Questões de Concurso
Sobre brasil monárquico – segundo reinado 1831- 1889 em história
Foram encontradas 694 questões
Acontecimento singular na história brasileira, uma revolta ocorrida na Bahia em 1835, o Levante dos Malês vem despertando a atenção de muitos pesquisadores e já recebeu as mais diversas interpretações.
Sobre o contexto histórico da Revolta dos Malês:
I. Apesar de o Levante dos Malês se situar num período especialmente conturbado da vida nacional e geralmente ser classificado como mais uma “revolta do Período Regencial”, essa ligação existe mas é secundária. O Levante pertence, antes de tudo, à tradição de rebeliões escravas na Bahia.
II. Ela possui outra singularidade em relação às demais: a presença majoritária de muçulmanos (daí o nome de Malê, como os negros muçulmanos eram chamados na Bahia)
III. A rebelião (que deve ter contado com até 600 participantes) durou apenas algumas horas, nas quais os revoltosos se tornaram senhores das ruas de Salvador. A revolta repercutiu em todo o Império e no exterior, permanecendo por longo tempo na memória das classes dominantes da Bahia e mesmo da Corte, que tomaram diversas medidas para impedir que outro movimento similar ocorresse;
IV. Participaram da revolta, milhares de homens e mulheres pobres, negros, indígenas e mestiços que viviam em casas simples na cidade de Salvador.
V. A rebelião teria tido também uma orientação de classe por ter sido feita e dirigida majoritariamente por escravos e porque a linguagem anti-senhorial dos presos revela sua face antiescravista.
Estão INCORRETAS as alternativas:
Lei Eusébio de Queirós de 1850 e a Lei do ventre Livre de 1871, pretendiam respectivamente:
No período do Brasil imperial, dentre os partidos políticos da época, haviam aqueles políticos denominados como “caramurus” representavam o partido:
O final dos conflitos da Revolução Farroupilha trouxeram a possibilidade de acordos através negociações pacíficas através do Convênio de Ponche Verde, em 1845. Com o acordo assinado, houve certas concessões, exceto:
Na América Latina, o último país a abolir o regime de escravidão foi o
Essa realidade, embora distante, no tempo da escravidão legalmente aceita, remete à reflexão acerca do processo que culminou com a abolição da escravatura no Brasil, sobre o qual é possível salientar que:
“São os atuais habitantes de comunidades negras rurais formadas por descendentes de africanos escravizados, que vivem, na sua maioria, da agricultura de subsistência em terras doadas, compradas ou ocupadas há bastante tempo. Tratase, portanto, de grupos sociais cuja identidade étnica – ou seja, ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos, religiosos e culturais – os distingue do restante da sociedade”. (Fundação Joaquim Nabuco, com adaptações).
O Ato adicional de 1834 promoveu uma relativa descentralização do poder, com a criação das Assembleias provinciais. Aboliu o Conselho de Estado, reduto de políticos conservadores ligados a D. Pedro I e instituiu a Regência Una no lugar da Regência Trina. Esta última medida está ligada ao que foi considerado uma “experiência republicana”. (In: Divalte Garcia Figueira. História. São Paulo: Ática. 2003. p. 271)
O conhecimento histórico sobre o período a que o texto se refere permite afirmar que a Regência Una foi considerada uma “experiência republicana”, em razão de: