Questões de História - Ocupação de novos territórios: Colonialismo para Concurso
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(https://www.researchgate.net/publication/316637389_Administracao_na_America_portuguesa_a_expansao_das_fronteiras_meridio nais_do_Imperio_1680-1808)
I. Os modelos construídos, principalmente, por Caio Prado Júnior e Celso Furtado defendiam que a sociedade da América portuguesa, entre os séculos XVII e XVIII, fora construída com o propósito de viabilizar a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa, ou ainda, com o intuito de viabilizar a revolução industrial inglesa.
II. Por serem elaboradas com o objetivo de possibilitar a produção e transferência de riquezas para a Europa, as estruturas econômicas da América deveriam, como destacava Caio Prado, produzir mercadorias a baixos custos; possuir um mercado que adquirisse manufaturados; ter por base a mão de obra africana.
III. Segundo Jacob Gorender, João Fragoso e Ciro Flamarion Cardoso, a estratificação social da América Portuguesa derivava do sentido da colonização. Desse modo, comportava fundamentalmente dois grupos: senhores e escravos africanos. Todos os demais grupos sociais da população seriam personagens marginais daquele canavial. Nisso se resumia o que se entendia como sociedade escravista nos tempos modernos.
IV. Foram nas duas últimas décadas do século XX que as explicações sobre a economia colonial, assentadas na proeminência do capital europeu, receberam golpes decisivos. Novos trabalhos demonstraram, a partir de sólidas pesquisas empíricas, a fragilidade de várias certezas da tradicional historiografia colonial.
Estão CORRETAS
I. A ideia de Monarquia Pluricontinental, cuja intenção é de ultrapassar a tese da sociedade da América lusa como um simples canavial escravista submetido aos humores de um suposto capitalismo comercial e de um Estado Absolutista, possibilita uma compreensão na qual as relações periferia e centro na Monarquia lusa (“metrópole e colônia”) são pautadas em uma visão corporativa e polissinodal.
II. A concepção corporativa e polissinodal da Monarquia Lusa sustenta que o príncipe era a cabeça da sociedade, porém não se confundia com ela. Daí a possibilidade de existirem negociações entre os Poderes Locais, inclusive os das Conquistas ultramarinas, e o Poder Central.
III. Ainda hoje, por falta de registros que permitam formular uma contestação, a concepção de exclusivismo comercial é a que melhor descreve as relações econômicas entre a coroa lusitana e a América Portuguesa. Segundo tal teoria, a colônia só poderia comercializar com sua metrópole ou com os mercadores que convinham a Portugal.
Está CORRETO o que se afirma em
I. O encontro entre europeus e os habitantes da África Ocidental, a partir do século XV, não foi exatamente novidade, uma vez que as rotas transaarianas já conectavam o Mediterrâneo a esta região.
II. As relações entre povos africanos e europeus no período pré-colonial não eram pautadas pela dominação europeia, como iria acontecer mais tarde no período colonial.
III. Com a abertura comercial que se seguiu a ao encontro com os europeus, os africanos teriam sido forçados a vender o único bem de valor que eles tinham - seus próprios irmãos.
Considerando as transformações sociais e econômicas da América portuguesa no século 18, julgue (C ou E) o item a seguir.
A ampliação do tráfico atlântico de escravizados, a
chegada de reinóis, majoritariamente do Minho, e a
intensificação da comunicação política com a Coroa
são elementos característicos da América portuguesa
no século 18. O crescimento demográfico registrado
no período acarretou, entre outras mudanças sociais, o
aumento do número de lavradores forros e a perda de
poder socioeconômico dos negociantes de grosso trato
perante a nobreza principal da terra.
O contato dos europeus com os ameríndios no início da época moderna criou a necessidade de “traduzir” as populações nativas para o universo mental ocidental.
A esse respeito, estabeleça a correspondência entre os vocábulos utilizados para identificar os povos indígenas e seus respectivos significados.
1. Gentios
2. Negros da Terra
3. Tapuia
( ) Vocábulo em geral utilizado pelos senhores escravocratas para designar os índios de maneira genérica e diferenciá-los dos negros da Guiné (os africanos).
( ) Vocábulo tupi utilizado pelos colonos europeus para classificar as comunidades indígenas que não falavam a “língua geral”.
( ) Vocábulo em geral utilizado pelos missionários, como sinônimo de pagão, para indicar que os indígenas não eram cristãos.
Assinale a opção que indica a correspondência correta, de cima
para baixo.