Questões de História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo para Concurso
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“Não tardaria muito para que os acontecimentos que tiveram lugar na Bahia durante a década de 1580 chegassem ao conhecimento do Santo Ofício lisboeta. Por ocasião da famigerada Primeira Visitação da Inquisição Portuguesa ao Nordeste Brasileiro, entre 1591 e 1595, copioso número de denunciantes acusaram Fernão Cabral e seus acólitos de proteger uma "abusão herética chamada santidade" em suas próprias terras, dispensando-lhe proteção e favores, e inclusive participando de seus rituais, o que se fazia em prejuízo das lavouras da Bahia e da santa obra missionária da Companhia de Jesus” (VAINFAS, 2005, p. 15).
Com base no fragmento acima, e acerca das instituições coloniais, é correto afirmar que
MATTOSO, Kátia de Queirós. Ser escravo no Brasil. Editora Brasiliense. 2º edição. São Paulo, 1988.
O fragmento acima retrata parte da realidade africana antes mesmo da chegada dos europeus ao continente. As formas de vida dos africanos acabaram facilitando, a partir do século XV, por exemplo, a ação dos mercadores portugueses e de outras nações europeias, pois:
Os escravizados jamais abriram mão de serem agentes e senhores de suas vidas. Em primeiro Lugar, criaram entre si laços de afeição, associações religiosas e sociais, e redes. Viajantes anotaram que os cativos estabeleciam relações ternas com esposas e filhos dos senhores, e mantinham solidariedade com os “malungos, nome dado aos companheiros de viagem pelo Atlântico.
SCHWARCZ, Lilia M. e STARLING, Heloisa, M. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
Além dos laços afetivos e formação de associações,
os escravizados negros no Brasil colonial reagiram ao
cotidiano violento através de(da):
O movimento abolicionista se estendeu até 1888, liderado por Joaquim Nabuco, Tavares Bastos e José do Patrocínio, e organizado pela Sociedade Brasileira contra a Escravidão. [...] Como afirmou Nabuco em O abolicionismo: “Não é aos escravos que falamos, é aos livres”. Segundo as suas lideranças, o movimento deveria se restringir ao âmbito das elites e das classes médias urbanas [...]
[Roberto Ventura, Um Brasil mestiço: raça e cultura na passagem da monarquia à república. Em: Carlos Guilherme Mota (org). Viagem incompleta. A experiência brasileira. Formação: histórias (1500-2000)]
A Sociedade Brasileira contra a Escravidão tem claras
divergências em relação