Questões de Concurso
Sobre brasil monárquico – segundo reinado 1831- 1889 em história
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A aprovação da Lei Eusébio de Queiroz, em 1850, acarretou mudanças na política do Estado brasileiro, com a repressão à entrada de novos africanos escravizados e a configuração do tráfico como pirataria.
Os saquaremas mostraram-se favoráveis à reabertura formal do tráfico. Além disso, defenderam projetos de importação de colonos livres de todas as partes do mundo.
No interior do território brasileiro, ocorreu forte pressão dos proprietários de escravizados por modificações ou mesmo revogação da Lei de 7 de novembro de 1831. As posturas de defesa do tráfico apelavam à soberania nacional e à necessidade de mão de obra.
Na década de 1840, ocorreu um acirramento das pressões inglesas contra o tráfico atlântico, resultando em apreensões de navios pela Marinha britânica. Essa atitude foi justificada pelo Foreign Office com base no tratado firmado com o governo brasileiro em 1826, o que levou à promulgação unilateral do Ato Aberdeen de 1845.
A respeito dos partidos políticos, das respectivas propostas para a organização institucional e do sistema eleitoral no Segundo Reinado, julgue (C ou E) o item a seguir.
Os liberais republicanos organizaram-se ao redor da
contestação de posicionamentos saquaremas. As
principais formas de protesto deles foram consideradas
radicais, o que os alijou dos cargos políticos.
A respeito dos partidos políticos, das respectivas propostas para a organização institucional e do sistema eleitoral no Segundo Reinado, julgue (C ou E) o item a seguir.
Durante o período da chamada Conciliação, as
reformas no sistema eleitoral ensejadas pela Lei dos
Círculos de 1855 contemplaram o estabelecimento do
voto distrital com o objetivo de romper o monopólio
das grandes bancadas provinciais.
A respeito dos partidos políticos, das respectivas propostas para a organização institucional e do sistema eleitoral no Segundo Reinado, julgue (C ou E) o item a seguir.
A base social do Partido Liberal era majoritariamente
composta por profissionais liberais e grandes
proprietários rurais, ao passo que, no Partido
Conservador, predominavam os grandes proprietários
rurais e burocratas.
Entre as principais reformas apoiadas pelo Regresso conservador de 1840, constavam o fortalecimento da Justiça eletiva, o restabelecimento do Conselho de Estado e o fim da vitaliciedade dos senadores.
Estimulada pelo partido liberal e com o apoio do Clube da Maioridade, a antecipação da maioridade legal de D. Pedro II contava com o apoio dos próprios governistas conservadores. A instabilidade do sistema eletivo das regências e a inquietação diante das várias rebeliões provinciais levaram a um consenso entre a elite política a respeito da necessidade de se recorrer à figura monárquica para apaziguar a nação.
O reconhecimento das independências da República do Piratini e, de maneira mais efêmera, da República Juliana, pelos governos da Argentina, do Uruguai, do Paraguai e da Itália, constitui elemento evidente da capacidade de articulação interna e externa dos grupos envolvidos na Revolução Farroupilha. Para debelar a revolta, o governo imperial viu-se forçado, no plano interno, a fazer uma série de concessões aos líderes da revolução e, no plano externo, a desenvolver uma política mais agressiva contra o governo de Juan Manuel Rosas, que apoiava os insurgentes farroupilhas.
Apesar da grande diferença nos regimes de governo do Brasil e dos Estados Unidos, fórmulas liberais norte-americanas para temas como federalismo, republicanismo, imigração e comércio encontravam eco no parlamento brasileiro. O período das regências, especialmente após a passagem do Ato Adicional de 1834, inaugurou um novo arranjo político no Brasil, em que os princípios republicanos norte-americanos já não pareciam confrontar tão abertamente os da monarquia constitucional brasileira.
A cultura nacional, no Segundo Reinado, também apresentou, como destaque o(a):
De acordo com Sidney Chalhoub, no texto População e Sociedade (apud CARVALHO, José Murilo (Coord.). História do Brasil Nação. A Construção Nacional. 1830- 1889. v. 2. Rio de Janeiro: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2014. p. 37-81.), a Lei de 28 de setembro de 1871, “de emancipação gradual da escravidão”, provocou queixas dos proprietários de escravos e seus representantes junto ao parlamento imperial, pois consideravam que ela permitia muitas interferências do poder público (do Estado) no direito privado dos senhores. Isso acontecia sobretudo na regulamentação de alguns direitos tidos por costumeiros, portanto como parte do repertório dos escravizados no Brasil, e agora de obrigação legal.
Entre esses direitos costumeiros que agora se tornavam legais, estão:
São fatores que contribuíram para Proclamação da República, EXCETO:
Analise o trecho a seguir.
O problema da Terra remonta do Período Imperial brasileiro com uma lei criada em 1850. Com essa nova lei, nenhuma nova sesmaria poderia ser concedida a um proprietário de terras ou seria reconhecida a ocupação das terras. As chamadas “terras devolutas”, que não tinham dono e não estavam sob os cuidados do Estado, poderiam ser obtidas somente por meio da compra junto ao governo. Dessa forma, consolidou-se a perversa concentração fundiária e a grilagem de terras (ou a apropriação de terras devolutas através de documentação forjada) que regulamentou e consolidou o modelo da grande propriedade rural e tornou o Brasil em um dos maiores latifundiários do planeta.
Assinale a alternativa que apresenta a lei a que se refere o texto descrito.
BOSI, Alfredo. Cultura. In: SCHWARCZ, Lilia M. História do Brasil Nação: 1808 - 2010, volume 2, A construção nacional: 1830 - 1889, coordenação de José Murilo de Carvalho. Rio de Janeiro: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2012. p. 241.
Mesmo tendo em comum o pano de fundo, a cidade do Rio de Janeiro, a forma adotada pelos três autores para narrar suas histórias é diversa.
Entre os ambientes descritos por Alfredo Bosi nas páginas 241 e 242 de seu texto, é correto atribuir a Joaquim Manuel de Macedo a seguinte passagem: