Questões de História - Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889 para Concurso
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( ) O fim da Regência, em 1840, proporcionou ao governo do segundo Reinado a retomada do incentivo migratório, pelo qual italianos se estabeleceram em diversas regiões do Brasil em terras incultas e improprias à produção escravista e latifundiária. ( ) A saída da terra natal, pelos italianos, foi uma tentativa de solução para a crise vivida por multidões de camponeses italianos, uma inclinação para fugir da fome e do trabalho fatigante, dos baixos salários e dos serviços militares. ( ) A saída dos italianos de seu território contribuiu para o aumento da oferta de trabalho para os que ficavam. A migração reforçou na Itália as estruturas sociais arcaicas, fazendo com que o latifúndio e o autoritarismo social ficassem intocáveis. ( ) A migração colonial camponesa italiana é o resultado da prosperidade política regional, e internacional, um esforço estruturado para propagar a situação de equilíbrio econômico e social de todos envolvidos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
A Lei de Terras, sancionada por D. Pedro II, em setembro de 1850, foi uma lei que determinou parâmetros e normas sobre a posse, manutenção, uso e comercialização de terras no Brasil, durante o Segundo Reinado.
I. Estabeleceu a compra como única forma de obtenção de terras públicas. Desta forma, inviabilizou os sistemas de posse ou doação para transformar uma terra em propriedade privada.
II. Possibilitou a manutenção da concentração de terras no Brasil. A Lei regulamentou a propriedade privada, principalmente na área agrícola . Aumentou o poder oligárquico e suas ligações políticas com o governo imperial.
III. Dificultou o acesso de pessoas de baixa renda às terras. Muitas perderam suas terras e sua fonte de subsistência. Restou a estas apenas o trabalho como empregadas nas grandes propriedades rurais, aumentando assim a disponibilidade de mão de obra.
Dessas afirmações apenas:
Foi um movimento social ocorrido no Piauí, Maranhão e Ceará. Envolvendo de um lado grandes proprietários de terra e de escravos, autoridades provinciais e comerciantes; de outro, vaqueiros, artesãos, lavradores, escravos e pequenos fazendeiros (mestiços, mulatos, sertanejos, índios e negros) sem direito à cidadania e acesso à propriedade da terra, dominados e explorados por governos clientelistas e autoritários, formados pelas oligarquias locais que ascenderam ao poder político com a “proclamação da independência” do país.
Claudete Maria Miranda Dias, Balaios e bem-te-vis. (Adaptado)
O movimento social a que se refere o trecho acima, ficou denominado:
A Revolução Farroupilha (1835-1845) se configurou, historicamente, como evento emblemático da memória pública no Rio Grande do Sul. Seus lances de batalha são, ainda hoje, narrados em tom épico, e seus protagonistas transformados em heróis da “pequena” e da “grande” pátria, ora pela suposta resistência à opressão do centro político e econômico do Brasil, ora pela também hipotética aspiração à liberalização e “republicanização” do país, o que incorre na afirmação de seu caráter nacionalista. Em ambos os sentidos, como mito, a revolta tem sido matriz para discursos políticos, debates historiográficos e criações artísticas.
(adaptado) Rev. Bras. Hist. vol.31 no.62 São Paulo Dec. 2011
Sobre a guerra dos Farroupilhas, podemos afirmar que:
“Explodiu no Pará, região frouxamente ligada ao Rio de janeiro. A estrutura social não tinha aí a estabilidade de outras províncias, nem havia uma classe de proprietários rurais bem estabelecidas. Em um mundo de índios, mestiços, trabalhadores escravos ou dependentes e uma minoria branca, formada por comerciantes portugueses e uns poucos ingleses e franceses. Não chegaram a oferecer uma organização alternativa ao Pará, concentrando-se no ataque aos estrangeiros, aos maçons, e na defesa da religião católica, dos Brasileiros, de dom Pedro, do Pará e da liberdade. É curiosos observar que, embora entre os revoltosos existissem muitos escravos, a escravidão não foi abolida.”
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2013. p. 143. (Adaptado)
A revolta a que se refere o texto denominou-se
Com a abdicação de D Pedro I, por lei, quem assumiria o trono seria seu filho D. Pedro II. No entanto, a idade de D. Pedro II, ainda criança à época, não obedecia às determinações de maioridade da Constituição. Nesse sentido, se tornou clara a necessidade da Regência, um governo de transição que administraria o país enquanto o imperador ainda não tivesse idade suficiente para governar. A regência seria trina, a princípio, formada por membros da Assembleia Geral (Senado e Câmara dos deputados). Sendo assim e diante da situação do país, a adoção da regência provisória era questão de urgência.
Sobre os acontecimentos do período regencial, é CORRETO afirmar que:
O movimento abolicionista atuou durante grande parte do segundo reinado e contribuiu para aprovação da lei Áurea. Analise as assertivas sobre o referido movimento.
I. O movimento abolicionista ganhou duas facetas no século XIX: uma que agia pelas vias legais e outra radical, que agia por meio de ações ilegais (de acordo com a lei da época). Entre as ações legais estavam a distribuição de panfletos, publicação de artigos, realização de eventos públicos, abertura de ações na Justiça etc. Entre as ações ilegais estavam as ações de desobediência civil contra a escravidão.
