Questões de Concurso
Sobre fundamentos da história : tempo, memória e cultura em história
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SARLO, Beatriz. Tempo Passado: Cultura Da Memória e Guinada Subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: UFMG, 2007.
Sobre a relação entre história e memória, é correto afirmar que:
I - Discursos de memória, sob a perspectiva que a historiografia conhece hoje, surgiram na década de 1960, no rastro da descolonização e dos novos movimentos sociais em busca de histórias alternativas e revisionismo. II - A questão da memória emergiu, no primeiro quarto do século passado, como uma das principais preocupações culturais e políticas da sociedade em decorrência dos traumas vivenciados após a Primeira Guerra Mundial. III - O debate sobre o holocausto, após a Segunda Guerra Mundial, colaborou para a disseminação de discursos de memória na Europa e nos Estados Unidos.
Estão corretas as afirmativas:
Adaptado de BITTENCOURT, Circe. “Procedimentos Metodológicos no Ensino de História”. In: Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2011, pp. 58 e 59.
No trecho, a autora refere-se ao procedimento metodológico de
Os fatos, como os definem vocês? O que associam a essa palavra fato? Acham que os fatos são entregues à história como realidades substanciais, que o tempo enterrou mais ou menos profundamente, e que baste escavar para achá-los, restaurá-los e apresentá-los aos olhos dos contemporâneos? A história é escolha. Não arbitrária, mas preconcebida, já que sem uma teoria preestabelecida não existe a possibilidade de um trabalho científico.
Traduzido e adaptado de L. FEBVRE. Problemi di metodo storico. Torino: Einaudi, 1969, p. 87.
Com base no texto, indique a afirmativa que descreve corretamente uma concepção problematizadora a respeito dos fatos históricos.
Meses de setembro a dezembro de calendário anônimo medieval conservado na Biblioteca Estatal de Berlim, Lib. pic. A 92 (https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Faltkalender_mit_Monatsbildern.jpg)
Após essa atividade de análise, os alunos podem deduzir, corretamente, que a organização do tempo expressa iconograficamente nesse calendário medieval é
WESSELING, Henk. História de além-mar. IN: BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. Trad. Magda Lopes. São Paulo: Editora Unesp, 2011, p. 99-133, p. 111.
A respeito da escrita da história e a história africana, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A ampliação da escrita sobre a história do continente africano insere-se no quadro da nova história social e econômica nas décadas de 1920 e 1930.
( ) Dentre os acontecimentos que favoreceram a ampliação da escrita e do debate sobre a história africana, pode-se mencionar a fundação do The Journal of African History.
( ) Uma peculiaridade no caso da história africana é a necessidade de o(a) historiador(a) depender de fontes exógenas, já que há menos material escrito pelos próprios africanos do que os europeus. Dessa forma, documentos produzidos por viajantes gregos, romanos e árabes, comerciantes ou administradores europeus podem ser utilizados como fonte potencial de compreensão da história do continente.
( ) Embora promissoras, a promoção de novas fontes para a história africana a partir da história oral não se adequa de forma producente na escrita da história.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
A História Integrada pressupõe uma abordagem de ensino que pensa a história do Brasil integrada à história da humanidade, em que o Brasil tem ____________ o que acontece no resto do mundo e não apenas ______________, visão esta que era ensinada anteriormente, como se o país fosse somente um resultado de um processo exterior.
A história é uma prática científica, restrita a especialistas e conduzida segundo regras institucionalizadas (1ª parte). A memória constitui uma prática social exercida por todos e quaisquer membros de uma dada sociedade humana (2ª parte).
A sentença está:
( ) Apesar de grande influência cultural da matriz europeia em razão da colonização de nosso país, a cultura tida como dominante não conseguiu apagar completamente as culturas indígenas e africanas.
( ) Embora sejamos uma nação multirracial e pluriétnica, cuja diversidade cultural é inconteste, a escola brasileira ainda tem dificuldade de conviver com essa realidade e, frequentemente, reverbera práticas e experiências da matriz homogeneizadora europeia.
( ) Embora motivo de comemoração, é pouco provável que a inclusão do ensino de história da África no currículo da educação básica tenha papel no combate ao preconceito e à discriminação.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
I. O presente, não sendo uniforme tampouco unívoco, pode ser vivenciado de forma muito distinta, conforme o lugar ocupado em uma sociedade.
II. A aceleração dos processos disruptivos nas relações entre a sociedade e a natureza construiu um futuro não mais como promessa, mas como ameaça (um tempo de catástrofes que os seres humanos teriam criado).
III. Pode-se dizer que a função social da História seja a de organizar o presente em função do passado.
Estão corretas as afirmativas:
(BOSI, 1994 apud CALBUCCI; ROCHA; CALBUCCI, 2013).
No que se refere a memória, analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) A memória exerce um papel fundamental no processo de desenvolvimento da capacidade racional do ser humano: sem ela, o ser humano teria que recomeçar as respostas adequadas a cada novo impulso.
( ) É a linguagem que permite que a memória seja um veículo de socialização das experiências individuais.
( ) No campo sociológico, a memória individual tem maior importância que a memória coletiva, pois é no indivíduo que nasce a concepção de identidade cultural.
( ) Os grupos mais influentes na sociedade impõem sua memória aos demais. Um museu, em última instância, celebra uma cultura oficial, a cultura da classe dominante.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
O tráfico de escravos e a escravidão deram origem ao fenômeno da transposição de elementos das culturas africanas e a consequente interação entre as experiências socioculturais africanas e as existentes nos locais para onde os africanos e afrodescendentes foram levados – a diáspora africana. Os africanos escravizaram africanos para vendê-los como escravos a mercadores provenientes de outros continentes e também chefes de linhagem que detinham autoridade sobre seus povos. Os povos africanos subsaarianos reduziam ao cativeiro seus congêneres em três situações principais: por compra e venda, por dívida e majoritariamente por guerra. O tipo de cativeiro praticado na África é designado de “escravidão de linhagem” e sua finalidade não era a exploração econômica em larga escala e a perda de liberdade pessoal não era completa, pois os cativos permaneciam integrados ao grupo social dos vencedores.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
Julgue o item subsequente.
(BLOCH, M. . Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 25).
Considerando essa referência, é correto afirmar que o objetivo da nova história social é