q475879 História
“Muita gente que se interessa pela saga da escravidão no Brasil acaba esbarrando em textos que defendem que os cativos, de modo geral, eram passivos, falavam a mesma língua e tinham a mesma crença”.

Revista de História da Biblioteca Nacional (Publicado em05/10/2011).

O ensino da história do Brasil, emespecial, da história e cultura afrodescendente, deve perpassar, entre outros fatores, pela importância do negro na luta pela liberdade. O movimento de negros islamizados que lutaram por sua liberdade, na cidade de Salvador, em 1835 é denominado:
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Q471950 História
Acerca da história social e política do Brasil, julgue o item subsecutivo.

A Revolta dos Malês, ocorrida em janeiro de 1835, na cidade de Salvador, gerou grande repercussão no Império. Essa revolta foi liderada por africanos e descendentes de africanos devotos do sistema de crenças conhecido como santeria ou lukumi.
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Q471943 História
      O percurso da cidadania no Brasil, como não poderia deixar de ser, seguiu os rumos da história do  país. Um país que se tornou independente com a maior parte da população excluída dos direitos civis e políticos e sequer mobilizada por um sentimento de nacionalidade. Uma monarquia, cercada de repúblicas por todos os lados, significou um desafio à experiência nacional, no sentido de se reverem conceitos como ser “súdito" ou ser “soberano". Estava (e está) em questão, pois, o status desse cidadão, que repassa a própria identidade do indivíduo moderno, e é por ele reivindicada, uma vez que  não se quer mais ser apenas “súdito", ou seja, simples  sujeito de deveres e destinatário passivo de comandos.

André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.


Tendo o texto acima como referência e considerando a questão da cidadania no Brasil, julgue o item. 

Em 1881, no Brasil, uma nova legislação eleitoral marcou o fim da eleição em dois turnos no Império e vedou o direito de voto aos analfabetos, tendo garantido tal direito aos libertos.
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Q471940 História
     No limiar do século XXI, parece que a estrada para o novo milênio passa pelo Vale do Silício. Entramos na era da informação, e o futuro, ao que parece, será determinado pelas mídias. De fato, há quem diga que os modos de comunicação vêm substituindo os modos de produção como força motriz do mundo moderno. Qualquer que seja o valor dessa visão como profecia, ela não funciona como história, porque carrega uma enganosa percepção de ruptura com o passado. Eu argumentaria que toda era foi uma era da informação, cada uma à sua maneira, e que os sistemas de comunicação sempre moldaram os acontecimentos. 

Robert Darnton. As notícias em Paris: uma pioneira sociedade da informação. In: Os dentes falsos de George Washington: um guia não convencional para o século XVIII. São Paulo : Companhia das letras, 2005, p. 40 (com adaptações). 

Considerando o trecho acima como referência inicial, julgue o  item  que se segue, acerca da relação entre política, sociedade e meios de comunicação. 


No Brasil do século XIX, as severas leis que restringiam a liberdade de imprensa e os altos índices de analfabetismo do país deram origem a uma imprensa pouco expressiva, tanto no que diz respeito ao número de títulos e às tiragens quanto à sua importância política.
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Q471937 História
       Novembro de 1880. O chefe de polícia da Bahia, Virgílio Silvestre de Faria, tinha, entre as atribuições   do dia, mais um caso de fuga de escravo. Questão corriqueira. Dessa vez, tratava-se de Alexandrina, uma parda clara, quase branca, com dezoito ou dezenove anos, propriedade do professor Rafael Montalvão. Nada incomum haveria nessa história se o chefe de polícia não considerasse que aquela infeliz escrava merecia outro destino, outro lugar naquela sociedade. Decidido a ajudá-la, Virgílio Faria propôs ao senhor de Alexandrina que não alimentasse qualquer capricho contra ela e aceitasse alforriá-la por um preço razoável. O empenho e a sensibilidade da autoridade policial tinham uma razão nada fortuita: Alexandrina era mulher quase branca que se [viu] entregue  às durezas da escravidão.