II. Entre as associações abolicionistas, a de maior destaque foi a Confederação Abolicionista, criada em 1883 por José do Patrocínio e André Rebouças, que defendia a abolição, sem indenização para os donos de escravos. A Confederação Abolicionista teve papel de suma importância e coordenou a campanha pela libertação dos escravos em nível nacional.
III. O movimento abolicionista não contou com a liderança de uma pessoa na articulação da causa como um todo, mas contou com o envolvimento e liderança de diferentes pessoas que atuaram de diversas maneiras, em diferentes espaços e regiões.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que:
A abdicação de D. Pedro I gerou um clima de euforia entre políticos brasileiros. Muitos acreditavam que era possível iniciar uma série de mudanças na vida política do país. Era a verdadeira comemoração da independência. Por outro lado, era necessário tomar cuidado para que a ausência de um poder central forte não determinasse uma onda de revoltas. Nas províncias de um modo geral havia um profundo descontentamento em relação ao centralismo político-administrativo do Império, no Rio de Janeiro. Tal descontentamento foi motivo para várias revoltas, algumas de caráter social, pelo abandono a que estavam relegadas as populações das regiões mais distantes dos centros decisórios da nação. Dentre as revoltas, podemos destacar a Sabinada.
Sobre ela podemos afirmar que:
I.
Charge de Manuel de Araújo Porto Alegre de 1837.
II.
As primeiras caricaturas publicadas no Brasil apareceram (...) sob a forma de litografias avulsas vendidas em algumas lojas do Rio de Janeiro. Seu tema foi a contratação do jornalista Justiniano José da Rocha (1812-1863), por um elevadíssimo salário, para ser o editor do Correio Oficial. A caricatura retrata o mulato Justiniano todo ataviado, recebendo de joelhos um saco de dinheiro. Em um formato que faz lembrar uma grande cena teatral, essa primeira caricatura chamava a atenção para o fato de um homem tido como íntegro ter vendido sua pena ao governo. “Honra tenho e probidade/ Que mais quer d’ um redator?”, dizia um dos versinhos que acompanhavam a imagem.
LUSTOSA, Isabel. No país da piada pronta.
Revista de História, 01/03/2009.
Com base na imagem e no texto, pode-se afirmar que, durante o período regencial (1831-1840), a ampliação da imprensa favoreceu o(a)
O movimento conhecido como Rusga representa um capítulo importante da História do Brasil, compreendido por alguns autores como : “[...] um fenômeno político brasileiro ocorrido em 1834, no Centro-Oeste do Brasil, no período das regências, situava entre o discurso da centralização e descentralização do poder.” (Fanaia, Maria de Lourdes. “O Silêncio sobre a Rusga nos livros didáticos.” 2012).
A partir de seus conhecimentos sobre o assunto assinale a alternativa correta:
O Período Regencial ocorreu na História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. O fato gerador do Período Regencial foi a abdicação ao trono por parte do imperador D. Pedro I no ano de 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de II tinha apenas 5 anos de idade, não podendo assumir o trono do país em substituição ao pai. Segundo determinava a Constituição Brasileira do período, neste caso, o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade. O período regencial do Brasil pode ser dividido em:
(__)- Regência Trina Provisória;
(__)- Regência Trina Permanente;
(__)- Regência Una do Padre Feijó;
(__)- Regência Una de Barão de Mauá.
Assinale (V) para as afirmações verdadeiras e (F) para as falsas e em seguida marque a alternativa que apresenta a ordem correta de cima para baixo:
A criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), nos anos 1830, vincula‐se ao lançamento de um concurso público subordinado à seguinte questão: como deve ser escrita a história do Brasil?
Atente para o seguinte excerto:
“No vocabulário, o historiador cita o exemplo de ‘mandinga’: ‘Dicionarizado como feitiço, o termo vem da bolsa de mandinga, amuleto muçulmano que os africanos introduziram no Brasil’. Na culinária baiana, outra tradição islâmica também cruzou o Atlântico: o arroz de haussá. (...) Outra hipótese para a origem etimológica do nome Oxalá: a expressão árabe Insha'Allah, que significa ‘se Deus quiser’. [O historitor] dá outras pistas da associação entre as duas religiões: o símbolo da meia-lua atrelado aos orixás, a substituição do colorido das vestes africanas pelo branco das roupas islâmicas e até a prática ritual de tirar os sapatos antes das reuniões”.
BERNARDO, André. O legado de negros muçulmanos que se rebelaram na Bahia antes do fim da escravidão. BBC News Brasil [on-line], publicado em: 9 de maio de 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil44011770
Sobre os escravos negros islamizados no Brasil, sua resistência à escravidão e influência na cultura, é correto afirmar que
Leia atentamente os seguintes excertos:
“A Lei de terras decretada no Brasil em 1850 proibia a aquisição de terras públicas através de qualquer outro meio que não fosse a compra, colocando um fim às formas tradicionais de adquirir terras mediante posse e mediante doações da Coroa”;
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à República: momentos decisivos,7. ed. São Paulo: Fundação Editora da UNESP,1999, p.171.
“Abolido o trabalho escravo, praticamente em nenhuma parte houve modificações de real significação na forma de organização da produção e mesmo na distribuição da renda”.
FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1967, p. 149.
Relacionando-se os excertos acima aos resultados do processo de abolição da escravatura no Brasil, pode-se afirmar com precisão que