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A coesão das forças militares, encabeçadas pelo Exército, explica a fácil vitória dos que se opunham ao reformismo de João Goulart, a despeito da falta de apoio de setores poderosos da sociedade civil, como o empresarial, o político e o religioso, aos protagonistas do golpe de 1964.
A renúncia de Jânio Quadros mergulhou o país em grave crise política, com risco real de guerra civil, situação contornada com a solução política materializada na adoção de um parlamentarismo de ocasião, o que possibilitou a posse de João Goulart na Presidência da República com poderes limitados.
A redemocratização que o Brasil conheceu após a queda da ditadura getulista incorporou rapidamente ao universo político as massas populares que, egressas do campo, aumentavam exponencialmente a população urbana; provas disso foram a universalização do acesso ao ensino primário e a extensão do direito de voto aos analfabetos.
Eleições fraudadas, voto a descoberto e reduzido número de eleitores, além do vasto domínio dos grupos oligárquicos em seus respectivos estados, de que o coronelismo foi símbolo, foram aspectos marcantes da primeira fase da experiência republicana brasileira, contra a qual se voltou a Revolução de 1930.
Sob o Estado Novo de Getúlio Vargas, os direitos civis e políticos praticamente desapareceram, subjugados pelo caráter ditatorial do regime; todavia, foi nesse contexto que os direitos sociais ganharam relevância, especialmente com o advento de ampla legislação trabalhista.
A extinção do trabalho escravo no Brasil, ao final do Império, deve ser entendida como autêntica revolução social: a um só tempo, ela impulsionou a economia de mercado mediante a expansão do trabalho assalariado e incorporou os milhares de antigos escravos à plena cidadania.
Mais que gesto meramente simbólico, o grito do Ipiranga, proclamado a sete de setembro de 1822, anunciou o nascimento do Estado nacional brasileiro, que rompeu com as estruturas básicas sobre as quais se assentaram mais de três séculos de colonização estruturada no latifúndio, na monocultura e na escravidão.
Diferentemente do ocorrido nas colônias espanholas da América, o processo de independência do Brasil passou ao largo da conjuntura histórica europeia de princípios do século XIX, tendo ficado adstrito às circunstâncias da política interna da colônia.
A colonização do Brasil teve início efetivo com a produção açucareira, que contava com abundante mercado consumidor na Europa e que exigia, para sua implementação, disponibilidade de terras, capital e mão de obra.
Entre os movimentos que lutaram pela emancipação da colônia, dois se destacaram por suas características distintas, ainda que irmanados pelo mesmo objetivo: a Conjuração Mineira (Inconfidência), essencialmente popular, e a Conjuração Baiana (Alfaiates), que uniu a elite local contra o domínio português.
A mineração, no século XVIII, conquanto centrada nos chamados sertões das Gerais, de Goiás e de Mato Grosso, consolidou o Nordeste como centro político-administrativo da colônia, com a capital mantida em Salvador para melhor controle do ouro exportado.
Entre as medidas populistas tomadas por Getúlio Vargas para amenizar as contestações ao seu governo ditatorial, tem-se a(o):
Em tese a concentração de poderes nas mãos de Vargas representou o(a):
(www.revistaescola.abril.com.br).
A visão de que o regime republicano no Brasil chegou de forma serena e tranquila, não se confirma diante dos fatos turbulentos que marcaram a Primeira República. Entre tais fatos pode-se destacar a(o):
LOPES, MariaAparecida de Oliveira.Narrativas e significados do 13 de maio e o 20 de novembro para a História do Brasil . 2009.
As circunstâncias em que a Lei Áurea foi decretada estão presentes em:
Deliberadamente ou não, foi comum aos historiadores do passado escrever a História do Brasil, segundo a ótica do colonizador, ou seja, da elite dominante, aquilo que se chama de “História dos Vencedores". Daí as incorreções metodológicas; daí os falseamentos ideológicos e históricos.
Dentre as inúmeras ideias falsas sobre a história do Brasil, pode ser citada a da “passividade" do negro, isto é, a afirmação preconceituosa e racista de que o negro aceitou a escravidão passivamente. Falso. Se a historiografia tradicional pretende ressaltar a “benevolência" branca e a “passividade" negra, sua atitude não passa de uma tentativa de mascarar a realidade.
Diante do exposto pode-se afirmar corretamente que:
Depois da Restauração de 1640, a crise econômica portuguesa forçou uma centralização do poder político na colônia e o aumento da exploração colonial, cuja administração do Marquês de Pombal é o momento mais emblemático.
Os colonos mudaram sua visão e suas atitudes em face da dominação portuguesa. Passaram a sentir-se como colonos explorados e empobrecidos pela Coroa. Começaram a revoltar-se contra a nova política colonial.
O conjunto de revoltas que foram originadas de acordo com o texto acima foi: