Questões de História - Imperialismo e Colonialismo do século XIX para Concurso
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II. Com a consolidação da Revolução Industrial, o capitalismo moderno dinamizou o processo de desintegração do modelo escravocrata, uma vez que a escravidão se tornou um peso morto, um ente fora do mercado de consumo.
III. Dom Pedro I, em 1850, obrigou a Inglaterra a reconhecer a independência do Brasil e, para isso, comprometeu-se em intensificar o envio de grupos de escravos à Inglaterra, como pacto de obediência a uma lei inglesa e pagamento das dívidas contraídas.
IV. Em 1850, as pressões sobre o fim do escravismo eram tão grandes que levaram à aprovação da lei do ventre livre, a qual proibiu definitivamente o tráfico negreiro para o Brasil. Quais estão corretas?
Fonte: CHAUÍ, Marilena. Iniciação à filosofia. São Paulo: Ática, 2013. p. 285.
Sobre a História africana e suas relações com Europa, marque a alternativa errada.
“Muita gente no chamado mundo ocidental ou metropolitano, bem como seus parceiros do Terceiro Mundo ou das ex-colônias, concorda que a época do grande imperialismo clássico, o qual atingiu seu clímax na “era do império”, segundo a descrição de Eric Hobsbawm, e terminou mais ou menos formal com o desmantelamento das grandes estruturas coloniais após a Segunda Guerra Mundial, continua a exercer, de uma ou outra maneira, uma influência cultural considerável no presente. Pelas mais variadas razões, sente-se uma nova premência de entender o que permanece ou não permanece do passado, e essa premência se introduz nas percepções do presente e do futuro”
(SAID, E. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2010, p. 38”.
Sobre o imperialismo é INCORRETO afirmar que:
“Assim sendo, a sensação de superioridade que uniu os brancos ocidentais — ricos, classe média e pobres — não se deveu apenas ao fato de todos eles desfrutarem de privilégios de governante, sobretudo quando efetivamente estavam nas colônias. Em Dacar ou Mombaça, o mais modesto funcionário era um amo e era aceito como gentleman por pessoas que nem teriam notado sua existência em Paris ou Londres...”
(Hobsbawm, 1988.)
“Quando estiverdes entre os chineses”... diz [o Imperador da Alemanha], “lembrai que sois a vanguarda da Cristandade”, diz ele, “e atravessai com vossas baionetas todo odioso infiel de marfim que virdes”, diz ele. “Fazei‐os compreender o que significa a nossa civilização ocidental...”
(Hobsbawm, 1988.)
Ao analisar os dois trechos, tendo em vista o contexto e a ideologia que permeou o processo neocolonialista do século XIX, é possível inferir corretamente que são
(Marc Ferro. História das colonizações – Das conquistas às independências – século XIII a XX)
Também caracteriza o processo de libertação colonial de Angola