Questões de Concurso Comentadas sobre história geral em história

Revolução do Cravos.

Revolução de abril.

Revolução Constitucionalista do Porto.

Revolução da Republica de Portugal.

O reconhecimento de um grupo minoritário por meio de dispositivos legais e a instrumentalização de políticas afirmativas, implica em um reconhecimento do Estado das desigualdades deste grupo com relação aos grupos historicamente dominantes.

Seguindo uma política de branqueamento, rumo à civilização e ao progresso, em momentos históricos anteriores, as políticas públicas ficaram restritas ao assistencialismo ao mapeamento dos povos indígenas, sem interferir em sua cultura.

Por muito tempo foi marcante no Brasil, inclusive nos meios acadêmicos, um apagamento do índio, como aqueles desprovidos de cultura e história, mas essa visão já não tem mais vigência, já que o índio está integrado e aceito nos ambientes urbanos.

Nenhuma das alternativas.

Para pensar a metodologia do fazer historiográfico diz respeito à necessidade do historiador desconsiderar as influências de seu meio, ao fazer isso, automaticamente, seu trabalho seria idôneo.

O conceito de “lugar social”, é o que indicaria a consciência do historiador em perceber-se como portador de referências históricas e sociais que se imbricam em sua escolha e abordagem do objeto de estudo.

Com o fim narrativa positivista, toda a classe de historiadores optou pelo que se chama de história-problema.

Nenhuma das alternativas.

Entender a História como disciplina implica também compreender que os conteúdos selecionados partem de uma construção histórica, cabendo ao professor refletir sobre a relação entre conhecimento formal e sua aplicação no âmbito social.

A aplicação do ensino de história, ou outras disciplinas, que se articule com base na interdisciplinaridade, não está relacionado com universalização do Ensino Médio citadas no Plano Nacional de Educação vigente.

Ao tratarem dos temas transversais, os PCNs sugerem o trabalho por meio de projetos, ideal para a educação brasileira, já não exigiria uma mudança estrutural no currículo e necessidade de investimento.

A História como ciência preza pela exposição dos fatos tais como aconteceram, é consenso que sua articulação no ensino perpassa pela mesma problemática já que a apresentação dos fatos levariam naturalmente à reflexão do por parte do discente.

O Tribunal do Santo Ofício e sua atividade nos domínios portugueses ultramar pode ser concebido como uma forma de expressão do padroado, constituindo-se como um braço religioso em termos de colonialismo.

Pouco mais de 300 pessoas foram condenadas pelo Tribunal no Brasil e apenas uma foi condenada à morte, demonstrando que a estrutura da instituição tinha dificuldades de funcionar, sendo assim, ela foi extinta já no começo do século XVII.

Em geral, os inquisidores do Tribunal do Santo Ofício no Brasil atestaram pecados como o de blasfêmia e infração litúrgica, não encontrando nenhuma prática judaica, já que os judeus não migraram para o Brasil neste período.

A atuação dos padres jesuítas, além da catequese, também se estendeu para inquirição dos pecados dos colonos, exemplo disso foi a instauração do Tribunal do Santo Ofício no Brasil.

O estudo das origens é relativizado no trecho, porque ao mesmo tempo em que faz críticas à abordagem religiosa da história, considera que a busca pelas origens pode ser executada desde que haja suporte de fonte.

A História em sua gênese no século XIX, ao olhar para o passado, procura se distanciar de qualquer influência das ciências biológicas que preconizam pelo evolucionismo.

O trecho acima faz uma crítica à história religiosa que busca as origens da história como forma de legitimação, assim para ele, a história das religiões é constituída de inverdades.

Na concepção do trecho não é possível explicar plenamente um fenômeno fora do seu momento histórico, sendo os acontecimentos fruto do seu tempo.

Os PCNs têm como objetivo uniformizar as práticas pedagógicas no Brasil e seu cumprimento é medida obrigatória apenas na educação básica.