                                                                      Wlamyra R. de Albuquerque. Introdução. In: O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 32-33 (com adaptações).





Considerando os sentidos do texto acima e a temática nele  abordada, julgue o item a seguir.

Com o fim da escravidão, findaram-se também as tensões sociorraciais no Brasil.
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Q471793 História
O fato é que a transição do Império para a República, proclamada em 1889, constituiu a primeira grande mudança de regime político ocorrida desde a Independência. Republicanistas “puros", como Silva Jardim, defendiam uma mudança de regime que, a exemplo da França, tivesse como resultado maior participação da população na vida política nacional. Mas, vitoriosos, os republicanos conservadores, como Campos Sales, mantiveram o modelo de exclusão política e sociocultural sob nova fachada. Ao “parlamentarismo sem povo" do Segundo Reinado, sucedeu uma República praticamente “sem povo", ou seja, sem cidadania democrática.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São Paulo: Ed. SENAC São Paulo, 2008, p. 552.

Tendo o fragmento de texto acima como referência inicial e considerando o contexto histórico brasileiro ao longo da segunda metade do século XIX e da primeira do século XX, julgue o  item a seguir.

Os dois primeiros presidentes civis da República, ambos oriundos de São Paulo, eram representantes das correntes políticas mais empenhadas em afastar do regime republicano que surgia a pecha de modelo de exclusão política e sociocultural que historicamente recaía sobre o Estado brasileiro, desde a Independência.
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Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SEDUC-AM Prova: FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - História |
Q466386 História
A Constituição do Império do Brasil, outorgada por D. Pedro I em 1824, inaugurou formalmente um sistema político-eleitoral que sofreu algumas alterações ao longo do período monárquico (1822-1889).

Assinale a opção que caracteriza corretamente uma dessas alterações.
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Ano: 2014 Banca: FGV Órgão: SEDUC-AM Prova: FGV - 2014 - SEDUC-AM - Professor - História |
Q466384 História
“De modo geral, o ensino de História [no Brasil] pode ser caracterizado a partir de dois grandes momentos. O primeiro teve início na primeira metade do século XIX, com a introdução da disciplina no currículo escolar. [...] O segundo momento ocorreu a partir das décadas de 30 e 40 deste século [XX], orientado por uma política nacionalista e desenvolvimentista.”

(BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: História. Brasília: MEC/SEF, 1998, p. 19.)

Assinale a opção que associa corretamente um “grande momento” à sua respectiva iniciativa.

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Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: SEAP-DF Prova: IBFC - 2013 - SEAP-DF - Professor - História |
Q458684 História
O processo de abolição do sistema escravista no Brasil não pode ser reduzido a Lei Áurea, promulgada pela princesa Isabel, aos 13 de maio de 1888. A complexidade dos acontecimentos históricos devem ser analisados e comparados. Como exemplo podemos pensar em revoltas de escravos e mesmo na extinção da escravidão na província do Ceará, em 1884, em contraste com a posição de fazendeiros e comerciantes na Bahia do mesmo período. Emilia Viotti da Costa (1982) destaca uma petição do Imperial Instituto Bahiano de Agricultura, encaminhada à Câmara dos Deputados em 14 junho de 1884, argumentando contra a extinção do sistema escravista, sendo o escravo: “Mais do que um bem patrimonial, mais do que um elemento da fortuna privada, o escravo é uma instituição social, é uma força de produção e da riqueza nacional, enfim. A lavoura e o comercio dessa província não são escravagista, como ninguém o é no século em que vivemos. Mas a escravidão tendo entrado em nossos costumes, em nossos hábitos, em toda a vida social e política, acha-se por tal forma a ela vinculada que extingui-la de momento será comprometer a vida nacional, perturbar a sua economia interna, lançar esta na indigência, na senda do crime e no precipício de uma ruína incontável.”
Dentre os argumentos elencados na petição citada, indique quais podem ser aproximados entre as preocupações do movimento abolicionista liberal e os defensores do sistema escravista, frente à extinção da escravidão.
I. Preocupação comum entre escravistas e abolicionistas liberais era o fato de entender o escravo como bem patrimonial, elemento fundamental do direito de propriedade privada;
II. O entendimento do qual, no século XIX, ninguém era escravagista, especialmente na Bahia;
III. Preocupação com o efeito da libertação, já que essa atitude política poderia levar os escravos libertos à pobreza, comprometendo ainda a economia interna do país.

