Questões de História - Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889 para Concurso
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Proclamada a independência, em 1822, o Brasil se constituiu na única monarquia do continente americano. Marcado por crises, o Primeiro Reinado (1822-1831) se extinguiu com a volta de D. Pedro I a Portugal. Seguiu-se a fase regencial (1831-1840), uma espécie de ensaio republicano em meio a crises e revoltas armadas que se sucederam. Antecipada a maioridade de D. Pedro II, iniciou-se o Segundo Reinado (1840-1889), no qual conviveram fases de estabilidade política, de crescimento econômico e de crises, as quais anunciaram o ocaso do regime. A República Oligárquica foi o regime da exclusão política, social e econômica. A Revolução de 1930 pôs fim a essa “República”, dando origem à Era Vargas (1930-1945).
Acerca desse período da História do Brasil, julgue o item .
O açúcar garantiu a estabilidade econômica do Segundo
Império brasileiro.
Proclamada a independência, em 1822, o Brasil se constituiu na única monarquia do continente americano. Marcado por crises, o Primeiro Reinado (1822-1831) se extinguiu com a volta de D. Pedro I a Portugal. Seguiu-se a fase regencial (1831-1840), uma espécie de ensaio republicano em meio a crises e revoltas armadas que se sucederam. Antecipada a maioridade de D. Pedro II, iniciou-se o Segundo Reinado (1840-1889), no qual conviveram fases de estabilidade política, de crescimento econômico e de crises, as quais anunciaram o ocaso do regime. A República Oligárquica foi o regime da exclusão política, social e econômica. A Revolução de 1930 pôs fim a essa “República”, dando origem à Era Vargas (1930-1945).
Acerca desse período da História do Brasil, julgue o item .
Sabinada, Balaiada, Farroupilha e Cabanagem foram alguns
dos movimentos armados que eclodiram no Brasil durante o
período regencial.
TAVORA, Araken. D. Pedro II e o seu mundo através da caricatura.
Rio de Janeiro: Editora Documentário , 1976, p. 119.
A partir da década de 1870, as críticas à vigência da escravidão na sociedade brasileira tornaram-se mais frequentes, figurando em jornais e periódicos, como exemplificado na charge acima.
A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) o item subsequente.
As elites brasileiras que assumiram o poder em 1822 organizaram um sistema político com eleições indiretas, baseadas no voto censitário, excluindo a grande maioria da população do processo eleitoral; a criação da Guarda Nacional veio propiciar às classes proprietárias a força policial necessária à manutenção do poder local.
A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) o item subsequente.
Embora a Guerra do Paraguai tenha estreitado os laços entre os diversos setores do exército e o governo imperial, os militares estiveram à frente do golpe que instituiu a República, o que conferiu ao ato o caráter de movimento popular, diferentemente do que ocorreu quando da Independência.
A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) o item subsequente.
Refletindo a nova mentalidade que acompanhava a expansão do mercado internacional e a revolução no sistema de transportes, a Lei de Terras (1850) reduziu o poderio dos latifundiários e ampliou as possibilidades de acesso à propriedade rural por camponeses e pequenos proprietários.
Diferentemente das demais colônias americanas, o Brasil adotou o regime monárquico ao proclamar sua emancipação política. Sob o comando de D. Pedro I, o Primeiro Reinado (1822-1831) foi marcado por graves crises políticas, que culminaram na abdicação do imperador. Seguiu-se o período regencial (1831-1840), por muitos considerado uma experiência republicana, assinalado pela eclosão de movimentos armados em vários pontos do país. A antecipação da maioridade de D. Pedro II (o chamado Golpe da Maioridade) deu início ao Segundo Reinado (1840-1889), o qual foi derrubado por um golpe militar que instaurou a República.
A respeito da trajetória histórica brasileira ao longo do século XIX, julgue (C ou E) o item subsequente.
Após a abdicação de D. Pedro I, liberais radicais se insurgiram
em vários pontos do país contra os grupos no poder:
ressentindo-se da extrema centralização política, alguns
defendiam o modelo federativo, outros propunham a abolição
gradual da escravidão e, ainda, havia os que pleiteavam a
nacionalização do comércio.