Coloca-se em evidência o papel do professor como mediador do conhecimento, de modo que os alunos possam se reconhecer como sujeitos passivos nas transformações históricas.

Propõe o estudo da história por meio de eixos temáticos, procurando se contrapor ao ensino de história baseado apenas na narração cronológica.

O documento apresenta como um dos objetivos da disciplina de história para o ensino fundamental o questionamento da realidade, ainda que não se incentive a pesquisa escolar, restrita ao ensino médio.

A Igreja no século V foi duramente perseguida pelos imperadores romanos, essa desconfiança dos governantes com relação à instituição perdurou durante todo o medievo, pois os reis demonstravam resistência aos dogmas cristãos devido à herança romana.

Ao restringir o sexo à instituição do casamento, a Igreja assumiu como sacramento uma importante instituição romana secular, e, com isso, acabou por dispor normas de conduta para mulheres e homens no que diz respeito à sexualidade.

A sexualidade e o celibato foram objetos de discussão no seio da Igreja apenas no final do século XIV, quando devido a desintegração do feudalismo, a Igreja precisa justificar a sua relevância enquanto detentora do discurso moral.

Nenhuma das alternativas.

Coloca-se em relevância a história de grupos marginalizados historicamente, o documento exalta a diversidade e resistência do povo brasileiro, afastando-se do que seria uma política de reparação à estas coletividades.

Destaca-se nas Diretrizes o protagonismo de negros e indígenas como agentes de resistência e autônomos em suas visões de mundo, ainda que se pese a opressão e exploração destes grupos.

As Diretrizes foram elaboradas exclusivamente por pressão de organismos internacionais para incluir o Brasil nas discussões mais atuais no mundo contemporâneo e não entende a escola como expressão da desigualdade étnico-racial na sociedade.

As discussões sobre as desigualdades raciais e a importância da sua discussão no ensino não teve influência direta da luta de movimentos sociais.

Apesar das críticas da Escola dos Annales à Escola Metódica, quanto à narração dos fatos históricos, a narração dos fatos pode se constituir ponto de partida interessante para aproximar o aluno de algum fenômeno histórico apresentado em sala.

No Brasil a influência da Escola dos Annales sobre a concepção de história foi nula entre os professores brasileiros, pois estes ao ensinar, sempre optaram por correntes nacionais, rejeitando o eurocentrismo.

A “história vista de baixo” não se constituiu como um viés metodológico para educadores brasileiros, que estiveram coadunados com os interesses da elite em manter o status quo.

Atualmente há o rompimento total com a prerrogativa de luta de classes no ensino, pois o marxismo não fornece embasamento teórico para a compreensão dos acontecimentos históricos.

As principais discussões dos encontros das nações vendedoras giravam em torno da necessidade de abolir os vestígios do Antigo Regime, tais como o discurso de legitimidade de sangue, desigualdade jurídica e escravidão nas colônias.

O Congresso de Viena buscava, a partir dos princípios de legitimidade e de conservação, garantir à nobreza a restauração das relações jurídicas e de poder anterior ao domínio Napoleônico.

Uma das principais pautas do Congresso de Viena foi a instituição de um pacto militar internacional (Santa Aliança) formado inicialmente pela Prússia, Rússia e Áustria. A Santa Aliança teria poder de reprimir movimentos revolucionários e liberais que eclodissem em qualquer parte do continente europeu.

A proposta de reordenamento territorial entre os países europeus, seguiu o princípio equilíbrio de forças, de modo que a reorganização das fronteiras dos países levou em consideração não apenas as antigas demarcações e as diferenças culturais tradicionais, mas a harmonia na divisão dos territórios disputados.

Como formação política para novas organizações políticas e sociais de ordem fascista existentes no mundo.

Para reflexões sobre o uso original e as ressignificações das produções culturais através do tempo.

Para fomentar a utilização desta música, gerando muitos royalties para o governo italiano.

