Questões de Concurso
Sobre o concerto europeu e o sistema de bismarck em história
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O predomínio inglês no comercio mundial em crescimento, segundo o autor, a partir de 1780, serviu para diminuir o impacto no fluxo de comercio daquele país causado
Não é possível se entender o processo de unificação da Itália e o da Alemanha, sem se analisar a configuração geopolítica da Europa já no início do século XIX, também é importante se ter como base as decisões tomadas pelo Congresso de Viena (1814 1815).
Ponto base comum às unificações da Alemanha e da Itália na década de 1870 é o fato de que as ambas:
No início do século XX, o historiador francês Ernest Lavisse assim definia o objetivo do ensino da História para os jovens franceses de sua época.
Ao ensino histórico cabe o dever de fazer amar e de fazer compreender a pátria... O verdadeiro patriotismo é ao mesmo tempo sentimento e a noção de um dever. Ora, todos os sentimentos são suscetíveis de uma cultura e toda nação, de um ensino. A história deve cultivar o sentimento e precisar a noção. (LAVISSE)
(citado por RODRIGUES, André Wagner.
História em perspectiva. Alexa Cultural. 2014. p. 26)
A visão marcadamente patriótica de Lavisse é uma demonstração do sentimento nacionalista que existia na França desde finais do século XIX. Esse nacionalismo agressivo dos franceses, conhecido como revanchismo, fator importante para a eclosão da I Guerra Mundial, nasceu em consequência:
As resoluções da Conferência de Berlim, de 1884, podem ser descritas como um código de conduta para que o expansionismo e as pretensões dos estados europeus na África não os levasse à guerra.
Na ata geral da Conferência de Berlim foi estabelecido que:
Entre os artigos para a paz perpétua entre os estados, propostos por Immanuel Kant, que mais influenciaram as potências europeias reunidas em Viena em 1814, destacam-se a meta de reduzir e eliminar gradativamente os exércitos permanentes e o princípio de que nenhum Estado deve imiscuir-se pela força na constituição e no governo de outro Estado.
Na primeira década do século 19, a Grã-Bretanha do primeiro-ministro William Pitt definiu, como seu principal objetivo de política internacional para a Europa do pós-guerra, a realização de intervenções militares no continente sempre que necessário, de forma a evitar novos movimentos revolucionários.
O projeto de paz proposto pelo Czar Alexandre I, anos antes do término das guerras napoleônicas, partia da adoção generalizada de governos constitucionais com base em instituições liberais.
O período de paz desfrutado pela Europa continental após as guerras napoleônicas pode ser atribuído à criação de uma ordem continental fundamentada em um cálculo realista de equilíbrio de poder, a despeito dos sistemas políticos e de valores dos estados europeus que o conceberam.
PARADA, Maurício. Formação do mundo contemporâneo. O século estilhaçado. Petrópolis/RJ: Vozes; Rio de Janeiro/RJ: Editora PUC Rio, 2014. p 19-20 (Fragmento adaptado).
Entre as alternativas surgidas no final do século XIX para tentar superar os efeitos da crise referida, é correto afirmar que
Essa caricatura foi distribuída entre os alunos do 9º ano, tendo a seguinte informação como legenda: “no centro da imagem, vê-se o ‘chanceler de ferro’ Otto von Bismarck com uma faca em punho, pronto a partilhar o bolo – cujo nome é África – para o espanto dos demais observadores”. A melhor explicação para essa charge é que:
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
O equilíbrio entre os grandes Estados europeus, estabelecido
no Congresso de Viena, rompeu-se com a agressiva política
externa realizada na Alemanha por Otto von Bismarck, a qual,
após a fundação do II Reich, causou perdas territoriais
expressivas à Grã-Bretanha, à Rússia, à França e à Áustria.
A respeito do Congresso de Viena (1814-1815), a ordem internacional por ele estabelecida e eventos correlacionados a esse tema, julgue (C ou E) o item subsequente.
A Guerra da Crimeia — um dos maiores conflitos militares em
que se envolveram Estados europeus e asiáticos entre as
Guerras Napoleônicas e a Primeira Guerra Mundial —, ao
opor, de um lado, Grã-Bretanha e França, e, do outro, a Rússia,
provocou séria elevação no nível de tensão do sistema
internacional.
Entre 1870-71, completou-se o processo de unificação política da Alemanha e da Itália, o que alterou substancialmente o mapa político europeu. Em 1914, a eclosão da Grande Guerra sepultou as ilusões da Belle Époque e destruiu uma estratégia de convivência entre as potências que se pretendia assentada no equilíbrio. Com relação ao período entre 1871 e 1914, julgue (C ou E) o item a seguir.
Houve a neutralização da Confederação Suíça, em 1871, e a
incorporação a seu território de parte da Savoia, o que
contribuiu para restabelecer o equilíbrio geopolítico na Europa
continental.
Bismarck visava, entre outros aspectos, garantir a integridade territorial do recém-criado Estado alemão e o equilíbrio do sistema internacional europeu com a inclusão da Alemanha nesse sistema.
A política externa de Bismarck foi preferencialmente europeia e voltada para o equilíbrio do continente europeu, que, segundo o chanceler alemão, deveria ser recomposto após a guerra franco-prussiana.
O ensaio de uma política de país insatisfeito, ansioso por ampliar sua hegemonia, mesmo por meios semibelicosos, caracterizou a política internacional de Bismarck, o que suscitou fortes reações de potências europeias, em particular da França.
Entre 1870 e 1891, as relações internacionais da Europa foram marcadas pela ampliação da rigidez sistêmica e pela formação de bipolaridade de blocos, o que criou antagonismos entre antigas e novas potências.
Bastante singulares, os movimentos liberais dos jovens universitários na Alemanha, em 1820, arrefeceram-se ao longo do século XIX, em favor da superação do dilema entre unidade e liberalismo, como defendeu Bismarck na discussão sobre renúncia às liberdades parlamentares.