Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso

Foram encontradas 862 questões

Q1149788 História

Leia a entrevista dada pelo coronel e historiador militar Manoel Soriano Neto à revista Verde Oliva, sobre a vinda de D. João VI para o Brasil, feita em 2008.


Qual é, a seu ver, a importância histórica das comemorações do bicentenário da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil?

M. S – Comemorações nos trazem à memória fatos históricos superlativos ou simples episódios da vida, que têm valor individual ou coletivo. E celebrar o que é precioso nos leva a pensar e a refletir. Assim, as comemorações do duocentenário da chegada de D. João e sua Corte ao Brasil dão ensejo à relembrança de notáveis marcos de nossa História, dos quais devemos sempre nos orgulhar. Entretanto, tais celebrações seriam de acanhada dimensão se não reavaliarmos a augusta figura do 27º Rei de Portugal, fazendo‐lhe a merecida e imprescindível justiça. Eis a importância maior, dos festejos do presente ano.

E por que D. João VI, em seu entender, é tão injustiçado?

M. S – Infelizmente, de forma leviana, são emitidos juízos desairosos acerca da pessoa de D. João VI, não condizentes com a veracidade histórica e com os tantos e tamanhos serviços por ele prestados ao Brasil, em tempos de paz e de guerra. A nossa historiografia, com raras exceções, denigre esse personagem exponencial da História brasileira e portuguesa, tratando‐o debochadamente, sem levar em conta a Justiça e a Verdade.

(Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/a‐chegada‐da‐corte‐portuguesa‐ao‐brasil/.)


Segundo o historiador supracitado, há certa injustiça histórica no que se refere à figura de D. João VI. De fato há controvérsias acerca desse personagem. No entanto, aponta‐se como uma de suas ações, no período de sua estadia no Brasil: 

Alternativas
Q1147584 História
“A escravidão no Brasil surgiu em razão das demandas portuguesas por trabalhadores braçais que desbravassem e cultivassem as novas terras no início dos séculos XVI e XVII. A forma de trabalho predominante era a escrava, marcada pela exploração da mão de obra indígena e africana.” O trecho se refere ao período:
Alternativas
Q1142199 História
Em Portugal, gradativamente, foi surgindo uma legislação que tinha como referência os indígenas. Já o Regimento de Tomé de Souza, outorgado por D. João III (1548), fazia referência ao tratamento amistoso que se deveria dar aos índios. Mas esse documento também permitia as “guerras justas” [...]

[Sílvio Coelho dos Santos, Os direitos dos indígenas no Brasil. Em Aracy Lopes da Silva & Luís Donisete Benzi Grupioni (org.). A temática indígena na escola. Novos subsídios para professores de 1.º e 2.º graus.]

Segundo o autor do artigo, as “guerras justas”
Alternativas
Q1142198 História
Quanto a pátrias, o texto d’O Paraense é claro: estas são as províncias, locais de reiteração de trajetórias particulares engendradoras dos “Povos” e de suas identidades coletivas. O plural do periodista tanto remete a um linguajar ancien régime, quanto demarca a multiplicidade dos âmbitos reais, concretos, da difícil “amalgamação” das diferenças, tanto aquelas às quais se referia José Bonifácio, quanto das que distinguiam o Pará de Pernambuco ou Minas Gerais da Cisplatina, e fazia os maranhenses saberem-se diferentes dos baianos. O Brasil, por seu turno, é o país, enorme mosaico de diferenças, cujas peças mal se acomodavam no império emergente do rompimento com Portugal, a partir de então “pátria mãe” e não mais “reino irmão”. E nesse quadro de contradições, não parece ser irrelevante destacar que a identidade nacional brasileira emergiu para expressar a adesão a uma nação que deliberadamente rejeitava identificar-se com todo o corpo social do país, e dotou-se para tanto de um Estado para manter sob controle o inimigo interno.
(István Jancsó e João Paulo G. Pimenta, Peças de um mosaico (ou apontamentos para o estudo da emergência da identidade nacional brasileira). Em Carlos Guilherme Mota (org). A experiência brasileira. Formação: histórias. Adaptado)

Segundo o artigo, no contexto apresentado, “inimigo interno” refere-se

Alternativas
Q1142195 História
O marco inaugural nas análises da cultura brasileira seria Casa Grande & Senzala, estampada em 1933. Fecho de um período do pensamento brasileiro, e início de outro, é [...] obra híbrida de tradição e inovação, em muitos pontos nostálgica de um Brasil que chegava ao fim – o de antes de 1930, visto por Gilberto Freyre de forma análoga à douceur de vivre que coloriu certas análises saudosistas do Antigo Regime francês.
[Laura de Mello e Souza, Aspectos da historiografia sobre o Brasil colonial. Em Marcos Cezar de Freitas (org.). Historiografia brasileira em perspectiva]
Nas suas obras, Gilberto Freyre
Alternativas
Respostas
556: A
557: A
558: E
559: D
560: E