Ao modelo político estabelecido, pois produzem dissonâncias entre as partes componentes do estado.

II, III, V

I, II, III

II, III, IV

I, II, IV

A presença das fontes históricas no ensino da disciplina de história é de suma importância pela percepção ampliada da noção de documento e também pela facilidade de acesso a esse material pela internet e em materiais didáticos.

Os documentos passaram por inúmeras alterações em seu estatuto de fontes históricas, muitos foram admitidos e reprovados pelos profissionais da área, o que dificulta o trabalho em sala de aula.

No Brasil, a falta de infraestrutura das escolas de educação básica impossibilita o trabalho com as fontes históricas, já que o único material disponível é o livro didático.

O uso das fontes em sala de aula é importante pois a função da disciplina de história no século XXI está muito mais direcionada a profissionalização dos alunos da educação básica também para a área da História.

A definição apresentada pelo autor para a união formulada pela modernidade é sempre benéfica para a sociedade, pois o fim das fronteiras traduz a possibilidade de transito livre de pessoas e mercadorias.

Modernidade como apresentada no trecho acima é uma relação bem estabelecida e demarcada temporalmente, com começo, meio e fim.

De acordo com o trecho citado acima, ser moderno é perder-se nos espaços, tal afirmação é condizente com as tecnologias utilizadas nos grandes centros urbanos para locomoção como o GPS.

A modernidade é uma relação das pessoas com o tempo e o espaço, e ela se configura na maneira como as pessoas percebem essa aceleração.

Independência do Haiti foi amplamente reconhecida pela antiga metrópole, França, seguida dos demais Estados europeus e dos Estados Unidos da América. O pronto reconhecimento da república nascente se deve ao impacto da filosofia iluminista, da Independência das 13 colônias inglesas do norte da América e da promulgação da “Declaração dos Direitos do Homem de do Cidadão”, em 1789, que justificou a busca pela liberdade, igualdade perante a lei e soberania das nações.

O presidente dos Estados Unidos na época da Independência do Haiti, Thomas Jefferson, não apenas se recusou a reconhecer a independência do Haiti como proibiu a compra de açúcar e demais produtos produzidos na ilha de São Domingos. A antiga metrópole, França, e o reino da Espanha, também assinaram um bloqueio oficial à ilha.

A Ilha de São Domingos era considerada a mais rentável das colônias do reino Francês, responsável por cerca de 40% do açúcar produzido no mundo. Por este motivo, os colonos produtores recebiam tratamento diferenciado, chegando a participar dos lucros dos proprietários das terras. Diferentemente das demais colônias europeias que se baseavam na estrutura de plantation, no Haiti o trabalho na plantação de cana-de-açúcar era livre e assalariado.

A revolta no Haiti, que culminou na independência e na formação de um país republicano, foi realizada por cerca de 100 mil escravos. A revolta é marcada pela destruição de mais de 180 engenhos de açúcar e centenas de plantações de café, no entanto a historiografia caracteriza o conflito como um confronto relativamente pacífico, em face da não resistência dos franceses.

Ao final do conflito, os lados aceitaram por fim, no dia 05 de novembro de 1918, os pontos propostos pelo presidente Woodrow Wilson. Chamados de 14 pontos de Wilson, definia o que foi conhecido como paz sem vencedores.

O conflito ocorrido entre os anos de 1914 e 1918 dividiu a Europa em duas grandes correntes, a tríplice Aliança e a Tríplice Entente. Os países de cada bloco aproximaram-se por possuírem interesses e inimigos em comum.

Não é incorreto dizer que os europeus se não almejavam pela guerra, tampouco fizeram quase nada para evitar o conflito. Tanto que o estopim do confronto ocorreu com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando na Sérvia, país de pequena expressão politica naquele contexto.