A(s) sentença(s) que aproxima(m) preocupação comum entre escravistas e abolicionistas liberais são:
Alternativas
Ano: 2013 Banca: IBFC Órgão: SEAP-DF Prova: IBFC - 2013 - SEAP-DF - Professor - História |
Q458683 História
A Revolta dos Malês, em 1835, foi um movimento:
Alternativas
Q411961 História
No que diz respeito ao império brasileiro, julgue os próximos itens.

O tráfico de escravos para o Brasil foi oficialmente proibido em 1831. Desde então, ocorreu um rápido declínio da chegada de novos africanos escravizados ao Brasil.
Alternativas
Q411960 História
No que diz respeito ao império brasileiro, julgue os próximos itens.

No período regencial, ocorreu a disputa por diferentes projetos de nação. Os debates políticos alcançaram diversos grupos sociais e desdobraram-se em numerosas revoltas, como a cabanagem, a farroupilha e a sabinada.
Alternativas
Q411959 História
No que diz respeito ao império brasileiro, julgue os próximos itens.

Os engenhos de açúcar do atual nordeste brasileiro não superaram a crise que lhes atingiu em meados do século XIX, apesar da abundância de crédito e da política governamental de estímulo à atividade econômica açucareira.
Alternativas
Q411958 História
No que diz respeito ao império brasileiro, julgue os próximos itens.

A escravidão marcou profundamente a sociedade brasileira no período imperial. Tal prática era vista como um mal necessário por grande parte dos políticos, que defendia seu fim de modo lento e gradual. O movimento abolicionista, que reivindicou o fim imediato do trabalho compulsório no Brasil, ganhou força apenas na década de 1880.
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Q391782 História
     O Segundo Reinado compreende quatro décadas, abrangendo desde o golpe da Maioridade (1840) à Proclamação da República (1889) e determinando quatro períodos, que podem ser apontados como a mais longa fase da história política do Brasil. Houve um primeiro período, de organização, do Segundo Reinado — de 1840 a 1850 —, que primou pela repressão aos levantes regionais do período regencial, preparação do imperador e montagem do aparato legislativo para garantir a ordem constitucional. O segundo período — de 1850 a 1864 — caracterizou-se por certa estabilidade, quando se implementaram as primeiras iniciativas materiais de porte. No terceiro período — de 1864 a 1870 —, sobressaiu a campanha da guerra contra o Paraguai, transformada em questão nacional. O último período — de 1870 a 1889 — foi marcado não só pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo aprofundamento das contradições, ampliado com a propaganda republicana.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São
Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008, p. 462-8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o quadro de crise que leva à queda do regime monárquico e a sua substituição pelo regime republicano.

Com a Guerra do Paraguai, o Exército conheceu profundas mudanças e tornou-se crescentemente um canal de ascensão social; todavia, terminado o conflito, demonstrou forte apatia pela política, optando por emprestar seu apoio discreto a uma monarquia em crise, em vez de se engajar na campanha republicana, cada vez mais popular.
Alternativas
Q391781 História
     O Segundo Reinado compreende quatro décadas, abrangendo desde o golpe da Maioridade (1840) à Proclamação da República (1889) e determinando quatro períodos, que podem ser apontados como a mais longa fase da história política do Brasil. Houve um primeiro período, de organização, do Segundo Reinado — de 1840 a 1850 —, que primou pela repressão aos levantes regionais do período regencial, preparação do imperador e montagem do aparato legislativo para garantir a ordem constitucional. O segundo período — de 1850 a 1864 — caracterizou-se por certa estabilidade, quando se implementaram as primeiras iniciativas materiais de porte. No terceiro período — de 1864 a 1870 —, sobressaiu a campanha da guerra contra o Paraguai, transformada em questão nacional. O último período — de 1870 a 1889 — foi marcado não só pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo aprofundamento das contradições, ampliado com a propaganda republicana.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São
Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008, p. 462-8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o quadro de crise que leva à queda do regime monárquico e a sua substituição pelo regime republicano.