O abolicionismo não foi uma função do imigrantismo. [...] com o que tampouco pretendo negar que a solução encontrada para a efetivação da imigração europeia em massa haja influído na mudança de posição dos fazendeiros do Oeste Novo e, por conseguinte, na aceleração do processo de extinção da escravatura. [...] O imigrantismo constituiu uma solução – entre outras possíveis – para o problema criado pelo abolicionismo.
(GORENDER, Jacob. O escravismo colonial. São Paulo: Ática, 1988.)
Sobre o trabalho no Brasil do final do século XIX, a partir do texto, é correto afirmar:
“A Balaiada teve suas causas nos desmandos dos prefeitos e nas arbitrariedades dos homens do governo, que, para satisfazer os caprichos partidários, sacrificavam os interesses do povo. Ela irrompeu no Maranhão e dentro em pouco se propagou pelo Piauí”.
(NUNES, Odilon. O Piauí na História. Teresina: COMEPI, 1975, p. 71).
Com referência às Revoltas Regenciais e à Balaiada no Piauí, analise as assertivas a seguir:
I – Movimento que eclodiu em sucessivos e ininterruptos motins, provocados por bandos armados, a Balaiada assemelhou-se a revoltas regenciais tais como a Cabanagem (PA), Farroupilha (RS), Praieira (PE) e Sabinada (BA).
II – Investindo contra fazendas e propriedades particulares em geral, o movimento Balaio também ganhou caráter de vingança contra integrantes das elites locais.
III – Entre as causas que colaboraram para a eclosão e adesão ao movimento figura o recrutamento militar compulsório, utilizado muitas vezes pelos governos como instrumento político e mecanismo de perseguição.
IV – No Piauí, o fazendeiro e político campo-maiorense Lívio Lopes Castelo Branco e Silva aderiu ao movimento com vistas a dar fim ao governo do Barão da Parnaíba, Manoel de Sousa Martins.
(Adhemar Marques. História. Curitiba: Positivo, 2005. p.196)
Holanda Cavalcânti assim definiu os “partidos” no Segundo Reinado: nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder.
(http://pt.wikipedia.org.wiki/Partido_Conservador_/Brasil_Imp%C3%A9rio)
Com base nos textos, é correto afirmar que o “parlamentarismo às avessas” permitia que os “partidos” políticos
Enfermo a 14 de novembro, na segunda-feira o velho Lima voltou ao trabalho, ignorando que no entretempo caíra o regime. Sentou-se, e viu que tinham tirado da parede a velha litografia representando D. Pedro de Alcântara. Como na ocasião passasse um contínuo, perguntou-lhe:
- Por que tiraram da parede o retrato de sua majestade?
O contínuo respondeu, num tom lentamente desdenhoso:
- Ora, cidadão, que fazia ali a figura do Pedro Banana?
- Pedro Banana! - repetiu raivoso o velho Lima.
E sentando-se, pensou com tristeza:
- Não dou três anos para que isto seja uma república!
(Arthur de Azevedo. Vidas Alheias (1901). In: Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 470)
Este texto literário indica
(MARTINS, J. O cativeiro da terra. 7ed. São Paulo: HUNITEC, 1998. p 32.)
A que contexto histórico o autor se refere:
Revista de História da Biblioteca Nacional (Publicado em05/10/2011).
O ensino da história do Brasil, emespecial, da história e cultura afrodescendente, deve perpassar, entre outros fatores, pela importância do negro na luta pela liberdade. O movimento de negros islamizados que lutaram por sua liberdade, na cidade de Salvador, em 1835 é denominado:
A Revolta dos Malês, ocorrida em janeiro de 1835, na cidade de Salvador, gerou grande repercussão no Império. Essa revolta foi liderada por africanos e descendentes de africanos devotos do sistema de crenças conhecido como santeria ou lukumi.
André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (Orgs). Cidadania, um projeto em construção: minorias, justiça e direitos. São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 19.
Em 1881, no Brasil, uma nova legislação eleitoral marcou o fim da eleição em dois turnos no Império e vedou o direito de voto aos analfabetos, tendo garantido tal direito aos libertos.