O horror da guerra de trincheiras foi descrito por Eric Maria Remarque no clássico "Nada de novo no front", e também foi pintado por Otto Dix. A recepção dos europeus as produções de ambos foi de intenso choque, dadas as imagens repulsivas que apresentavam.

A utilização de múltiplos recursos em sala de aula, tais como, livros didáticos, imagens, músicas, audiovisuais, jornais, contribui para a ampliação da noção de fonte, possibilitando ainda ao estudante, a análise sobre as múltiplas formas de produção e difusão de discursos, especialmente na sociedade contemporânea.

A interpretação da fonte histórica não está pautada na neutralidade de quem a observa, mas sim, na premissa de que essa neutralidade não existe e que são as perguntas direcionadas à fonte – perguntas que partem de anseios do presente – juntamente com o conhecimento do tempo e local de produção da fonte, que será possível tecer uma interpretação sobre dado acontecimento histórico.

O profissional de história deve desenvolver uma postura de professor/ pesquisador, incentivando seus alunos a questionarem o momento de produção e difusão das fontes históricas contextualizando a fonte no tempo/espaço.

O ensino de história deve promover aos estudantes a percepção de que cada indivíduo é um sujeito histórico, e para tal, é necessário compreender as temporalidades passado-presente-futuro, percebendo as mesmas de forma dissociada.

A ideologia do “desenvolvimento separado” foi uma teoria desenvolvida pelo regime do Apartheid, que tinha como base filosófica um discurso nacionalista com base em preceitos de separação racial. A teoria reafirmava o poder dos não-brancos (ou bantus) e populações autóctones em detrimento dos afrikaners (ou boêres).

O Congresso Nacional Africano – CNA, foi um movimento político sul-africano que se transformou em partido em 1912. Com uma ideologia nacionalista, o CNA foi o principal responsável pelas leis de criminalização do Partido Comunista e dos movimentos antiapartheid, que deram origem a prisões políticas no regime, entre elas a prisão de Nelson Mandela, que ficou 28 anos na cadeira acusado de terrorismo.

Apesar da exclusão da África do Sul da Organização Internacional do Trabalho (OIM), da Comissão Econômica da ONU para a África (ECA), do Comitê Olímpico Internacional (COI), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da própria Organização da Unidade Africana (OUA), desde 1964, convocar os Estados africanos independentes a boicotarem a África do Sul, praticamente nenhum país africano rompeu seus tratados comerciais e mantiveram clandestina ou abertamente relações com o regime do apartheid sulafricano.

O episódio do massacre de Sharpeville é considerado o marco da mudança dos discursos de resistência ao regime do Apartheid sul africano. Após uma ação da polícia de Sharpeville contra um movimento pacífico de oposição à políticas de segregação do governo sul africano, 69 homens e mulheres foram mortos e 180 feridos. O massacre teve como principal consequência o abandono da política de não-violência que os opositores como Nelson Mandela vinham adotando.

o movimento teve como impulso inicial as propostas reformistas de Dubeck, o, então, novo secretário-geral do Partido Comunista que prometia restabelecer a liberdade de imprensa, de culto religioso, o pluripartidarismo e também a ampliação de direitos civis.

apesar da dura repressão realizada pelo bloco militar dos países socialistas do leste europeu, Pacto de Varsóvia, a “ameaça contra-revolucionária” foi desarticulada antes mesmo de seus discursos afetarem o imaginário dos tchecos e de haver a possibilidade da eclosão em forma de manifestos populares nas ruas.

o movimento eclodiu nas ruas, em oposição à eleição de Alexander Dubcker, do Partido Comunista Tcheco, que, alinhado a ideologia política de seu partido, buscou fortificar os laços com o Bloco Comunista, a partir da proposta de redução aos direitos civis e de um marco regulatório que censurava setores da mídia.

a principal intenção do movimento impulsionado por Dubeck era adotar o capitalismo na Tchecoslováquia, rompendo os laços político-ideológicos com a União Soviética.