A imigração europeia em massa, a urbanização, as lutas pela abolição da escravatura e as questões religiosa e militar foram importantes elementos de desestabilização de um regime monárquico que se mostrava, em vários aspectos, incapaz de incorporar as transformações em curso no Brasil, sobretudo as que se processavam na mentalidade das novas gerações, em especial da juventude militar.
Alternativas
Q391780 História
     O Segundo Reinado compreende quatro décadas, abrangendo desde o golpe da Maioridade (1840) à Proclamação da República (1889) e determinando quatro períodos, que podem ser apontados como a mais longa fase da história política do Brasil. Houve um primeiro período, de organização, do Segundo Reinado — de 1840 a 1850 —, que primou pela repressão aos levantes regionais do período regencial, preparação do imperador e montagem do aparato legislativo para garantir a ordem constitucional. O segundo período — de 1850 a 1864 — caracterizou-se por certa estabilidade, quando se implementaram as primeiras iniciativas materiais de porte. No terceiro período — de 1864 a 1870 —, sobressaiu a campanha da guerra contra o Paraguai, transformada em questão nacional. O último período — de 1870 a 1889 — foi marcado não só pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo aprofundamento das contradições, ampliado com a propaganda republicana.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São
Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008, p. 462-8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o quadro de crise que leva à queda do regime monárquico e a sua substituição pelo regime republicano.

O texto sugere que uma das principais causas do enfraquecimento do regime monárquico foi a sua incapacidade de reorientar os rumos da economia brasileira nos anos que se seguiram ao fim da Guerra do Paraguai: a queda brusca dos preços do café no mercado internacional acarretou retrocesso econômico e instabilidade política.
Alternativas
Q391779 História
     O Segundo Reinado compreende quatro décadas, abrangendo desde o golpe da Maioridade (1840) à Proclamação da República (1889) e determinando quatro períodos, que podem ser apontados como a mais longa fase da história política do Brasil. Houve um primeiro período, de organização, do Segundo Reinado — de 1840 a 1850 —, que primou pela repressão aos levantes regionais do período regencial, preparação do imperador e montagem do aparato legislativo para garantir a ordem constitucional. O segundo período — de 1850 a 1864 — caracterizou-se por certa estabilidade, quando se implementaram as primeiras iniciativas materiais de porte. No terceiro período — de 1864 a 1870 —, sobressaiu a campanha da guerra contra o Paraguai, transformada em questão nacional. O último período — de 1870 a 1889 — foi marcado não só pelo desenvolvimento econômico, mas também pelo aprofundamento das contradições, ampliado com a propaganda republicana.

Adriana Lopez e Carlos Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. São
Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008, p. 462-8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue (C ou E) os itens seguintes, considerando o quadro de crise que leva à queda do regime monárquico e a sua substituição pelo regime republicano.

A Questão Religiosa, que se tornou problema político não contornado pelo governo imperial, nasceu da intolerância das autoridades governamentais com os integrantes da Maçonaria, algo que a hierarquia católica aceitava com naturalidade, chegando mesmo a incentivar a atuação política dos grupos maçônicos.
Alternativas
Respostas
481: C
482: B
483: C
484: E
485: C
486: E
487: E
488: E
489: C
490: B
491: C
492: D
493: E
494: C
495: E
496: C
497: E
498: C
499: E
500: E